What if...? escrita por Luna Lovegood


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ei leitores!

Aqui estou eu na minha primeira one. Achei que nunca fosse conseguir escrever uma :/ a história sempre rende um pouco mais. Eu comentei isso com a LelahBallu e ela como minha "teacher" me passou esse dever de casa.

Então para cumprir essa tarefa tão especial eu escolhi o pedido da Isabela R, uma fic em que Felicity saísse para um boate com a Helena e lá conhecesse Oliver e Tommy.

Espero que gostem, beijos!



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What if we were made for each other

Born to become best friends and lovers

I want to stay right here

In this moment with you

Over and over and over again

What if this could be a real love

A love, a love, yeah

(What if - Colbie Caillat)



(Pov Felicity)

Eu honestamente não faço ideia de como deixo Helena me convencer dessas coisas, hoje era para ser uma quinta feira normal, eu ficaria em casa, terminaria de empacotar as minhas coisas e depois me deitaria em meu sofá preguiçosamente, zapearia pelos canais de tv até encontrar algo remotamente interessante, comeria pipoca e usaria meus piores pijamas. Mas ao invés disso eu estava em uma boate em um bairro duvidoso, onde a música era alta demais e meus sapatos de salto altos machucavam os meus pés. Aproveitei que Helena ainda não tinha retornado e chutei minhas sandálias para debaixo da mesa, movimentando os meus dedos doloridos. Aquilo era um alívio.

– Eu acho que a cinderela não gosta de seu sapatinho de cristal. - ouvi uma voz rouca dizer atrás de mim, assim que me virei me deparei com duas íris de um tom azulado escuro. Os olhos dele me encaravam como se pudessem enxergar através de mim, eu me sentia exposta sobre seu olhar intenso.

– Acho que isso me desqualifica para ser uma princesa. - Retruquei bebi o restante da bebida que estava a minha frente tentando inutilmente me acalmar. Por Deus eu estava hiperventilando! Eu podia até não ser uma típica princesa, mas ele tinha todo o porte de príncipe encantado. Ele sorriu para mim, um daqueles sorrisos sinceros que tocava os olhos e o deixava ainda mais lindo. Definitivamente, um perfeito príncipe encantado.

– Eu sou Oliver - Apresentou-se ainda sorrindo, eu teria dito o meu nome se Helena não chegasse bem na hora.

– Felicity! O nome dela é Felicity. - Falou com um sorriso vitorioso nos lábios. Os olhos dela foram até Oliver e ela levantou o polegar fazendo um sinal de aprovação - Eu trouxe a sua margarita. - Entregou-me a taça.

– Não é uma margarita se não tem uma sombrinha para acompanhar. - Deixei escapar arrancando uma risada de Oliver. - Oh, e essa pessoa é minha amiga Helena.

– Prazer conhecê-la. Acho que eu posso resolver o seu problema com a margarita. - Disse erguendo uma das mãos e fazendo um sinal para que um dos garçons se aproximasse, sussurrou algo em seu ouvido e instantes depois o rapaz voltou colocando uma sombrinha rosa em meu drink. Ok, eu sei que é uma bobagem mais eu nunca tinha tomado um drink com sombrinha, poderia colocar essa meta da minha vida como cumprida.

– Hum... Eu vou deixar vocês a sós, se conhecendo um pouco melhor... Ela é solteira, só para você saber e mora sozinha, caso vocês precisem ir para um lugar mais reservado. - Falou piscando um dos olhos para mim e deixando clara a insinuação, discrição definitivamente não era umas das qualidades de Helena. Levei minha bebida a boca numa tentativa inútil de disfarçar a vergonha que eu sentia.

– Na verdade, meu amigo está vindo logo ali, - disse apontando na direção de um moreno com olhos claros que se aproximava - Podemos ficar todos juntos e apenas aproveitarmos o momento juntos.

Helena imediatamente parou, a cor no rosto dela desapareceu e os olhos dela se fixaram no rapaz moreno.

– Helena é você? - O amigo de Oliver disse boquiaberto assim que seus olhos caíram sobre Helena.

– Você me conhece? - Retrucou, assumindo um tom descompromissado. Naquele momento eu soube que as coisas começariam a desandar. Helena era assim, ela gostava de fingir que não se importava, mas toda essa aparente calmaria era apenas o prelúdio da grande explosão que sucederia. E ninguém gostaria de estar perto dela quando ela explodisse.

– Qual é Helena, não vamos fazer esse jogo. - Pediu.

– Eles se conhecem? - Oliver sussurrou ao meu ouvido, e só então eu percebi que ele havia deslizado até a cadeira ao meu lado, seu corpo tão próximo do meu e seu hálito quente em meu ouvido me desnortearam por alguns momentos.

– Acho que sim. - respondi, mantendo meu tom baixo - Isso não vai prestar. - falei encarando nossos dois amigos continuarem a conversa.

– Quem está jogando? - Continuou fazendo a melhor cara de desentendida. Não é a toa que ela cursara teatro na faculdade. - Eu realmente não me lembro de você. - Helena merecia um Oscar.

– Sou eu o Tommy, nós namoramos no ensino médio. - Explicou calmamente. Fiquei com pena, ele tinha caído na armadilha de Helena.

– Não namoramos. - sentenciou com um sorriso, e nesse momento toda a aparente tranquilidade dela foi abandonada. Seu semblante podia estar contido mais seu tom refletia apenas fúria. - Porque namorar implicaria em compromisso e isso é algo que Tommy Merlyn não tem. Ele prefere te deixar esperando por horas no dia do seu baile de formatura, porque está ocupado demais transando com a minha prima! - Toda a compostura que Helena se esforçou tanto para manter foi por água abaixo.

– Eu não fiz isso! Por Deus, Helena! É tão difícil para você tentar ser racional e me ouvir? Porque você tem sempre que agir como uma louca? - Retrucou igualmente irritado.

– Eu louca? - O olhar dela estava repleto de fúria e convenhamos Helena parecia realmente louca, não que eu fosse dizer isso a ela. Eu deveria tirá-la daqui antes que ela cometesse um assassinato. Mas minhas reações foram um pouco lentas, enquanto eu ainda estava cogitando tira-la dali Helena já havia pegado o meu drink com sombrinha e derramado sobre a cabeça de Tommy, jogando a taça no chão fazendo-a se quebrar em vários de pedacinhos. - Agora sim você pode me chamar de louca! - Praticamente gritou, se afastando com passos firmes e desaparecendo no meio da multidão.

– Eu vou até ela. - Me levantei com certa rapidez me esquecendo de que estava sem sapatos. Só me dei conta da burrice que fiz quando senti os cacos de vidros cortarem meus pés, logo em seguida braços fortes me erguiam do chão.

– Você está bem? - Perguntou num tom preocupado. Seus olhos azuis escuros fitavam os meus intensamente, ele me desnorteava quando me olhava assim, eu me sentia uma tola incapaz de responder uma pergunta simples, então apenas balancei minha cabeça afirmativamente.

– Oliver, cuida dela, eu vou atrás de Helena. Isso é algo que eu preciso resolver a um longo tempo. - Tommy disse antes de sair apressadamente.

– Agora eu perdi a sombrinha do meu drink. - Reclamei. Sim, isso havia realmente me irritado.

– Eu consigo outra para você. - Sorriu, e eu tolamente correspondi.

– Ei, para onde você está me levando? - Questionei, percebendo só agora que Oliver, que ainda estava comigo em seus braços, andava em direção à um corredor no fundo da boate.

– Precisamos cuidar desse ferimento.

– Você sabe que essa parte é reservada aos funcionários né? - Perguntei, estranhando o fato de ninguém ter nos parado ainda.

– Não se preocupe Felicity, - Meu coração acelerou tanto quando ele disse meu nome soava tão certo nos lábios dele - minha irmã é a dona da boate. - Explicou enquanto abria a porta de uma espécie de escritório e me colocava sobre um sofá. Suspirei assim que seus braços deixaram o meu corpo e ele se afastou de mim. Quando Oliver voltou tinha em suas mãos uma caixinha de primeiro socorros, sentou-se próximo a mim colocando meus pés em seu colo.

Oliver limpava meus ferimentos com destreza, o que me fazia pensar que talvez ele já tivesse feito isso antes. Pensei em questioná-lo, mas antes que pudesse fazê-lo Oliver quebrou o silêncio entre nós.

– Então... Você vem sempre aqui? - Eu não consegui evitar erguer uma das sobrancelhas - Não acredito que perguntei isso. - Disse envergonhado. Não contive o sorriso ao perceber que ele parecia nervoso, talvez, só talvez a minha presença o afetasse tanto quanto a dele me afetava.

– Não, eu não venho sempre aqui. - Respondi - Hoje, na verdade é minha primeira vez, é uma espécie de despedida. - Expliquei e percebi imediatamente a confusão em seu olhar e então continuei. - Eu vou me mudar para o Japão, morarei lá durante seis meses. - Esclareci, o sorriso caloroso de Oliver imediatamente desapareceu e seus os olhos se prenderam nos meus por um tempo muito superior ao normal.

– Quando você vai? - A intensidade das suas palavras me assustaram.

– Amanhã. - Os olhos dele finalmente deixaram os meus, e Oliver voltou a se concentrar em meu curativo. Antes de conhecer Oliver eu estava ansiosa com essa viagem, com todas as coisas que eu aprenderia, era uma oportunidade única para alguém como eu. Mas eu estava curiosa com o rumo que minha vida tomaria se eu pudesse ficar aqui em Star City, e escutar o que meu coração parecia querer.

– Tão cedo? - O olhar dele parecia triste. Suspirei assentindo. Porque a vida tem esse timing horrível? Eu poderia conhecer Oliver depois de voltar da viagem e seria perfeito! Nada me impediria de seguir com isso adiante, e eu não sentiria como eu estava me sentindo agora: como se estivesse abrindo mão de algo que poderia ser muito, muito bom.

Depois de um breve momento de um silêncio mórbido, nós voltamos a conversar sobre coisas amenas, Oliver me enchia de perguntas, ele queria saber tudo sobre mim, o que eu fazia da vida, minha comida favorita, meu programa de tv predileto. Ele evitou tópicos sobre a minha viagem, mas ainda mantendo a conversa fluindo com naturalidade. Quanto mais eu o conhecia mais eu queria conhecer. Tinha algo nele, eu não sei explicar era confortável, ele me passava uma sensação de paz misturada com algo que eu ainda não estava pronta para admitir - amor talvez? - mas por enquanto era melhor deixar essa palavrinha em suspenso, o importante é que eu percebi que Oliver me fazia bem, eu só precisava estar com ele e tudo simplesmente ficava bem.

Seria possível acabar de conhecer alguém e já se apaixonar?

– Pronto, seus pés estão novinhos em folha. - Oliver falou me tirando de meus devaneios.

– Obrigada. - Falei analisando os meus pés recém-enfaixados.

– Eu acho que você vai gostar de saber que não poderá usar sapatos de saltos por um tempo, até a ferida se curar pelo menos. Eu trouxe esses chinelos da minha irmã, elas devem servir.

– Tudo bem Doutor. - Brinquei - Seguirei suas ordens médicas. - Oliver sorriu novamente, e meu coração deu um pulo. Como eu poderia ficar seis meses longe desse sorriso?

Eu vi o exato momento em que o riso nos olhos dele foi substituído por algo mais, algo faminto e urgente, eu sabia bem o que era porque eu sentia o mesmo que ele. As mãos de Oliver que antes estavam em meus pés subiram suavemente pelas minhas pernas me puxando para mais perto, deixando minha pele quente sob o seu toque. Minha respiração estava ofegante e a dele também, uma das mãos de Oliver deixou a minha coxa e subiu até meu pescoço puxando meu rosto para mais perto dele, fechei meus olhos instintivamente assim que senti seu hálito quente próximo, apenas esperando pelo momento que sentiria os lábios dele sobre os meus e...

– Finalmente eu te encontrei! Precisamos ir. Agora. - Abri meus olhos imediatamente e me virei em direção da voz. Helena havia aberto a porta num rompante, e o tom dela estava sério o que me dizia que com toda certeza ela tinha se encrencado - Oh, me desculpe se interrompi algo. - Falou finalmente percebendo que eu estava praticamente no colo de Oliver.

Suspirei vencida e me levantei e calcei os chinelos pegando a minha bolsa que estava jogada sobre a mesa, era hora de acordar para a realidade. Eu poderia ter ficado com Oliver aqui e agora e eu tenho certeza que seria incrível, mas logo depois eu iria embora e ficaria apenas com essas lembranças.

– Felicity, espere. - Oliver pediu alcançando a minha mão, me impedindo de sair. Aquele toque pareceu reascender todo o calor no meu corpo, eu precisava ir antes que tudo desandasse, antes que eu decidisse ignorar a minha razão e ficar.

– Eu vou esperar aqui fora. - Helena disse fechando a porta.

– Oliver... - Eu precisava que ele parasse de me olhar assim, só deixava tudo pior.

– Eu sei que nós acabamos de nos conhecer, e talvez seja cedo para admitir, mas eu gosto de você! Eu gosto muito, e acho que você também sente isso, - falou entrelaçando nossas mãos - E se isso for mais? E se você estiver se negando a vivenciar algo incrível? - Os questionamentos dele eram os mesmos que os meus - Vamos fazer assim, um encontro é tudo o que eu te peço.

– Oliver, seria impossível. Eu me mudo amanhã, não vamos tentar fazer disso algo que não vai dar certo.

– E se você pudesse ir? - Perguntou com os olhos esperançosos. - Se você não fosse se mudar amanhã, você aceitaria sair para jantar comigo?

– Bem, então eu aceitaria. - um imenso sorriso surgiu nos lábios dele. - Se eu pudesse. - Ressalvei.

– Faremos assim: Você me disse que volta daqui a seis meses, então nos encontraremos e teremos o nosso encontro. - Sorriu, satisfeito com a simplicidade da solução que me apresentou.

– Oliver, você nem sabe como as nossas vidas estarão daqui a seis meses.

– É por isso que manteremos contato. - Falou entregando-me um cartão com o seu número, em seus olhos um brilho diferente indicava que ele estava esperançoso.

– Te vejo daqui a seis meses cinderela. - Repousou um pequeno e demorado beijo em minha bochecha, meu corpo todo se acendeu com aquele carinho mínimo. E então ele saiu pela porta.

Helena e eu deixamos a boate e caminhamos em direção ao estacionamento. Lembranças de Oliver e nosso quase beijo rondavam a minha cabeça e me deixavam com um sorriso do qual eu não conseguia me livrar.

– Sabe você e Oliver são muito fofos juntos. - Helena falou do nada - É sério, é tão doce que me dá dor de dente. Toda essa história de esperar até você voltar da viagem é coisa de filme.- Parei assim que ouvi as palavras dela.

– Você ouviu atrás da porta? - Acusei.

– É claro que ouvi! - Assumiu sem culpa alguma - Até parece que você não me conhece...

– E você e Tommy? O que aconteceu entre vocês? - Perguntei, decidida a inverter o jogo. Na verdade eu estava um pouco chateada, eu era a melhor amiga dela e Helena nunca me contou sobre esse namorado.

– Resumo da história: Ele foi um babaca comigo no passado e hoje se explicou. Nós fizemos sexo explosivo sob a pia do banheiro da boate. - Típico de Helena - E então eu sai e deixei ele trancado no banheiro. - Falou tudo com um sorriso maroto nos lábios.

– Helena... - Comecei a repreender, mas parei assim que vi o olhar triste dela. Helena raramente deixava transparecer os sentimentos, ela normalmente escondia tudo atrás de uma máscara de sarcasmo, o fato dela ter me mostrado isso agora revelava que essa história com Tommy era algo muito mais profundo, algo que ela não conseguia esconder nem de si mesma.

– É complicado Fel... - Balançou a cabeça varrendo seus pensamentos, e logo voltou a sorrir - Então, melhor falarmos sobre o seu bonitão... Quando você vai ligar para ele?

– Já está tarde. - justifiquei recebendo um olhar incrédulo de Helena - ok, talvez eu mande uma mensagem. - Falei animada procurando o cartão dele em minha bolsa. - Não, não, não!

– O que foi Felicity?

– Eu perdi o número de Oliver.

****

Seis meses depois...

Eu sempre me perguntava como seria se eu não tivesse perdido o número de Oliver ou se eu não tivesse que deixar a cidade no dia seguinte. Será que o nosso flerte inocente teria resultado em algo mais? Teríamos tido o tal encontro? Eu nunca saberia, mas ainda assim esses “E se...” teimavam em rondar a minha cabeça, me atormentando. Mas essa é a vida, cheia de escolhas, e acontecimentos que nos fazem sempre questionar: E se tivesse sido diferente?

Meus seis meses de especialização no Japão tinham acabado e eu havia retornado para a minha vida em Star City. Estava um pouco animada, eu havia recebido essa proposta de emprego enquanto ainda estava no Japão, eu iria dirigir o setor inteiro de tecnologia da informação de uma grande companhia.

Eu ainda não tinha encontrado Helena, ela aparentemente estava viajando com um namorado sobre o qual ela não quis me dar muitos detalhes. Tudo o que recebi dela foi uma mensagem na caixa postal: Hey garota! Eu só queria te desejar um excelente primeiro dia no emprego, eu sinto muito não poder estar aí, mas eu preparei uma surpresa para você. Eu sou uma amiga incrível, você tem muita sorte em me ter! E sobre a surpresa eu adoraria ver a sua cara.

Algo no tom divertido de Helena me deixou com um pouco de receio, eu sabia o quão estrema ela podia ser. Já estava me preparando para gogoboys dançando em minha sala.

Sai de casa e dirigi anormalmente devagar, eu estava analisando tudo. A verdade é que o estava procurando. E se eu encontrasse seus olhos enquanto caminhava pela rua? Ou numa lanchonete ou até mesmo se eu voltasse naquela boate? Será que poderíamos voltar ao ponto em que paramos? Fechei meus olhos e inspirei fundo me concentrando no que era importante, meu trabalho. A empresa a propósito era incrível, e eu tinha uma sala só para mim e o melhor: nenhum sinal de gogoboys. Me sentei sobre a cadeira giratória quase caindo, ok, eu precisava ajustar isso. Outra coisa que eu precisava ajustar urgentemente: sapatos, eu nem sei porque insisti em usar salto! Eu os odeio, machucam os meus pés e o sofrimento não vale a pena por míseros centímetros de altura.

– Porcaria de sapato. - Resmunguei tirando-os do meu pé e jogando no meio da sala, me levantando logo em seguida para pega-los.

– Qual o seu problema com sapatos? Parece até que gosta de deixa-los espalhados por aí... Por acaso esta esperando pelo príncipe encantado? - Meu coração parou quando ouvi aquela voz, e voltou a bater logo em seguida, dessa vez freneticamente assim que meus olhos se encontram com os dele.

– Oliver?! - Encarei ainda não acreditando no que os meus olhos viam.

– Felicity! - Se aproximou de mim com um sorriso.

– Como?

– Destino? - brincou - Ok, culpe a sua amiga maluquinha, a Helena. Parece que ela e Tommy se acertaram recentemente, ela me explicou que você perdeu meu numero e me contou que você estaria trabalhando aqui.

– Então, você invadiu essa empresa para me ver?

– Essa é empresa da minha família. - explicou - Mas se fosse outra, pode ter certeza que invadiria. Eu faria qualquer coisa para vê-la novamente. - O tom dele era intenso e seus olhos não deixavam os meus nem por um segundo, percebi exultante que ele falava sério - E a propósito preciso lembra-la que irei te pegar em casa hoje às sete. - O encarei confusa, - Nós temos um encontro marcado. Já faz seis meses, achou que eu ia esquecer? - sua mão ergueu até meu rosto deixando uma breve carícia, um prelúdio do que estava por vir - Te vejo mais tarde, Felicity.

– Até mais tarde. - Respondi ainda um pouco atordoada como as coisas havia se resolvido. Observei Oliver sair da sala, mas antes ele parou a porta e me lançou um sorriso absurdamente lindo.

– Eu não estou certo sobre qual é o protocolo, eu deveria levar seu sapato e verificar se você é mesmo a minha princesa?


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Notas finais do capítulo

E aí? Quero saber se fui bem para a minha primeira one =D essa pode ser a primeira de muitas ou não, vai saber!bye e bjo!



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