Escola de sangue escrita por EduarduFreitas


Capítulo 9
Gabriel - em revisão


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo, vemos o dia 01 de Gabriel, a madrugada do dia 02 e o amanhecer.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657225/chapter/9

Gabriel saiu da escola e foi direto para casa, treze minutos andando, subindo e descendo ladeiras, até que finalmente chegara. Ele fora recepcionado por seus dois cachorros, que sempre pulavam em cima dele quando ele chegava em casa.

Era uma hora da tarde quando Gabriel começa a almoçar o que sua mãe deixou para ele, ela trabalha até tarde e deixa o almoço pronto e para a janta um dinheiro para uma pizza ou algo do tipo. Gabriel participa de vários projetos sociais, dentro eles estão A Fábrica de Cultura, que ensina de graça coisas básicas para crianças que não tem condições de pagar particulares como: aprender inglês, jogar capoeira, ginastica, luta etc.

São três horas da tarde quando Gabriel vai dormir, é segunda-feira então ele não precisa ir para a Fábrica hoje. Ele fica em casa e assistindo vídeos na internet, um vício que tem de assistir canais youtubers brasileiros que fazem ou gameplay, desafios ou até mesmo apenas vlogs. Ele acaba adormecendo durante à tarde e acorda às 10 horas e lembra que precisa devolver algo para o Denis, o livro de filosofia.

São 10:30 quando Gabriel vai até a casa de Denis devolver o livro que ele havia emprestado. Quem o recebe é a mãe do Denis:
— Olá, boa noite.
— Olá, o Denis está?
— Oh, sinto muito ele está dormindo, o que seria o assunto?
— Não é nada, é que vim devolver o livro dele.
— Ah, isso mesmo, entre, entre. — convida a mãe de Denis.
— Desculpa incomodar essa hora, e eu não sabia que o Denis estava dormindo, eu pensei que estivesse acordado e o livro é para amanhã e somos aulas diferentes... — explica Gabriel.
— Oh, obrigada. — diz a mãe de Denis estendendo a mão e pegando o livro.
Ela vai até a porta da varanda e a tranca delicadamente e fecha as cortinas bege. — Você quer algo? Refrigerante? Suco? Água?
— Não, não quero nada, só vim devolver isso mesmo.
— Deixe de bobagem, tome um copo de água, vai te fazer bem, depois de ter andando tanto...
— Tudo bem.
Gabriel fica e a mãe de Denis vem com o copo de água com pequenos adevidos, supostamente para os dedos serem colocados.
— O que são... essas coisas no copo? — pergunta Gabriel, colocando os dedos nela.
— São adesivos para evitar que o copo quebre, eles seguram seus dedos, somos precavidas aqui. — disse ela virando a cabeça, cruzando os braços e abrindo um sorriso.
Gabriel tinha terminado de beber água e entregou o copo para a mãe de Denis, que segurou o copo por baixo para não tocar nos adesivos.
— Bem, já vou, até mais. — disse Gabriel, que saiu pela porta e foi caminhando para casa.
— Até mais — ela acenou para ele que apenas olhou para trás e seguiu reto. —, a gente se ver em breve, a gente se vê...

A mãe de Denis voltou para dentro da casa e voltou a tricotar uma roupa preta e na mesa do lado algumas peças e parafusos soltos.

Gabriel voltou para casa, mas no caminho pegou seu celular para ver que horas eram e celular marcava 11:15 da noite, ele voltou para casa com medo de ser assaltado. Missão cumprida, não foi. Chegou em casa e sua mãe ainda não tinha chegado. Deitou-se na cama e voltou a dormir.

Ele acordou ao amanhecer com um barulho, era sua mãe chegando às 04 horas da manhã, ele saiu de seu quarto e ficou parado na escada quando viu sua mãe guardar um pedaço de tecido preto na sua bolsa. Ele a chamou.
— Oi filho, ainda acordado? — disse ela, tirando os brincos.
— Estava dormindo, mas vi você chegar e acordei.
— Então volte a dormir, ué.
— Vou fazer isso mesmo.
— Vou tomar um banho e depois vou dormir também, estou de folga.
— Trabalhou até tarde?
— É... foi. — disse ela tirando os saltos altos.
A mãe de Gabriel fora pro banheiro e ele desceu as escadas levemente e chegou onde a bolsa dela estava, pegou o celular dela e abriu o Whatsapp e viu a mensagem mais recente enviada, era para uma pessoa sem nome, sem número e sem nenhuma informação sobre quem seria. Na mensagem as seguintes palavras:

"Que horas você volta?"

Gabriel não entendeu nada, guardou o celular na bolsa de volta, subiu as escadas e voltou a dormir.

Gabriel acorda duas horas depois às 6 horas da manhã com mensagens no grupo do Whatsapp sobre uma suposta demissão de Ana Cleia que é desmentida e subsistida sobre uma notícia de morte, e de fato ela havia morrido. Gabriel liga a TV e em todos os canais a manchete é a mesma: "Professora morta a facadas é encontrada em SP"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Escola de sangue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.