Stranger escrita por Kind


Capítulo 9
Me


Notas iniciais do capítulo

Olá ( ecoando )
Me desculpem por fazê-los esperar...
Ou chorar...

Eu sei...
Foi difícil para mim também...
Cholei muito, fiquei na bad...
Mas tô de volta...
...
Bem...
Desde que eu saiba... Eu posso dar uma inventada, não?
( Não é nada original, certo? )
...
Treta!!! ( Eu não estou bem )

Ah!!! Antes de mais nada... Baixem agora uma música de caixinha de música pra ler essa bagaça...
Sério!!!
Cês vão entrar no clima...



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...

...

Yosaflame.

...

Etihw.

...

demônio.

...

deus.

...

O que eu faço?

Parece que meu fim está próximo.

E o dele também.

...

Eu estou meio depressivo nos últimos dias.

...

Etihw me ordenou que eu o matasse.

Mas eu não quero.

Ciel se matou para proteger seu demônio amado.

Ela fez certo, mas Wodahs irá mata-lo de qualquer jeito.

Se eu me matar...

Wodahs irá mata-lo... Com certeza.

Meus pensamentos estão muito sobrecarregados.

Sem perceber, meu martelo cai e eu me ajoelho no chão coberto de neve.

Agarro um pouco ela e sinto minhas mãos ficarem dormentes.

Imagino o quão doloroso foi para Ciel ficar deitada naquele funeral improvisado.

Por enquanto... Eu odeio o frio... Odeio esse tempo...

Odeio tudo.

Odeio.

...

Droga.

Minha vista fica embaçada.

Gotas caem da neve criando pequenos buracos.

Minhas pálpebras ficam super quentes.

Eu estou com febre?

Mas que droga... Lágrimas não param de cair.

Eu fecho meus olhos tentando me esconder desse fardo.

Eu sinto vergonha.

Eu...

...

Eu quero morrer.

Algo quente se aproxima de mim... Como Rigatona.

E eu caio sobre a neve.

Inconsciente.

...

Já morri?

...

" O quê ainda está fazendo aí? "

Quem?

" Sherbet, você tem pouco tempo. "

O quê?

" Mate a pessoa que tanto preza, como eu e Ciel. "

Rigatona?

" É... Ô besta. "

" Ela tem razão, Sherbet "

O quê... Ciel? Eu morri?

" Rs... Não bobinho. Ainda não. "

Então... Como?

" É a minha maldição. E já que você também consegue falar por pensamento com suas orações... Você e Lost conseguem nos ouvir... "

Como?

" neste exato momento a espada amaldiçoada está reluzindo nos fazendo "viver" por um tempo. "

Quem é você?

" Sou Cranber... Esposa de Rigatona. "

Esposa?

" É... Algum problema? "

Não... Não... Sem problemas.

" Então... Temos pouco tempo. "

" Cranber... "

" Queríamos dizer para você para matar o mais rápido o possível, Lost e Yosaflame. Assim a maldição irá se completar. "

Mas e Wodahs e Alela...

" Eles não precisam vir. "

" Bem que eu queria "

Mas porque matar?

" Porquê?... Porque.... "

Eu apenas vi sua boca se mexer e logo após teve um clarão antes de eu ser puxado para a realidade novamente.

...

Eu não me lembro do que ela disse nem do que havia no clarão...

Apenas um céu azul... Talvez...

...

Me levanto cheio de neve na cabeça e um pouco zonzo, percebo que já começa a escurecer.

Eu estou proibido de voltar para Etihw enquanto não mata-lo.

Mas eu tenho uma certa impressão de que se eu não mata-lo, Etihw com certeza virá atrás dele.

Especialmente ela.

Afinal.

Sou o único anjo que sobrou, que tinha " afinidade " com outro demônio.

...

Eu caminho meio sem rumo pela floresta Carvalhosa.

— Tem porra nenhuma aqui... Só árvore. - sussurro chutando a neve na minha frente.

Começo a ficar cansado de andar.

Me apoio em um desses carvalhos e tento olhar mais à frente.

Esse cansaço está passando dos limites...

O final da floresta termina um pouco mais à frente... Não é muito longe.

...

Chego perto de um barranco.

Adimiro o que está na minha frente com uma certa nostalgia.

Essa floresta...

Leva até sua casa...

Mesmo não sabendo.

Suspiro o ar gelado fechando os olhos, me lembro de estar perto de você... Você está tão perto... Mas tão longe.

Olho novamente para o grande Castelo negro e cinza, volto a adentrar na floresta sem olhar para trás.

Uma lágrima cai do meu rosto sem eu saber.

Ela escore em uma marca quente pelo canto de meu rosto.

Uma oração fria...

Foi a primeira coisa que pensei.

Talvez eu pudesse me despedir.

Atei minhas mãos para orar, a neve começou a fazer um redemoinho forte a minha volta.

" Se me encontrar novamente, seremos inimigos mortais. Eu não o perdoarei por nada. "

Sherbet!!!

" Adeus, meu... Amor... "

Sherbet, não brinque com isso.

...

Me segurei para não falar nada.

Chorando.

Senti uma dor no peito, como se estivesse enfiado várias facas no meu coração.

... Como dói.

...

Me levanto um pouco depois.

Um pouco cambaleante.

Continuo a andar, afundando cada vez mais na neve.

Eu respiro ofegante com o esforço físico.

Eu não aguento mais.

Eu não sei mais o que pensar.

...

Ciel, Rigatona e demônio...

Eu não posso fazer isso agora.

Não... Agora...

...

Ainda não.

— Porque... Eu não posso... - sussurro bem baixo.

...

Nesse exato momento alguém sobrevoa acima de mim.

Yosaf...

Ele foi para o Vale Abandonado.

Lágrimas quentes rolam desesperadas pelo meu rosto.

Eu tento segurar o choro com as mãos para que ele não me ouça.

Em vão.

— EU ESTOU AQUI!!! - grito sem saber mais segurar a dor e a tristeza dentro de mim.

Em menos de 3 segundos eu escuto ele pousando na minha frente.

Eu estava com minhas mãos no rosto... Eu não podia vê-lo.

— Sherbet.

Eu, ajoelhado no chão, sem saber o que dizer ou pensar... Apenas mergulhei cada vez mais nas minhas lágrimas...

— Sherbe...t.. - dizia começando a se aproximar...

— Eu não... POSSO FAZER ISSO !! É IMPOSSÍVEL!!!

— Sherbet...?

— Etihw me mandou mata-lo... Mas eu não...

— Tudo bem, Sherbet... Estamos presos a uma maldição... Se você me matar eu vou....

— Eu já sei... Sobre isso...

— Ahm? Quem te contou? - sua voz parecia muito surpresa.

— Cranber.

— Mas ela está morta... ? Ah esqueça. Se você sabe, porque não me mata logo?

— esse é o problema. - disse me encolhendo...

— Você não pode? Ou não consegue?

— ... - Eu me encolhi mais ainda.

— Sherb...

— NÃO CONSIGO!!! Quando paro e penso que é você... Meu martelo se recusa a congelar.

— entendo.

— ... - Eu não podia vê-lo... Seria doloroso demais...

— Sherbet... Olhe para mim.

— Não posso.

— Sherbet!!!

— Eu me recuso a fazer isso. - sussurro o suficiente para que ele ouça.

— SHERBET!!! - Ele foi até mim e me obrigou a olha-lo.

Ele tinha mudado.

Ele cortou o longo cabelo que tinha, apenas deixando a parte à frente da orelha intacto.

— Isso é uma promessa que fiz com mim mesmo... Eu cortei meu cabelo prometendo nunca levantar uma arma contra você.

Eu chorei mais ainda com o que ele havia dito.

...

Eu seria capaz de chorar infinitamente.

...

— Sherbet, você não precisa me matar... Eu tirarei esse fardo de você...

— Por favor... Não se mate.

— Eu não vou me matar. Vou esperar. Assim como você vai esperar também...

— O quê? - Não acreditei que ele...

— Lembra do lugar onde descobrimos que éramos inimigos?

— Lembro...

— Lá é um bom esconderijo para você...

— ... Porque Eu tenho que me esconder... ?

— Sua deusa não irá mata-lo se não me matar?

— Não... Só não vai me deixar voltar para casa.

— Que no caso é a casa dela?

— É.

— Caralho, Sherbet!!! Fala direito nessa porra!! Para com essa depressividade toda!!!

Ele me assustou com essa explosão repentina.

— Sherbet... Olha. Temos que pensar rápido.

— tá. Eu sei.

Ele me encarou por um tempo e eu também fiquei olhando para ele.

Ele se aproximou devagar até chegar bem perto do meu rosto.

Ele me beijou. Mas foi um beijo calmo.

Eu não me importei em como ele me beijou, mas sim, o sentimento que ele colocou naquele beijo.

Foi calmo, Reconfortante e bom.

As lágrimas caíram como uma cachoeira quente pelo meu rosto.

Quando nosso beijo terminou... Eu finalmente disse...

— Eu senti saudade - disse entre o choro.

Ele me abraçou.

— Eu também. - Ele simplesmente respondeu.

Seus braços, que cobriam meu corpo, eram super quentes...

Eu...

Eu me acalmei um pouco.

Mas nunca mais queria solta-lo novamente.

Ele percebeu isso.

E ficou ali durante um bom tempo....

Até eu ficar com câimbra na perna.

...

Ele era tão quentinho....

...

— Você não se importa por ter cortado seu cabelo?

— Não.

— sério? Você realmente gostava dele.

— É... Gostava...

— agora você não parece uma menina...

— Cale a boca.

— Quando você cortou?

— Depois que Lost veio me visitar, fiz essa promessa.

— Lost... Como ele está?

— Acabado... Por assim dizer... Ele não tem mais sentimentos... Parece que ele morreu junto com ela.

— Coitado... Ele realmente amava ela, não é?

— É... Ele até achava que ela estava grávida...

— ... Nossa... - Minha cara ficou super quente em pensar que Ciel...

— S.... Bet? - disse me encarando.

— Nada não... É só que... Deixa pra lá...

Não seria possível que Ciel tivesse feito sexo tantas vezes para que ele pensasse que ela estava grávida...

Nossa...

Que pensamento constrangedor....

— Sherbet?

— Oi!

— Vamos?

— Para onde?

— para a Torre abandonada...

— Tá.

Fomos juntos para aquele lugar...

Subimos até o alto.

No fim da escadaria tinha uma porta velha de madeira.

Tinha alguns desenhos encravados...

Quando entramos tomamos um susto com o tamanho do lugar...

Era um espaço bem grande.

Além de ser um sótão, não tinha muita coisa.

Mas era bem espaçoso...

E o chão bem reforçado...

A construção me deixou de queixo caído... Não tem nada abaixo do sótão.

Nada.

...

— É um bom lugar, não acha? - ele parecia muito animado...

— Sim... - apenas disse.

— Será a primeira vez que vou morar sozinho com alguém... - olhou para o lado - Morar naquele Castelo não é morar sozinho...

— ... É... Não é...

Ele me olhou perdendo um pouco a sua animação e prestando a atenção em minhas palavras.

Ele sorriu.

E eu olhei para outro lado. Um pouco tímido.

Ele caminhou até mim e disse.

— podíamos criar uma criança aqui...

— Você sabe que isso seria suicídio, né?

— Eu sei mas... Todos nós vamos morrer de qualquer forma...

— Ham, eu não vou gastar toda a minha essência para criar algum ser...

— Kcalb consegue fazer rapidinho...

— Claro! Ele é o demônio-chefe...

— Sua deusa também...

— Não to afim de assumir esse risco... - disse pondo um fim à conversa.

— Ok... Mas enfim, você gostou?

— ... Errrr... Sim! - disse com algum ânimo.

— Que Bom! - disse com aquele mesmo sorriso inocente de quando nós nos conhecemos.

E eu sorri também.


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Notas finais do capítulo

( constrangedor... )

Oi...
E aí meus caros mogekos-sempais?
Me digam o que acharam...
O que acharam chato, legal e bacana... ( Legal, empolgant... Tem muita vaca gorda... )
Ah... Tava pensando em coisas lindas outro dia... Tipo... Cavaleiros do zodíaco... Akatsuki no yona... Fairy tail... Owari no seraph... Albafica e o Manigoldo...
Tava pensando... Se... ( respirando fundo.. ) E de eles realmente existissem... Eles seriam o q? Playboys? Cosplayers? Ou pessoas normais sem intuitos na vida..... ( já falei para parar de fumar, garota )
Então...
Eu não sei o que está havendo comigo...
Mas...
Esse foi o capítulo...
Tô de ressaca da choradeira...
E vejo vcs... Depois de amanhã!!!
Beijjjjoooouuuviinho para vcs!!!!!



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