Meaningless escrita por eveelima


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é só uma pequena one-shot que eu resolvi escrever, para podermos ter uma espiada nos pensamentos do indecifrável Sesshoumaru. ;)
Espero que gostem.



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Enquanto eu observo sua forma banhada pela luz da lua, eu me pergunto: por quê? Por que ela? E por que agora? Não importa. Nada mais importa agora.

Eu paro a alguns metros de distância, perfeitamente capaz de detectar cada traço de seu familiar cheiro. Um cheiro que se fincou em mim com o passar do tempo, um cheiro cuja ausência tem poder de me inquietar, de me incomodar, de me deixar quase no limite até que eu possa senti-lo de novo. Eu hesito e inspiro novamente, eu sei que se eu ceder agora não haverá mais volta.

Uma brisa leve sopra seus longos cabelos castanhos para o lado e desvia o seu aroma, trazendo o foco de volta para a minha visão. Sinto minhas mãos formigarem e as aperto automaticamente em punho, tentando bloquear a reação. Não funciona. Essa vontade que não cessa, pela primeira vez em minha existência eu simplesmente não sei como proceder. Deixo minhas mãos relaxarem e dou mais um passo em sua direção, a tensão em meu movimento é quase palpável e vergonhosamente percebo que ela sabe que estou aqui. O predador supostamente perfeito foi descoberto.

— Senhor Sesshoumaru. – Ela saúda com um sorriso gentil, pondo-se de pé e imediatamente fazendo uma respeitosa reverência.

O som da sua voz é como água gelada em meu corpo, de repente estou muito alerta. Novamente aperto minhas mãos em punhos para me impedir de fazer qualquer coisa precipitada. Aceno com a cabeça em sua direção, procurando não demonstrar o caos que se passa em minha mente. Ela sempre fora intuitiva quando se diz respeito a mim. Se tudo ocorrer bem, poderei passar mais essa noite sem incidentes.

— Como foi sua jornada? – Ela pergunta, ainda sorrindo, caminhando suavemente até mim.

— Razoável. – Respondo, minha voz perfeitamente calma. Tenho certeza que nada em minha expressão corporal traía meus verdadeiros pensamentos.

— Estou feliz que esteja de volta. – Ela acrescenta, parando imediatamente na minha frente, mas ainda mantendo uma distância respeitosa.

Não respondo, estou muito concentrado em minhas mãos. Enquanto sinto o formigamento se intensificar, eu me pergunto: O que é um toque?

Obviamente, em meus séculos de existência, eu estava ciente do que era um toque. Qualquer contato da palma das mãos é considerado um toque, mas por que esse ato era uma urgência agora? O que havia de tão essencial em tocá-la nesse momento, o que seria diferente entre acariciar seu rosto e simplesmente tocar a casca de uma árvore? Por que o primeiro era tão indispensável e o segundo tão insignificante? Por que nesse momento o primeiro parecia quase uma obrigação, uma compulsão?

Eu não devo. Se fizesse, não haveria volta, nem para mim, nem para ela. Era sequer justo submetê-la a esse tipo de situação? Desvio meus olhos para baixo e encontro seus enormes olhos castanhos me observando de volta. Seus olhos... Ao mesmo tempo em que me atraem e fazem o formigamento aumentar, também me lembram de quem ela era, ou costumava ser: aquela garotinha que me seguia para todo lado há alguns anos. Eu poderia? Com apenas um simples toque errado eu poderia colocar a perder toda a confiança que ela construiu sobre mim. O risco valeria a pena?

Não importa, eu não consigo evitar.

— Está tudo bem, senhor? – Ela me pergunta, vendo novamente através de minha máscara de indiferença. Ela conseguia ver meu dilema interno.

— Rin. – Eu digo em um tom que saiu mais fraco do que eu pretendia. Eu me sinto fraco, e odeio isso.

— Sim? – Seus olhos me avaliam ansiosamente, como se estivesse preocupada com meu bem estar. – O que há de errado?

— Eu... – Ergo minha mão direita hesitantemente, e assim que percebo que a erguera, a abaixo novamente.

O que um toque tinha de tão apelativo?

Rin acompanha o movimento de minha mão com os olhos, parecendo levemente confusa com meu estranho comportamento.

— O que-

— Não fale. – Eu peço, cortando sua pergunta. Não quero dar explicações. Rin prontamente se cala, mas mantém seu olhar confuso.

Eu a fito por um tempo que parece longo demais, prestando especial atenção à sua pele de marfim. Eu me atreveria a ceder agora depois de todo esse tempo?

Memórias passam pela minha cabeça em flashes, todas as obviamente estonteantes fêmeas que cruzaram meu caminho, suas belezas sobrenaturais que nenhuma humana jamais poderia almejar alcançar. Me lembrava de cada proposta, algumas tímidas e sutis, outras atiradas e indecentes... Eu dispensei cada uma delas, não pretendia perder meu tempo com coisas inúteis como fêmeas enquanto ainda estou construindo meu caminho de conquistas e poder. Isso era preocupação para mais tarde, depois que meu império estivesse estabelecido e eu me visse na necessidade de um herdeiro. Algumas delas eu simplesmente ignorei, outras eu simplesmente eliminei por insistirem demais e me testarem a paciência. Paciência nunca foi uma de minhas virtudes.

Ainda assim, fora justamente ela. Eu queria rir da minha própria estupidez. Que estratégia brilhante, Rin... Eu certamente não estava esperando por isso. Era muito fácil recusar propostas óbvias de fêmeas maduras em busca de reprodução e status. Uma criança humana, por outro lado, era perfeitamente inofensiva nesse quesito (e em todos os outros, na verdade). Como fui tolo de não considerar que ela iria crescer... Talvez até tivesse considerado, mas então já era tarde... Ela já havia se tornado minha, e eu não podia abrir mão do que me pertencia.

Minha... E eu desejo tocá-la. Quem é ela para me reprimir de fazer o que é de minha vontade? Toda a minha vida, sempre que eu desejei algo, eu apenas precisei estender a mão e pegar. Eu havia falhado com a Tessaiga, mas havia tentado.

Estendo a mão novamente em direção ao seu rosto.

Mas Rin não é qualquer objeto. Ela é, sim, minha... Porque havia escolhido ser. Eu nunca a forçara a vir comigo e ela sempre tivera a escolha de partir se assim ela quisesse. Eu não quero lhe dar razão para tomar tal decisão, embora eu soubesse que ela obedeceria fielmente a qualquer comando meu, por mais que fosse contra a sua vontade.

Novamente, deixo minha mão cair.

Rin abre a boca para dizer alguma coisa, mas a fecha logo em seguida.

Eu a encaro por mais alguns momentos, minha vontade aumentando a cada segundo que eu resistia a ela. Finalmente, Rin parece cansar do jogo de olhares. Solta um suspiro longo e dá um passo para trás.

— Quer que eu te deixe sozinho, senhor? – Ela pergunta cautelosamente, parecendo já ter decidido se retirar.

Não me deixe sozinho, Rin.

— Fique. – Eu digo, novamente soando fraco.

— Eu não acho que minha presença é necessária nesse momen-

Ela se vira para se afastar, e eu impulsivamente a seguro pelo pulso, interrompendo sua fala.

Fique.— Eu enfatizo, dessa vez usando meu tom normal.

Ela encara minha mão fechada ao redor de seu pulso e eu acompanho seu olhar, de repente percebendo que eu a havia tocado. Não era um toque íntimo ou especial, certamente eu a havia tocado de formas mais próximas no passado, me lembro vividamente das vezes em que eu a segurei em meu colo quando ela estava ferida ou inconsciente, ou daquela única vez em que cometi o deslize de acariciar seu rosto ternamente após consegui-la de volta quando ela experimentou a morte pela segunda vez. Mas de alguma forma eu estou muito mais consciente da nossa conexão agora, um simples toque ao redor de seu pulso, e a textura de sua pele não me escapa aos sentidos. Todos os meus sentidos estão atentos, eu sinto seu perfume, sua pele, ouço minhas próprias batidas cardíacas acelerarem, levanto meus olhos para encontrar os seus expressivos olhos escuros como a noite, e sinto um gosto estranho em minha boca.

Não há volta agora.

Minha mão libertou seu pulso gentilmente, apenas para deslizar por seu braço, sobre a elegante seda de seu quimono – um de meus incontáveis presentes – até que as pontas dos meus dedos pousaram levemente sobre sua bochecha, minhas garras tocando sua pele apenas superficialmente para não machucá-la.

— Você realmente deseja ir? – Eu pergunto, me lembrando que eu a havia obrigado a ficar, contrariando minha resolução de deixar com que ela fizesse como preferisse.

Ela está completamente paralisada, mas consegue negar com a cabeça.

Rin, mesmo que eu te deixe ir, você não vai a lugar nenhum. Você está tão presa a mim quanto eu a você?

Eu giro minha mão, de forma que agora estou alisando sua pele com o dorso dela. Vejo Rin fechar os olhos e se inclinar na direção de meu toque. Mesmo que eu esteja experimentando, ainda não compreendo o que há de tão grandioso nesse gesto... Não entendo por que as pessoas se sentem impulsionadas a praticá-lo com aquelas que lhes são queridas.

Eu havia admitido – pelo menos para mim mesmo – há muito tempo atrás que Rin era importante para mim, eu sabia que ela significava mais do que qualquer pessoa que eu já havia conhecido. Mas era simples e fácil de lidar. Eu só precisava mantê-la por perto; me certificar de que ela estava satisfeita com sua vida; mantê-la bem alimentada e bem vestida; e, principalmente, mantê-la segura. Isso fazia sentido. Se ela não estivesse perto, eu não poderia ter certeza de que estava bem. Se ela estivesse infeliz, poderia se deprimir e definhar. Se ela não estivesse bem alimentada, morreria de desnutrição; e eu também não podia andar com uma maltrapilha ao meu lado. Se ela estivesse desprotegida, poderia ser morta.

Qual era então a lógica dessa necessidade de tocá-la de forma gentil e mantê-la em contato com meu corpo? Não havia explicação, era apenas um desejo sem sentido.

Não importa agora que eu tenho minha mão sobre ela. O formigamento cedeu, e eu ainda não posso recuar. As costas de meus dedos descem vagarosamente pela linha de sua mandíbula, a ponta de meu indicador quase tocando o canto de seus lábios. Ela abre seus olhos para mim novamente, e eu não consigo imaginar o que ela está pensando agora. Provavelmente está surpresa, ela me conhece bem o bastante para nunca esperar algo assim vindo de mim.

Me pergunto se ela vai recuar se eu avançar. Decidindo que só há um jeito de saber, continuo descendo meu toque pela lateral de seu pescoço, e ela simplesmente inclina a cabeça para me dar maior acesso à sua pele, os olhos voltando a se fecharem.

Minha Rin, você nunca me negaria algo...

Ela nunca me negaria, mas tem somente uma pequena parte de mim que está preocupada se estou excedendo minha autoridade. Eu gosto de pensar que a respeito, mas durante séculos me foi dito que não há limites para minha autoridade, enquanto eu tiver poder para exercê-la. Estou tentando, mas ainda é difícil me forçar a colocar as necessidades de uma mera humana acima das minhas.

Porém, eu podia ver que ela estava completamente relaxada sob meu toque. Talvez um pouco confusa, mas certamente a vontade. Não era a reação de alguém que está sendo obrigado. Minha mão desce mais um pouco e agora repousa ansiosamente mais perto da abertura de seu quimono do que eu já havia ousado chegar com qualquer outra. Seus olhos se abrem de novo e sua postura é mais alerta. Ela me olha nos olhos de uma forma muito íntima e intensa, eu não me lembro de ter sido observado dessa forma antes. Seu olhar apenas aumenta o frenesi de meu desejo por ela, mas eu já havia ido longe demais. Meu dedo indicador passa brevemente pela abertura de seu traje, mas em seguida eu relaxo meu braço, deixando minha mão pender ao lado de meu corpo.

A falta de contato me deixa com um repentino frio, que nada tem a ver com o clima. Eu encaro seu confuso rosto de novo e me pergunto: O que é um beijo?

Um beijo é tão inútil e sem sentido quanto um toque. O que ele significa? Qual o seu propósito?

— Senhor Sesshoumaru... – A voz baixa de Rin me chama de volta à situação, ela parece extremamente tímida, posso ver suas bochechas visivelmente ruborizadas. Percebo que ela tem uma mão levemente inclinada em minha direção, como se quisesse tocar a minha, mas posso ver a incerteza em seus olhos.

Coloco minha mão direita na sua, enquanto volto a acariciar seu rosto com a esquerda. Meus dedos traçam lentamente o contorno de seus lábios e sinto Rin fazer movimentos circulares com seu polegar no dorso de minha mão direita. Seus lábios se entreabrem sob meus dedos e eu não consigo mais resistir. Me aproximo dela, nossos corpos agora extremamente próximos, quase se colando. Posso sentir o calor que emana dela e por um momento é quase demais para mim.

Mantenha o controle.

Não consigo. Um beijo é de longe o ato mais patético que já presenciei, ainda assim, é tudo que eu desejo agora. Seguro sua mão firmemente na minha, abaixando minha mão livre enquanto aproximo meu rosto do dela em uma velocidade irritantemente lenta. Rin em nenhum momento desvia seus olhos dos meus, parece hipnotizada. Me pergunto se também pareço assim aos olhos dela. Provavelmente.

Quando estou quase encostando meus lábios nos seus, porém, algum bom senso começa a se infiltrar na minha mente como um alerta. Tudo que eu ouvi, tudo que aprendi... A própria lição que meu pai me ensinou indiretamente através de seu envolvimento com aquela princesa humana e o nascimento do inútil do meu meio-irmão. E não eram apenas os youkais que desprezavam os humanos e aqueles que se afeiçoavam por eles. Também os humanos detestavam os youkais e viam como desonradas as mulheres que se envolviam com eles. Era errado em todos os níveis, e mesmo que meu orgulho não estivesse em meu caminho, havia minha preocupação com ela. Rin é gentil e amorosa com todos, inclusive um pouco ingênua, não poderia submetê-la a tamanha desgraça entre a raça dela. Ela não merece isso.

Em um súbito acesso de razão, eu me afasto dela bruscamente, virando meu rosto para longe de seus lábios.

Não posso fazer isso. Não posso ir por esse caminho.

— Senhor-

— Não. – Eu digo, interrompendo o que quer que ela tivesse para dizer. Apenas não. Não, de forma alguma.

Nunca veriam a mim, Sesshoumaru, descendo tão baixo.

Sinto uma de suas mãos tocar meu braço gentilmente enquanto a outra tenta virar meu rosto de volta pra ela. Todo movimento é feito cautelosamente.

Eu não a beijarei. É patético, desnecessário. Eu não preciso disso.

Mas seu toque suave me compele a olhar para ela de novo, e vejo que seus olhos estão preocupados. Consigo ver um leve traço de mágoa dentro deles.

Eu preciso dela. Mas não precisa ser dessa forma. Não precisamos nos envolver desse jeito.

Mas seus olhos agora acumulam certa umidade, que ameaça transbordar pelas laterais, e eu sei que não posso deixar que isso aconteça. O impulso de protege-la, mesmo que seja apenas da tristeza, é forte demais para que eu resista. Me sinto como um cachorro adestrado por um momento, e não tenho escolha a não ser servi-la. Me pergunto se ela faz de propósito, se ela sabe o efeito que isso tem sobre mim. Embora conheça os humanos por serem criaturas traiçoeiras e egoístas, não gosto de pensar em Rin como uma dessas criaturas. Ela é boa demais para me manipular conscientemente. Uma boa evidência disso era o fato de suas lágrimas serem coisas tão raras, e ela na maioria das vezes fizesse como eu ordeno em vez de me chantagear com sua tristeza.

Antes que a primeira lágrima pudesse escorrer, minha mão está na base de suas costas, a puxando para mim. Penso em fazer isso rápido, rispidamente. Se eu devo agir como um idiota, posso pelo menos fazê-lo com o máximo de compostura possível, com o mínimo de romantização possível. Em vez disso, movo-me tão lentamente quanto me é viável, e quando finalmente sinto os lábios dela pousarem sobre os meus, tomo todo o tempo do mundo para apreciar a textura, a temperatura, a umidade. O cheiro dela está em todo lado e é inebriante, a presença dela por si só é inebriante e eu não consigo pensar em outra coisa além dela.

Rin.

Minhas mãos acariciam delicadamente as suas costas, e eu finalmente decido que é hora de prova-la. Minha língua percorre vagarosamente a extensão de seus lábios cerrados e ela arregala os olhos. Eu fecho os meus de forma mais apertada do que pretendia, mas não consigo acreditar em quão bom é seu sabor. Sem pensar, deixo que minha língua percorra todo o caminho de seu queixo até o fim de sua testa, e levo apenas um segundo para perceber que ela provavelmente não esperava beijar um cão esta noite. Abro meus olhos e vejo que ela está surpresa, mas em seus lábios há um leve sorriso de divertimento. Ela pousa uma mão sobre o rastro de saliva que eu deixei, mas em vez de estranhar, ela parece satisfeita. Seu sorriso de aprovação poderia ter me feito abanar a cauda estupidamente se eu estivesse em minha forma verdadeira.

Preciso me focar, ou terminaria essa noite simplesmente lambendo seu corpo inteiro. A ideia era tentadora, mas não era meu objetivo agora. Ela percebe que meu olhar de seriedade retornou e o seu rapidamente mimica o meu. Uso um dedo indicador para entreabrir seus lábios minimamente, e em seguida minha mão retorna para sua cintura. Selo nossos lábios novamente. Novamente, o ato atiça meus sentidos. Antes que eu pudesse me conter, deslizo minha língua para dentro da abertura que eu deixei, e sinto uma intensa satisfação ao ver que ela me corresponde perfeitamente. Se o sabor da pele dela era quase irresistível... O sabor de sua saliva é inebriante, viciante. Me preocupo que eu vá ter que ficar aqui a beijá-la para o resto da eternidade.

É por isso que beijos são tão populares, então.

Percebo que ela ainda está perfeitamente parada, então movo suas mãos para o meu pescoço e quando retorno as minhas aos seus quadris, a puxo para mim, nossos corpos colidindo. Rin deixa escapar um baixo gemido de satisfação por entre o beijo e minhas garras instintivamente se apertam em resposta.

— Hmm. – Ela murmura, mas não deixo brecha para que ela fale, então ela aperta meus ombros com suas mãos. Eu me afasto por um segundo. – Isso dói.

Me pergunto do que ela está falando, até que fico ciente de que minhas garras estão apertadas demais contra sua pele por baixo dos tecidos de seu quimono. Imediatamente afrouxo o aperto, surpreso por ter perdido o controle com um simples beijo. Imagino o risco que ela correria caso engajássemos em atividades mais intensas...

Não pretendia me desculpar, mas procuro algo para dizer que fosse aceitável. Rin não está interessada em ouvir, entretanto, e volta a selar nossos lábios como se ela também não conseguisse ter o bastante.

Um toque. Um beijo. Coisas tão insignificantes... Mas finalmente eu entendo o porquê dessas necessidades... Elas vêm de uma coisa tão sem sentido quanto. A coisa mais sem sentido que existe. Mas agora está claro.

Rin,

Eu a amo.


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