The Only Exception escrita por Vanessa


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Eu gostei muito desse capítulo e espero que vocês também gostem. Boa leitura ♥



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POV Annabeth

Estava dentro do carro de Percy. Perecia loucura estar com ele àquela hora da noite, mas não tinha como mudar de ideia nós já estávamos muito longe da minha casa.

Percy dirigia como um louco.

– Onde estamos indo mesmo? – perguntei quebrando o silêncio.

Ele deu de ombros.

– Aonde você quer ir? – perguntou ele.

Sorri.

– Você é que está dirigindo, decida-se – respondi.

– Tudo bem.

Ele dirigiu mais alguns quilômetros e acabou parando em frente ao Empire State o que não fazia sentido algum.

– O que estamos fazendo aqui? – perguntei.

– Você disse que eu podia decidir.

– Mas Percy o prédio obviamente deve estar fechado – falei.

Ele revirou os olhos.

– Isso não quer dizer nada Sabidinha – disse Percy.

Cruzei os braços.

– Já disse que não gosto desse apelido – resmunguei.

Ele abriu a porta do carro e deu a volta para abrir a porta do carona.

– Vamos logo – pediu ele.

Bufei e saí do carro.

Fomos até o saguão do prédio, o segurança estava sentado atrás de uma mesa lendo um livro grosso com uma flor estampada na capa preta estava tão concentrado em sua leitura que nem notou nossa presença então entramos rapidamente no elevador.

Percy apertou o botão para o último andar.

Entrei em pânico na hora, o que ele queria fazer comigo no último andar do prédio?

Encostei-me no espelho do elevador, olhei para a minha mão e eu só segurava um celular com meia bateria.

Percy me encarou.

– O que foi? – perguntou ele.

Respirei fundo.

– O que vamos fazer lá em cima?

Ele soltou uma risada.

– Não vou fazer nada com você Annabeth – disse ele.

– Então o que vamos... – comecei a falar, mas parei assim que as portas do elevador se abriram revelando uma vista incrível de Nova York.

– Ah meus Deuses – consegui dizer.

Saímos do elevador e caminhamos até a beira da sacada.

– Eu sei eu sou demais, pode falar – disse Percy sorrindo.

Revirei os olhos.

– Convencido, nossa aqui é tão lindo – falei admirando a vista.

Ele sorriu.

– Venho aqui às vezes pra esfriar a cabeça – disse ele.

Olhei para baixo vendo a altura que nós estávamos e isso me fez lembrar da minha amiga Thalia que tinha medo de altura.

– É melhor irmos antes que aquele cara note que subimos – falei.

– Mas nós acabamos de chegar – disse ele.

– Tudo bem, ficamos mais um pouco – respondi.

Ficamos um tempo sem dizer nada o que me incomodou um pouco então decidi falar a primeira coisa que me veio em mente.

– E então como vai o namoro? – perguntei me virando encara-lo.

Que pergunta mais idiota Annabeth! – pensei.

– Na verdade nós não estamos namorando oficialmente – disse ele.

Não sei por que, mas me senti tão feliz quando ele disse isso.

– E porque não? – perguntei.

Ele suspirou.

– É complicado eu não sinto a mesma coisa que eu sentia antes de ficar com ela – disse Percy.

– Com um tempo você descobre o que sente só deixa rolar – disse eu.

Ele me encarou.

– Acho que você tem razão Sabidinha – disse ele.

Sorri.

– Eu sempre tenho – falei.

– Eu estou pensando em pedir quando voltarmos ao internato – disse ele enfiando a mão no bolso e pegando alguma coisa brilhante – Você acha que ela vai gostar?

Era um anel.

Gelei.

Meus Deuses um anel? Ele vai dar um anel pra ela?! É isso mesmo produção?

Dei o melhor sorriso falso que pude.

– É claro que ela vai – falei.

Ele ergueu as sobrancelhas.

– É serio? Você não parece nada feliz com isso – disse ele.

Limpei a garganta.

– É claro que eu estou você é meu amigo estou feliz por você – falei rapidamente – É melhor irmos.

Caminhei depressa até o elevador e apertei o botão.

Não demorou muito e estávamos em frente há minha casa de novo ainda eram 03h00min da manhã.

Eu me sentia estranha como se alguém tivesse me dado um soco na barriga.

– Então nos vemos amanha? – perguntou Percy me livrando de meus pensamentos.

– Claro – respondi.

Nós encaramos por um momento, os olhos dele estavam de um verde vivo.

Ele desviou o olhar.

– Até mais Cabeça de Alga – falei saindo do carro.

Entrei em casa, as luzes estavam todas desligadas, subi as escadas e logo abri a porta de meu quarto.

Thalia estava sentada na cama mexendo no celular preocupada.

Ela me encarou furiosa.

– Onde esteve? Quase morri de preocupação, e pra que você tem celular se não atende as ligações? – perguntou ela.

Arregalei os olhos.

– Ei calma, só estava andando por aí e o celular descarregou – expliquei enquanto tirava os sapatos.

Deitei-me na cama.

– Que cara é essa? – perguntou Thalia.

Dei de ombros.

– Nada.

Ela ergueu as sobrancelhas.

Decidi contar tudo há ela.

– Ai meu Deus um anel! – disse ela quando acabei de falar – Não achei que era tão serio assim.

– Eu também não, mas ele gosta dela – falei – Eu que só to atrapalhando tudo.

Thalia revirou os olhos.

– Atrapalhando? Se não fosse por você esse idiota não teria quem dar esse anel – disse ela.

Respirei fundo.

– Vamos falar de outra coisa, por favor – pedi – Aquela festa ainda está de pé?

Ela sorriu.

Thalia dormiu minutos depois de nós mandarmos mensagem para todos os nossos contatos dizendo que teria festa na noite seguinte.

Fiquei pensando sobre o que Thalia havia me falado mais cedo sobre meus sentimentos, a verdade era que eu não sabia o que eu estava sentindo só sabia que eu não me sentia nada feliz e depois de ver aquele anel idiota era como se tivesse aberto um buraco em meu peito. Eu nunca havia sentindo nada daquilo e nem queria sentir.

Até que finalmente caí no sono.

*****

Abri os olhos lentamente o sol que vinha da janela batia em meu rosto, peguei meu celular em baixo do travesseiro e olhei as horas eram 11h da manhã. Até que Thalia abre a porta do banheiro e saí.

Roupa da Thalia: http://www.polyvore.com/only_exception/set?id=184239136

Bocejei.

– Vamos logo lá pra baixo sua mãe fez panquecas – disse ela.

Não se diz mais bom dia ultimamente.

Desci as escadas correndo sentindo o cheiro de panquecas vindo da cozinha.

Meus pais estavam sentados na mesa assim como Malcom e Bianca que estavam com a maior cara de sono.

– Bom dia – falei.

– Bom dia – disseram todos.

Sentei-me na mesa e enfiei quase uma panqueca inteira na boca.

– Annabeth eu pedi aos seus pais para darmos a festa hoje e eles deixaram – disse Thalia com a boca cheia panqueca.

– Se eu tivesse pedido vocês iam dizer não – falei encarando-os.

Atena revirou os olhos.

– Claro que não Annabeth – disse ela.

Suspirei.

– Além disso nós vamos sair para jantar hoje e provavelmente não vamos dormir aqui – disse meu pai.

Sorri.

– Uh noite romântica – disse Malcom sorrindo fazendo-os corar.

– Guardem os meus vasos caros e quando chegarmos aqui eu quero a minha casa em perfeito estado – disse minha mãe.

Meu pai concordou.

– E nada de fogo no sofá – disse ele.

Na última festa que demos um idiota coseguiu por fogo no sofá eu e Malcom ficamos sem celular por um mês.

– Ah e Bianca eu fui ver se você estava dormindo no quarto da Annabeth mas você não estava lá e nem no de hóspedes, onde dormiu? – perguntou minha mãe.

Eu e Thalia cobrimos a boca para não cairmos na gargalhada, Bianca e meu irmão estavam mais vermelhos que um tomate.

– Eu... Eu dormi na... - disse Bianca tentando se explicar.

– Ela dormiu com a gente sim, acho que você foi lá quando ela estava no banheiro – disse Thalia.

Ela não pareceu nada convencida, mas assentiu.

Meus pais logo saíram para o trabalho e de lá já iam jantar, então ficamos o resto do tempo arrumando a casa para a festa.

As garotas foram para suas casas então eu decidi chamar o Percy e o Jack para nos ajudar com tudo.

Roupa da Annabeth: http://www.polyvore.com/only_exception/set?id=184238402

Jack estava me ajudando a por os vasos da minha mãe em uma caixa e Malcom estava empurrando os sofás para o escritório.

Até que a campainha toca.

Corri para atender, abri a porta e lá estava ele lindo como... Quer dizer, Percy estava usando um Jens e uma blusa branca.

Ele sorriu pra mim.

– Oi Sabidinha – disse ele.

– Oi Cabeça de Alga – respondi deixando-o entrar.

Assim que Jack viu Percy ele fez uma careta.

– Quem é esse cara Annabeth? – perguntou Jack.

Malcom segurou o riso.

– Ah Jack esse é o Percy, Percy esse é o Jack – falei – Percy é um amigo lá do internato.

Eles nem fizerem questão de se cumprimentar.

Ficamos arrumando tudo até umas cinco da tarde, era muito trabalho pra fazer. Tivemos que transformar a sala de estar em uma boate, arrumar o jardim, limpar a piscina e ainda tivemos que comprar o resto das coisas que estavam faltando.

Deu pra perceber dês de o inicio que o Jack não gostou muito do Percy, parecia que ele ia soca-lo a qualquer momento.

Os garotos foram para a casa para que pudessem se aprontar deixando somente eu e Malcom. Nós estávamos devorando uma pizza que eu havia pedido.

– E então, e a Bianca? – perguntei a ele enquanto sentava na bancada da cozinha.

Ele corou.

– Ela é legal – respondeu ele.

Ergui as sobrancelhas.

Ele suspirou.

– Tudo bem ela é demais, ela é linda,inteligente – disse ele – E nossa ela é muito boa de...

– Não complete essa frase, por favor – pedi.

Ele sorriu.

Pensei por um momento.

– Ai meus Deuses!

– O que foi?

– Você ta afim dela e ela de você e você ta praticamente morando na Inglaterra – falei.

Ele bufou.

– Eu já pensei nisso e não sei o que fazer.

Que merda eu fiz?

– É tudo culpa minha eu não devia ter...

Mas ele me interrompeu.

– Ei é culpa não é sua, a gente vai dar um jeito – disse ele – Agora vai ser arrumar.

Sorri.

– Tudo bem grandão – falei dando-lhe um beijo na bochecha.

Subi as escadas e fui até meu quarto. Tomei um banho quente demorado e depois me vesti rapidamente, decidi usar saltos já que eu não usava muito.

Roupa da Annabeth: http://www.polyvore.com/only_exception/set?id=183569762

Até que Thalia e Bianca entram no quarto e me olham de cima abaixo.

Roupa da Thalia: http://www.polyvore.com/only_exception/set?id=183577658

Roupa da Bianca: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=184254292

– Nossa é hoje que você perde a virgindade! – disse Thalia.

Corei até a raiz do cabelo.

– Idiota.

Bianca sorri.

– Você é virgem? – perguntou ela.

Bufei.

– Por que todo mundo fica surpreso quando descobre isso? Eu tenho quase dezessete anos e nem por isso eu tenho que estar grávida e segurando uma criança com o nariz sujo, deixem minha virgindade em paz – resmunguei.

Elas cariam na gargalhada.

Revirei os olhos e voltei a olhar para o espelho para terminar a maquiagem.

Quando finalmente terminei de me aprontar eu e as meninas fomos descer as escadas quando chegamos na sala e ela já estava repleta de gente e alguém já tinha virado o DJ, parecia que Nova York inteira estava ali (não é pra tanto, mas estava muito cheio) , praticamente todos as pessoas da minha antiga escola estavam lá.

Depois que consegui falar com quase todo mundo fui até a cozinha onde Malcom, Percy, Nico e Luke preparavam as bebidas.

– Nossa Annabeth você ta muito... – disse Nico, mas ele não terminou a frase.

Olhei para Percy que o encarava de cara feia.

– Nossa você ta muito gostosa – fui obrigada a ouvir Luke dizer isso enquanto agarrava Thalia sem pudor algum no meio da cozinha.

Gemi.

– Tem um quarto de hospedes lá em cima não quero que minha festa vire uma suruba – falei.

Os outros riram.

– Mais tarde a gente vai pra lá – disse Thalia.

– Ai credo me poupe dos detalhes – falei.

Luke riu.

– Ela é virgem? – perguntou Luke aos outros.

Cruzei os braços.

– Sou virgem sim, qual o problema? – berrei.

Todas as pessoas que passavam na hora pararam pra me encarar.

Corei.

Depois disso fui até o jardim e a piscina estava repleta de gente eu estava meio tonta por ter tomado tanta vodka depois do mico na cozinha, até que Jack me puxa para perto dele.

– Ah oi Jack – falei sorrindo.

Ele sorriu.

– Você ta tão linda – disse ele.

Dei uma golada na cerveja que estava em minha mão.

– Obrigada – respondi.

Ele se aproximou de mim e colocou uma das mãos em minha cintura.

Afastei-me.

– Jack você ta muito estranho dês das férias – falei.

Ele se aproximou de mim e tocou meus lábios com os dedos.

Afastei-me novamente.

– Eu já disse que só te vejo como um amigo – falei.

Ele desviou o olhar ele estava estranho, não era o Jack que eu conheci quando vim morar em Nova York.

– Como eu faço para você mudar de ideia Annabeth? – perguntou ele furioso.

– Olha quando você se acalmar me procura – falei saindo de perto dele.

Fui até a sala de estar e comecei a dançar ao som de “Where are ü Now”.

– Annabeth! – berra alguém atrás de mim.

Era Thalia.

– O que foi? – perguntei.

Ela parecia em pânico.

– O Luke ele me...

– Fala logo mulher – pedi.

– Ele me pediu em namoro – disse ela.

Arregalei os olhos.

– O que? E você aceitou?

Ela fez uma careta.

– Não! Você sabe como eu fico em relação a isso, eu apenas saí de perto.

Segurei-me para não rir se eu risse essa seria a minha última festa.

– Você tem o que? Treze anos? – perguntei – A Thalia que eu conheço iria voltar lá e aceitar.

Ela gemeu.

– Ah tudo bem, depois eu conto como foi – disse ela saindo na multidão.

Até que fiquei com calor e decidi ir tomar um ar fora da casa, não havia muita gente do lado de fora só algumas pessoas fumando.

Senti alguém pegando em minha cintura.

Virei-me e dei de cara com um par de olhos verdes.

– Percy! Me assustou – falei.

– Desculpe – disse ele – Eu to indo comprar mais bebida, quer ir?

Dei de ombros.

– Claro.

Fomos até uma loja de bebidas que ficava meio perto da minha casa, compramos mais umas quinze caixas de cerveja e mais um monte de vodka.

Coloquei as sacolas no banco de trás do carro. Decidimos ficar alguns minutos ali bebendo então nos encostamos no carro.

– Não gostei daquele seu amigo – disse Percy.

Suspirei.

Eu já não estava enxergando muito bem por conta da bebida.

– E nem ele de você o Jack ta meio estranho, mas ele é legal – falei.

Ele sorriu.

– Ele ta afim de você da pra perceber – disse ele.

Revirei os olhos.

– Não gosto dele dessa forma – falei – Ele é só um amigo pra mim.

Ele me encarou com seus olhos verdes mar, ele estava me olhando de uma forma estranha e foi se aproximando mais de mim.

Até que eu também me aproximei mais dele.

E eu juro que eu não queria foi mais forte do que eu acho que foi o álcool.

Ele encostou os lábios nos meus e foi como se eu tivesse recebendo uma descarga elétrica, até que ele me beijou o beijo começou lento ( eu juro que foi o álcool ) mas depois foi aumentando a intensidade e senti suas mãos em minha cintura.

Até que eu percebi a merda que eu estava fazendo e me afastei.

Pus a mão na boca.

Que merda foi essa?


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Notas finais do capítulo

E aí? Comentem e favoritem, cara eu não aguentei e coloquei o beijo nesse capítulo kkk Gente vai ser Thaluke



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