A Lot Like Love escrita por LS Bush


Capítulo 3
PRELÚDIO DO FIM


Notas iniciais do capítulo

Preciso que vocês comentem dizendo o que estão achando, pfvr.



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Era incrível estar com a Emma, ela é maravilhosa, engraçada, espontânea, inteligente – embora ela não saiba disso ainda -, confesso que ela precisa se dedicar um pouco mais aos estudos, sei que ninguém é perfeito, mas um pouquinho mais de inteligência não mata ninguém. Ou mata? Enfim, isso não me incomoda, mas não consigo entender porque ela estuda do melhor colégio de Storybrooke se não quer nada da vida. Talvez seja por obrigação.

– Pensando em mim? – Ela perguntou sussurrando no meu ouvido ao sentar na grama atrás de mim, com as pernas em volta do meu corpo.

– É tão óbvio assim? – Perguntei com um sorriso apaixonado e encostei minha cabeça em seu ombro.

– Um pouquinho só. É que acontece a mesma coisa comigo. – Ela me abraçou forte e beijou meu ombro, sorri com o gesto. – Regi, tenho uma péssima notícia... – Distribuia vários beijos pelo meu ombro enquanto falava.

– Hmm... Que notícia? – A essa altura eu já nem me importava com a notícia, meu corpo estava reagindo de uma maneira única e totalmente nova pra mim. Nunca senti esse frio no pé do estomago ao ser tocada por alguém.

– Não vou poder ir pra Boston com você e sua mãe no feriado. – Desfiz o contato abruptamente e virei de frente para ela, ficando ajoelhada na grama. Cruzei os braços na altura do peito.

– Você prometeu, Emms... – Estava decepcionada e triste, nosso feriado seria perfeito!

– Eu sei, Regi... Mas minha mãe quer a família toda junta, nós vamos acampar. Até a Elsa vai. – Ela se ajoelhou também e segurou meu rosto com as duas mãos, beijou minha testa, meu nariz, meu queixo, depois minhas bochechas e ficou me olhando nos olhos. Só com o olhar ela fazia minhas pernas tremerem, minhas mãos suarem e um sorriso involuntário brotar em meus lábios.

Ela aproximou o rosto do meu e um sorriso travesso apareceu em seu rosto, suas mãos foram até minha cintura e ela aproximou o corpo do meu, deixando eles grudados. Eu não sabia o que fazer, óbvio que eu tenho noção do que está prestes a acontecer, mas sinto como se esse fosse o primeiro beijo da minha vida. Nunca me senti tão nervosa assim. Fechei os olhos assim que ela passou a ponta do nariz pelo meu rosto, suspirei pesadamente e levei as mãos até seu pescoço, aproximando ainda mais nossos rostos. Ela selou nossos lábios e uma faísca acendeu dentro de mim, brilhando, virando vários fogos de artifícios. Entreabri os lábios e ela deslizou levemente a língua entre eles. Seu lábios se moviam nos meus de forma tranquila e natural, suas mãos percorriam meu corpo como se isso já houvesse sido ensaiado há tempos. Sua respiração quente e entrecortada estava me deixando seu ar. Roçou nossos lábios ao final do beijo e me olhou sorrindo. Ela me encarava como se tudo o que tivéssemos vivido até então nos trouxesse até esse momento, esse beijo, essa troca de olhares.

– Eu te amo, Regina. – Foi a primeira vez que ela disse isso, agarrei seu pescoço novamente e a beijei. Uma, duas, três vezes. Só parei quando o ar foi extremamente necessário. Seus cabelos estavam bagunçados e os lábios vermelhos. Dei um selinho demorado nela e disse que também a amava. Voltamos a posição inicial e ficamos abraçadas por incontáveis minutos até que a morta de fome quis ir ao Granny’s comer alguma coisa.

– Regi, eu quero saber uma coisa. – Emma falava enquanto a boca estava cheia com um pedaço de hambúrguer maior do que o que ela realmente conseguia mastigar.

– Pode perguntar. – Falei limpando o canto da boca dela que estava sujo de mostarda.

– Você é virgem? – Comecei a tossir com a pergunta, fiquei vermelha de vergonha.

– É, sou sim. Você não? – Perguntei um pouco constrangida, nunca conversei sobre sexo com as meninas com quem já fiquei.

– Não, perdi com o Killian, meu namorado. Quer dizer, ex-namorado. – Respondeu como se aquilo não fosse nada demais e eu me irritei com o fato dela ter tido um namorado e não ter me contado.

– Como assim você namorou um garoto e nunca me contou? – Meu tom de voz saiu mais irritado do que eu gostaria.

– Tem algumas coisas que eu não te contei, Regi. – Deixou o hambúrguer de lado e tentou segurar minhas mãos, mas não deixei que ela concluísse o contato.

– Sem essa de Regi, me fala logo que coisas são essas antes que eu me irrite profundamente.

– Eu não sou lésbica... Nunca fiquei com nenhuma menina até hoje, você foi a primeira. Quando eu soube que o David estava perguntando sobre mim, por sua causa, eu disse que era lésbica porque eu queria tanto ficar contigo. Não disse que tinha um namorado porque isso podia te afastar. Eu terminei com o Killian ontem... por isso nunca te beijei antes, eu precisava terminar com ele primeiro. Você me perdoa? – Ficava difícil dizer não com ela me olhando daquele jeito especial, que faz com que eu me sinta única no mundo.

– É muita coisa pra assimilar, Emma. Vocês ficaram juntos por quanto tempo? Eu preciso pensar nisso tudo. – Fui o mais sincera possível, eu estava triste. Se ela mentiu por algo tão bobo, imagina por algo sério.

– Dois anos, Regi. Tome o tempo que precisar, mas não esqueça que eu amo você. – Beijou minha testa e saiu do Granny’s sem olhar para trás. Algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto e eu me senti enganada.


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Notas finais do capítulo

Esclarecendo umas coisinhas.

— Emma é uma filha da puta.
— Vai ter muuuito drama na história.