destruir (des.tru.ir) v. 1 Arruinar, aniquilar, devastar (algo, alguém ou si mesmo).

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Todos já destruímos algo, alguns já destruíram alguém e outros, destruíram a si mesmos.

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A destruição é vista de muitas formas, humanos tem mais medo daquelas que os arrebata, os tira do chão, os leva, o mata em todo o sentido da palavra, mas a destruição que os humanos deveriam ter medo, é aquela que não se vê ou se sente, apenas lhe muda, a destruição que alguém trás, ou que alguém não leva quando vai embora.

A maior destruição representa aquela, que extingue sorrisos, separa pessoas, mancha de tristeza as memórias mais felizes.

“Eu trouxe essa destruição...Para eles.”

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Teddy entrou na torre faltando alguns minutos para as 7 da noite, segurava um grande copo de café, que ele batizara com o resto da vodka que colocara na mochila. Mais cedo recebera uma mensagem de Dale mandando-o chegar antes das 6, e ele sabia que estava atrasado, mas, não como ele se importasse, EunBi era a líder da equipe agora, e parecia o odiar, talvez por ele parecer odiar todos, mas eles passaram a não se dar, e isso ficava mais claro toda vez que a equipe se unia para algo.

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Ele entrou na antiga sala de jogos, agora com uma grade mesa e com menos sofás que antes, Alice olhou-o e depois para EunBi, então se aproximou mai de Frank no sofá, e esperou.

EunBi olhou para o relógio e sorriu para Teddy.

— Talvez seja hora de comprar um relógio, Theo. – Teddy riu e jogou o copo vazio no lixo.

— É a segunda vez que me dão essa ideia hoje, talvez eu o faça.

A sala ficou em silêncio, até Teddy se lançar em um sofá e se dirigir a EunBi.

— Então, chefinha, porque estou aqui? – EunBi resolveu ignorar o “chefinha”, Peter, que estava ao lado dela, respirou aliviado.

— Pelo mesmo motivo que todos? Ah, é verdade, o atrasado, não ouviu a explicação, chegue mais cedo da próxima vez.

Peter interviu, Teddy o ouviu na sua cabeça e por muito pouco não o xingou em voz alta.

“Vá com calma, ela não explicou tudo ainda.”, Teddy levantou uma sobrancelha para o amigo, que sorriu em resposta, Teddy assentiu.

— Certo, como eu estava falando antes, com o projeto Hyperion ligado, ouve uma mudança na órbita da lua, parece que algo está se abrindo e não sabemos o que pode sair de lá.

— Ou se pode nos sugar para dentro. – Frank completou.

— Beleza, e o que isso tem haver comigo? – Teddy perguntou, Peter baixou a cabeça.

— Talvez Ariza tenha salvado o mundo à toa, olhe só você. – o clima na sala pesou, Teddy começou a ficar vermelho, e começaram a imaginar a sala pegando fogo, então ele se levantou.

— Vou para a sala de treino.

— Espere. – EunBi se aproximou dele e falou, baixo: - Por favor, não quebre nada, okay agente Carter.

O maxilar de Teddy contraiu, e ele caminhou para a porta, mas parou, pegou a cadeira mais próxima e a atirou no painel de vidro que separava a sala do corredor, EunBi sorriu um pouco.

— Theodore, calmo como sempre.

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Peter se aproximou de EunBi enquanto alguns começavam a sair da sala, Dale foi o primeiro, estaria na sala de treino com Teddy a essa hora, com toda certeza.

— EunBi, você não acha que foi um pouco, dura? – EunBi sorriu colocando uma mão no peito, mas seus olhos delatavam a tristeza que aquela frieza controlada não conseguia esconder – Eu Estou falando sério Bi, você não devia usar ela, não com ele, não com nenhum de nós.

— Alguém deve ser dura de vez em quando. – ela se virou para os últimos que ainda permaneciam na sala – Coryna, Endo? Podem checar as armas? – eles assentiram e levantaram – Esperança cheque os comunicadores e Selma? Vá com ela checar sua calibragem. – Esperanza levantou e foi-se, já Selma, olhou nos olhos de EunBi, triste, e balançou a cabeça negativamente, antes de se juntar a Esperanza na porta.

Agora todos tinham saído, estavam apenas ela e Peter. Os ombros de EunBi caíram, Peter a abraçou por trás e a embalou.

— Eu não sou forte Pete. Não o suficiente para ajudá-los.

— Shiiii, fique calma, ela entenderia Bi, ela entenderia. – EunBi riu, um risinho embargado.

— Ela sim era forte, a mais forte... – e Peter ficou parado ali, abraçado a ela, enquanto EunBi chorava baixinho.

— Era sim, e você também pode ser. – ela riu.

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“Nossa, eu amo esse cara!”

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O barulho era abafado, ainda assim soava alto. Teddy socava o saco de areia o mais forte que podia, até que Dale entrou na sala.

— Vai com calma cara, que eu saiba, se exorciza com palavras... – Teddy não riu, socou ainda mais, até que uma das argolas da corrente chiou e desprendeu, e o saco ficou torto, Dale suspirou. Teddy se jogou no chão e colocou a cabeça entre as mãos, Dale apenas observou de longe, era o mais sábio e seguro de se fazer, esperar longe e calado.

Passados bons 20 minutos, Teddy se levantou e foi até o banco, pega uma garrafa d’água, Dale o seguiu de perto.

— Você tá legal? – ele enfim perguntou.

— Existe ódio saudável? Se sim, eu tô ótimo. – Dale riu um pouco, Teddy relaxou e sentou no banco – Então, quanto tempo temos que ficar aqui?

— Não sei ao certo cara, parece que se algo acontecer, vai ser grande, então todos devem estar por perto.

— Hm, e o que pode acontecer?

— Uma invasão de chitauris? Ou um bando de caras fortes como o Thor saindo de um portal estranho? Você que escolhe. – Frank apareceu na porta.

— E eu pensando que encarar EunBi já era ruim o suficiente. Isso pode acontecer mesmo Frank? Tipo, com certeza?

— Hm, 99% de certeza.

— Ótimo, eu nem odeio tanto assim o meu antigo beliche.

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ÓRBITA DIREITA DA LUA

TRÊS DIAS ATRÁS

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Uma pequena quantidade de energia se uniu e implodiu, formando um pequeno buraco para dentro da escuridão, ouve um alto barulho de resfôlego, que foi novamente engolido pelo um silêncio frio e morto do espaço.