Aftermath escrita por Scoutt


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores of my life!
Estou (ainda) enfrentando problemas com minha internet, está quase impossível mexer pelo pc!
Por isso, a fic vai meio que entrar em hiatus logo no começo, e tentarei postar mais alguns capítulos antes de viajar (sim, eu vou viajar, olha que maravilha pra vcs, não?), mas não irei abandonar a fic de jeito nenhum! Juro solenemente que não irei.
Possivelmente aparecerão referências de Agent's of SHIELD por aqui, nada que ninguém não vá conseguir entender, mas para quem vê: SPOILER ALERT!!!

Bjs da Má, tão má quando o possível.



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“Caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis.”

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O caos guarda em si muitas coisas, guarda história de “se”, guarda eventos imprevisíveis, guarda amores e tristezas que não foram vividos.

O caos é bagunça, mas também é constância. O tempo todo ele é energia contida, e a tenacidade dessa energia gera de déjà vu a loops infinitos de tempo, ou simplesmente destruição de estrelas e criação de buracos negros.

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“Isto ocorre a partir de pequenas alterações que aparentemente nada têm a ver com o evento futuro...”, o loiro continuava a ler a página do livro aberto na mesa de Frank, e sentia um déjà vu, apenas não conseguia dizer qual a lembrança que oscilava entre vivida ou não, até que percebeu que não era uma lembrança, mas, sim um alguém.

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Anoitecia em Manhattan, e ele estava sentado nas areias da praia, ela jogou-se ao seu lado, depois de ter ido pela enésima vez comprar algo para comer.

— Hm!!! Porque pretzels são tão gostosos?

— Sem dúvidas, vocês está evoluindo para um super monstro. – ela sorriu como criança, e foi à única vez que Teddy viu em Ariza um sorriso natural de felicidade, o outro foi de despedida, triste e melancólico deslumbre de adeus.

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Ele sacudiu a cabeça e iria chamar novamente o amigo, mas esse, já estava ao seu lado.

— Física? – Frank fez um biquinho – Não sabia que você era tão estudioso, sr. Carter. – Frank debochou.

— Estava lembrando da Ariza. – o rosto de Frank fechou, não era algo dito entre todos, ela mais uma comumicação sentida no ar: todos sentia falta dela, mas Teddy era, hmm, especial em relação a isso.

— Até em um livro de física? – o loiro assentiu – Entendo. Mas também deve ser porque a homenagem está perto. – Frank tentou sorrir.

— É, talvez. – Teddy falou, sem muita convicção.

— ... Se detiene el tiempo, me viene el alma al cuerpo... Sonrio, cuando me enamoro... – Alfonso entrou balançando a cabeça no ritmo que saia dos fones, parou ao ver Teddy e Frank o encarando, Frank fez uma careta - Momento ruim? – perguntou, tirando um fone.

— Péssimo! – Frank disse, mas Teddy começou a rir e andou para a saída.

Dizem que a dor tem que ser sentida, mas Ariza mandaria pro inferno quem mandasse ela chorar quando podia simplesmente rir, ao menos Teddy achava isso e ria quando todos achavam que ele choraria.

“Você está certo...”

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Fazia cinco anos, mas o sorriso dela ainda estava lá, em vários porta-retratos, em várias casas diferentes, fotos que haviam tirado na sala de jogos, nos dormitórios, fotos que os lembravam Ariza.

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— Ei Alice! – EunBi gritou, enquanto a loira embalava a cabeça conforme a música que saia dos fones, chegou perto e arrancou o fone da amiga – ALICE!!!

— Nossa, se quer emprestado é só pedir. – Alice falou, cheia de folga.

— Escuta aqui folgada, lembra-se para quê eu te chamei aqui? – Alice fez beicinho – Pra ouvir música que não foi! – o beicinho se transformou m careta.

— Você não era assim antes. – Alice brincou sorrindo.

Muitas coisas mudaram Alice, aprendi o quanto o destino pode ser cruel para alguns. – Alice levantou os ombros simulando um arrepio.

— Cruel não é bom, não é bom! – tentou suavizar a tensão – Vamos, temos uma homenagem para organizar. – colocou uma mão sobre o ombro da amiga e apertou-o carinhosamente – Agora sorria, ela gostava do seu sorriso.

EunBi sorriu sem muita vontade, então olhou para um banner que exibia Ariza sorrindo.

— E eu do dela. – Alice sorriu docemente e passou as mãos envolta dos ombros da amiga, então caminharam pelo longo do salão.

― Amanhã isso aqui estará cheio, a Ariza iria pirar! – Alice tentou animar, mas surtiu o efeito contrário, então ela se calou e ambas andaram para a sala de convenção para enviar as confirmações dos convites.

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2 ANOS ANTES

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― Nada ainda? – a ruiva virou-se como um furação, apenas para encontrar o Capitão na porta – Desculpe, não queria lhe assustar. – afirmou, olhando para as mãos da agente, que se esgueiravam perigosamente nos coldres das armas.

― Tudo bem. – ela virou-se de volta para os monitores, fechando algumas coisas abertas.

― Você já varreu todos os lugares possíveis, Nat. Se Banner quisesse ser encontrado... – a ruiva bateu com força no teclado.

― Eu não irei desistir tão fácil, Capitão. – o Capitão sorriu para as costas tensas da mulher.

― Eu não falei em desistir, apenas dê um tempo, descanse... Relaxe um pouco. – ele viu os ombros dela relaxarem um mínimo – Quando Banner estiver pronto, ele voltará.

― Obrigado, Steve. – ela realmente relaxou dessa vez – Amanhã de novo? – ele lembrou-se da mensagem de Tony.

― Sim.

― Eu tenho mesmo que ir? – Steve não entendia bem o ódio que a Viúva guardava de Ariza, mas ele sempre tentava o contornar com calma.

― Você sabe que sim, Tony quer todos os Avengers lá, estar sem o Banner já é doloroso para ele.

― Tudo bem, eu vou. – ela se virou para o Capitão, com uma calma contida – Mas não por ela, apenas por... Não sei. – então deixou a sala do novo QG em passos rápidos.

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― Wou, alguém anotou a placa? – Wanda brincou quando entrou na sala onde apenas o Capitão se encontrava agora – O que houve, briga de casal?

Steve riu, se virando para a garota.

— Você realmente perguntou isso? – ele sorriu, e ela mais ainda.

— Bem, não posso saber o que se passa na sua cabeça, não é? – ele riu – Sério, não o faço mais, ou tento. – ambos riram, então ela se aproximou do veterano e o abraçou.

Wanda gostava tanto daquilo, mas ao mesmo tempo se sentia mal, era como se ambos estivessem juntos apenas para esquecer aqueles que não estavam mais ao seu lado, ela perdera Pietro, Steve perdera Peggy, uma dor podia ser mais recente que a outra, mas as dores poderiam muito bem ser iguais.

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DIAS ATUAIS

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— EunBi, você sabe quem é aquele velinho bigodudo de camisas coloridas que sempre vem, tipo, todo ano? – EunBi virou-se para Alice.

— Quê? – a loira apontou disfarçadamente para a plateia.

— Aquele ali oh, na primeira fila, falando com Pepper... e olhando descaradamente para o decote dela. – Alice fez uma careta engraçada. EunBi olhou o teto e riu.

— Alguma-coisa-Lee. É um dos contribuidores do Tony, ouvi dizer que ele é fã do Caps.

— Algo me diz que ele é fã do soro do Caps e está louco para comprá-lo. – ambas riram.

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A homenagem ocorreu como todos os anos, falavam de Ariza e sobre a estranha ameaça que ela parou, mas nunca falavam muita coisa, parecia não existir mais o que falar, o que os Young Avengers diriam?

“Oi, tudo bem, nossa amiga morreu protegendo a Terra e ninguém mais liga, apenas vive livremente suas vidas”? Hum, talvez um ou todos queiram dizer isso, mas ninguém pode culpar o mundo pelo que aconteceu.

“Talvez eu possa...”

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No final da homenagem Tony convocou os Young Avengers ativos para uma reunião, fazia um tempo que não o viam, ele estivera em Londres e depois sumiu pelo globo, nem mesmo Pepper tinha notícias dele em algumas semanas, em outras ela estava junto, Tony parecia o mesmo, mas, mais cansado, era triste o quanto ele se culpava.

— Boa tarde crianças... – ele sorriu para todos, então se virou de repente – Teddy, já disse que você tem que perguntar quando quiser tomar minhas bebidas.

— Okay. – Teddy ergueu as mãos. – Alguém quer um copo? – Tony riu e Teddy levou um até ele, depois uma empregada surgiu para oferecer o mesmo aos contribuidores presentes na sala, incluindo o velhinho bigodudo de antes.

— Desculpem pelo atraso. – Steve Rogers entrou na sala, ele estava um pouco pra baixo, na verdade, ele estava na fossa. Até sua barba, que ninguém nunca houvera visto crescer antes, dava sinais de existência.

“Você está péssimo...”

— Rogers, já disse que você pode morar lá em casa, ao invés de debaixo da ponte? – Steve sorriu e sentou-se em um dos sofás.

— Então Stark, o que estamos fazendo aqui? – o velhinho perguntou.

— Nada demais na verdade. – Teddy riu, olhando para uma das janelas – Minhas últimas pesquisas não deram em nada, nada de nada, a última coisa que consegui foram restos da última ilha que a I.M.A. explodiu com suas pesquisas semi-terroristas, então acho que vou parar por um tempo e criar um museu.

A última ilha que a I.M.A. havia explodido, EunBi lembrou-se de ter ouvido falar sobre as experiências deitas lá, enquanto ela descripitava sinais procurando vestígios da HIDRA, totalmente sem permissão, só para constar. A I.M.A. estava tentando recriar um projeto de muito tempo atrás, o projeto que trouxe Hyperion para o planeta, o pai de Ariza era um dos contribuidores e cientistas, um daqueles que havia sido explodido junto com a bendita ilha.

“Não posso dizer que sinto muito.”

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— O que você quer dizer com museu sr. Stark? – EunBi perguntou.

— Se você estiver disposta, gostaria que você escolhesse uma equipe para mostrar ao mundo e dizer o que as criações de vilões apreendidas até agora pela SHIELD fizeram com o mundo Srta. Young. – EunBi sorriu, a ideia dela seria posta em prática.

— Não o decepcionarei Sr. Stark.

— Claro que não, “antes conscientizar que ter um bando de sociopatas se unindo a organizações estranhas em busca de aceitação”?

— Na verdade eram desajustados, não sociopatas. – Tony riu.

“Eu gosto disso...”


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Notas finais do capítulo

E ai, sentiram um arrepio? Sentiram vontade de me matar? Digam-me o que sentiam, quero saber!

Bj da Má-levada.



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