Férias ao estilo... Gintama. escrita por ADFlowright


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo! Depois de anos voltei a escrever uma fanfic...
Bom, estou viciada em Gintama, então precisava escrever sobre eles. Então, por que não juntá-los ao mundo de Free! (e talvez de outros animes que tenho em mente~)
O título ainda é provisório, até que eu pense em algo descente.
A história se passa entre os capítulos 500 e 502 do mangá.

Espero que leiam e gostem! ^^
A



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– Em Kabukicho:

Não é considerado estranho ver Gorilas andando livremente em Kabukicho. Depois da invasão dos Amantos, os humanos tiveram que aprender a conviver com criaturas que jamais sequer imaginaram existir. É nessa cidade que encontramos um lendário samurai, conhecido pela alcunha de Shiroyasha, ou Demônio Branco. Hoje, porém, esse famoso guerreiro ganha sua vida como um Yorozuya, um faz-tudo. Esse é Sakata Gintoki. E essa é sua cidade.

Foi em uma tarde de sol que os habitantes de Kabukicho presenciaram a figura de um Gorila, vestido com uma camiseta azul, segurando um papel em uma mão enquanto com a outra cutucava seu nariz, correndo como se procurasse algo. Somente parou quando avistou a figura de Gintoki, andando despreocupadamente, com a Jump que acabara de comprar em suas mãos, sorrindo vitoriosamente. O Gorila, sem pensar duas vezes, tocou em seu ombro, chamando-lhe a atenção:

– Oh, se não é o mangaká daquele lixo, err... quero dizer, Gintaman! Não me diga que veio pedir conselhos... Já te disse que aquela porcaria não tem salvação. – Disse o rapaz de cabelos prateados, para o gorila, conhecido como Sorachi-sensei, que por sua vez, apenas balançou a cabeça em negação, entregando-lhe o papel que havia carregado até ali. – Mas o que é isso? – Indagou o samurai.

O gorila apenas deu as costas e foi embora, andando calmamente enquanto tentava pensar em uma nova história para seu mangá. Entretanto, todas as ideias lhe pareciam uma pior que a outra. “Ah, eu sou realmente um lixo” – pensou. Já Gintoki, sem entender nada, passou a analisar o papel e finalmente viu o que tudo aquilo se tratava:

“Boa tarde, Sakata Gintoki. Quem lhe envia essa carta é a pessoa desprezível que te criou. Bom, percebi que depois dos arcos que te fiz passar, você deve estar cansado, então estou lhe enviando junto com essa carta uma passagem para a cidade de Iwatobi que uma leitora me entregou. Acho que poderá descansar bem enquanto aproveita a praia. Bom, é isso. Adeus. – Sorachi Hideaki.”

– EEEHHH?! Isso é sério? Sério? Não é uma pegadinha? Não... Tem que ser sério! Depois de 500 capítulos eu finamente poderei ter um tempo livre! Gin-san vai ter um tempo livre! Ahhh... quem eu devo levar comigo? Ketsuno Ana aceitaria? Provavelmente não... Ahh que droga! Por que estou pensando negativamente? Não é hora pra isso! Oh não... esqueci Kagura, Shinpachi e Sadaharu... Não, espera, agora eu lembrei, então tecnicamente eu não esqueci. Será que aceitam cachorros? Ahhhhh... mesmo se aceitarem um cachorro normal, nunca aceitariam um cachorro desse tamanho! Ahh que difícil!... – Gintoki continuou conversando consigo mesmo enquanto voltava para sua casa, atraindo os olhares confusos dos moradores da região. Não demorou muito até chegar ao seu destino, com um ânimo que há tempos não viam em seu rosto. – OI, KAGURA, SHINPACHI! FAÇAM AS MALAS! SADAHARU... VÁ AO BANHEIRO AGORA PORQUE A VIAGEM SERÁ LONGA! E isso aqui com certeza não vai junto... – Ordenava o maior, enquanto amarrava com correntes e cadeados a gaveta na qual Sarutobi estava se escondendo. – VAMOS VIAJAR!

No avião.

– Gin-chan, ainda bem que conseguimos trazer o Sadaharu junto conosco. Não foi fácil achar uma caixa do tamanho dele, mas valeu a pena ‘aru’. – Dizia Kagura, sorrindo.

– Ah. Não seria uma viagem digna da Yorozuya se alguém ficasse para trás. Não é Shinpachi?

– ...

– Foi muita gentileza da companhia aérea ter cobrado somente duas passagens! Vamos ter até mesmo dinheiro sobrando para trazer lembrancinhas para o pessoal ‘aru’.

– O que está dizendo? Não precisamos gastar dinheiro com isso... Podemos contar nossas memórias da viagem. Veja...é algo muito mais pessoal e de graça.

– Gin-chan relamente é mão de vaca ‘aru’. Shinpachi com certeza vai querer com alguma coisa para a Anego...

– ...

– Ei, Patsuan, por que está tão quieto? Não me diga que tem medo de avião – Brincou Gintoki.

– ...

– Deixa ele, Gin-chan. Quando chegarmos lá, com certeza Shinpachi se animará ‘aru’.

– Tem razão Kagura. Agora, acho que vou dormir um pouco.

Enquanto Kagura e Gintoki fechavam os olhos, na cadeira ao lado repousava o óculos do amigo.

Em Kabukicho:

– EU VOU ACABAR COM VOCÊS!!! – Gritava Shinpachi, após perceber que apenas uma parte de si iria participar daquela viagem.

– Em Iwatobi:

Desembarcaram em Iwatobi horas depois e logo acharam um hotel barato o suficiente para ficarem. Gintoki reclamara de que mereciam uma coisa melhor, mas sabia que o dinheiro que lhe fora dado pelo sensei estava contado. Entraram no local e foram diretamente à recepção. A recepcionista então informou-lhes que um outro grupo chegou minutos antes e ocuparam todos os quartos e o único jeito seria se todos concordassem em dividir os ambientes. Gintoki e Kagura concordaram, pois aquele era o único lugar que eles sabiam que tinha uma área reservada para animais. A recepcionista então ligou para os quartos, explicou a situação e recebeu a aprovação dos outros hóspedes. O samurai e a Yato receberam então a cópia das chaves e subiram pelas escadas, já que o lugar não possuía elevador. Olhando para as chaves, Gintoki ficaria no quarto 337, Kagura no quarto 373 e Shinpachi, ou melhor, seu óculos, no quarto 409. A recepcionista não compreendeu o por quê de requisitarem um quarto para um óculos, mas... estavam pagando.

Gintoki foi o primeiro a achar seu quarto. Assim, se despediu de Kagura e entrou. Ouviu o chuveiro ligado, então apenas sentou-se na cama mais próxima a janela, esperando sua vez de tomar banho. Enquanto esperava, fez planos em sua cabeça sobre o que faria no dia seguinte e, quando estava quase adormecendo, percebeu que o chuveiro desligou. Segundos depois, um cheiro de cigarro começou a invadir o quarto e isso não lhe pareceu um bom sinal. Teria que pedir para a pessoa não fumar dentro do local. Enquanto a porta do banheiro abria, Gintoki foi surpreendido por uma voz conhecida:

– Oh, já chegou. Teremos que dividir o quarto, então espero que nos demos be... MAS O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, MALDITO? – Sim, aquele era o vice-comandante demoníaco, Hijikata Toshirou. Mesmo com os cabelos ainda molhados e somente de toalha, já estava com o cigarro aceso em sua boca.

– Eu que digo isso... POR QUE DE TODAS AS PESSOAS NO MUNDO, TENHO QUE DIVIDIR QUARTO JUSTO COM ESSE VICIADO EM MAIONESE?! – Começaram a brigar, ambos batendo um com a testa no outro.

– AH ESQUEÇA! Vou ligar para o Sougo, você troca de quarto com ele.

– Eh? E por que eu? Eu ligo para a Kagura e você troca de lugar com ela.

– Não. Você sai.

– Não. Você sai.

– Você que sai.

– Você que sai.

E a discussão continuou por mais de meia hora, até que, percebendo que nenhum dos dois iria ceder, decidiram dividir o quarto. Gintoki então foi tomar banho, todavia, não conseguiu aproveitar como gostaria. A presença de Hijikata no mesmo local o deixava inquieto. “Pelo menos não passarei muito tempo aqui dentro... Isso, não terei que aguentá-lo por muito tempo” – Pensava.

Com toda a inquietação, o banho não fora muito longo e, ao sair, deparou-se com Hijikata na cama que ele havia escolhido anteriormente (mesmo sem deixar isso claro para o outro).

– Ei, Hijikata-kun... Essa cama é minha, você sabe...

– Sério? Não me importa. Fique com a outra.

– Acho que nosso querido vice-comandante não entendeu... ESSA CAMA É MINHA!! – Gritou, puxando Hijikata pela gola de seu pijama, com uma peculiar estampa de maionese.

– E EU DISSE QUE NÃO ME IMPORTO! SÃO TODAS IGUAIS! – Respondeu, gritando ainda mais alto, acertando um soco no rosto do outro.

– ENTÃO VÁ PARA A OUTRA. OU... – Gintoki parou por um segundo, com um sorriso malicioso na face, percebendo que descobriu como tirar o rapaz de cabelos escuros de seu lugar. – Ou será que Hijikata-kun quer dormir ao meu lado?

– MAS QUE DROGA VOCÊ ESTÁ DIZENDO?!

– Ah, então é isso... Hijikata-kun não consegue conter a vontade de dormir ao lado de Gin-san. O que a Shinsengumi diria disso... me pergunto.

– Maldito. Pode ficar com essa porcaria de cama. Já disse que são todas iguais... Droga.

Gintoki nunca esteve tão orgulhoso de si mesmo. Conseguiu convencer aquela praga, como ele o chamou em pensamento, a fazer o que ele queria. Seu orgulho estava mais alto que nunca. Trocou de roupa e deitou-se, vangloriando-se internamente de sua vitória. Ao colocar a cabeça no travesseiro, porém, sentiu o cheiro que julgou ser do cigarro que o outro fumara mais cedo. “Que cheiro nojento...” pensou. Mas não percebeu que foi aquele cheiro que o fez dormir tão tranquilamente como há muito tempo não conseguia.

Já era madrugada quando o sono tranquilo de Gintoki foi abalado. Em um breve abrir de olhos, pode presenciar algo na janela, próxima a sua cama. Era a sombra de algo que seu subconsciente julgou ser terrivelmente assustador. Pareciam duas sombras batendo uma contra a outra, enquanto braços gigantes tentavam agarrar ambas. Com o susto, o valente samurai nem percebeu que correu em direção a outra cama, escondendo-se embaixo das cobertas. Somente notou que estava lá quando recebeu um soco em sua cabeça.

– Então quem que queria dormir com quem, maldito? – Declarou Hijikata, ainda sonolento, mas acordado o suficiente para entender a situação.

– Shhh... Cala a boca! Não vê o que tem na janela!!!

– Eh?! O que poderia ter na jan... AAAAHHH – Infelizmente, o vice-comandante era tão ou mais medroso que Gintoki. Assim, não demorou mais que um segundo para que ele também se escondesse embaixo da coberta. – Ei, Yorozuya... E..essa cama não é pe..pequena demais para nós dois? Sa..saia daqui!

– E você ainda se con..considera um policial? Mandando um ci..civil assim para o perigo?

– Não foi minha in..intenção! Pa..parece que não é uma ideia tão ru..ruim dividir uma cama a..agora...

– Né... Ninguém va..vai saber mesmo... Vamos dormir então.

– Claro. – Deitaram de costas um para o outro, mas pela cama ser de solteiro, suas costas ficaram se tocando. Não havia o que fazer, infelizmente.

Os minutos passavam e nem Gintoki ou Hijikata conseguiam dormir. Tanto pelo medo do que os espreitava pela janela, quanto pelo fato de estarem, naquela situação, digamos. O homem de cabelos prateados começou a raciocinar que é até normal cruzar com Hijikata nas ruas de sua cidade, pois isso acontece quase sempre. Porém, estavam em outra cidade, a quilômetros de onde vivem. Não teria como isso ser coincidência. Com esses pensamentos, Gintoki não pode conter sua curiosidade:

– Ei, Hijikata-kun. Já dormiu? – Perguntou, com a voz um pouco abafada pela coberta.

– Não. O que foi?

– Estava pensando em por que você está aqui. Digo, não pode ser tanta coincidência assim... O que você está fazendo aqui?

– Ah, estava pensando o mesmo sobre você. Sorachi-sensei chegou com uma carta e as passagens, dizendo para tirarmos umas férias aqui. Então viemos, Yamazaki, Sougo e eu.

– Entendi. Foi a mesma coisa conosco.

– Então a China e o garoto de óculos vieram também?

– Sim, Sadaharu também. E quanto ao outro gorila, Kondou-san?

– Ele disse que não poderia se divertir sem a ‘Tae-san’, então preferiu não tirar férias de sua vida de stalker. “Aaaarrrrrhhh” – Bocejou. Parece que finalmente o sono retornara.

– Isso realmente parece com ele... Bom, boa noite, viciado em maionese.

– Boa noite, mayo. - Dormiu

“Rs” - Gintoki não segurou o pequeno sorriso ao ver aquele vice-comandante orgulhoso terminar a sentença daquele jeito, sem perceber.

Quando amanheceu, Gintoki tomou coragem e foi verificar o que estava na janela naquela noite. Ao abrir, surpreendeu-se com o que viu. Ao que parecia, Kagura e Okita passaram a noite lutando em cima da árvore que se encontrava ao lado da construção em que estavam hospedados, até que adormeceram lá mesmo. Pelo visto, esses colegas de quarto não se deram muito bem.

Já em um dos quartos do andar de cima, enquanto saboreava um delicioso anpan no café da manhã, Yamazaki ainda buscava compreender porque disseram que ele teria que dividir o quarto com aquele óculos em cima da cama. – De qualquer jeito, vou fazer meu melhor! – Sorriu para o objeto.


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Notas finais do capítulo

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