Ser filha de uma vilã é dose. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Festa.


Notas iniciais do capítulo

A Música que Mal escreve pro Ben é Smile da Avril Lavigne. Todos os direitos reservados aos seus respectivos autores.
Todas as músicas que ela canta tem que ser da Avril, mas fora isso vocês escolhem. Presentinho pra vocês galera!



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P.O.V. Mal.

Eu consegui mudar o meu cabelo, pintei ele de roxo. Infelizmente o efeito da tinta já saiu todo, mas durou bem mais do que a tinta normal.

A Evie fez um lindo vestido preto pra mim, alisou meu cabelo e fez um penteado muito legal.

O vestido era pra cima do joelho o que me fez ficar sem graça. Evie até fez depilação e um monte de outros tratamentos de beleza em mim.

–Uma gata.

P.O.V. Ben.

Dava pra ver que ela estava desconfortável com aquele vestido já que ela ficava puxando a barra como se quisesse que ele ficasse mais comprido.

–Mal?

–Fala.

–Para de puxar, vai acabar rasgando.

–Isso é tão humilhante. Eu me sinto uma puta nesse vestido.

–Ei! Você não é uma puta, é uma moça respeitável.

–É mesmo?

–É claro.

Ela deu um sorriso.

–E o cabelo?

–Ele expeliu a tinta.

–Me desculpe.

–Tá brincando?! Durou dois dias! A outra nem conseguiu penetrar.

–Tá brincando?

–Não.

–Vem, vamos dançar.

–Não, eu não sei.

Arrastei ela até a pista e ela pegou o jeito muito rápido. Praticamente instantaneamente.

–Não sabe dançar? Me engana que eu gosto.

–Eu não sabia. Fui olhando e copiando.

Ela comeu morango e chocolate pela primeira vez. A cara que ela fez foi impagável.

–Isso é uma delícia!

Mal comeu tantos tipos de doces e salgados que ficou alucinada.

–Não tem comida de onde você veio?

–Audrey!

–Não igual a essa. De onde eu vim só tinha mingau.

–Deixe a menina comer Audrey.

–Acho que não posso ir a lugar nenhum. O fato de eu não saber como me comportar faz as pessoas passarem vergonha.

Ela deixou o bolinho encima da mesa e saiu correndo.

–Mal!

–Deixa, eu vou falar com ela.

Evie estava indo atrás da Mal quando ela para, olha na cara da Audrey e diz:

–Você tem certeza de que não é adotada?

–Tenho. Porque?

–Sua mãe é loira, você não é, sua mãe é boazinha e você é uma vadia cruel e burra.

Evie não disse mais nada, simplesmente saiu correndo atrás da Mal.

–Mal!

P.O.V. Mal.

Que humilhante. Isso é horrível!

–Eu odeio esse lugar! E odeio a vadia da Audrey! Eu quero que ela morra!

–Mal...

–Eu odeio esse vestido!

–Mal, não liga pra ela. Ela pode ser bonita, mas você é mil vezes mais linda.

–Coloca uma roupa que você goste, retoca essa maquiagem e vamos nessa.

–Você tem razão.

P.O.V. Audrey.

Ela se mandou. O meu plano funcionou, ou era o que achava.

Aquelas duas vieram descendo ás escadas e aquelazinha estava usando uma calça preta daquelas que parecem ser legging só que são brilhantes com uma blusa branca onde se lia: What The Hell com um decote em V e um coturno super transado.

Odeio ter que admitir, mas a roupa e a maquiagem dela estavam muito melhores do que a minha. O olho estava todo delineado com lápis preto e ela estava cheia de anéis em forma de caveira e colares legais.

Ela tinha uma guitarra pendurada nas costas e nem se deu ao trabalho de perguntar, simplesmente subiu no palco, plugou a guitarra no amplificador e começou a falar.

–Da licença, posso ter a sua atenção por favor?

O povo olhou pra ela.

–Então, escrevi uma música para o Príncipe Ben, pra agradecer por ter me libertado da minha maldição. Espero que vocês gostem.

O povo gostou da música e pediu mais. Ela cantou um verdadeiro repertório lá no palco.

E pra completar a minha desgraça o Ben terminou comigo e correu direto pros braços dela.

–Não foi dessa vez querida, tenta de novo com outro cara. Boa sorte tentando achar um que te aguente.


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