Ser filha de uma vilã é dose. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Primeiro dia de Aula.


Notas iniciais do capítulo

Sapatos da Mal:http://www.saltos-altos.com/sapatos/saltos-altos/popup_images/Roxo+Cetim+15,5+cm+DELIGHT-679+Plataforma+Scarpin+Sapatos_6165_0.jpg



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P.O.V. Príncipe Ben.

Hoje os filhos dos vilões chegam á Auradon e vão poder estudar conosco na escola.

A limusine chegou e eles desceram. Ela desceu por último, a garota mais gata e mais descolada que eu já vi.

–Bem-vindos á escola preparatória Auradon. Eu sou a diretora Fada Madrinha.

Ela olhou para os outros numa pergunta silenciosa e eles assentiram.

–É um prazer conhecê-la senhora. Eu sou Mal.

–Não quer dizer má?

–Não. Meu nome é Mal, com L no final.

–Ah! Entendi, bom por favor se apresentem.

–Meu nome é Jay. Sou filho do Jafar.

–Sou o Príncipe Ben.

–Me conquistou no Príncipe. Eu sou Evie, filha da Rainha má.

–A Rainha má não tem título de nobreza aqui. Sou Audrey filha da Bela Adormecida.

–Prazer.

Depois de feitas as apresentações levei-os para um tour pela escola.

–Sou Doug, filho do Dunga.

–Prazer. Evie.

–E você quem é?

Mal perguntou ao nada.

–Não me falaram que a sua amiga é louca.

–Audrey!

–Ela não está louca, ela está falando com os seres sobrenaturais mortos que andam pela escola.

–Ela consegue ver as pessoas do outro lado?

Perguntou Doug.

–Ela é âncora para o outro lado. Ela consegue ver tudo!

–Âncora?

–Feitiços muito poderosos precisam de algo em que se apoiar, em que se ancorar para ficarem intactos.

–Sei. E como pode ela ser a âncora?

–A mãe dela criou o outro lado pra prender as almas dos pais de vocês e impedi-los de encontrar a paz. Ela fez a Mal imortal e a usou como âncora.

–Imortal?

–Isso.

–Minha mãe me enganou. Disse que queria que eu fosse poderosa e imortal porque me amava, mas ela só queria me usar.

Audrey Pergunta:

–O que é esse outro lado?

Evie responde:

–É um limbo sobrenatural que a mãe da Mal criou para prender as almas dos pais de vocês e impedi-los de encontrar a paz que tanto desejam.

–Ah, ta.

–Infelizmente o outro lado teve um efeito colateral.

–E que efeito foi esse?

–Todos os seres sobrenaturais que morrerem tem que passar por mim pra chegar ao outro lado e eu tenho que sentir a dor deles.

–Todos incluindo a sua mãe.

–Exato. Outro efeito colateral e como eu sou imortal ela não pode me matar e por tanto o outro lado não pode ser destruído.

–Como assim?

–Ouviu o Jay dizer que eu sou a âncora, lindinha?

–É. E daí?

Mal deu um tapa na própria testa como se chamasse Audrey de burra.

–Eu sou a única coisa que mantém o outro lado inteiro. Se eu morrer o outro lado morre comigo. Entendeu?

–Sim. Não precisa ser grossa.

–Você vai bem na escola?

–Não. Vou bombar em quase tudo.

–Sei.

–Vocês querem ver o seu quarto?

–Sim, por favor.

–Tem certeza que você é filha da Malévola? Você é tão boazinha.

–Eu não sou a minha mãe. Eu sou eu. E a última coisa que eu quero é ser mais parecida com ela do que eu já sou.

–Você não parece com a sua mãe. Ela é chifruda e você não.

–Você pensa antes de falar menina?

–Claro.

Mal deu um suspiro profundo.

–O que foi? Tá sentindo dor?

–Relaxa, quando eu estiver com dor até os nossos pais lá naquela ilha vão saber. Mas, e o quarto?

–Ah! Por favor, me acompanhem.

Por onde passávamos os claks dos saltos dela chamavam a atenção de todos que saiam de seus quartos para ver o que estava acontecendo.

–Olha, o cabelo dela é lindo.

–As roupas daquele moreno são muito legais.

–Ele é um gato.

Chegamos ao quarto e assim que abri a porta eles ficaram de queixo caído.

–Uau!

–Incrível.

–Demais!

–Gostaram?

–Muito. Obrigado.

Ela tinha uma cara de boneca que era de dar inveja.

–Quem escolhe a cama primeiro?

–Deixa a Mal escolher.

–Não preciso da pena de vocês e nem de ninguém!

Ela bateu a porta com tanta força que ela caiu. E Mal nem ligou, passou por cima da porta de carvalho e saiu soltando fumaça. Literalmente.

Segui-a até o jardim onde ela deu um grito de fúria e a magia verde saiu de dentro dela como uma onda destruindo tudo num raio de trezentos quilômetros.

–Isso fui eu?

–É.

–Isso não acontecia na ilha.

Dava pra ver o pavor nos olhos dela. Vale ressaltar que ela tem lindos olhos azus.

–Você está bem?

–Não muito. O que vocês fizeram comigo?

–Aparentemente, a sua magia estava bloqueada na Ilha, mas aqui não.

–Faz sentido. Me desculpe, eu não queria que isso acontecesse.

–Tudo bem. Não foi culpa sua.

–Vem Mal, vamos beber uma água pra você se acalmar.

–Tá bem. Tchau, me desculpe mesmo.

–Tudo bem.

Felizmente ninguém se machucou.

–Soube do ocorrido. Felizmente a fada madrinha conseguiu concertar tudo e ninguém se feriu.

–Ela não fez de propósito pai. Ela se apavorou com o que aconteceu, acho que ela nunca tinha manifestado magia antes.

–Porque não?

–A barreira pai. Deve ter impedido que os poderes dela se manifestassem.

–Você pode ter razão.

–A Fada Madrinha podia dar um jeito de ajudá-la.

–É. Treinar a menina, é uma boa ideia filho.

–Com certeza.


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