Alice no País Florido escrita por Bruna


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

É importante que vocês leiam a primeira temporada, caso contrário, não vão entender a história. Link: https://fanfiction.com.br/historia/650069/AliceNoPaisPerdido
Boa leitura!



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O dia estava particularmente florido no alegre, fofo e delicado País Florido. Os animais estavam bem humorados - como sempre - e lançavam sorrisos para todos os lados. As flores, só faltavam cantar, de tanta felicidade que exalavam.
Porém, por trás de toda essa inocência, se encontravam as trevas. Em uma caverna escura e macabra no ponto menos florido do País Florido, morava o Rei Sombrio. Ele era muito malvado e ganancioso, sempre estava pensando em alguma estratégia para dominar os países, reinos, continentes e até mesmo mundos inteiros. Causava terror onde quer que estivesse, menos em um único lugar: o País Florido. Lá, o pólen mágico das flores roxas era tão puro que anulava quase toda magia negativa ali presente. Assim, qualquer ser vivo - ou morto - praticante de magia negra ficaria extremamente fraco, e esse era o caso dele.
O Rei Sombrio, cujo verdadeiro nome era Carlito - um nome ridiculamente ordinário e estúpido para um bruxo das trevas -, estava naquele mundo porque uma garota chamada Alice e uma fuinha multicolorida estavam tentando salvar seu mundo do ódio de Carlito. Eles conseguiram abrir um portal mágico e empurraram o sujeito indesejado lá. Simples assim.
Infelizmente (para os mocinhos), o Rei Sombrio não se renderia fácil. Ele poderia até se conformar em não conseguir dominar o País Perdido, mas nunca aceitaria o fato de ter sido subjugado por uma FUINHA! Uma fuinha multicolorida com menos de quarenta centímetros de altura! Não tinha tanto ódio da menina, porque para ele era evidente que ela só havia sido um peão no jogo, manipulada por aquele animal. Aquilo era um vexame, sua reputação maléfica nunca mais seria a mesma. Agora seria conhecido como "Carlito, o bruxinho amador que perdeu para uma fuinha".
O coração sombrio do homem não aguentava isso e estava ainda mais raivoso do que o normal. Ele se sentia perdido: sem sua magia, sem sua reputação, sem suas terras dominadas à força, e sem sua Roberta, a Rainha do Chocolate Amargo (Ele amava a esposa, mas não tanto quanto sua preciosa magia).
Junto com a raiva, a melancolia e a perda, vinha o sentimento de vingança. Sim, vingança! Carlito já fazia os planos para acabar com a raça daquele animal mamário. Maldita fuinha! E mais uma coisa: precisava sair daquele lugar idiota. Não poderia passar toda a sua vida em uma porcaria de País Florido. Isso seria coisa de mulherzinha perua. Sem falar que se continuasse ali, certamente desenvolveria uma grave alergia a pólen e a fofura.
O Rei Sombrio tentou acalmar suas emoções e juntar as peças do quebra cabeça para formular uma estratégia em que conseguisse tudo o que quisesse. Segundo sua intuição, ainda lhe restava uma quantidade considerável de magia das trevas. Isso criava várias possibilidades de obter sucesso em sua vingança por meios místicos, algo que ele já tinha prática, tornando tudo mais fácil.
Depois de incontáveis minutos, horas, dias, semanas ou até meses bolando um plano perfeito e cheio de detalhes, Carlito, o Rei Sombrio, finalmente não se sentia mais perdido. Estava, inclusive, muito certo do que iria fazer. Se encontrava mais do que pronto para acabar com a vida multicolorida da fuinha.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno, mas é apenas o prólogo. Os capítulos serão maiores. Vocês gostaram?