Doce Vampiro escrita por ALoka


Capítulo 1
Capítulo Unico


Notas iniciais do capítulo

Apenas uma cena que aconteceu no Dia das Bruxas.

(eu nunca assisti os filmes nem li os livros Crepusculo. Meu favorito filme de vampiros é "enrevista com o Vampiro". Enfim, mas eu conhecia a frase do leão que se apaixonou pelo Cordeiro, usei em uma montagem faz tempo. As outras frases eu peguei na net. Se não estiverem muito corretas, relevem.)



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Félix estava feliz. Chegou animado na cozinha, onde Niko preparava o jantar. Ele teve uma idéia e já fazia planos.

— Trick or Treat, Carneirinho? Travessura ou gostosura?

— Já vai ter gostosura já, já, está quase pronto.

— Niko, vamos dar uma festa de Halloween?

— Pode ser. As crianças vão adorar.

— Vamos sim! Vamos todos vestir fantasias.

— Vai ser divertido, Félix.

— Você pode se vestir de príncipe. Vai ficar lindo!

— E você? O que você quer ser?

— Quero ser um vampiro.

— Oi? Um... Um...

— Um vampiro, Niko!

— Vampiro... Mesmo?

— É. Vou colocar aqueles dentes e fazer uma maquiagem para ficar com o rosto bem pálido e com olheiras. Vou me vestir todo de preto, com uma gravata vermelha e aquele sobretudo preto que eu tenho, ou vou arranjar uma capa preta. Ah, e sangue cenográfico! Adoorooo!

— Nossa... – Niko arregalou os olhos.

— Que foi, Niko?

— Sei lá. Podia ser algo mais... Mais leve, tipo um super herói ou um príncipe também.

— Mas serei um príncipe, só que das trevas. O Conde dá-cu-lá! Que tal? Hein?

Félix estava animado. Mas Niko não riu da piada.

— Ai, Félix...

— Você um príncipe de conto de fadas e eu... Um príncipe do lado negro!

— Não seria melhor dois príncipes de conto de fadas?

— Eu quero fantasia de vampiro! Vou ser um vampiro, ponto final.

— Pensa bem, Félix, quem sabe...

— Quem sabe o que, Niko? É Halloween. Dia das Bruxas. Não é carnaval, Carneirinho! Tem que ser uma fantasia que assusta, um monstro, algo que causa medo, terror.

— Não, senhor. Nos Estados Unidos vale tudo, fantasia de qualquer coisa.

— Whatever.

— E príncipes não metem medo. Você mesmo sugeriu que eu me vista de príncipe.

— Porque combina com você.

— Com você também.

— Eu quero me fantasiar de vampiro. Eu vou me fantasiar de vampiro!

— Tá bom... Se é o que você quer... Ai, Minha Virgem...

Niko virou-se para a panela que mexia, não sem antes balançar a cabeça em sinal de reprovação. Félix percebeu que a idéia não agradava o companheiro.

— Não gostou, né?

— Sinceramente, Félix? Não.

— Posso saber porquê?

— Sei lá... Fico arrepiado só em pensar.

— Arrepiado? No sentido bom ou mau?

Félix ria. Mas Niko estava sério, parecia até nervoso.

— Mau, muito mau! Acho que você devia se vestir de outra coisa. Vampiro é um ser das trevas... Uma criatura maligna, que vagueia pela noite, fica à espreita, mata pra sugar o sangue humano...

Félix não disse mais nada. A alegria com a qual entrou na cozinha simplesmente esvaiu-se. Niko tinha a atenção voltada para a panela, mas continuava falando:

— Quando escolhemos uma fantasia é porque tem a ver com a gente ou é algo que gostaríamos de ser. Nos fantasiamos de coisas com o qual nos identificamos. Quem quer ser um vampiro? Vampiro, um ser que vive na escuridão, é do mal, violento, se veste de preto, tem uma energia negativa...

Félix abaixou a cabeça e saiu. Quando Niko percebeu que ele não estava mais ali na cozinha, o chamou em voz alta. Félix não respondeu. Daí, e só aí, o Carneirinho se deu conta que magoou o companheiro com o que disse. Niko morderia a própria lingua se tivesse coragem, mas preferiu sair correndo atrás de Félix, que já estava na parte de fora da casa, sentando-se em uma das cadeiras da piscina.

— Félix...

Niko sentou-se ali também e respirou fundo.

— Amor, me desculpe. Eu não quis dizer que...

— Tudo bem, Niko.

— Tudo bem, não. Você ficou chateado. Eu me expressei mal.

— Você apenas falou que o vampiro é um ser maligno, e quem quer se fantasiar disso provavemente se identifica com a maldade. Só isso.

— Não, Félix, nada disso...

— Sim, foi isso. E já que na hora de escolher uma fantasia eu escolhi um ser das trevas...

— Para, Félix. Não é assim...

— Eu devo querer me fantasiar de vampiro porque... Porque eu sou... Enfim...

— Não, Félix, você sabe que não.

— Vou gostar de me vestir de preto, pois no fundo sou um ser da escuridão.

— Félix, por favor. Para.

— Vou adorar assustar as pessoas, todo sujo de sangue... É a minha natureza.

Niko não aguentou mais ver Félix daquela maneira, se auto proclamando o rei da maldade, então explodiu e falou alto:

— Para, Félix, chega! Você sabe que não é nada disso. Ninguém melhor do que eu sabe quem você é, por isso falei sem pensar. Jamais ia dizer que você é algo que você não é. É apenas uma fantasia, é uma brincadeira, eu sei.

Niko levantou-se, andou de um lado para o outro enquanto falava.

— Eu me expressei mal, já disse. Eu apenas... Eu só... Eu...

Ele coçou a cabeça e voltou a sentar para concluir:

— Quer saber? Eu odeio vampiros!

Félix olhou Niko assustado, percebendo que, pela expressão que exibia, o Carneirinho tinha mesmo pavor da tal criatura.

— Eu morro de medo de vampiro, Félix. Tenho pavor, entro em pânico! Não gosto de filmes de terror, mas até assisto. Agora, se tiver um vampiro, eu não vejo de jeito nenhum! Na minha cabeça eles são tudo de ruim, sabe? Por isso falei aquilo... Não gosto e ponto. Olha, fico todo nervoso, todo arrepiado só de pensar.

— Calma, Carneirinho,

— Me sinto mal... Tenho medo real!

— Porque não falou logo?

— Ah, Félix... Fiquei com vergonha. Sei lá... Na hora só pensei em fazer você mudar de idéia. Ia dizer o que? Que tenho medo de um ser fictício, que eu sei que não existe?

— Niko... Tem gente que tem medo de palhaço, porque você não pode ter medo de vampiro? – Félix o abraçou. – Vem cá, Carneirinho bobinho.

— Desculpe, Félix. Pelo amor de Deus, você sabe que...

— Niko, eu que peço desculpas. Eu que não devia achar que você acha o que você não acha, até porque ninguém aqui perdeu, não temos que achar nada.

Niko achou foi graça, e Félix continuou brincando, mostrando que sabia que tudo foi apenas um mal entendido.

— Deixa eu te proteger porque vi um vulto ali atrás daquela árvore, vai que é um vampiro...

Continuaram abraçados, se descontraíram e ficaram ali assim. Até Adriana se aproximar avisando que a panela, que Niko esqueceu no fogo, só não causou um incêndio na casa porque ela chegou a tempo. Mas não deu para salvar a comida.

— Pelas contas do Rosário! Vou ter que ligar pedindo algo que comer... Ainda bem que conheço um restaurante japonês ótimo aqui perto.

Félix ia se levantando mas Niko não deixou. E o puxou para que sentasse de volta.

— Espera, Félix.

— Fala, Niko, preciso pedir o jantar porque o chef aqui de casa tem cachos dourados.

— É sério. Olha, vamos dar a festa sim, tá bom? E eu quero que você se vista de vampiro.

— Não, Niko, eu já pensei em algo melhor. Vamos ser a Bela e a Fera, obviamente eu quero ser a Bela.

— Para, bobo, eu falo sério. Quero que você se vista de vampiro, sim. Pra acabar de vez com esse meu medo, ou trauma, sei lá o que.

— Carneirinho, tem certeza? Imagina se você sai correndo com medo e deixa os convidados sem entender nada...

— Não, Félix, eu não vou ter medo.

— Ué, mas até alguns minutos atrás você se arrepiava todo só de pensar. Nem riu do Conde Dá-cu-lá. Vampiros eram os piores seres do mundo.

— Não se o vampiro for você.

— Carneirinho...

— Félix, eu estava pensando aqui... E se você fosse um vampiro?

— Eu ia ter a vida eterna... Mas não ia morder ninguém, ia assaltar bancos de sangue.

— Se você fosse um vampiro, eu ia querer que você me mordesse e me fizesse um vampiro igual a você.

— Nossa Niko, já bastava um de nós nas trevas, eu não ia te carregar pra uma vida dessas.

— Eu é que não ia deixar você viver séculos e séculos sem mim.

Félix riu. Mas Niko não. Félix percebeu que ele falava sério. Com certeza, se vampiros existissem e Félix fosse um deles, Niko optaria por viver junto dele, mesmo com tudo que significa ser um vampiro.

— Você ia enjoar de mim no primeiro século.

— Nunca, Félix. Você que ia ter que me aguentar por toda a eternidade.

— Mas isso é fácil, Carneirinho.

— Ah, Félix...

— E sabe, com você eu não seria um vampiro totalmente nas trevas.

— Não?

— Não com meu sol particular me fazendo companhia.

— Félix... Você às vezes diz cada coisa linda...

Eles se beijavam quando Jayminho interrompeu.

— Pai, tou com fome!

* * * * * *

Os dias se passaram nos preparativos para a festa. Comida, decoração e fantasias. Félix não deixou que ninguém visse nem o ajudasse com a sua fantasia, não experimentou na frente de ninguém, queria fazer surpresa.

Quando chegou o dia de Halloween, a casa ficou cheia de amigos, coleguinhas de escola dos meninos, crianças da vizinhança e alguns pais.

Niko estava lindíssimo. Era um príncipe alto e loiro, com coroa e tudo. Parecia um personagem saído das telas do cinema. Ele não pode deixar de notar os olhares de algumas mães, que não conseguiam disfarçar o quanto estavam mexidas com a visão de tão belo príncipe.

Já Félix esperou um pouco para aparecer e fez uma entrada triunfal na festa. Ele apareceu em meio a efeitos de luzes, fumaça e sons aterrorizantes, colocando medo nas crianças presentes. Até mesmo alguns adultos engoliram em seco quando o moreno alto de pele pálida, vestido a caráter e com caninos pontiagudos sujos de sangue, lançava-lhes olhares penetrantes, quase tão hipnotizantes como seriam se fosse de um vampiro de verdade.

O único que ria o tempo todo era Fabrício. Félix não queria assustar o mini-carneirinho, então manteve o menino ao seu lado enquanto se maquiava e se vestia. Assim o pequeno entendia que se tratava de uma brincadeira.

Depois de correr um pouco atrás das crianças apavoradas, que fugiam dele gritando, Félix foi até onde estava Niko, que assistia a tudo paralisado.

Niko viu o companheiro fantasiado de vampiro pela primeira vez naquele momento quando ele surgiu na festa. Félix não quis que o Carneirinho o visse enquanto se aprontava.

Quando Félix apareceu, Niko gelou e ficou parado no mesmo lugar sem conseguir se mexer. Era medo, pavor, pânico... Algo do gênero ou tudo misturado.

Félix aproximou-se lentamente, e a cada passo que dava na direção do Carneirinho, o coração da criatura loura acelerava. Niko jurava que Félix parecia estar flutuando, ou era apenas o efeito que a capa negra provocava enquanto oscilava com o vento. De qualquer forma, Félix acercava-se, lentamente, com cara de mau, como o caçador se aproximando da presa, que caiu na armadilha, com a certeza de que aquela caça já é sua.

Félix parou na frente de Niko e olhou bem em seus olhos. Naquele olhar parecia haver maldade e certamente havia malícia. Então segurou-lhe o pescoço com uma das mãos, aproximou o rosto e disse em seu ouvido com voz grave e quente:

— Tens medo de mim, criatura mortal?

Niko arrepiou-se dos pés à cabeça e permanecia mudo. Nem que quisesse conseguiria dizer alguma coisa... Félix prosseguiu:

— Hoje à noite irás morrer em meus braços.

Niko engoliu em seco. Félix deu uma lambida no pescoço do Carneirinho antes de continuar:

— Vais morrer e depois renascerás. E então viverás junto comigo, por toda a eternidade.

Niko sentiu-se queimar por dentro e a excitação tomou conta dele. O medo, pavor ou pânico que ele tinha de vampiros acabou ali naquele momento. Seja lá o que era, acabou. Agora o que ele sentia por vampiros era tesão. Tesão por vampiros... Mas apenas por um vampiro, especificamente aquele que segurava-lhe o pescoço e levemente o arranhava com unhas negras e compridas.

Félix afastou-se e deixou Niko ali. Não falou mais com ele durante toda a festa, apenas o olhava, da mesma maneira. De onde quer que estivesse, mesmo que interagisse com os convidados, mantinha Niko sob o olhar. Era um olhar maligno e, ao mesmo tempo, malicioso, libidinoso.

Niko estava desconcertado, mas conseguia disfarçar bem. Deu atenção aos convidados, brincou com as crianças, cuidou do buffet... Apenas algumas vezes quase tropeçou, esbarrou nas coisas, nas pessoas ou deixou cair algo quando cruzava olhares com o companheiro. Principalmente quando Félix lambia os caninos sujos de “sangue” olhando para ele.

A festa demorou a passar para o príncipe que morria de calor dentro da fantasia.

Quando os últimos convidados foram embora já era tarde, as crianças já estavam cada uma em suas camas. Bem como Papi Soberano que, naquele dia, ficou sob os cuidados de uma enfermeira.

Niko despediu-se sozinho das últimas pessoas presentes. Félix havia desaparecido já há alguns minutos. Então, depois que já não havia mais ninguém acordado na casa, além dele e de Félix, o Carneirinho começou a procurá-lo. Olhou na cozinha, nas salas e nada. Quando chegou na área externa, deu alguns passos em direção à piscina e, de repente, todas as luzes se apagaram.

Niko tomou um susto. A iluminação que havia era quase nenhuma, apenas a luz de uma lua não muito cheia. Vinha da praia um vento frio, que ficava cada vez mais forte, e começou a derrubar algumas decorações da festa. Os objetos caiam ou voavam fazendo barulhos estranhos e Niko se assustava cada vez mais.

Sem que o Carneirinho percebesse, Félix se aproximava dele. E quando ele menos esperava, Félix o segurou por trás, pela cintura com um braço. Com a outra mão, cravou as unhas pontiagudas em seu pescoço enquanto que, com os caninos, mordia-o na altura da jugular.

Niko sentiu escorrer um líquido de seu pescoço até o peito. Molhou nele os dedos e olhou. Com a pouca luminosidade que havia pode ver que era um líquido vermelho, vermelho bem escuro.

Félix sussurou no ouvido dele:

— O leão se apaixonou pelo cordeiro.

Então virou Niko de frente pra ele e sorriu. Estava com a boca e os dentes todos manchados do que parecia ser sangue.

Niko estava todo arrepiado, Félix o apertou em um abraço forte e ambos puderam sentir a excitação um do outro, que crescia.

— Sabe o que eu fiz com você?

O Carneirinho não dizia palavra, estava apenas ofegante.

— Eu te transformei em um de mim. Agora somos eu e você, para sempre.

Félix o beijou e o beijo tinha gosto de vinho. Ele partiu o beijo e continuou:

— A sua maior responsabilidade, por toda a eternidade agora, é tomar conta do meu coração, eu o estou deixando com você. Acreditas que consegue?

— Sim, Félix. Sim.

Niko disse suas últimas, e únicas, palavras antes de ser levado ao chão. E então o Vampiro e o Príncipe fizeram amor ali fora, na grama, enquanto o vento, que ficava cada vez mais forte, continuava derrubando e jogando de um lado para o outro as decorações da festa.

Eles não se despiram totalmente das fantasias durante o sexo. Se alguém estivesse olhando, ia ver a figura imponente e assustadora de um príncipe das trevas dominando um belo príncipe loiro.

Depois que se amaram permaneceram deitados e Félix, ainda com as unhas postiças, arranhava o pescoço do Carneirinho enquanto falava.

— Eu nunca tinha transado com um príncipe vestido de príncipe.

— Nem eu com um vampiro.

— Niko, pra quem até poucos dias atrás tinha medo de vampiros, transar com um é um progresso!

— Félix, pode acreditar, eu tinha sim pavor, medo... Eu te falei, nunca assiti filmes com vampiros, você acredita?

— Acredito. Eu tenho falado frases pra você, que conheço da saga Crepúsculo, e você nem percebeu. Disse que eu falo coisas lindas... Sinceramente...

— Eu sei o que é essa saga, mas juro que nunca assisti. Ei, espera, então você diz pra mim coisas que você viu em filmes?

— Bom, Niko... É... Sim, às vezes. Como agora há pouco, quando te mordi, eu disse coisas do filme da tal saga.

— Eu achei que... Que você que inventava essas frases românticas...

— Algumas, sim! Mas... Pelas contas do Rosário, Carneirinho, você não percebe quando falo algo que já foi dito em um filme, ou algo que veio da minha cabeça?

— Ah, Félix... Sei lá... Acho que não.

— Por exemplo, eu poderia te dizer uma frase by Félix Khoury... Lá vai: Eu devo ter errado na progressiva da Maria Madalena pra ficar jogando conversa fora quando quero transar de novo. Vamos? Estou morrendo de tesão por esse príncipe gostoso deitado aqui do meu lado, quero chupar ele todinho!

Niko explodiu em uma sonora gargalhada e levantou-se sentando no chão e ajeitando a coroa na cabeça. Enquanto Félix seguia:

— Já essa outra: “O mundo não possui nenhum interesse para mim sem você”. É verdade, não possui mesmo, é como me sinto. Mas é uma frase do filme Crepúsculo.

— Tá...

— Outra... “Você é a melhor parte da minha vida”. E é mesmo. Mas também é do filme. Eu sei mais, quer ouvir? Olha essa: “Você é minha vida...”

Niko o interrompeu.

— Félix... Eu quero ouvir sim, lá no quarto. Mas não as frases do filme, e sim as suas frases, ao seu estilo. – Niko começou a levantar – Vem que eu te quero de novo, com essa roupa de vampiro. Não tira essas unhas nem os dentes até amanhã, tá?

Dessa vez foi Félix quem riu. Eles foram para o quarto entre uma frase e outra “by Félix” enquanto Niko cantarolava “Doce Vampiro”, da Rita Lee.

— Venha me beijar, meu doce vampiro.

— Carneirinho, vou te arranhar tanto com essas unhas... vou desenhar a planilha de lucro dos restaurantes nas suas costas e a de gastos no seu peito...

O vampiro e o príncipe continuaram celebrando o Halloween ao estilo deles e com muito doce, principalmente geléia e pirulito.


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Notas finais do capítulo

Venha me beijar, meu doce vampiro
Ou, ou, Na luz do luar
Me acostumei com você
Sempre reclamando da vida
Me ferindo, me curando, a ferida
Mas nada disso importa,
Vou abrir a porta pra você entrar
Beija minha boca
Até me matar
de amor

— Rita Lee



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