Clã Uzumaki escrita por FaynRith


Capítulo 2
Desconhecido/parte 1


Notas iniciais do capítulo

Yooo ~
Repitindo, esta é apenas uma cópia da minha fic postada no Animespirit. NÃO É PLAGIO!
P.S. - Esta é a primeira parte, vou postar a segunda e terceira NESTE mesmo capítulo, então estejam atentos!



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   Despertei com o sol nascente em meu rosto. Olhei ao redor, assustada e ofegante.  Ainda sentia arrepios tendo vislumbres das últimas imagens. O pesadelo fora tão fiel à própria memória que me envolvi completamente nele. Gotas de suor deslizaram pelo rosto e gotejaram em minhas roupas. Eu tentei me acalmar, repetindo a mim mesma que estava tudo bem. Soou tão estranho. Quando essas coisas aconteciam em casa, Shiki san sempre me tranqüilizava, dizendo palavras doces.

   Mas eu não estava em casa.

   Soltei um longo suspiro. O efeito da adrenalina dissipou-se aos poucos, enquanto eu tentava relaxar.

  Senti a brisa matutina transpassar pela janela e acariciar meu rosto, afastando as mechas negras de meus olhos. Com melancolia, esquadrinhei o quarto pálido e vazio iluminado pela pequena janela ao lado do armário.  A manhã estava tão calma; resolvi apreciar meus últimos segundos na cama. Permaneci com os olhos fechados.

Acordei uma hora depois, com uma forte dor de cabeça e o som cego do despertador pregando em meus ouvidos.

   “Não fora uma boa idéia.”- Pensei. Dormir fez com que o pesadelo retornasse ainda mais vívido.

   Através do vidro translúcido observei o sol que raiava cintilante, e logo se escondia atrás dos picos.

   Soltei um longo suspiro. Apalpei a cabeceira atrás do interruptor do despertador. Desisti. Abracei os edredons enquanto me levantava com dificuldade, sentindo um leve fraquejar nas pernas com dormência nos pés.  Cambaleei grogue até o parapeito da janela.

    - Talvez um pouco de ar fresco me ajude... – disse, enquanto abria as janelas.

    Sob as Cerejeiras floridas do velho pátio em frente a minha estalagem, uma garota com cabelos róseos desfilava ao lado de uma loira. Seu rosto pálido, com maçãs altas e olhos esverdeados mantinha um semblante sério. A garota loira caminhava tranqüila sob as cerejeiras a pisar as flores rosa que juncavam o chão. Sorria lúgubre para a amiga, com olhos ressentidos. Reconheci ambas imediatamente, embora não recordasse de onde.

 

 Minha primeira manhã em Konoha...- pensei, enquanto me desfazia das cobertas. Preocupei-me a toa. Pensei que a missão seria algo árduo e penoso. Porém, penetrei nas defesas com facilidade e transpus suas barreiras sem despertar uma mínima reação. Já encontrara o suposto herdeiro do clã no primeiro dia.

 

   Uma pontinha de esperança floriu  em mim ao relembrar-me de minha cidade. Bocejei alto enquanto rastejei pela cozinha atrás de pão.

   - Maldito despertador.  – Senti meus olhos latejarem com a claridade enquanto passei pelo corredor.

   Meus pés formigavam contra o chão gélido de marfim quando cheguei a porta da cozinha. A geladeira só guardava comida instantânea, pão e leite, para minha infelicidade.  

            Levantei-me do chão frio, agarrei um pão francês murcho e a caixa de leite integral.

            “Eu deveria ter ouvido os insultos de Haru.” – Soltei um suspiro em desconcerto. – “Uma missão em trinca. Uma equipe de batedores. Por teimosia, teimei para entrar na missão de Shiki.” – Soltei um longo suspiro.

            “O que será que estão fazendo agora?”

No momento em que eu despejava o leite num copo de vidro, ouvi um ronronar da janela.

            - Huh? – Murmurei ainda sonolenta.

            Era um gato;  manhoso, esguio, com pelo listrado em um num tom vermelho-alaranjado e olhos esverdeados. Suas orelhas mexiam-se fulgozas captando sons além da minha capacidade. Devia ter um dono, pois envolto do seu pescoço, estava uma bandana da Folha.

            A um salto elegante, o gato atravessou a pequena distância que nos separava. Com olhinhos cintilantes e um ronronar garboso, o animal pôs alisar-se minhas pernas, suplicando por leite.  Afaguei seu pelo listrado. Estranhamente, seus finos bigodes me lembraram de alguém, e tive a breve impressão que estava esquecendo algo. Tentei lembrar onde estive ontem a noite em vão.

     Isso me intrigou. Por que programei o despertador para me acordar tão cedo pela manhã? Por mais que eu forçasse a memória, não me lembrava. Também reconhecia aquelas garotas.

   Abri a Geladeira ainda faminta. Talvez eu estivesse num estado precário de nervosismo. Tanto estresse para uma missão de seis meses.  Não deviam ter me mandado só. Soltei um longo suspiro. Eu devia ter feito essa missão quando todos da minha sala estavam fazendo. 

   O gato sentou-se ao meu lado, com um olhar esperançoso.  Alisei seu pelo listrado e Dei-lhe um pouco de leite em uma tijela. Embora o gato tivesse um pelo lustroso - e aparentemente um dono - logo depois de receber a tijela, sorriu singelo, agarrou o pote e fugiu as pressas pela janela, deixando um rastro de leite pelo chão.

 

   - Mal agradecido. – sussurrei.

 

   Não liguei muito para o leite. Preocupei me com a tijela que o gato levara, e que não me pertencia. Olhei desvairada para a mesa. O que eu faria hoje? Não sabia como me dirigir aquele sujeito, e muito menos como prosseguir com a missão. Entretanto, sorri, imaginando como Haniki reagiria ao meu sucesso. O som do despertador ainda soava abafado, - que coisa persistente! – Virei me em direção do quarto, sentindo o leite sobre meus pés.

   Em um movimento em falso, meu pé deslizou pelo azulejo e caí no chão gelado e úmido de costas. Minha cabeça bateu no armário onde guardava os alimentos instantâneos e uma pilha caiu em meu colo.

 

   Eu estava encharcada com o leite e a sensação era desagradável. Pior que isso; O gato listrado ouviu meu tombo e voltou a janela para assistir a cena. Ronronava freneticamente e interpretei como um riso. Encolhi os ombros; Não ligava que minhas roupas estivessem molhadas, e não liguei muito para o leite no chão.

 

 

   - Ah... – Cocei a cabeça atrás de um galo.  – “Ramen Instantâneo.” – Li uma embalagem, sem me lembrar como fui comprar aquilo. Por que eu tinha comprado tanto Ramen no final das contas?

“Ramen?” – Pensei. Me levantei, apoiada no balcão.

   - Acho que não preciso de tantos, vou dar alguns para Naruto... – Dei um riso tímido, enquanto recolhia-os.

Finalmente caiu a ficha.

   Olhei para o alto, praguejei baixinho e corri para o quarto. Troquei de roupas num tempo recorde, escovei os dentes, penteei o cabelo, e finalmente, tranquei a porta do quarto.

  Desci as pressas, - literalmente – joguei o dinheiro do aluguel no balcão da estalagem, e corri para a escola enquanto vestia meu casaco.

 

   Konoha era uma cidade encantadora, com suas lojas de suvernis e sua simplicidade aconchegante, que me acolhia gentilmente. Os vendedores cumprimentavam-me, sem menos me conhecer. Era engraçado todo aquele jeito simpático. – Nem dava para perceber que aquilo era a Capital do país do fogo, uma villa ninja reconhecida pela qualidade de shinobis. -  Minha cidade natal sempre fora rebelde, repleta de armadilhas, e olhares antipáticos. Anos de guerra causaram desconfiança, e medo aos habitantes. A falta de mantimentos também era alta, como o número de enfermos nos hospitais.

Em um cruzamento, entretanto, avistei uma multidão fora dos padrões de Konoha. Digo, não eram homens amigáveis; os olhares frios de minha cidade estampavam-se nos rostos de homens altos, másculos, com expressões frias.  Gritavam um com outro desesperados, brigando entre si embora aparentasse terem o mesmo objetivo e tormento. Curiosa, caminhei até eles e me dirigi ao que aparentava ser o líder. Com a mesma cortesia e respeito que me ensinaram, sorri e lhe perguntei o que se passava. O rapaz pareceu surpreso; disse-me que não era nada sério. Apenas outra brincadeira sem graça.

   Agradeci e dei meia volta. Uma brincadeira causaria tanto estresse? Perguntava-me enquanto entrava pelo portão da academia.

 

   Cheguei na sala um tanto afobada, pensando estar atrasada. Abri a porta, e para minha surpresa, a aula não tinha começado.  

   -  Hum... – esquadrinhei a sala. Todos estavam sentados em suas respectivas carteiras; tamborilavam as unhas nas carteiras, batiam os pés impacientes; Os únicos ausentes eram Iruka sensei e Naruto. Na primeira fila, reconheci a garota de cabelos róseos, e o garoto Uchiha.

  - Hey... – Eu esqueci o nome dela.  – Por que a aula ainda não começou?

  - Huh? – Sakura fitou me surpresa. – Parece que o Iruka sensei está demorando por que o idiota do Naruto aprontou alguma coisa.

  - Ah... – Não foi a resposta mais inteligente que formulei, mas...

  - Vá se acostumando... – Ino que estava na carteira acima de Sakura, apoiou-se na cabeça da Amiga e sorriu – O baka está sempre aprontando e o Iruka sensei é o único que consegue resolver a situação.

   - Ah, que saco. – Shikamaru soltou um longo suspiro - Aquele idiota sempre está atrasando as nossas aulas.

   - Está servido? – Choji ofereceu o pacote de batatinhas para Shikamaru.

 

   - Finalmente.

   Iruka sensei abriu a sala com violência. A porta chocou-se com a parede num estrondo alto que fez todos calarem-se. Iruka lançou um olhar sério, que fez todos entenderem o que se passava.

    Naruto encarava a sala amendrontado, escondido atrás de Iruka. Ele olhou para mim, e depois para Sasuke. Corou imediatemente, e se escondeu mais ainda atrás do sensei.

   - Entra logo, não podemos perder mais tempo. – Iruka puxou Naruto.

 


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Notas finais do capítulo

Oppppsss ~
Que lugar para parar a história T______T
Mas tudo beeeem
Daqui a pouco vocês vão entender.
P.s.: O prózimo capítulo vai demorar, estou no meio da fic "Biografia de um Hokage" E preciso entregar outro capítulo. Quem estiver interessado: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/65636/Biografia_De_Um_Hokage



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