P.O.V Mário

Tratei de dizer pra Maria e pra todos da casa que queria que tudo ficasse perfeito e que eles não atrapalhassem quando a família Guerra chegasse.

Ouvi a campainha ser tocada.

P.O.V Marcelina

Mário veio nos atender. Me cumprimentou com um beijo no rosto, minha mãe sorriu e Paulo ficou emburrado.

Clássico.

Ele pediu pra que nos sentássemos e esperássemos que nos servissem a comida.

Logo os empregados chegaram com um frango, purê de batata, salada, um pudim, e todo tipo de comida que você possa imaginar, porque foi do começo até a ponta da mesa.

– Uau! Você come tudo isso? - Paulo perguntou.

– Não, é que…

– Claro que não, né Paulo? Lógico que tem bastante comida porque você está aqui. - Dei ênfase em “você”. - Aliás, Mário, como você descobriu que o Paulo comia tanto assim?

Ele riu e Paulo fez cara feia.

– Pare de ser tão criança, Paulo. - Mamãe falou. - Então Mário, eu queria saber se seu pai já comentou com você alguma coisa sobre mim.

– Ainda não, mas não se preocupe, dona Lília, eu vou conversar com ele, e tenho certeza que ele vai entender que não foi você. Além do mais, do jeito que ele fala, acho difícil que ele ache outra funcionária com a sua responsabilidade.

Ela sorriu.

2 Horas Depois

P.O.V Mário

Realmente a família da Marcelina é muito legal. Nós conversamos sobre diversos assuntos, e eu virei amigo do Paulo. Resumindo, tudo normal.

Logo chegou a hora da família Guerra ir embora.

Nos despedimos, e quando eu percebi a dona Lília e o Paulo já estavam do outro lado da rua e Marcelina ainda estava na minha porta.

– Porque ainda está aqui?

– Por isso.

Ela me deu um selinho e foi embora, me deixando com uma cara de bobo apaixonado.