Forever Young - Jorge e Margarida escrita por HeyTheNerd
P.O.V Margarida
AH! ELE ME BEIJOU!
Mas foi aí que me dei conta.
– Não, Jorge. - Me separei do beijo.
– Por quê? - Ele ficou confuso.
– Eu não te mereço. Você é rico, refinado, e eu apenas uma pobre qualquer. Eu não estou a sua altura. - Abaixei a cabeça.
– Ei. - Ele pôs a mão em meu queixo e levantou minha cabeça. - Não importa nossa classe social, se moramos em uma mansão ou em uma casa simples, o importante é que eu gosto de você e eu sei que você também gosta de mim.
Comecei a chorar de felicidade.
– O que foi? - Ele se assustou. - Eu disse algo errado?
Aí eu comecei a rir. Minha nossa, eu sou muito bipolar.
– Não. - Eu parei de rir e fiquei séria. - É que eu nunca ouvi isso, sabe?
– Eu te entendo. - Ele disse, um pouco triste.
– Mas, como ficamos? - Eu perguntei.
– Graças a Deus! Achei que não ia perguntar! - Ele se ajoelhou. - Flor mais linda de todas, aceita namorar comigo?
Paralisei.
Quando voltei a mim, Jorge ainda estava ajoelhado, e tremendo.
Então me abaixei, fiquei bem perto do seu rosto e sussurrei em seu ouvido:
– Sim.
Ele arregalou os olhos e deu um sorriso maior que o mundo.
Então me abraçou, se levantou e me girou no ar.
– AINDA BEM! - Gritou tão alto que eu achei que ia ficar surda.
Ele me colocou no chão e fez eu ficar de frente pra ele.
Segurou em minha cintura e ficou alisando meu rosto e meu cabelo carinhosamente.
– Não vai me beijar? - Perguntei depois de um tempo.
Ele se assustou e eu ri.
Logo me abraçou e me beijou.
3 Meses Depois
P.O.V Jorge
A Margarida é uma ótima namorada. Carinhosa, linda, sabe cozinhar, e um monte de outras coisas.
Com ela eu consegui dividir todas as minhas mágoas, até aquela com a Maria Joaquina. Ela falou que entendia, afinal ela também já tinha gostado de um garoto e ele não correspondia. Então fizemos uma jura: Não importa o que aconteça, mesmo nos tempos mais difíceis, sempre vamos estar um do lado do outro.
Hoje, eu fui até a casa de Margarida, e a dona Cristina disse que ela tinha saído, mas que já voltava. Ela me perguntou se eu queria esperar, e eu assenti.
Me sentei no sofá, e percebi que dona Cristina estava aflita.
– Algum problema, dona Cristina?
– Sim. O aniversário de 15 Anos da Margarida vai ser em uma semana e eu não tenho dinheiro para fazer uma festa.
Como? O aniversário da Margarida era na semana que vem? E ela não me disse nada?
– Verdade?
– Claro. Ela não lhe falou nada?
Balancei a cabeça.
– Não me surpreende. Ela anda muito ocupada. É capaz de ela ter esquecido o próprio aniversário.
– Então, vamos fazer uma festa, ué.
– Mas como?
– Eu pago tudo.
Ela me olhou com uma ponta de esperança.
– Seus pais não vão reclamar?
– Não. Eles adoram a Rida.
– Então, Jovem Jorge, eu entrego em suas mãos a tarefa de fazer a melhor festa de aniversário que a Margarida já teve!
– Yeah!
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