Reason escrita por Amanda Viana


Capítulo 3
A seleção


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, bom dia!
Aqui vai mais um capítulo pra vcs mesmo sem reviews, creio que se vcs não comentam é pq não estão afim... Então, tudo numa boa, continuarei postando e vcs comentam se quiserem! Beijos e boa leitura!



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Enquanto o Joaquim estava entretido com os legos na sala de brinquedos Marcelo foi até o quarto dele e arrastou seu quadrado para a o lugar onde o pequeno estava, de modo que ele ficasse quieto no momento da seleção. A primeira garota chegou pontualmente e por volta das 14:30Hrs todas estavam presentes, menos a Luiza a tal amiga da Júlia.
O jovem pai começou o interrogatório, se assim podemos dizer, por ordem de chegada. Sophia foi a primeira, ela tinha 24 anos e já estava formada em serviço social, porém ainda não havia conseguido um emprego na área e por isso estava a procura de qualquer qualquer um que pagasse alguma coisa. Quando ouviu ela dizer “qualquer emprego” algo soou de maneira estranha. Por fim,  Marcelo anotou essa observação, Sophia não seria a escolhida. A segunda se chamava Maria, tinha 23 anos e estava se formando, mas como sua mãe estava doente decidiu que iria trabalhar, entretanto esse seria seu primeiro emprego.
A entrevista continuou e o moreno tomou notas no meu bloquinho sobre todas as garotas que estivessem ali em busca do seu primeiro emprego ele dispensaria.  Marcelo sentia muito, mas não queria ninguém inexperiente cuidando do meu filho. A ultima garota entrevistada se encaixava nos requisitos que solicitou e era muito simpática, porém Joaquim começou a se agitar e ela pediu para segurá-lo um pouco, quando ela o pegou ele quase caiu no chão de tanto que esperneou e aquilo o assustou. Quando Marcelo estava se despedindo da Fabiana, a ultima garota, uma moça loira de estatura mediana se aproximava da porta da varanda às pressas.
—Oi, desculpe meu atraso! Ainda há como fazer a entrevista? –perguntou ofegante olhando-o  nos olhos com um meio sorriso sincero nos lábios.
—Você é a Luiza? –perguntou  rapidamente, reparando que ela era muito bonita e exalava uma simpatia contagiante.
—Sim, eu tive alguns problemas na faculdade e o transito para chegar até aqui estava horrível, infelizmente moro um pouco distante... Diga que ainda posso fazer a entrevista! –pediu sorrindo um pouco temerosa.
—Claro, não tem problema. –disse vendo que ela estava realmente interessada na vaga. _Entre, por favor, pode sentar-se vou pegar o suco dele. É rápido. Você aceita uma água? –perguntou já se dirigindo a cozinha a passos largos.
—Um pouco de água natural, por favor, eu vim quase correndo literalmente... –falou enquanto se levantava para pegar no colo o Joaquim que tentava sair do quadrado choramingando irritado. _Oi rapazinho lindo, o que houve? Vem cá vem! –ela pegou o pequeno em seus braços e logo ele se acalmou e começou a brincar com seus brincos.
—Aqui está! –disse parando ao vê que seu filho havia se dado muito com a moça. Ele brincava com os brincos dela fazendo sons que nem ele mesmo conseguia entender, entretanto, ele estava sorrindo enquanto ela o balançava de um lado para o outro fazendo de conta que era um aviãozinho para que ele soltasse seus brincos e logo a tática surtiu efeito.
—Obrigada, me desculpe, não lhe pedi permissão para pegá-lo, mas ele estava um pouco irritado... –falou olhando para o homem parado a sua frente.
—Ele gostou de você! –disse sorrindo o que a fez sorrir também em reposta.
—Sim, graças a Deus! Dizem que eu tenho um imã para crianças. E esse moçinho aqui é um amor, ele é muito esperto. –falou entregando o bebê para o pai enquanto pegava com a outra mão o copo de água.
Marcelo dava o suco para Joaquim que tomava com vontade enquanto fazia algumas perguntas para Luiza.
—Você tem alguma experiência na área? –sua voz estava descontraída ele já estava muito feliz, pois só do Joaquim ter gostado, ao menos de uma das garotas, já era muito.
—Sim, como você já deve saber, eu ainda estou na faculdade, infelizmente me atrasei na entrada um pouco, pois precisei começar a trabalhar quando ainda estava com 17 anos, foi logo quando terminei o ensino médio, e aí já viu... Mas trabalhei por dois anos na casa de um jovem casal cuidando dos seus dois filhos, as crianças tinham 2 e 4 anos. Eu os amava muito e me dei bem com eles e com seus pais, mas a família teve que ir morar nos Estados Unidos por causa do trabalho do pai. Desde então estou desempregada, dou algumas aulas particulares mas não é o suficiente, se não fosse a Jú eu nem sei o que faria... –disse notando que havia falado demais, repreendendo-se mentalmente.
—Entendo. Isso é muito bom, fico mais tranquilo por não ser seu primeiro emprego. Você cursa o que? –perguntou sendo um pouco curioso demais.
—Letras-Inglês. Gosto muito da arte de ensinar e pretendo me tornar uma notável professora, por mais que existam tantos empecilhos pela frente, ao começar pelo governo. –falou com um sorriso sôfrego fazendo Marcelo se enxergar a alguns anos atrás pois ele também era formado em letras e começou de baixo.
—Que coisa Maravilhosa! Fico em feliz em saber. Não se deixe levar pelo o quadro em que nosso pais se encontra, Luiza. Eu também comecei a trabalhar muito cedo, me formei com muito esforço e para chegar até aqui não foi fácil, mas consegui vencer, e você também conseguirá. –disse sorrindo gentilmente notando um brilho bonito nos olhos da jovem.
—Eu sei, e tenho muita fé nisso. Mas então, passei na prova? –perguntou simpática.
—Sim, você está contratada! Jamais encontraria alguém mais qualificado para cuidar desse moleque aqui. –disse sinceramente olhando para seu filho que adormecera em seu colo.
—Nossa! Muito obrigada, Sr. Marcelo! Quando começo? –perguntou animada.
—Amanhã mesmo, mas com uma condição. –disse levantando-se para levar o menino até seu devido quarto. _Siga-me, por favor. –pediu fazendo com que a jovem levantasse e subisse as escadas atrás dele.
—Qual? –perguntou curiosa.
—Não me chamar mais de senhor, tudo bem? Tenho 28 anos e acho que não estou tão velho assim... Creio que a nossa diferença de idade seja de 5 anos? –falou colocando o pequeno Joaquim no berço.
— 6 para ser mais exata, só completo 23 no final do ano. –sorriu.
—Okay, então não há motivos para esse tipo de formalidade, não é mesmo!? –a conversa entre os dois era tranquila; descendo as escadas, atrás da moça, Marcelo sorria sentindo que por um milagre havia encontrado uma boa babá.
—Tudo bem, não se preocupe! A que horas devo chegar aqui? –perguntou colocando sua bolsa de volta aos ombros olhando para Marcelo que estava a sua frente a mais ou menos um metro de distancia.
—As 06:30, por favor, você irá largar as 17:00, mas não se preocupe pois pagarei as horas extras. Preciso que você venha de segunda a sexta e se precisar faltar, me avise com bastante antecedência para que eu possa me organizar, tudo bem assim? –perguntou temeroso, ele não queria que ela recusasse mas aquele horário era o único possível.
—Tudo bem, dará tempo de chegar a faculdade. Poderei jantar aqui? –perguntou sorrindo um pouco envergonhada. –Vou chegar em cima da hora na faculdade... –justificou-se.
—Claro. Tudo o que estiver na geladeira e na dispensa é seu também, não se preocupe. Espero você amanhã no horário marcado, certo? –perguntou enquanto a levava até a porta.
—Sim, tudo certo. Estarei aqui. Muito obrigada pela confiança e oportunidade. –disse sorrindo enquanto apertava a mão de Marcelo.
—Ah, quase que eu esquecia, como amanhã é o seu primeiro dia, minha mãe virá lhe supervisionar, por favor, não me leve a mal, mas o Joaquim é tudo o que tenho e preciso me certificar de tudo. –disse olhando-a nos olhos.
—Tudo bem, é até melhor, pois só assim ela me mostra a casa e as coisinhas do Joaquim. Bom, se não há mais nada eu vou indo, o transito deve estar pior do que quando eu vim. –falou sorrindo em despedida.
—Se meu filho não estivesse dormindo eu não me incomodaria em deixá-la em casa, mas... –falou naturalmente, repreendendo-se por suas palavras, pois havia sido invasivo.
—Tudo bem, não se preocupe. Até amanhã! –falou um pouco incrédula e convencendo-se de que ele estava sendo apenas gentil.
—Até. –disse apenas.
Marcelo fechou a porta atrás de si e subiu até o quarto do pequeno que dormia graciosamente, ele sorriu e agradeceu a Deus mentalmente por ter enviado uma pessoa do bem para cuidar do seu tesouro. Ela era cuidadosa, educada e gentil, sabia e sentia que daria tudo certo. Antes de o Joaquim acordar Marcelo foi para o escritório revisar alguns documentos e fazer algumas ligações, e enquanto esperava seu sócio que também era seu melhor amigo atender sua ligação, pegou-se pensando na beleza natural de Luiza e em seu jeito espontâneo e simpático, porém expulsou aqueles pensamentos de sua mente, e se concentrou no que estava fazendo. Mas que ela era encantadora ele não poderia negar.


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Notas finais do capítulo

É isso aí amores! Até o próximo e fiquem com Deus *.*



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