Reason escrita por Amanda Viana


Capítulo 23
Minha razão de viver


Notas iniciais do capítulo

Oi, amorecos, boa noite! Nem acredito que estou de volta... hahahah
Perdão pelo atraso, mas as coisas estavam complicadas e foi muito difícil escrever esse capítulo. Porém aqui estamos, não é mesmo? Bom, sem mais, espero vocês lá embaixo *-*
Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/656195/chapter/23

Era uma tarde ensolarada, estava sentada na varanda da nossa casa (minha e do Marcelo), observando o Joaquim correr de um lado para o outro com outras crianças da mesma idade. O jardim estava devidamente decorado em tons de azul, vermelho e branco. Meu menino havia escolhido como tema de sua festa de cinco anos o “capitão américa”. Joaquim crescera forte e feliz como devia ser, já não chorava mais por sua mãe, pois sabia que ela morava num lugar muito melhor que nós. Com a nossa convivência ao longo dos anos e após meu casamento com seu pai, o doce e sapeca Joaquim passou a me chamar de mamãe Lú. Eu o amei desde o primeiro momento em que o vi como se fosse, de fato, meu filho. Mas quem não amaria aquela coisinha gordinha sorridente? Contudo, devo confessar que no momento em que ele me chamou de “Mamãe Lú”, por volta dos seus dois anos e meio de idade, meu coração bateu descompensadamente e eu não soube o que fazer a não ser quase o esmagar em um abraço emocionado e apertado. Marcelo também não pôde conter as lágrimas e juntou-se ao abraço.

Marcelo, o grande amor da minha vida. Posso afirmar com toda a certeza do mundo que não lembro muito de quem eu era antes dele entrar como um furacão iluminador em minha vida. Não sei o que seria de mim sem ele para me ajudar em cada passo que dei e tenho dado. Estou, no momento, pensando em como será o meu terceiro romance. "Despertar", foi, de longe, um sucesso internacional, e isso foi extremamente inusitado para uma escritora recém lançada no mercado, porém devo muito ao meu editor e padrinho.

De repente, minha mente vai ficando escura, a imagem de uma barriga proeminente vai desaparecendo juntamente com a imagem de Joaquim brincando no jardim. Mas o que está acontecendo comigo? Minha respiração começa a ficar entrecortada e sôfrega. Sinto minha cabeça latejar fortemente. Gotas de suor escorrem por minha testa, sinto que meu corpo está muito mais frio do que o normal, calafrios percorrem-me desde a ponta dos pés até o couro cabeludo, fazendo-me arrepiar.

Abro os olhos. Não há nada além de um pretume denso e apertado. Tento me movimentar, mas nada acontece. Não há espaço. Começo a me debater dentro do que eu acho ser uma mala de algum automóvel, pois tenho certeza que estou indo em direção a algum lugar, pois o carro vibra abaixo de mim e percebo que o mesmo está em alta velocidade. Mas o que está acontecendo comigo? A pergunta não sai da minha mente, até que lembro do episódio anterior que ocorrera minutos antes de ser colocada como um entulho aqui dentro.

Thiago. Sim, havia sido ele quem fizera isso comigo. Com dificuldades, levo minha mão esquerda até a cabeça e sinto na ponta dos meus dedos um liquido viscoso. Eu estava sangrando. “Thiago! Thiago! Pelo o amor de Deus, me tire daqui. “ Meus gritos estavam mais próximos de sussurros quase inaudíveis do que propriamente um grito desesperado de socorro.

Reuni todas as forças que me restavam, e letárgica comecei a me debater dentro da mala, tentando fazer o máximo de barulho possível.

—Thiago, por favor, me tire daqui! Pare esse carro! Socorro, eu não aguento mais! -Luiza estava completamente desesperada. Suas mãos batiam esmurrando o capô do carro, na tentativa de que o homem ao volante a ouvisse e finalmente a libertasse daquela tortura.

Longos minutos se passaram até Luiza sentir o carro diminuir a velocidade e por fim estacionar. Logo, ela percebeu passos se aproximarem de onde estava, e então começou a esmurrar bravamente novamente.

—Por favor, me tira daqui! Thiago, eu estou morrendo! Me ajuda! -era tudo o que ela conseguia pensar. Tudo dentro de si indicava que ela estava indo embora, porém a jovem não queria partir sem se despedir das pessoas que amava.

—Oi, docinho. Acalme-se, já chegamos. Essa p%&8 desse carro está sem gasolina. O imbecil do meu ajudante não o abasteceu como eu mandei. Mas ele terá o seu pagamento. Idiota! -falou ao abrir a mala do automóvel.

Luiza estava com a cabeça pesada, não conseguia processar bem o que Thiago falava, então se preocupou apenas em tentar levantar, mas rapidamente e sem aviso, sua cabeça deu-lhe uma pontada tão forte que a mesma viu tudo escurecendo novamente. Ela desmaiara mais uma vez naquela noite.

—Vamos lá, Luiza. Acorde, sua imbecil! -repetia mecanicamente Thiago sem querer demonstrar seu desespero para si mesmo. “Será que eu a matei?” pensou consigo mesmo.

—Onde estou? -perguntou abrindo os olhos vagarosamente. Ela estava deitada sob uma manta num chão de terra. A sua frente estava Thiago ajoelhado, colocando um lenço banhado em alguma substancia química de cheiro forte para fazê-la reagir. Rapidamente, Luiza recobrou os sentidos e lembrou do que estava acontecendo com ela. “Meu Deus, eu preciso dar um jeito de fugir daqui, ou, ao menos, avisar ao Marcelo do meu paradeiro.” Essa era a única preocupação da loira. Para ela, o frio que estava sentindo por estar apenas com seu pijama e a dor que a acometia não tinham nenhuma importância. Tudo o que ela queria era sair dali o mais rápido possível.

—Você está em lugar nenhum cruzando com o meio do nada. -falou Thiago sarcástico. _Não tente descobrir, Luiza querida. Não pense em tentar fugir dos meus braços. Você é minha e, a partir de hoje, será assim para sempre, meu amor. Acabou o tempo em que você me ignorava.

—Thiago, pelo o amor de Deus! Você está ficando louco. Você sabe que mais cedo ou mais tarde irão me encontrar. Esse é um plano falido, será que não percebe? -a voz da loira saíra mais fraca do que ela gostaria, seu corpo não estava reagindo corretamente aos seus comandos.

—Não estou louco, amorzinho. Estou mais lúcido do que nunca! Venha, aconchegue-se aqui em meu ombro, deixe que meu corpo quente lhe aqueça. -falou já se preparando para puxar a jovem.

—Não precisa. Eu estou bem assim. Já acordei, mas ainda sinto um pouco de sono. Será que eu poderia cochilar só mais um pouco? Se você quiser, pode deitar-se aqui ao meu lado. Creio que também deve estar cansado e já está tarde. Amanhã cedinho resolveremos esse problema do carro, Thiago. -falou quase sem conseguir acreditar que estava tentando voltar ao seu único e anterior plano para tentar conseguir o celular do homem ao seu lado.

—Hummm... Até que, as vezes, você é inteligente e carinhosa, meu bem. Claro que vou deitar ao seu lado, mas antes tenho que lhe juntar a sua doce companheira de viagem. -sorriu, levantando-se para pegar na mochila a algema que tanto fizera Luiza sofrer.

—Thiago, querido, não há necessidade para isso. Veja só o meu estado. Estou fraca! Não irei a lugar nenhum. Eu prometo. -sua voz saiu manhosa e convincente. Thiago a olhou dos pés a cabeça e sorriu maquiavelicamente mais uma vez, despertando um frio na espinha de Luiza.

—Não estou preocupado, querida. Espere só e verá que confio em você, mas algumas medidas são necessárias. -falou ajoelhando-se próximo aos pés da moça. Luiza agradeceu a Deus mentalmente por não ter suas mãos algemadas, pois isso dificultaria sua tentativa de conseguir pegar o celular do seu sequestrador.

Não demorou muito e Thiago caiu num sono um pouco conturbado, contudo parecia dormir de fato. Sem demora, Luiza prendeu a respiração e meticulosamente se aproximou ainda mais do rapaz, uma vez que o aparelho celular estava do lado direito de Thiago, de modo que para ela alcançá-lo, a moça teria que se sobrepor a ele e pegar a ferramenta que, muito provavelmente, lhe salvaria a vida. Ao ficar quase com o tronco por cima de Thiago sem tocá-lo, Luiza começou a ficar nervosa, pois o carpo abaixo do seu se mexeu. “Por favor, não acorde. Por favor, não acorde.” Era o que ela repetia em sua mente firmemente.

Com o aparelho em mãos, ela tentou desbloqueá-lo inutilmente, visto que não sabia a senha de números do mesmo. O que lhe restou, fora efetuar uma chamada de emergência. Sem pensar suas vezes, ela discou o número da policia militar do Rio de Janeiro. Uma voz anasalada a atendeu mecanicamente. Gotas de suor escorriam da testa da moça enquanto ela esperava ser encaminhada para uma atendente.

—Por favor, eu fui sequestrada. Meu nome é Luiza Maranhão. O nome do meu sequestrador é Thiago Medeiros. -sua voz saia num sussurro extremamente baixo, e ela torcia do fundo do seu coração para que a moça do outro lado da linha a entendesse.

—Senhora, preciso que me informe se sabe o motivo do sequestro e se pode descrever o local onde vocês estão.

—Creio que estamos numa BR, há muita vegetação em volta e pouco barulho de carros. Não há casas na redondeza pelo o que vejo. O sequestrador é meu ex-namorado. Pelo o amor de Deus, alguém precisa rastrear esse aparelho e me ajudar. Contate o Marcelo Brito, editor e dono da editora Brito. O homem que me amarrou e está me ameaçando é violente e aparenta estar fora do seu juizo normal. Não demore, por favor. -Luiza percebeu que Thiago estava inquieto demais e desligou a chamada. Infelizmente, ela iria pagar caro quando ele notasse que uma chamada de emergência havia sido efetuada, mas era um preço que valeria a pena. Contudo a loira só torcia para não ser morta antes de a encontrarem.

Colocando o celular de volta ao lugar, Luiza deitou-se novamente e fingiu estar dormindo. Alguns minutos depois, ela começou a sentir uma respiração forte em sua nuca. Logo, uma mão deslizou por sua cintura até sua nádega direita. A moça respirou fundo e com um pouco de dificuldade virou-se para ficar de frente ao homem que ela mais odiava na face da terra.

—Thiago, por favor, não podemos fazer isso aqui. Deixemos para matar a saudade quando estivermos num lugar mais confortável, pois quero que seja como se fosse a nossa primeira vez, tudo mais que especial. -sorriu leve e forçadamente, dando tudo de si para soar natural, feliz e incrivelmente apaixonada.

—Tudo bem, meu amor. Eu também quero que seja especial. Mas estou louco para entrar de novo em você e ter a certeza que é só minha. -disse enquanto acariciava o rosto aflito da jovem presa a sua frente. _Porém, enquanto não chegamos ao nosso destino, quero que você me prove o quanto sentiu a minha falta.

—Como assim, Thiago? Eu estou aqui, não estou? Já disse que te amo e que ninguém se compara a você. -Luiza estava fingindo, mas tudo dentro dela gritava por liberdade, por respeito, por espaço. Ela queria mais do que tudo fugir dos braços daquele ser repugnante.

—Me beije, Luiza. Quero sentir o seu gosto em minha boca. -ordenou olhando profundamente nos olhos claros e angustiados de sua ex namorada.

—Thiago, eu... eu... Veja, não é que eu não queria lhe beijar, eu quero, acredite. Entretanto, faz muito tempo que não escovo os dentes e não me sinto a vontade para fazer isso. -falou sorrindo com o canto dos lábios, pedindo a Deus para que ele acreditasse nela.

—Me beije agora, docinho. -ordenou de maneira mais incisiva.

—Thiago, por favor... -ela já estava desesperada. Seu coração batia descompensadamente em sua caixa torácica.

—Eu não vou falar novamente, Luiza. -intimou.

A loira deixou uma lágrima escorrer por seu rosto, pois tudo o que vinha a sua mente era a imagem do rosto de Marcelo com seus olhos sinceros e apaixonados a lhe observar com todo carinho do mundo. Com toda repulsa que possa existir, ela se aproximou um pouco mais do rosto de Thiago e depositou um selinho nos lábios dele, afastando-se rapidamente e sorrindo largo para demonstrar que estava feliz com aquela situação.

—Você só pode está de brincadeira, meu bem. -disse segurando seu rosto com as duas mãos. _Venha cá, e lhe mostrarei o que é um beijo de verdade.

Sem esperar nenhuma resposta, Luiza sentiu a pressão dos lábios de Thiago em sua boca. Ele a beijava com força, como se tudo em sua vida dependesse daquele momento. Luiza sentiu um embrulho imenso no estomago, por um instante, ela pensou que iria vomitar o pouco de comida que ainda existia em seu corpo nele. Ela deixou que as lágrimas inundassem seu rosto, aquilo era demais para ela, sentia-se completamente invadida, desrespeitada, molestada. Nenhuma mulher deveria passar por uma situação como aquela.

—Você está chorando de alegria, meu amor? Eu também estou muito contente por estarmos mais uma vez juntinhos. -Thiago estava completamente louco. Ele, nem ao menos, conseguia distinguir a expressão de Luiza ao olhá-lo.

—Claro que estou feliz, eu amo você, Thiago! -falou com a voz embargada e falsamente apaixonada.

—Certo. Mas, agora, iremos descansar, pois antes que amanheça iremos caminhar até o posto de gasolina mais próximo fingindo estarmos em uma viagem como qualquer outra para conseguirmos um guincho. -Thiago falou de forma surreal e fria. Ele não estava, de forma alguma, em seu juízo perfeito.

—Tudo bem. Mas eu não tenho como sair por ai com você de pijama. -constatou sorrindo manhosamente.

—Claro que não. Tenho algumas roupas no carro para você, meu amor. Eu pensei em tudo. Tudo mesmo! – falou vitorioso olhando para a moça, como se quisesse fazê-la entender que não havia escolhas além de viver o resto da sua vida ao lado dele como uma marionete.

—Certo. Então, obrigada. Boa noite, Thiago! -limitou-se a dizer apenas essas palavras, pois o choro estava entalado em sua garganta. Ela precisava chorar em silêncio a raiva, o sentimento de incapacidade e a violação que aquele beijo havia lhe causado.

—Boa noite, meu amor! -Thiago ainda deu um beijo molhado em sua boca e virou-se de costas para ela.

Silenciosamente Luiza começou a colocar para fora o turbilhão de sentimentos que havia dentro de si e o mais forte dentre todos, era o de incapacidade. Ela precisava sair dali, de algum jeito ela precisava escapar, pois tinha a plena certeza de que se continuasse ao lado de Thiago, mais dias menos dias, sua cabeça iria parar de funcionar e o fim seria a loucura. Soluçando, a jovem começou a lembrar do sonho que havia tido anteriormente. Luiza amava Joaquim como se fosse um filho biológico, o bebê a fazia sorrir em meio as tristezas que passou antes de Marcelo resolver se permitir a viver o amor existente entre os dois.

—Meu Deus, como eu os amo! Por favor, sei que não costumo falar muito com o Senhor, mas me ajude a voltar para eles. Me ajude a sair daqui. -pediu sofregamente olhando para o céu estrelado acima de si. As estrelas brilhavam como se nada estivesse acontecendo. Ela acabou por sorrir ao admirar o brilho daqueles pontinhos perfeitos no céu. Cansada, depois de passar quem sabe horas chorando, Luiza caiu num sono conturbado.

Algo estava muito errado. Luiza sentiu que alguma coisa bloqueava fortemente sua respiração, ela tentava com todas as suas forças puxar o ar, mas nada acontecia. Sentiu seu coração bater mais rápido a cada minuto, então começou a se debater desesperadamente e quando abriu os olhos viu um Thiago transtornado em cima do seu corpo com as duas mãos a enforcá-la. A loira via a boca de Thiago se movimentar rapidamente como se ele estivesse falando alguma coisa, gritando alguma coisa, porém apenas um zunido forte era o que ela escutava. A moça estava morrendo, seus sonhos estavam por um fio e tudo o que ela conseguia ter em mente era a imagem do sorriso de Marcelo.

—Saia de cima da moça imediatamente! -Luiza olhou para a sua lateral direita e viu pés em sapatos pretos e patas de cachorros. Lentamente, ela sentiu o ar começar a passar e a vida voltar ao seu corpo. Tossindo muito, a jovem escritora se contorcia de lado para tentar respirar normalmente mais uma vez. Seu socorro havia chegado.

—Ora, ora... olha só quem chegou, meu amor. Será que temos aqui o filho da pu#$% que andou te comendo pelas minhas costas, Luizinha? -suas palavras saíram sarcasticamente apavorantes. Luiza, então forçou-se a sentar-se com uma mão no peito numa tentativa de conter a queimação que estava sentindo e olhar diretamente para os homens que estavam parados com armas em punho a sua frente.

—Não ouse se mexer, senhor. -disse um policial ao se aproximar de Thiago, mas antes que ele chegasse para algemá-lo, Thiago foi mais rápido e sacou sua arma apontando-a em direção a jovem.

Marcelo não aguentou ver aquela cena e correu para ficar na frente de Luiza, contudo a arma disparou antes mesmo de Marcelo se aproximar o suficiente. Luiza não conseguia entender o que estava sentindo, a queimação que estava lhe tomando o peito, tomou força e percorreu todo o seu corpo. Mais uma vez um barulho forte preencheu o lugar, e Marcelo só conseguiu ver Thiago caindo ao seu lado com o sangue escorrendo e manchando a blusa que vestia. No mesmo instante, percebeu que o amor da sua vida estava desfalecendo em seus braços, Luiza estava indo embora. Um desespero profundo tomou o homem que acalentava a jovem loira próximo ao seu corpo.

—Socorro! Chamem uma ambulância! Luiza, por favor, meu amor. Luiza, fique comigo! Vamos lá, ainda temos tanto a viver! -lagrimas banhavam o rosto do jovem pai. Ele não conseguiria suportar perder mais uma vez a razão de viver.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Será que nossa Luiza conseguirá se safar dessa? Bom, estaremos na torcida. Logo, estarei postando o próximo capítulo, mas preciso saber se vcs estão gostando do rumo da história. Por favor, não deixem REASON morrer! beijos de luz e até o próximo *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reason" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.