My girlfriend's twin escrita por Joko


Capítulo 19
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Notas iniciais do capítulo

Ca-han... DESCULPA, MEUS AMORES. Eu juro, juro dedinho, que ia postar no Natal E no ano novo, mas quando viajei, descobri que estava sem Internt. Me perdoem por terminar a fic em um só dia, eu tenho mania de fazer isso.... Bem, espero que tenham gostado e lágrimas só no notas finais.
Boa leitura.

Joko *v*



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Sorri ao ver o garoto abrir a porta da casa. O garotinho de cabelos negros e olhos verdes estava muito bem vestido para aquele Natal, mesmo tão pequeno. Emma disse que ele estava parecendo Neal quando menor, mas isso só fez o pequenino ficar ainda mais feliz ao saber que parecia-se com o tio amado.

Logo meus sogros, meu cunhado e a namorada deste entraram sorrindo para nós. Henry logo pulou no colo de David, pedindo que o avô contasse histórias sobre a vida como policial. Neal e a namorada ficaram prestando atenção enquanto eu e Mary Margaret fomos até a cozinha, eu para ver como estava ficando a ceia e ela para me seguir, talvez fazer-me companhia.

— Regina, onde está Emma? Ela já não está atrasada?

— Oh, não. – sorri para minha sogra me encostando ao balcão. – Minha esposinha linda já saiu.

— Nossa. Pensei que ela fosse querer que eu fosse também.

— Ela disse que era algo meio delas duas, então foi só. Elas vão ficar bem. – sorri.

Um furacãozinho invadiu a cozinha e começou a puxar meu vestido. Ri e me abaixei para falar com ele.

— O que houve, querido?

— Mamãe, eu tô com fome. – neguei com a cabeça e baguncei os cabelos dele, o pegando no colo.

— Só podia ser filho de Emma mesmo.

— Mamãe Emm diz que tenho que comê pa crecê. – ele sorriu para mim.

Olhei para Mary, descrente, enquanto esta ria.

— Viu? Teu neto. – nós rimos e eu fui arranjar algo para Henry comer, que não fosse a ceia.

POV EMMA

Engoli em seco, respirando fundo e esfregando as mãos uma na outra. Estava encostada no meu fusca de frente para o presidio.

— Eu devia ter pedido ao pai para vir. – murmurei.

— Tchau, Felix.

Ergui meu olhar para onde vinha a voz. Senti uma coisa estranha ao vê-la novamente, sorrindo como sempre para mim. Desencostei do carro e fui até ela, a abraçando. Melissa logo retribuiu o afeto.

— E ai, copia minha? – peguei a mala dela caminhando até o fusca. – Estão todos te esperando.

— Todos? – ela me olhou confusa enquanto eu pus uma pequena mala no porta malas.

— Sim. – apontei para o carro e ela entrou, seguida por mim. – A mãe, o pai, Regina, Neal, a nova namorada dele.

— Tem alguém mais, não é? – eu a olhei rapidamente antes de assentir. – Quem é?

— Eu e Regina casamos, Melissa, você sabe. – ela assentiu. – E quatro anos atrás, eu engravidei por nós duas. Nós temos um filho, um menininho chamado Henry.

— Awn! Sério? Meus... Parabéns, Emma.

— Obrigada. – estacionei o carro na garagem da casa a beira mar. Eu a olhei apreensiva. – Vamos?

Ela assentiu. Nós saímos, eu peguei a mala dela e nós logo entramos. Meus pais logo abraçaram a nós duas, assim como Neal, que apresentou a namorada a Melissa. Depois de tudo aquilo, vi Regina caminhar para a sala com Henry no colo. Olhei para Melissa, que pareceu entender. Ela sorriu de canto como eu enquanto eu dei um jeito de parecer uma menina santa.

— Mamãe Emm! – ele gritou, pulando do colo de Regina e correndo até nós duas, mas ele parou e olhou confuso para nós duas, então olhou desesperado para Regina. – Mamãe, po que tem duas mamãe Emm?

— Eu sou sua tia, Henry. – abaixei-me na altura de Henry. – Sou a gêmea da sua mamãe Emm.

Ele me olhou, por alguns segundos para logo em seguida correr até Regina e puxa-la pela mão até nós. Eu olhei para Regina sorrindo, essa que sorriu para mim e depois olhou para Melissa, entrando no teatro e mandando um beijo para minha irmã.

Henry negou com a cabeça.

— Mamãe Gina? – Gina o olhou. – Po que mandou um bejo pa imã da mamãe Emm se ela tá na minha fente?

Nós rimos. Peguei Henry e o joguei para cima, segurando-o depois no colo.

— Como soube, querido?

— Mamãe Emm olha difelente pa mamãe Gina. – ele sorriu para Melissa. – Gostei de você.

Pus Henry no chão e ele logo puxou Melissa para a sala, sentando-a e começando a fazer perguntas, algumas Melissa ria outras ela pedia para mudar.

Logo a ceia chegou, todos comemos, Regina fez um discurso simples e rápido, depois todos elogiaram a comida e eu e Henry rimos, já que éramos os únicos que sabíamos que Regina tinha comprado a maioria já pronta.

Melissa e eu tiramos a mesa, em silêncio. Pude ver que ela não estava muito confortável, então servi vinho para nós duas, mas só ganhei um sorriso fraco. Minha irmã saiu da cozinha e sentou na varanda de trás, onde eu podia vê-la enquanto lavava a louça.

Regina entrou na cozinha.

— O que está fazendo?

— Lavando a louça das suas compras, opa, da sua comida. – sorri divertida. Regina corou e riu.

— Sabe que não sei fazer ceia.

— É, mas todo ano é engraçado lhe ver desesperada. – ela ri e começa a secar a louça e guarda-la. – Henry dormiu?

— Sim. Seu pai o pôs na cama, ele disse que fazia tempo que não via uma criança tão entusiasmada com história de avô. – nós rimos. Meu olhar foi para Melissa. Supus que Regina percebeu isso, pois segurou meu braço, fazendo-me olha-la. – Vai falar com ela.

— Mas o que eu vou falar?

— Você é a irmã dela, Emma... Sabe o que falar. – ela beijou minha bochecha.

Tirei as luvas e dei para Regina, tirando o avental também. Peguei meu vinho e uma manta, vestindo meu casaco. Sai e sentei ao lado dela, pondo a manta ao redor dela. Melissa me olhou e depois sorriu, voltando a olhar para o mar.

Silêncio.

Vamos, Emma, pense em algo. Ela é sua irmã, não um monstro de sete cabeças.

Quando consegui achar um assunto, Melissa enfim falou algo:

— Você gosta?

Olhei-a confusa.

— Do que?

— Da sua vida. Você gosta? – ela me olhou.

Sorri.

— É claro. É a melhor vida que um dia eu sonhei. Por que?

Melissa riu e olhou para o chão.

— Sua vida parece ser ótima. O pai se aposentou, a mãe também e agora eles vivem viajando. Neal vive só em Nova York, trabalhando e estudando. E você... Você tem uma vida tão incrível.

Eu ri e cocei a nuca.

— Não é tão incrível. Tenho de acordar 6 da manhã para ir para Boston e às vezes viajo, Regina fica só com Henry aqui. E também, nunca queira ver Regina Mills com ciúmes de você com o seu chefe.

Nós duas rimos.

— Não é disso que estou falando, Emma. – nós nos olhamos. – Todo seguiram suas vidas tão bem. Eu acabei com a minha, nunca vou conseguir algo assim e não me encaixo na vida de nenhum de vocês.

Olhei-a com raiva.

— Do que está falando? É claro que não! Você é minha irmã. Fez muita coisa errada, sim, mas você se arrependeu e pagou por isso. Vai conseguir se recompor e Henry adorou você, ele com certeza vai chegar em Gina e dizer: “mamãe Gina, podemos ficar com ela?”

Nós rimos.

— Ele é realmente um amor. Emma, posso te fazer uma pergunta?

— Já fez, mas deixo fazer outra.

— Como se recompôs depois de tudo o que fiz?

— Simples. – sorri para dentro de casa, vendo Regina limpar os pratos cantarolando enquanto sorria de canto. – Me recompus por ela. – olhei para Melissa. – E você mesma pediu desculpa no tribunal para nós duas.

— Eu sei. – sorriu para mim. – Eu não tenho para onde ir, Emma.

— Mi casa é su casa. – ergui minha mão com a cicatriz. – High-5 de cicatriz gêmea?

Ela negou com a cabeça e demos um high-5, ficando em pé logo depois. Passei um dos meus braços ao redor dos ombros dela.

— Ah, é mesmo. – olhei para ela antes de abrir a porta e sorri, pegando uma carta do bolso e dando para ela. – É do FBI, eles acham que você tem potencial para trabalhar na inteligência.

Os olhos de Melissa brilharam e ela me abraçou. Eu ri a abraçando de volta.

— Obrigada, Emma! Eu juro, não vou te decepcionar de novo!

Eu a fiz olhar-me.

— Só quero que me prometa uma coisa.

— O que?

— Não morre de novo, ok? Da próxima vez que morrer, morra mesmo.

Ela riu e assentiu. Nós entramos e ela foi para a sala. Abracei Regina por trás e beijei o pescoço dela.

— E ai? Como foi?

— Foi... Legal.

— Vou considerar isso como um “Foi uma ótima ideia sua eu ir falar com ela”. – ela riu e se virou para mim sorrindo.

— Sabe, eu deveria ter ciúmes, sabia?

— É? Por que? – ela franziu o cenho.

— Porque Melissa é sua ex... – fechei a cara. – Vocês transavam, não era?

Regina revira os olhos.

— Vamos falar disso agora?

— Vamos. Eu esqueci completamente disso. Minha esposa com a minha gêmea, isso é...

Regina me puxou pela gola da blusa e me beijou. Ri segurando-a pela cintura.

— Você fala demais. – ela sorriu. – Próximo ano, você cozinha.

Assenti.

— Próximo ano, a ceia vai ser de cereal, bacon, ovo frito e hambúrgueres do McDonald’s.

Ela riu negando com a cabeça.

— Você é tão idiota, senhorita Swan.

— Opa, tá errado. Repete.

— Senhorita Swan.

— Não, ainda errado. Vou te ensinar. – beijei o pescoço dela enquanto minha mão descia pela coxa dela. – Primeiro, sou uma mulher casada, então é senhora. Segunda, minha esposa fez questão de pormos nossos nomes juntos. – ela me olhou sorrindo. - Sabe agora como é?

Regina me roubou um selinho.

— Desculpe, senhora Swan-Mills.

— Agora sim. – eu a dei um selinho demorado. Minha mão entrou no vestido dela, logo senti uma lingeries, provavelmente uma que eu ainda não conhecia. – Hey, sexy. – sorri divertida para ela.

— O que diabos pensa que está fazendo, Emma? – ela me repreendeu com o olhar.

— É Natal.

— Se pensa que vai conseguir...

Minutos depois, eu a joguei em nossa cama e fiquei de quatro em cima dela, a roubando um beijo.

Ela revirou os olhos sorrindo minimamente.

— Eu te odeio.

— Você me ama.

Eu a beijei de novo. Como ninguém conseguiria nos ouvir, nós passamos a noite naquele quarto, nos amando muito e muito.

POV REGINA

Acordei assim que o despertador tocou avisando que eu deveria levantar. Peguei minha camisola e a vesti, pondo o robe logo por cima. Caminhei até a cozinha, começando a preparar o café da manhã- isso eu sabia fazer. Enquanto estava fazendo, lembrei que em instantes Henry acordaria e nós iriamos abrir os presentes.

Sorri ao lembrar que já era o 4º ano em que meu pequeno fazia parte daquilo tudo.

— Bom dia.

Olhei para a entrada da cozinha e sorri ao ver Melissa ali.

— Bom dia. – estiquei uma caneca de café. – Quer?

— Obrigada. – ela sorriu pegando a caneca e sentando comigo no balcão. – E obrigada por me aceitar aqui, Regina.

— Oras, pare com isso. – sorri para ela segurando a mão dela. – Você é a irmã da minha esposa, é a minha ex e minha amiga. É claro que te aceitaria aqui.

Melissa sorriu para mim e nós logo voltamos a tomar do café enquanto comíamos torrada.

— Eles vão demorar para acordar? – ela riu olhando para o teto, como se visse os dois amores da minha vida.

— Não muito. Um momento... – ficamos em silêncio para logo depois ouvir os passinhos correndo para o meu quarto e o de Emma. – 3... 2...

— Acorda, mamãe! É Natal! – nós duas rimos ao ouvir Henry gritando com Emma.

Momentos depois, Emma tomava cereal comigo no meio de suas pernas, nós duas esparramadas no sofá enquanto Melissa abria os presentes com Henry. Um desses presentes, acabou sendo um kit de policial para crianças. Henry, obvio, puxou a tia para o “quintal” para brincar.

Fiquei encarando a lareira.

— O que foi, minha rainha? – Emma pôs a tigela em um móvel e me virou para ela, passando minhas pernas ao redor dela. Ela me sorriu. – Está tudo bem?

Olhei ao redor e sorri.

— Talvez o sonho não seja tão ruim assim. – murmurei quando meu olhar caiu em Emma. – Talvez ter a gêmea da minha ex como verdadeiro amor não seja tão ruim. Tornar-me amiga dela, então me apaixonar por ela, correr risco com ela, casar com ela, ter um filho com ela. Talvez... O sonho, que antes era terrível, tenha algo de bom.

Emma arqueou as sobrancelhas.

— Do que está falando, Gina?

Sentei no colo dela e segurei o rosto dela entre minhas mãos, sorrindo.

— Antes você era apenas o lembrete de que Melissa tinha morrido. Era a pessoa que eu mais desprezava na vida inteira... Mas eu me apaixonei por você como uma criança quando ganha carinho. Você só estava ali para mim e eu me apaixonei. Como conseguiu isso, Swan?

Emma sorriu sinceramente.

— Não fiz nada... Você já era perfeita por si só. – ela me beijou. – E ainda é. A mulher mais linda e mais incrível que eu já conheci e a única por quem me apaixonei.

Curvei-me para beija-la, dar aquele beijo mesmo, mas fui interrompida pelo gritinho ao fundo:

— Mamãe Gina, mamãe Emm, venham bincar comigo e a tia Lissa!

Sorri vitoriosa para Emma.

— Eu disse que ele ia chamar de Lissa. – fiquei em pé e dei a mão para Emma, começando a caminhar para a porta.

— Mas Meli é tão mais prático. Depois te pago os cinco dólares.

Ao abrir a porta, Emma passou por mim e foi brincar com Melissa e Henry. Sorri ao ver a cena. Era lindo. Era tão mágico, como um amor verdadeiro.

Emma estava com Henry nas costas enquanto corria e Melissa ia atrás, todos rindo. Não sei como, mas vi dois pequenos fios dourado e vermelho na cabeça de Emma, que sorria abertamente junto de Henry.

— E todos viveram felizes para sempre. – murmurei.

THIS IS NOT THE END... IT'S JUST THE BEGINNING.

I'M KIDDING...

 

 

Deixe-me ver... Oh, sim, o que aconteceu aos outros.

Zelena foi solta pouco antes de Melissa, pegou a filha comigo- nunca vi ela agradecer tanto na minha vida como naquele dia- e saiu viajando o mundo com a menina e meus pais, vez ou outra vinham nos visitar, já que eu me tornara a prefeita da cidade. Robin teve seu fim merecido, foi sentenciado a prisão perpétua sem direito a recorrer, assim como Ariel ficou.

Belle e Rubi se casaram e eu soube que elas estavam, recentemente, na Irlanda com Merida, visitando os pais da ruiva. Mulan e Aurora não casaram, mas moram juntas em Nova York e soube até que estavam pensando em ter um filho. Anna e Elsa, por outro lado, não só casaram e construíram família, como Elsa se tornou minha vice-prefeita e Anna uma belíssima professora da escola secundária de Storybrooke. Agente Hook ainda me faz ter turbilhões de ciúmes todos os dias, já que frequentemente acompanha Emma até em casa, antes de ir para o casebre dele, mas não é só o agente Killian que me irrita, John também. Ele é caidinho pela minha loira e sempre que pode está babando nela.

Emma e eu vivemos felizes nosso Happy Ending.

 


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Notas finais do capítulo

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaawin, gente. Vou sentir saudades de vocês. Não é mesmo o final, eu irei voltar um dia, quem sabe com Swan Queen de novo, mas não tão cedo. Espero que tenham gostado da fic, eu amei escrevê-la, cada pedacinho que escrevi pus meu coração nela. Espero que não queiram me matar, por estar encerrando a fic no capitulo algum número (preguiça de ver), mas é isso. A histórinha chegou ao final... Amo vocês e irei responder todos... Assim que puder.
Bye bye.

Joko *v*

(the last bye bye :'( )