My girlfriend's twin escrita por Joko


Capítulo 17
The dead is back part II


Notas iniciais do capítulo

Menos papo e mais leitura. Explico tudo no ultimo. Bye, bye.

Joko *v*



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Tudo ao meu redor tinha parado, eu não conseguia distinguir o que estava acontecendo, do que estava acontecendo bem na minha frente, e do terrível acontecido. Debati-me na mesa gélida enquanto berrava insultos para a loira, que segurava Emma nos braços chorando.

– Sua monstra! Como pôde? É sua irmã!

– Eu não queria! Eu juro, isso era tudo o que eu menos queria. Emma... Por favor, Emma, acorda! Acorda, Emma!

– O que fez com ela? – ouvi um grito abafado.

Remexi-me sentindo um pouco desconfortável. Meu corpo inteiro doía, talvez pela descarga elétrica do dia anterior ou por ter passado a noite sendo estuprada por Robin e Ariel, que apesar de manter certa distancia, parecia ter adorado. Li... Melissa tinha assistido a tudo, de acordo com Robin.

Apoiei-me com uma das mãos para erguer meu corpo. Olhei ao redor do quarto vazio, sujo, malcuidado e cheio de camisinhas usadas largadas por ali. A voz que acabara de gritar, eu conheceria em qualquer lugar, sendo ou não igual a da moça que quase me queimara viva com choque elétrico. Emma.

– Emma? – murmurei.

Criei forças o suficiente para conseguir me apoiar na parede e me arrastar até a outra parede, onde caí. Espalmei minha mão direita nela e encostei meu ouvido esquerdo na parede. Se eu estivesse errada, não importava, mas algo em mim dizia que a loira estava do outro lado.

Dito e feito. Logo ouvi a voz de Melissa.

– Fique calma, espelho meu, não matei minha namorada.

– Ela não é sua namorada, Melissa! – ouvi a voz de Emma exaltada. – E me solte daqui! Sou sua irmã, gêmea ainda por cima. Por que está fazendo isso? Você sabe como o pai e a mãe ficou quando souberam da sua suposta morte?

– Eu sei, Emma, eu sei! – pude ouvir os saltos de Melissa se locomovendo, chutaria que ela estava andando de um lado para o outro. – Eu não queria ter de chegar a esse ponto, ok? Eu só precisava da grana, o Buldog largava do pé do Neal e eu poderia viver feliz de novo.

– E para isso precisava usar, enganar e fingir uma morte?

– Foi necessário, Emma! – berrou Melissa. - Regina nunca me daria a grana, ela morreria se soubesse que eu estava envolvida com um assassinato e com um traficante de drogas, que eu tinha me metido em um tiroteio com nosso irmão mais novo e que por minha causa ele não tem a canela direita. Acha que me orgulho das merdas que fiz?

– Parece, já que nunca volta atrás. O pai e a mãe te ajudariam, eu te ajudaria. Sou do FBI, sua burra, eu poderia prender ele.

– Mas para isso você teria de me prender também e destruiria a ideia de boa menina que o pai e a mãe têm de mim. Por que acha que Neal se voluntariou para levar a culpa no meu lugar? Eu fiquei devendo várias coisas a ele: primeiro tirei a perna dele, já que Buldog o levou e o torturou, até arrancar a perna dele; segundo fiz a culpa parecer dele; e terceiro... Matei o melhor amigo dele.

– E ainda sim ele ficou do lado! Você é tão estúpida que só pensa em você. Assim que Neal voltou para casa, você foi embora de Boston e veio para Storybrooke, só fazia algumas ligações e usava o Skype. Sabe como Neal ficou pelo menos? Não! Sua egoísta!

– Ora, não me venha falar de egoísmo! – o barulho dos saltos sessaram. – Você mandou Regina para a morte sem hesitar, sabia que Zelena iria matar ela. E mesmo assim, você nem se deu ao trabalho de avisá-la. Não, você tinha de fazer do seu jeito. O jeito Emma Swan que todos sempre admiraram. Tinha de mandar a garota que eu estava tentando matar para o cativeiro... E nem se importou em pergunta-la se queria que você ficasse.

– Cala a boca, Melissa! O que eu fiz não chega aos pés do que você fez!

– Verdade... O seu passa de tudo, porque eu pelo menos não causei a dor que você causou em Regina na mulher que eu amo. Pelo menos, eu mantenho a mulher que eu amo em segurança, Ariel ficou comigo o tempo inteiro e eu não irei deixa-la para trás nunca!

– Você magoou a mãe e o pai, Melissa... Você traiu sua família, como pode dizer que eu fiz pior?

– Porque sabemos que você matou muito mais do que eu. Eu pelo menos apenas vendi errado a dose da cocaína para o imbecil do Philip, ele morreu porque não sabia contar. O culpado seria ele, não eu. Mas você... – os passos se aproximaram da parede e logo pararam um pouco distante. Ouvi Emma grunhir. Diria que Emma estava na parede em que eu estava com o ouvido encostado e que Melissa segurava o rosto dela. – Você matou sem nem pensar, Emma.

– Eram inimigos, eram ladrões. Eles eram bandidos, eu tinha todo e total direito de matar.

– Eram humanos, Emma. – os passos se distanciaram. – Bem, mas foi fácil enganar as duas Mills, são duas incompetentes. E como todas as pistas que apontavam para mim não poderiam ser comprovadas, por eu estar morta... Eu simplesmente mandei meus amiguinhos forjarem tudo para que Zelena levasse a culpa. Claro, tive o consentimento dela. Bem... Pena que agora ela está presa. Robin é um péssimo pai, terei de ser mãe da filhinha dela.

– Não se aproxime de Rebecca!

Emma estava... Protegendo minha sobrinha? Mas por que? Ela deveria tentar fugir, procurar ajuda e mandar que viessem até mim enquanto ela ficaria segura. Ela estava se arriscando demais com Melissa, assim ela acabaria em maus lençóis.

Melissa riu.

– Sabe o nome dela, hã? Então sabe mais do que deveria. Bom, te vejo em breve, espelho meu, trarei um presentinho para você. – ouvi o som de uma porta se abrindo e logo fechando.

Pude ouvir Emma grunhir alto, a parede fez uns barulhos estranhos, então imaginei que Emma estivesse acorrentada à parede. Suspirei. Se eu tentasse falar com ela, nos descobririam, pois eu precisaria gritar para que ela me ouvisse, caso contrário, ela nunca me ouviria.

A porta se abriu com um chute, Robin veio até mim e me segurou nos braços dele, como se eu fosse um bebê. O brutamonte loiro saiu comigo no colo, caminhou um pouco até voltarmos para a sala cheia de coisas de tortura. Ele me deitou na maca de metal, amarrou-me com as amarras de couro e sorriu enquanto colocava luvas pretas.

– Como passou a noite, princesa? – ele perguntou enquanto colocava um fio em cada têmpora minha. Eu não conseguia falar, mexer-me seria quase impossível, não só pelas amarras. Robin riu. – Eu sei, foi maravilhosa.

A porta se abriu e por ela entrou Lis... Melissa. Ela estava pondo luvas, os olhos pareciam ter chorado a pouco tempo. Eu poderia estar odiando Melissa com todas as minhas forças, mas jamais conseguiria ficar feliz por vê-la com os olhos verdes marejados. Ela enxugou os olhos e passou por Robin, pegando um papel.

– Ok, Regina, eu não quero fazer isso por muito tempo hoje, então apenas aceite assinar esses papéis e eu te deixo mofar com Emma. – a Swan apontou para o papel com algumas frases.

Juntei todas as forças que consegui e sorri desafiadora para ela.

– Feliz Natal para você também, Lissa.

Melissa comprimiu os lábios.

– O que?

– Hoje... É Natal. Então... Feliz Natal.

Melissa jogou o papel longe, tirou as luvas e olhou para Robin, depois apenas saiu, batendo a porta forte. O homem gargalhou, me dando as costas e ligando o objeto de tortura. Berrei sentindo a força do choque, era uma carga bem mais forte que da outra vez. Fechei as mãos em punho tentando aguentar a todo custo.

A carga parou e soltei o ar pela boca, tentando conter os pequenos tremores que ainda sentia das cargas pelo corpo. Robin se debruçou sobre mim, me beijou e depois segurou meu rosto entre uma das mãos dele.

– Você fica sexy sendo eletrocutada.

– Você... É maluco.

– Por você. Maluco por você.

Ele me soltou da maca pelos pés, então prendeu minhas pernas mais separadas. O Hood me olhou possesso e já foi abrindo a calça, ele abaixou e tirou a cueca. Comecei a gritar, espernear e tentar juntar minhas pernas. Robin segurou minhas pernas, subindo na maca. Ele se preparou para me penetrar, quando a porta foi aberta abruptamente.

Quando olhei, vi uma loira se jogar em cima do loiro. Emma socou a cara de Robin, depois lhe deu um chute bem no meio das pernas dele, para logo depois segurar com as unhas e o jogar contra algumas facas. Robin gritou, pouco antes de apagar. A loira correu até mim.

– Gina, você está bem? – ela começou a me soltar. – Desculpa! Eu deveria ter conseguido sair antes, mas estava difícil. Melissa me soltou por alguns instantes e eu consegui me soltar. – ela me ajudou a sentar e tirou os fios das minhas têmporas. Nós nos abraçamos. Quando senti aqueles braços em torno de mim, tão protetoramente, eu não consegui me segurar. Cai em lágrimas enquanto me aninhava mais nos braços dele. – Gina!

Ela acariciou meus cabelos. Respirei fundo, inalando o máximo que eu pude do cheiro dela.

Poderia dizer que aquele momento levou vários e vários minutos para mim, mas seria mentira. Eu nunca quis tanto que aquele momento tivesse durado mais, nunca pensei que alguns dois minutos seriam tão poucos.

A porta atrás de nós se abriu. Senti as mãos de Emma me apertarem um pouco mais nos ombros e a respiração dela ficou mais acelerada. Ela estava tentando me proteger, não me deixando olhar para trás.

– Solte ela, Emma, e volte para a sua cela. – ouvi a voz de Ariel. Aquela vadia estava mesmo querendo dar ordens para a minha Emma? – Ou serei obrigada a atirar.

– Ariel, não faça isso. Não ouça o que Melissa diz.

Ouvi a risada de Ariel, seca e mais irônica que nunca.

– Acha que eu estou aqui pela Melissa? – outra risada. – Errou feio, Emma. Ela está aqui por mim. Eu a fiz entrar nisso tudo. Eu.

– O que? – eu me virei ao questionar junto de Emma.

Ariel estava com uma bela roupa lilás e verde. Short verde piscina, uma regata branca com um blazer lilás e um tênis verde piscina com alguns detalhes lilás. Ela nos apontava uma pistola- com meus poucos conhecimentos de armas de fogo, chutaria que era uma pistola calibre 39- e mantinha um sorriso perverso nos lábios.

– O que foi? Pensaram que essa ideia toda foi de Melissa? Não, não, não. Vou lhes contar uma história. Eu fui até Boston, não tinha nada para fazer nessa porcaria de cidade, e conheci Melissa em uma boate. Com alguns meses, já estávamos apaixonadas uma pela outra. Obvio, eu já tinha ligação com Buldog, foi fácil levar Melissa para esse caminho. E, aos poucos, ela consegui algumas conquistas. Quando ficamos devendo tanto à Buldog, tive de bolar um plano. Então sugeri que ela se aproximasse de Regina, a herdeira mais nova dos Mills. Contei a grana dela seria boa, então eu a induzi a fazer tudo. Eu sempre fui quem esteve por trás de tudo, ela nem sequer queria ter um relacionamento romântico com Regina, mas teve porque eu mandei. Oh, e eu tive de me segurar para não falar para ela que fui eu que dei a quantidade errada para Phillip, não ela. Mas quem liga, não é? Conseguimos quase tudo. Agora só preciso torturar Regina até ela ceder passar toda a herança dela para nós, já que Zelena foi deserdada e tudo ficou para Regina. Ficaremos ricas.

– Você é tão idiota, Ariel! Sabe o sofrimento que causou a uma família que nem conhecia?

– Claro que sei. Mas tinha Melissa comigo, isso já valia. Agora... Solte-a e volte para a sua cela, Emma.

Emma me soltou, eu a olhei desesperada, mas ela apenas me sorriu, encorajando-me, e depois me deu um beijo na testa. A loira ergueu as mãos em sinal de rendição e saiu com Ariel apontando a arma para ela. A porta se fechou e logo olhei para os lados, procurando uma forma de sair. A janela era trancada, não tinha como sair mesmo que eu quebrasse o vidro por conta dos ferros; pela porta seria obvio demais e não tinha qualquer outro meio de sair dali.

Senti algo se chocar contra minha cabeça e eu cair na maca, sentindo meus sentidos apagarem e meu corpo não ter mais movimentos.

Abri os olhos ouvindo os gemidos. Senti uma dor me partindo ao meio. Minha visão estava um pouco embaçada, mas consegui ver Robin se movimentando no meio das minhas pernas. Eu não tinha forças para reclamar, tentar me separar dele, nada. Tudo o que eu consegui fazer foi tombar minha cabeça para o lado e deixar minhas lágrimas de dor rolar pelo meu rosto.

Na verdade, eu não estava me importando com nada daquilo, eu só queria saber se Emma estava bem. E, para a minha total infelicidade, ouvi um grito feminino, parecia vir do final do corredor.

– Emma... – murmurei.

Robin gozou em mim, então me soltou das amarras e me pôs sentada. Ele jogou uma água em mim, enxugou e depois me segurou como se eu fosse um saco de batatas, jogando-me sobre o ombro dele. Ele saiu comigo enrolada em uma manta velha, andando pelos corredores sem nem se importar em por as calças. Minha cara estava no meio das costas dele, mas eu não estava ligando.

Ouvi passos em nossa direção, logo depois Robin parou e a voz que eu menos queria ouvir eu ouvi.

– Robin, não que eu me importe com nudez, mas poderia, por favor, vestir uma roupa? E eu tenho de pegar algo para ela vestir, você fica só trepando com ela. Que nojo. – ela passou por nós, mas parou um pouco. – Oh, viu Melissa?

– Não. Não vejo ela desde que me deixou torturando Regina.

– Ok...Obrigada. Saia daqui. – o homem começou a andar, mas a ruiva o chamou, o que o fez parar e olhar para trás. – Melissa deu Regina de presente por esta noite, jogue-a no quarto de Emma com ela e pode solta-la, não tem como sair mesmo.

O homem assentiu, continuou o caminho. Consegui esboçar um sorriso ao saber que pelo menos, aquela noite, eu passaria com Emma. Ouvi uma porta se abrir, Robin entrou e caminhou um pouco, para só então me por no chão ao lado de uma loira desacordada com alguns arranhões no rosto. O loiro soltou Emma das algemas na parede que a seguravam. A loira caiu, mas eu consegui a segurar, mesmo que um pouco acabada e dolorida.

– Aproveitem a noite.

O loiro saiu da sala, fechando a porta e a trancando. O quarto de Emma era tão empoeirado quanto o meu; tão mal iluminado e com apenas uma passagem de vento, que era frio. Imaginei que já tivesse começado a nevar em Storybrooke, talvez minha família estivesse acordada, tentando me achar ou apenas sentada na sala, esperando respostas da policia.

Balancei minha cabeça, tentando dispersar aqueles pensamentos. Com dificuldade, pus a cabeça de Emma no meu colo, arranquei um pedaço da manta com dificuldade e comecei a tentar limpar as feridas da Swan, que pareciam ter sido feitas apenas no rosto. A loira se remexeu e eu puxei minha mão para mim de volta.

Ela piscou algumas vezes antes de abrir os olhos verdes na minha direção. Sorri para ela, acariciando os cabelos louros enquanto ela abria um sorriso.

– Adorei ter como vista dessas depois de levar um surrar. – ela riu sentando, apesar de fazer uma leve careta. Ela me olhou depois de sentar. – Você está bem?

– Estou. – fechei a manta, escondendo meu corpo um pouco. – O que houve com você?

– Meu rosto? – ela riu apontando para o rosto deformado. – Fique tranquila, foi apenas meu castigo por ter fugido. Ariel achou que me prender para ouvir e ver você sendo torturada seria pouco, então me bateu até eu apagar. Robin te torturou demais?

– Eu estou bem.

Ela esticou o braço na minha direção, demonstrando que queria que eu a abraçasse. Engatinhei até ela, deitei minha cabeça no peito dela enquanto ela me aninhava melhor ali. Ela acariciou meus cabelos de forma carinhosa.

– Feliz Natal, Regina.

– O que? – eu a olhei.

A loira sorriu para mim, os olhos verdes brilhando felizes em me ver.

– Feliz Natal, Regina.

– Gina. – agora foi vez dela de ficar confusa. – Me chama de Gina.

Emma sorriu.

– Então, feliz Natal... Gina.

Ergui-me um pouco enquanto ela se abaixou um pouco, nós demos um beijo gentilmente uma na outra. Não era um beijo de língua cheio de desejo ou saudade, era mais um beijo de leve, onde, eu pelo menos, depositei toda esperança de um futuro com ela, depositei meu amor, minha felicidade e meu carinho. Foi um beijo tão simples e singelo, que eu tive quase certeza de que fora tão lindo quanto o momento.

Quando nos separamos, Emma olhou para a minha mão que segurava a manta. Ela tirou a blusa e ficou só com a regatada, me entregando o blusão de mangas cumpridas dela. Eu a olhei, confusa, mas a loira apenas sorriu.

– Vista, vai ficar doente nesse frio e estando nua.

Soltei a manta e vesti a roupa, mas Emma logo fez a manta cobrir a nós duas enquanto me abraçava.

– Eu vou tirar a gente daqui, Gina. – ela apontou para a pulseira que usava. – Amanhã, quando vierem lhe buscar, dê um jeito de apertar essa bonequinha. Eu vou tentar me soltar quando Melissa vier me ver, vou atrás de você. Não desista, Gina, não ceda a dor.

Assenti a vendo passar a pulseirinha para o meu pulso.

– Mas eles são três, Emma, nós somos duas. O que uma pulseirinha vai fazer para nós ajudar?

Emma beijou minha testa e sorriu, encostando as nossas testas uma na outra.

– Ela vai trazer ajuda. Nunca saio de casa sem algo para pedir reforços. Killian virá com John e outros do FBI, nós sairemos dessa.

– Emma, como pode ter tanta certeza?

– Porque eu quero ter um futuro com você. Eu cansei de ter medo de me amarrar a alguém, de ter medo de ter um futuro com alguém. Eu quero ter algo com você, eu preciso disso, Gina, porque eu amo você.

Segurei as lágrimas e a beijei. Quando nos separamos, Emma me olhava confusa.

– Eu também amo você, Emma. Minha querida salvadora.

Ela riu.

– Te tirarei daqui, minha rainha. Agora... Descanse.

– Emma, tem algo que eu quero te contar. Robin está...

– Eu sei, ele está te estuprando. Eu irei cuidar disso quando sairmos daqui. Não importa o que aconteça, nada irá lhe tirar de mim.

Nós nos deitamos no chão e Emma me puxou para os braços dela. Ela me abraçou pela cintura enquanto sua cabeça ficou no meu pescoço. Eu conseguia sentir a respiração dela no meu pescoço e, pela primeira vez, não senti calafrios com aquilo. Eu me sentia segura com a loira me abraçando e sentia algo diferente. Sentia um carinho tão grande, um conforto tão grande. Eu me sentia em casa.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro. Até já.


Joko *v*



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