As irmãs Nightshade escrita por Safferena


Capítulo 2
Capítulo 2 - Lilith com raiva


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem >.



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Maya Pov’s

Estou passeado pela casa quando vejo uma porta grande. Vou até ela e puxo, mas ela está trancada. Suspiro frustrada e decido ir para outro lugar. Ashley aparece atrás de mim.

– O que você está fazendo? – pergunta olhando para a maleta em minhas mãos e depois para a porta atrás de mim.

– Procurando um lugar para fazer minha bomba.

– E o que tem nessa porta?

– Sei lá, está trancada. Eu ia ver se era um bom lugar para fazer a bomba, mas vou procurar outro lugar.

– Você desistiu fácil. É muito fácil abrir uma porta. – ela passa por mim e se agacha na frente da fechadura e pegar uma coisa prateada de dentro da jaqueta e enfia na fechadura. Ouço um click.

– Le voilà! – fala com um sorriso insolente abrindo a porta.

– Se estava fechada é porque não querem que entrem.

– Maya você está se ouvindo? – pergunta abismada – Você está agindo igual à Abby, toda certinha. Quero minha irmã rebelde de volta.

– Uou, mas o que eu estou falando?! – falo balançando a cabeça. – Vamos ver o que tem nessa sala.

– É assim que se fala. – Ashley abre a porta e entramos. Acedo à luz e dou uma olhada em volta. É um laboratório de um lado da sala e do outro uma biblioteca. Era elegante e um pouco sombrio. Amei esse lugar.

– Eu achei que encontraríamos uma coisa mais interessante. – Ashley fala com desanimo.

– Essa sala é incrível! – falo enquanto vou até uma mesa com uns fracos com líquidos estranhos. – É um ótimo lugar para eu fazer minha bomba.

– Credo, eles precisam urgentemente mudar a decoração dessa mansão. É meio mórbido. Parece a mansão do Drácula.

– Você não ia procurar uma vítima? – pergunto abrindo minha maleta e tirando minhas coisas.

– Eu não encontrei ninguém. – ela fala em um tom triste – Mas eu vou ter um assim que eles chegarem.

– Tomara que eles sejam mais resistentes do que os últimos. – falo distraída.

– Verdade. Os outros morriam ou enlouqueciam rápido demais. Era frustrante!

– Você conseguiu trazer sua mala de brinquedos que a mamãe confiscou?

– Mas é claro! Foi muito fácil. – ela faz um gesto em desdém. Ela se deita em um sofá e eu começo a fazer minhas experiências. Ouço um estouro no andar de cima.

– Valarie já começou a destruir as coisas. – falo e Ashley dá uma risada.

Valarie Pov’s

Estou parada no meio do meu quarto com uma garrafa de álcool vazia. Joguei três garrafas de álcool pelo quarto. Acendo o fogo e o vejo se alastrando pelo quarto, consumindo os moveis e as janelas. Em poucos minutos o fogo toma conta do quarto. Saio e fico observando com um sorriso maníaco o fogo chegar até o teto. Ouço as janelas estourarem e a fumaça tomar conta do corredor. Depois que o fogo destruiu tudo e começa a se alastrar para o corredor, pego um extintor e apago o fogo.

– Agora está melhor. – falo olhando o quarto destruído.

Abby Pov’s

– Vamos levar logo esses ratos para a Nagini. – fala Lina.

– Certo.

Estamos andando pelo jardim onde ficam as janelas dos quartos quando uma janela explode acima das nossas cabeças, instintivamente pulo em cima de Lina para protegê-la dos estilhaços.

– Você está bem? – falo me levantando e a ajudo a se levantar.

– Estou. – ela limpa seu vestido.

– A Valarie não perde tempo em destruir as coisas. – falo e começo a caminhar.

– Fico imaginando o que os Sakamaki vão fazer assim que souberem que destruímos um dos quartos, temos uma cobra de 5 metros e que a Maya... – ela inclina sua cabeça para o lado e semicerra seus olhos. - está terminando de fazer uma bomba.

– Provavelmente tentaram nos mandar embora ou vão querer nos matar.

– Adoraria os ver tentarem nos matar. – Lina solta uma risada sarcástica. Vejo Lilith deitada no gramado com Nagini ao seu lado.

– Essa garota vive dormindo. – falo.

– Bem deixe- a dormir. Você sabe o que acontece quando ela está realmente acordada. Suspiro ao me lembrar da outra personalidade de Lilith.

Ashley Pov’s

Abro os olhos quando ouço a sons de surpresa na sala de baixo. Abro um sorriso. Eles chegaram. Maya que estava guardando suas coisas na maleta para e me olha, seus olhos brilhando com divertimento. Saímos da biblioteca/laboratório e fomos para a sala. Nós seis chegamos ao mesmo tempo na sala.

– Mas o que aconteceu com a porta? – exclama um garoto de cabelos brancos.

– Foi arrombada. – fala um de cabelos vermelhos com um chapéu.

– Sério? – ironiza outro de cabelos também vermelhos.

– Vocês quem são? – pergunta um garoto de óculos.

– Somos as irmãs Nightshade. – fala Abby.

– Ah, sim, as filhas da Jocelyn e do Valentim.

– Elas são as novas noivas de sacrifício? – pergunta um garoto segurando um urso de pelúcia.

– Elas são lindas e tem uma para cada um. – fala o ruivo de chapéu.

– Noivas de sacrifício? – pergunta Maya confusa.

– Primeiro vamos nos apresentar. – fala o de óculos. – Eu sou Reiji. Ele é Shu o mais velho. – ele aponta para o garoto loiro e de fones de ouvidos.

– Eu sou Ayato. – fala o de cabelos curtos vermelhos.

– Eu sou Laito. – fala o de chapéu.

– Eu sou o Kanato e ele é o Teddy. – fala e aponta para o urso em seu braço.

– E eu sou o Subaru. – fala o de cabelos brancos e olhos vermelhos.

– Eu sou a Abby. – ela aponta para cada uma de nós. – E ela é a Lina, Valarie, Lilith, Maya e Ashley. – nos apresenta curta e grossa. Ela não gostou de sermos chamadas de noivas de sacrifício, bem nenhuma de nós.

– Vocês são nossas noivas. – fala Ayato com um sorriso.

– E eu? Sou o que? – pergunta uma garota baixa e de cabelos curtos loiros, saindo de trás do Ayato. Da onde essa criatura surgiu?

– Você será nosso petisco, Yui. – fala Kanato e ela fica vermelha.

– Depois não gosta que eu a chame de vadia. – fala Laito e a gorata fica ainda mais vermelha.

– Não seremos noivas de ninguém. – falo com raiva.

– A vão sim, vocês não tem como fugirem. – fala Reiji.

– Vocês não podem nos impedir de irmos embora. – fala Lina.

– A podemos, somos mais fortes do que vocês. – fala Kanato.

– E o que você é? O Hulk? – pergunta Maya sarcástica.

– Somos vampiros. – fala Ayato. E ele e seus irmãos mostras presas.

– Mas que maravilha, era só o que me faltava! Nossos pais tinham que nos sacanear. – explode Valarie.

– É sério isso? Vampiros? – falo.

– Vocês não acreditam? – pergunta Laito confuso.

– Ah, acreditamos. O que não acreditamos é que nossos pais nos colocaram em uma casa cheia de vampiros. – fala Lina – Depois falam que era para nos manter longe de confusões.

Os irmãos Sakamaki estão desnorteados com nossa reação, acho que eles estavam esperando a gente sair gritando e correndo. Coitados, não poderiam estar mais enganados.

– Dá para falarem coisa com coisa, bitches-chans? – fala Laito. Eu viro para ele com raiva e as pontas dos meus dedos começam a formigar. Minhas irmãs também estão com raiva, quando vou falar algo Lilith se vira para ele e fala:

– Do que você nos chamou? – ela fala em um tom baixo e os pelos da minha nuca se arrepiam. Olho para ela preocupada, minhas irmãs também. Lilith quase nunca ficava com raiva, mas quando fica é a coisa mais horrível que se possa imaginar.

– O-o que-e... – Laito dá um passo para trás com medo, os outros também se assustaram.

– Repete de novo se você é homem... – fala a última palavra com desdém. Ela avança para ele com a mão direita levantada e faíscas começam a sair da ponta dos seus dedos. Os irmãos estão assustados e Laito está pálido de medo.

– O que é isso? – Reiji pergunta incrédulo – Ou melhor, o que é você?

– Eu sou uma feiticeira. – Lilith fala e uma luz como se fosse fogo envolve seu corpo – Nós somos feiticeiras.

Quando ela fala, nós seis ficamos ao seu lado e levantamos nossas mãos e faíscas saem dos nossos dedos. Os irmãos se assustam e se afastam de nós. Yui dá um grito e se esconde atrás das costas de Reiji, o mesmo se afasta da garota.

– Vocês deviam ver suas expressões. – fala Lilith e solta uma gargalhada e rimos com ela. Assustar as nossas presas é a melhor parte.

– Feiticeiros não existem. – fala Yui.

– Somos tão reais quanto esses vampirinhos. – debocha Maya.

– Vou te ensinar a não ser incrédula. – fala Lilith e um raio saia da palma de sua mão atingido Yui, que voa pela sala e cai inconsciente.

– Você a matou! – fala Kanato – La se foi meu lanche.

– Ela não está morta, só inconsciente. – fala Lilith com desdém. – Bem eu estou com sono, vou ir para o meu quarto. Foi um desprazer conhecer vocês. – ela se vira e vai embora.

– Eu também vou ir dormir. Foi um dia tedioso. – falo e me tele transporto para o meu quarto.

Deito-me na cama e fico ouvindo os barulhos lá embaixo. Amanhã vai ser um dia muito interessante.Vou tocar o terror!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^
Comentem o que acharam.
Beijos de nutella