Doces Conflitos escrita por Safferena


Capítulo 16
Capítulo 16 - Halloween - Final


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos * desvia de uma pedra * calma gente! Abaixem as armas, violência não adianta em nada. Eu sei que demorei a postar, minhas sinceras desculpas. Minha vida está muito corrida, é curso, provas, aula de violão, cuidar do meu sobrinho. Olha não ta fácil ahusahus
Mas daqui a duas semanas eu entro em férias *comemorando* ai poderei me concentrar mais nas minhas fanfics.
Então eu FINALMENTE terminei essa festa! UFA não aguentava mais kkkkkk
Bem, sem mais delonga vamos ao que interessa, ao capítulo. Nos vemos nas notas finais.



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Bella Pov's
– O que você esta fazendo? – pergunta Masaomi com um misto de choque e divertimento.
O ignoro e começo a beijar seu pescoço, o sentido se arrepiar. Passo minhas unhas compridas pelo seu peitoral e vou descendo até o cós da sua calça. Ele arfa e eu reprimo uma risada. Começo a beijar seu peito e faço o mesmo percurso que antes tinha feito com as unhas.
– Bella, me solta. – murmura Masaomi enquanto tenta puxar seus pulsos.
– E perder essa oportunidade de brincar com você? – pergunto e mordo levemente sua barriga.
– Você está me deixando louco! – afirma e fecha os olhos. Me posiciono acima do seu quadril e começo a abrir o zíper da sua calça. Nesse momento ele puxa os pulsos com mais força e arrebenta a algema, que percebi que era de plástico. Droga!
Ele coloca suas mãos em minha cintura e me empurra para a cama, ficando por cima de mim.
– Acho que o jogo virou. - prende meus pulsos com uma mão acima da minha cabeça e se posiciona entre minhas pernas, com a outra mão segura um lado do meu rosto e beija minha boca, seus lábios tinham vindo com carinho e possessividade ao encontro dos meus, sua língua quente pede passagem e eu cedi. Sua língua explora a minha boca com entusiasmo, e eu saboreava sua boca. Estava perdida naquele beijo, nunca tinha sido beijada com tanto carinho e paixão.
– Sua boca é tão quente e adocicada quanto eu imaginei – murmura com a voz rouca – Não há... Boca mais... Saborosa do que a sua. – completa enquanto da selinhos molhados.
Ele passa seu dedo em minha boca inchada. Eu ainda estava absorta demais para falar, minha cabeça girava. Não sei se pelo beijo ou era a bebida fazendo efeito – com certeza a bebida.
– Eu não irei transar com você, para depois me descartar com frieza. Não quero ser só mais um para você, quero ser o único. Vou te conquistar.
– Vai perder seu tempo.
– Não irei ser seu brinquedinho descartável.
– Eu irei encontrar outro que vai me dar o que eu quero sem pensar duas vezes.
– Você está bêbada? – pergunta olhando em meus olhos.
– Não. – balanço a cabeça em negativo. – Levemente embriagada.
– Como você conseguiu bebida? – pergunta – Ukyo não deixaria você beber, sendo que é de menor.
– Dei o meu jeito. – sorrio. Ele me olha com interrogação.
– Foi o Tsubaki, né? – exclama e sai de cima de mim em um pulo e se dirige para a porta.
– E se foi? O que você tem haver com isso? – pergunto o seguindo.
– Você é de menor, não pode beber. Por isso existe uma lei. – disse irritado. Puxo seu braço para ele parar.
– A por favor, Masaomi! – exclamo irritada com a ceninha dele - Para de me tratar como criança. Eu sei me cuidar sozinha, sempre foi assim.
– Mas agora é diferente – ele me empurra para a parede e prensa seu corpo no meu – eu estou aqui. Eu vou cuidar de você. Não estará mais sozinha.
Meu estômago se embrulha, como se estivesse milhares de borboletas nele e sinto minha pele formigar onde seu corpo está em contato. Seu comentário me pegou de surpresa. Nunca imaginei alguém cuidando de mim, sempre fui independente. Minha mãe quase nunca estava em casa, ela não estava presente nos momentos mais importantes para mim. Eu não tive uma presença paterna para me proteger e me aconselhar. Sempre foi só eu. A muito tempo decidi nunca deixar alguém entrar na minha vida, uma decisão que tomei para me proteger ou simplesmente por medo de ser abandonada e ficar novamente sozinha.
Nossos narizes estão quase se encostando, seus olhos castanhos me olham com ternura, sinto seu hálito quente em minha boca.
– Como eu disse, eu sei me cuidar sozinha. – digo com frieza. Sinto uma pontada em meu peito quando vejo tristeza em seus olhos.
– Por que é tão difícil deixar alguém cuidar de você? – pergunta me apertando forte – Do que você tem medo?
– Me solta! – tento me soltar, sem sucesso.
– Primeiro me responde!
– Me deixe ir – sussurro sem força. Apoio minha cabeça em seu ombro e fecho os olhos. Não era isso que eu planejava.
Ele passa um braço pela minha cintura e o outro pela minha cabeça e apoia sua bochecha no topo da minhas cabeça.
– Você não precisa manter essa fachada de frieza comigo. – murmura.
– Ah, desculpa a intromissão. – interrompe uma voz melosa e aguda.
Viro a cabeça e vejo uma mulher vestida de enfermeira. Ela está parada há alguns metros de distância e sua expressão mostra que não está nem um pouco arrependida.
Não fui com a cara dela.
– Não, tudo bem. – Masaomi me solta e se afasta de mim – O que você está fazendo aqui, Izumi?
– Eu estava te procurando. – ela vai até ele – Você disse que ia buscar um casaco para mim, mas você demorou.
– Ah, sim. Me desculpe, eu tinha esquecido.
– Não foi nada – exclama e joga seu cabelo castanho para trás – O que aconteceu com a sua camisa?
– Ah, e-eu...
– É mesmo, sua camisa – o interrompo e vou até ele e passo minha mão em seu abdômen bem definido – A gente esqueceu ela no quarto, docinho. – completo e dou um sorriso sexy.
Vejo a mulher me fuzilar com os olhos e Masaomi me olhar confuso, mas logo um sorriso convencido se forma em seus lábios.
Vadio.
– Bem, vou deixar vocês conversarem. – antes de eu sair, fico nas pontas dos pés e dou um selinho nele. Mandando uma mensagem silenciosa para a tal de Izumi.
Não sei o que de em mim, mas não aguentei ver aquela desengonçada dar em cima do meu Masaomi.

Lia Pov's

– Eu falei para você não aceitar a bebida da Bella. – repreende Azusa, enquanto eu tropeçava nos meus próprios pés.
Estávamos indo para o quarto de hóspedes, onde eu, a Yuri e Inari estavamos dormindo, pois eu não me aguentava em pé. Tudo estava girando e eu não parava de dar risadas.
– Deixa de ser careta, Azusaaa – digo enrolando a língua.
– Quantos copos você bebeu?
– Um, dois, três – conto nos dedos – quatro. – mostro seis dedos para ele.
– Você é ótima em matemática quando está bêbada – ironiza.
– Nem quando estou sóbria sou boa. – retruco e tropeço, coloca meus braços na frente do corpo á espera do tombo, mas Azusa me paga no colo no último minuto.
– Desastrada. – murmura em meu ouvido e sinto meu rosto esquentar.
Seu rosto se aproxima do meu e me beija carinhosamente.
– Vão para um quarto, lá terão mais privacidade. – viro o rosto e vejo a Bella vindo do corredor. Seus olhos azuis estão queimando de raiva, me pergunto o por quê.
Ela passa por nós e vai em direção a sala.
– O que deu nela? – pergunto confusa.
Garota estranha.
– Não faço ideia. – responde – ela quase nunca fica com raiva, sempre indiferente ao que acontece ao seu redor.
– Talvez quando ela bebe vira uma bêbada irritada. – comento e solto uma risada. Azusa balança a cabeça e da um sorriso.
Ele me carrega até o seu quarto e me coloca sentada na sua cama. Seu quarto é todo organizado, com algumas fotos dele com o Tsubaki. Senti vergonha do meu quarto, que é tão bagunçado quanto o dele é organizado.
– Por que me trouxe para o seu quarto? – pergunto confusa.
– Porque a Yuno está no quarto de vocês, a gente só iria atrapalhar ela. – responde e senta ao meu lado.
– Com quem ela estava no quarto? – pergunto curiosa.
– Com o Apollo. Você não viu eles indo pro quarto juntos?
– Não, eu estava ocupada demais tentando não tropeçar.
– E mesmo assim conseguiu.- gargalha e eu coro.
– Ô meu amor, não tem o porque de ficar envergonhada... Isso faz parte de você. Fofa.– Fala com um sorriso.
– É obrigada, está ajudando muito. – Falo revirando os olhos.
Logo sinto um puxão e percebo que estou em seus braços. Minha respiração acelera. E ficamos alguns minutos assim, ele acariciando meu cabelo, e eu prestando atenção em sua respiração, descompassada, mas ao mesmo tempo, me trazendo tranquilidade. Sinto um embrulho no estômago, que maravilha, vai começar as sensações estranhas... Ou... Levanto e saio correndo para o seu banheiro. Oh, péssima ideia.
– Lia? Você está bem?- Fala com um tom de preocupação.
– A-ham, fique aí!- Eu odeio a sensação de vomitar.
–Está bem mesmo? Por que ficar aqui?- Ouço seus passos se aproximando do banheiro.
– Azusa! Eu estou bem, não precisa vir aqui.- Falo desesperada, ele não pode me ver assim.
– Eu não acredito em você. Vou entrar. – Merda, merda, merda.
Azusa Pov's
Entro e a vejo ela sentada no chão, na frente do vaso. Ajoelho-me ao seu lado.
– Está bem né? - pergunto com ironia.
– Você é surdo? Eu disse para não entrar!- Acaricio seu ombro com o polegar.
– Calma anjo, eu estou aqui pra ajudar.- Falo carinhosamente.
– Eu não quero sua ajuda!- Grita e afasta o ombro que eu estava acariciando de mim.
– Quer sim.- digo tocando-a de novo.
– Eu estou preste a vomitar! Sai daqui!- Fala com raiva, se afastando de novo.
– Não vou sair.- Vejo que ela se direciona para vomitar. Rápido, seguro seu cabelo para trás.
Ela vomita. E está com cara de choro. Apesar de não gostar de vê-la assim, ela fica muito fofa. Ela cora e se afasta. Por que ela se afasta? Eu só quero cuidar dela. Me sento novamente do seu lado e passo meu braço por cima de seus ombros.
– Doeu?- Falo sorrindo.
– Por que está aqui ainda? – sussurra.
– Quero cuidar de você.
– Poderia estar lá na festa.
– Sem você? Não vale à pena.- Ela levanta o rosto e me olha com os olhos semicerrado.
– E ficar me vendo vomitar, vale?- Sorrio.
– Acho que não percebeu que eu gosto de estar com você. Não importa como, só de estar com você já basta.- Ela cora.
– Você faz isso pra me deixar vermelha, não é?- Gargalho.
–Não, imagina...- Sinto uma pontada de dor no ombro quando ela me soca. – Grossa. – completo rindo.
– Obrigada. - Finalmente ela se aconchega em mim.
Ouço ela ressonar e beijo sua testa.

Tsubaki Pov's

Vejo Bella chegando na sala com passos largos e logo vai até a mesa de bebidas, embarcando um copo. Vou até ela, que já estava embarcando o segundo.
– Ei! Vai com calma. – aconselho.
– Me deixa. – exclama irritada.
– O que houve? – pergunto sem entender o mau humor.
– Nada. – ela toma mais um copo – Será que não tem algo mais forte?
– Você está tomando Vodka misturada com tequila. Isso é forte.
– Vamos dançar. – ela me puxa para a pista. Eu a sigo sem resistir.
Depois de muitas músicas estávamos sem fôlego e bêbados. Fomos cambaleando para o meu quarto. Deito na cama e ela fecha a porta e tira seus sapatos, os jogando em um canto do quarto e tira sua jaqueta.
– Eu não aguentava mais aqueles sapatos. – murmura enquanto desamarra seus cabelos, agora loiros. À olho hipnotizado, ela agindo tão naturalmente, como se meu quarto fosse seu.
– Vai ficar me encarando por muito tempo? – ironiza e se deita na cama e sobe em cima de mim.
– O que está fazendo? – pergunto enquanto sinto ela beijar meu pescoço.
– Cala a boca. – manda com a boca de encontro com a minha e me beija.
A viro na cama ficando por cima dela e a beijo com desejo. Suas mãos descem pelas minhas costas e puxa a camiseta e ela se livra rapidamente da mesma. Passo minha mão em sua barriga e vou subindo até chegar no sutiã, suas pernas envolvem minha cintura. Quando as coisas começam a ficar mais quente eu me Afasto um pouco.
– Você tem certeza? – pergunto me perdendo em seus olhos azuis feito o mar.
– Acordo arrependida, mas não durmo com vontade! Então, vem satisfazer minhas vontades! – ela me puxa novamente e nos entregamos ao beijo.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Comentem! Comentários me estimulam à continuar a fanfic mais rápido.
Beijos, Saffy.



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