Goodbye escrita por QueenHearth


Capítulo 1
Goodbye


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem? Aki tou fluindo. Espero que gostem. Fiz com muito amor *---*



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Saio de casa apressada e corro, corro sem rumo, pelo menos eu achava isso, ate que chego no prédio mais alto de Nova Iorque, em Manhattan, o grande Empire State Building. Olho pra baixo pro meu All Star surrado e caminho despercebida para trás do prédio. Subo as escadas de emergência em silencio, sigilosa. Chego a alguma andar que me parece a lavanderia, entro no mesmo. Não á ninguém, ou sorte ou destino. Acredito no que quiser. Ando distraída e vejo uma camisa do One Direction, paro de andar e me lembro do dia em que tudo começara.

3 meses á trás.

Acordo animada e feliz, raridade, mas quando se faz 3 anos de namoro com um mesmo cara você acorda assim. Levanto saltitante e vou pro banho, fico em baixo daquela água quentinha durante um tempo, não sei dizer quanto. Saio de lá bocejando e com um roupão cobrindo meu corpo nu. Vou ate o armário e pego a roupa já separada pro dia. Faço uma maquiagem leve pro dia e desço as escadas de dois em dois degraus. Johnny já esta lá, sentado na mesa da cozinha conversando com Lua minha melhor amiga. Eles sorriem quando me vêem e Johnny logo se pronuncia.

–Está tão linda. -Ele chega perto de mim e começa a acariciar meu rosto e brincar com meus fios ruivos. Dou um enorme sorriso pra ele, agradecida.

–Você também está muito lindo amor. -Dou um selinho nele para comprovar e vou abraçar minha melhor amiga.

–Está gatona hein. Parabéns amiga. Tudo de bom. -Ela me abraça forte e eu retribuo o aperto. -Te amo - Ela diz baixo em meu ouvido.

–Também te amo amiga. - Digo pra ela também sorrindo.

–Vamos querida? - Ele pergunta gentil. Sorrio e estendo minha mão pra ele que a segura gentilmente e me conduz pelos cômodos ate a porta. Pego meu casaco e minha bolsa, saio de casa e Nyni (apelido de Johnny) me leva ate seu carro, ele abre a porta e eu entro.

Johnny Willians não é o homem mais legal do mundo, ele é bem chato na verdade. Brigamos diariamente, mas quase sempre acaba na cama. Brigamos por tudo, ate pelo controle da teve.

–No que você tanto pensa amor? - Nyni me pergunta acariciando minha perna.

–O quanto eu te amo - Dou um selinho rápido nele e ele pisa no acelerador saindo de perto do sinal.

O resto da nossa viagem conversamos banalidades, e durante todo o dia nos amamos muito. Ganhei uma camisa da minha banda favorita, a 1D e dei a ele um perfume de que ele tanto falou. A noite quando voltamos para minha casa, tem uma festa esperando ele. Ele olha tudo incrédulo, mas parece se divertir com o olhar, não entendo isso mais deixo pra la. Ficamos curtindo durante todo a noite, e quando vou fazer meu discurso, ele interrompe.

–Eu gostaria de em frente a todos, abrir o jogo. - ele sorri malicioso. - Querida... - ele fala em tom de nojo. - Eu, nunca te amei. No inicio, eu queria só te comer, e ganhar uma aposta por uma viajem pra Las Vegas, mais, quando eu comecei a me aproximar de você, comecei a me envolver. Não era amor, era só proteção. Eu disse o que você queria ouvir, e te fiz acreditar, você caiu que nem uma patinha. Uma patinha ridícula e idiota. 1 ano depois eu vi que a proteção tinha ido embora, e o que me prendia a você era o sexo. Já que melhor que você e essas tetas ninguém faz. - Ele sorri, um sorriso nojento. - Mas, eu encontrei a Natalinha e ela, o boquinha de veludo, faz gostoso, bebe gostoso, beija gostoso, enfim. Já não preciso mais de você.

Meu pai, um militar forte, alto e musculoso bate tanto em Johnny que ele perde a consciência. Os parentes de Johnny assim como todos ali sentem nojo de Johnny e muita pena de mim. Começo a chorar desesperada e me agarro a minha melhor amiga.

Dias de hoje.

Suspiro voltando a andar em direção a porta. ''Não conseguirei passar daqui'' penso. Olho pros lados e vejo uma roupa de faxineira em cima de um balcão, coloco a roupa rapidamente e disfarçando tentando não ser reconhecida saio andando pelos corredores do prédio. Quando vejo um segurança do local me desespero, entro no primeiro quarto que vejo. Nele, não há ninguém, além de algumas malas e roupas em cima da cama. Vejo uma farda do exercito em cima da cama e então me lembro de outra coisa.

2 meses atrás

1 mês depois do choque, e de um Johnny quase morto as coisas na verdade não mudaram em nada. A dor latejante em meu coração continua tão ruim quanto no dia. Não me levanto da cama nem me mecho, assim como nos últimos dias. Não como nem bebo nada. Fico somente deitada escutando musica e pensando. Meu pai, do nada entra no quarto tristonho, vou ate ele e o abraço.

–Você vai ter que ir de novo, não é? - Pergunto tristemente.

–Sim filha. Desculpe. - Ele suspira triste mexendo em meu cabelo.

–Tudo bem. E-eu vou ficar com a Nath ner? - o olho, ele olha pra baixo.

–Na verdade, Bê e Nath vão comigo. - Ele me olha nervoso. - Filha, eu não vou te levar por - o interrompo.

–Eu não iria. - Ele me olha. - Lua. - digo simplesmente. Ele, assenti triste.

Vou ate o quarto e vejo sua farda estendida na cama, as batidas do meu coração dão falhadas. Ajudo ele a arrumar as coisas, assim como ajudo minha madrasta e meu irmão. Uns dias depois eles se vão, e mais que tudo me sinto sozinha.

3 semanas depois, tive a noticia que eles três morreram, causa ainda não revelada.

Dias de hoje.

Paro de me distrair olhando a roupa e saio de novo pelos corredores indo para o elevador de serviço. Logo chego ao ultimo andar, no qual consigo escutar Fancy da Iggy. Na hora me lembro da ultima vez em que vi minha melhor amiga.

3 semanas atrás.

–Lua. - Grito rindo enquanto ela coloca fancy no ultimo som no radio monstro da nossa casa. Agora Lua mora comigo, ela não me permitiu ficar só, então veio pra cá. Estou melhor, podemos dizer. Mas ainda dói, e sem minha família dói mais ainda.

–Amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Hoje vou sair cm o Math okay? - ela diz pulando em cima de mim.

–Okay mande bjo pra ele. Vai usar o que? - Pergunto levantando.

–Nada de mais, Não é um encontro. - Ela ri. -Somos melhores amigos lembra? - ela me olha sorrindo e eu assinto.

Lua sai saltitando e vai se arrumar um século depois ela aparece, toda divosa, me da um beijão solta um 'se cuida' e sai porta a fora. Fico em casa de boa assistindo umas series reprisadas na teve e comendo besteiras, quando alguém liga. Reviro os olhos e atendo.

–Sim? - Pergunto me levantando e indo pro quarto.

–Senhoria Rachel Dovales Lonster? - Ela pergunta.

–Ah não. - digo confusa, pois esse é o nome da mãe de Lua. - Sou a melhor amiga da filha dela Lua como posso ajuda? - Pergunto meio foda-se.

–Senhorita Jackson? - Ela pergunta apreensiva.

–Sim, eu mesma. - Digo entrando no quarto e me jogando na cama.

–A sehorita Dovales sofreu um acidente. E... ela morreu na hora.

Deixo o telefone cair em cima da cama e me desespero. Eu não acredito... Começo a chorar e soluçar.

Dias de hoje.

Dissipo esses pensamentos e continuo andando, subo nas colunas do prédio ate chegar em um ponto bem alto, olho pros lados e por fim me sento lá, com as pernas balançando em cima da cidade. A vista é linda e eu me encanto, sorrio uma ultima vez. E a lembrança de ontem a noite me chega como um furacão.

Um dia antes.

Acordo como todos os dias, triste. Levanto-me e tomo banho, como uma fruta e saio de casa pra a faculdade. O dia passa normalmente e quando toca o meu horário de saída (as 22:00 horas) ando lentamente pelas ruas de Manhattan. Chego a uma rua deserta, mais já conhecida por mim. Passo pela rua rapidamente e quando chego ao final dela, vejo um homem. Ele me olha e sorri maleficamente. Fico com medo e tento correr, mas outros homens me cercam. Os 5 homens abusam de mim, e quase me matam, me diziam e faziam coisas horríveis, me sentia destruída.

Dias de hoje.

Olho pros lados, pra baixo, pra cima, pros pés, pros prédios, enfim, tudo. As lagrimas contidas por todo o dia começam a sair, e em poucos minutos sou um rio de lagrimas. Choro durante tanto tempo que quando presto atenção, o céu antes azul clarinho com o sol ardente, agora esta azul escuro, com nuvens cinzas carregadas. Pego meu diário e o abro na ultima pagina. Escrevo a seguinte frase: you think. you want to die, but in. reality you. just want . to be saved. Pego meu celular coloco Story Of My Life - One Direction pra tocar, e me jogo. Me jogo daquele enorme prédio. Com o tempo perco o ar, e logo me falta a respiração, por fim, meu coração para de bater.

Mas, por incrível que pareça, eu não morri. Quer dizer, eu morri. Mas... Não pareço estar morta. Meu corpo não doi mais. Mas minha roupa esta cheia de sangue.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler amres.



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