E Eu sou o Amor da Sua Vida? escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 7
13, 14, 18 e 19 são apenas números (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora; houve um problema "amoroso" e é aquele momento em que nada anda. E eu não sabia que esse capítulo ficaria tão grande quase sete mil palavras, até por que como disse na Bahia você não tem noção de nada, então no meu caderno ficou o mesmo tanto de folhas 11 páginas, mais como digitando é diferente.

OBS: Tive que dividir em duas partes esse capítulo.
E minha internet anda igual pisca pisca; têm, não têm.

~Enjoy



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Mika

Eu tive uma hipotermia, como não sei, por quanto tempo fiquei na neve, com frio e só? Tudo ficou frio, sem tato, sem olfato, sem meias, sapatos, casaco, agasalho; apenas de regata e saia. Depois que eu saí do dormitório eu fiquei desnorteada quando eu vi Éponine; meu coração doeu; remexeu algo dentro de mim, em um lado que eu não me lembro se já senti antes; a vontade na hora foi um misto de chorar, com rir, com de se jogar na frente do primeiro carro; simplesmente morrer. Ali no refeitório? Bem ali? E eu? E os outros? Que (...). Eu cortei laços mentalmente com ela. Mesmo que ela fosse uma excelente cabeleireira, não era uma boa amiga.

Ora Mikaele; ela nem sabia que você estava á fim dele.

Mesmo assim; se soubesse ou não; ela estava ficando com outro garoto, aquilo não lhe dava o direito de ficar com o garoto, o carioca/paulista; o meu paulista/carioca. Meu!
Ás vezes ela queria favores, ela na verdade era apaixonada pelo Cainan disso eu sempre soube, estava na cara, era fácil de saber; mas eu sabia que ela conseguia brincar com os sentimentos dos outros. Por favor, Né nojenta? Brincar com os sentimentos dos outros é tão cruel; Argh, ela que não se atrevesse á fazer isso com Victor, se essa louca fizesse qualquer coisa com ele, ela iria ver onde eu ia enfiar aquelas tesouras. No instante que saí do dormitório começou á nevar forte, fazia menos de sete graus abaixo de zero e se eu contar como eu estava suada, aquecida pelo ar condicionado, e aquele frio veio em cima de mim me tirando todas as esperanças de ser realmente feliz; a única no momento. Éponine é capaz de amar; talvez seja mesmo; ela não brinca de beijara mais, porém, ela brinca com alguns sentimentos, ás vezes os próprios. Ela ama Cainan, mata e morre por ele, eles estavam em algo chamado um rolo imaginário, pois ele esclareceu para todos inclusive ela que eram bons amigos, ela ainda tem esperanças de ficar com ele e se ela pega geral é para ele lhe dar atenção, ou nas esperanças dela, ficar com ciúmes.

Minha temperatura corporal desceu tanto que eu não sei quem me socorreu como eu fui encontrada, quando deram por falta de mim; só sei que acordei no quarto da enfermaria, com Françoise, Cainan e Déia me olhavam apreensivos, preocupados, com certeza, Cainan estava mais porque eu saí correndo de seus braços; eu estava toda dormente e enrolada em vários cobertores, tão aquecida e embrulhada como um recém-nascido.

—Mika? – Déia se aproximou de mim assustada, seu sotaque espanhol estava longe, eu ainda não estava bem, nem ouvindo direito. –Está bien? Qué pasó por la cabeza? Siete por debajo de cero! CERO! Cero; mi hermosa! – Ok; eu quase a matei do coração; mais não sabia quantos graus faziam enquanto meu coração foi despedaçado.

Cainan a encarou e Françoise se aproximou de mim.

—Está bem?

—Sim... Muito melhor. – Mentira. Não estava bem.
 Eu estava triste, céus o jeito da mão dele no cabelo dela, as mãos dela nas costas dele. Meu coração quebrado, meus olhos cheios de lágrimas de desilusão e sonhos despedaçados. Porém eu devo aceitar; eu tenho o que Éponine quer e ama, e ela tem o que eu mais desejo. Não iríamos entrar em um acordo e eu não estava falando com ela depois do que vi naquela tarde. Estava chateada, triste talvez; Argh injustiça... Como o mundo é mal, enganoso, ruim... E eu tola o suficiente para saber; para achar que ele ficaria comigo sendo que ele é cinco anos mais novo. E eu acreditei, fantasiei e imaginei nisso cegamente. Eu queria morrer, mais quando me atirei á neve não estava pensando nisso, eu não estava pensando em nada, apenas em apagar aquilo da minha mente, pensava em sumir, chorar, e talvez isso tenha quase me matado. Tudo bem, tudo bem. Ao menos agora eu tinha; não o Victor que era o que eu queria, mas tinha o Cainan, mas estava tudo bem. Ao menos fisicamente, pois meu coração doía muito, era um desapontamento sem tamanho, eu tinha passado uma noite com ele e estava achando que iria viver com ele eternamente, o resto de nossas vidas, até nossas almas virarem pó e se misturassem com o cosmos do universo. Então naquele momento eu estava eu estava realmente desapontada, não sou linda como Éponine, nem tão delicada como a Andréia, nem encantadora como a Alex ou uma modelo como Simone. Sou só eu; a frágil, boba, desengonçada, desastrada e sem graça da Mikaele, tão tola que não percebe as más intenções dos outros e quando percebe já é tarde demais.

Como Éponine pode ficar com ele? Porque justamente com ele?

                Eu me senti bem enquanto estive com Victor, me sinto bem com Ele. Cainan se aproximou de mim, mas, não me tocou nem chegou muito perto, poucos centímetros de distância.

—Vocês dois podiam me deixar á sós com ela? Por favor? – Déia ergueu uma sobrancelha. – Depois vocês podem entrar, eu prometo; só quero conversar com ela um pouco; ou muito se ela preferir...

—O que tem se nós ficarmos aqui?

—É uma conversa particular. – Ele falou.

—Ela ainda não está totalmente bem.

—Mas ele ao menos pode falar, está de bom tamanho para mim...

                Enquanto eles discutiam entre um sim e um não; eu acabei cochilando e quando açodei minhas bochechas queimavam meu rosto e Cainan me encarava com o olhar vitorioso, sério e tranqüilo, enquanto sentava do meu lado e... E... E...

Éponine e Victor se beijaram. E eu vi.

Devo dizer que a minha casca grossa se quebrou e eu não me senti bem, uma pontada, seguida de outra, um mal estar que não era e nem é possível explicar, estou tentando fazer isso, mais dói e essa dor é algo insuportável, que eu não desejo nem para o meu pior inimigo, nós não nos pertencemos, mas eu sinto como se eu já pertencesse á ele á muito tempo; eu quero ser dele. O que isso vale? Estou sofrendo por amor, não tenho nenhum companheirismo, não há uma promessa sequer eu quero chora, não somos um só; nós somos desconhecidos, não temos nada em comum, penas estamos na França estudando... Deus do céu, eu estou desmoronando o que sou? O que estou fazendo?

—Bem? – Engoli secamente, mas sem demonstrar, foi algo que ele não notou.

—Sim. – Ele demonstrou alivio no olhar.

—Eu fiquei preocupado com você, sua louca! – Oh! Louca; sou louca; ele ficou preocupado? Eu sorri. – Mas porque você gritou comigo? Correu? O que passou pela sua cabeça? O que foi que te deu? Eu quero entender e você sabe que eu odeio mentiras e claro; eu estou furioso pelo ocorrido. – Ótimo; eu imaginava que daria nisso.

—Não há um por que... – Minha voz saiu fraca e rouca me assustando.

—Calma...  Você quase morreu, sua voz vai ficar assim por um tempo. E como não há um por quê? Você me mandou não te tocar e sair de perto de você. – Não tem um porque por quê?

—Só não precisa ficar furioso... –Minha garganta raspava e doía. – Eu... Eu... – Não sabia o que dizer. – Eu não sei o que aconteceu.

—Está mentindo. – Ele praticamente cuspiu as palavras. – Você tem algo sim. Dizer que não sabe o que aconteceu é a sua pior desculpa! – Verdade Mikaele sua idiota; Cainan tem senso para essas coisas. – Eu sou o seu porto seguro, não precisa de medo; a não ser que você esteja escondendo algo, a não ser que esteja comigo e com outro... Porque sabe; mentir não é o seu ponto forte para mim... Pode ser para os outros, mais não para mim. Eu vou perguntar só mais uma vez... Presta atenção... O que você tem? O que está acontecendo com você? Eu quero a verdade! –Não era um pedido, era uma ordem.

Respirei fundo e abaixei o olhar, ele queria a verdade, era tudo o que ele queria. Apenas a verdade; ok... Mas calma senhorita Sales; qual é a verdade? 
Cainan a verdade é a seguinte; eu quero viver o resto da minha vida com um garoto que eu mal conheço, não mudarei minha decisão sobre isso, eu só consigo pensar nele e quando o faço esqueço todos os meus problemas, se eu estou assim é por causa dele; porque eu o amo, e desde que eu o vi comecei á agradecer por ele existir (Sei que não existe amor á primeira vista; mas eu sinto que eu já o conheço á anos). O que eu queria nesse momento era me sentar ao lado dele na cama, pegar sua mão, perguntar por que não poderíamos ser um casal, quero ajudá-lo, quero fazer coisas engraçadas com ele que não fiz com ninguém, como andar na chuva, apostar uma corrida, cantar músicas que ambos conhecemos, e sempre que ele estiver triste vou fazer chá, chocolate quente ou café para ele se sentir bem, assistir á filmes que você não suporta como de adaptações literárias, que são as minhas favoritas. O que eu sinto por ele é tão profundo que é impossível comparar com qualquer outra coisa, mais vai durar muito mais do que minha vida. 
Sim; Eu amo ele, quero me casar com ele, viver o resto da minha vida com ele, ser feliz e o fazê-lo feliz. Ele é lindo, inteligente, fofo, educado, carismático, entre outras coisas e o meu maior medo é de tê-lo e perdê-lo, mesmo sem o ter conquistado e vou repetir todos os dias, pois jamais irei me cansar de dizer como ele é incrível. Mas, sinto que não o mereço de tão maravilhosos que ele é, e sinto que vou chateá-lo sempre e tenho medo de magoá-lo e deixá-lo sozinho; mais eu não quero ficar mais tempo sem falar com ele, eu quero me aproximar dele, mais não sei ao certo como fazer e se eu acabar com a vida dele apenas de amá-lo?  Quando ele me olhou pela primeira vez, eu fiquei feliz como nunca tinha ficado antes, como á muito tempo atrás não havia ficado, meus pensamentos tristes foram embora, como água por um ralo aberto e pensamentos felizes tomaram o seu lugar, foi o tipo de coisa que apenas ele, Victor Azevedo conseguiu fazer, ninguém mais conseguiu fazer. Por ele não me importaria de largar o sonho de ser apenas... Apenas o que eu não quero ser; como secretária ou coisas que não envolvem a Arte do Cinema e do Teatro.
Quero deitar no colo dele, quero me abandonar e cuidar dele para o resto da minha vida. Eu tenho saudades de algo que nunca aconteceu fisicamente, nem mentalmente; Eu passo o dia pensando nele; um dia só; não o conheço á tanto tempo. Se não fico pensando nele penso em um bom plano de fugir com ele, viver com ele em Los Angeles vivendo do que nós conseguirmos, eu não consigo, mesmo que eu queira e me esforce parar de pensar nele; e saber que ele não gosta de mim, eu comecei á chorar, na minha vida nunca imaginei chorar assim por um amor não correspondido. Por alguém que eu não conhecia. Minha vida mudou e teve mais sentido quando eu conversei com ele pela primeira vez. Não importa o que eles vão ou pretendem me dizer, eu o vejo como meu, meu amor, meu anjo, meu tudo... A pessoa que me faz feliz, acredito que de me fazer me sentir bem e sorrir de bobeira é me fazer feliz eu não agüentaria ficar sem ele em nenhum instante mais na minha vida. Eu quero ser dele, hoje, amanhã, sempre e eu o quero muito, quero alguém que me deixe feliz sem dizer nenhuma palavra, eu quero ser feliz e ficar junto dele. Eu não tenho métodos de fazê-lo ficar perto de mim, bastasse me dizer sim, eu o quero do meu lado e como posso amar alguém que mal conheço? É possível? Nada é impossível para o amor, ele é extraordinário! “Um pecado!” como diria Jean Valvejan. Eu quero ficar com ele, não posso ficar sem o Victor... Preciso tanto dele quanto de qualquer um. Mais eu preciso dele. Dele comigo.

—Mikaele, eu te fiz uma pergunta. – gelei. – Eu quero a verdade!

Eu vou contar?

—Ok Cainan, você quer a verdade? – Ele afirmou para mim bravo e sério; respirei fundo, eu tenho que falar a verdade, eu só consegui respirar fundo e fazer meu coração se acalmar e fazer minha oxigenação voltar ao normal para responder e não dar de cara que eu estava mentindo.

—Sim, você sabe que se eu descobrir que você estiver mentindo eu vou lhe dar as costas nunca mais falar com você e fingir que para mim você não foi nem significou nada para mim. Mas, se inventar uma mentira, fazê-la eu acreditar que é verdade e eu descobri a realidade vai ser a mesma coisa, talvez pior. Ok? – Acenei positivamente, a mesma ladainha, talvez assim fosse melhor. – Ok então; Mikaele; o que ta acontecendo? A verdade!

—Não vejo problema nenhum em termos uma relação sexual. – Vejo sim. – Eu só; queria que as coisas ficassem mais sérias, se for para ficarmos nisso, teria que ter algo mais sério, do tom prateado ou dourado...

Ele me olhou abismado por um tempo e em seguida abriu um sorriso. Eu nunca disse que gostaria de transar com o Cainan, (isso seria bom, antes, antes de eu conhecer Victor, depois de ter ficado com isso é uma coisa que ele quer; e eu diria à verdade que ele queria ouvir, um jeito de tentar falar sem parecer nervosa ao dizer, porque entre tudo nesse mundo, essa é a novidade preferida e tão sonhada que ele gostaria de ouvir. Eu não importo; ele sim.

—Porque correu? Mandou-Me sair? Não deixou eu te tocar?

—Eu não sei, eu fiquei nervosa; simples. Por favor, acredite em mim, eu fiquei assustada. – Ele me encarou.

—Você mente muito mal.

Eu revirei os olhos.

—Tá bom. – Respirei fundo. – Eu acordei no susto mesmo, eu revivi toda aquela noite em que você enlouqueceu no quarto; eu sonhei com tudo aquilo de novo. – Cainan respirou fundo.
Antonie; oh doce, amargo e azedo Antonie, ele seria to doce se não fosse tão amargo. Minha primeira relação teria sido com ele e Cainan não ficou nada feliz com aquilo, pois eles dois eram melhores amigos na época; grandes amigos, eu tinha ficado duas vezes com Cainan (teoricamente aqui na França se você sai duas vezes com uma pessoa você já está namorando com ela, não é preciso um pedido formal) e acabei ficando com tempo com Antonie sem saber que os dois eram amigos, porque Antonie era um andar acima do de Cainan, ou seja, ele era do meu andar; nas férias de verão, acabou que quase aconteceu depois de alguns copos de bebida alcoólica, talvez cerveja ou vodka, sei lá, dormimos juntos e quando acordamos e a ressaca passando na hora que ele tirou minha roupa; num “vupt” Cainan invadiu o quarto, ficou furioso, se apossou de mim brigou com Antonie, bateu nele, na verdade me traumatizou por completo aquele dia; eu fiquei com medo dele, apavorada, ele jurou não me machucar só me proteger e assim estamos.
Um sorriso? Prisão?
Sou dele. Apenas dele; e isso era o que ele queria ouvir. Respirei fundo e torci9 para que ele acreditasse. Eu estava presa em uma teia de aranhas, uma aranha possessiva de nome Cainan. – Acordei com a sensação de ser aquele dia. Eu acho que eu sonhei com aquilo...

Na verdade frustrada por você não ser o Victor. Cocei os olhos e recebi um abraço seguido de um beijo na testa, oh! Ele sabe demonstrar carinho. Eu quis rir, mais estava com muito sono. Se eu largasse Cainan ficaria sozinha, porque, Victor tem namorada. E eu... Não gosto de ficar sozinha. Eu... Na verdade tenho medo.

*

Quando acordei, estava mais disposta do que tudo e tentei levantar. Cainan estava do meu lado, me interrompeu e me acalmou, Eu queria sair daquela cama, mas, ao mesmo tempo eu quis ficar. A imagem de Éponine agarrando o que do dia para noite se tornou tão precioso para mim em questão de segundos como se eu o conhecesse á anos, me enfraqueceu e o medo de ver toda cena novamente era grande e se eu visse de novo era capaz que eu vomitasse tudo o que não comi, estava com uma ânsia um nojo deles dois. Ela se esfregando nele, ele correspondendo á ela, aquilo me quebrou e não poderia para de pensar, mas se ele a amava ou gostava ou se conheciam e queriam ficar juntos, não posso impedir; não gostaria que fizessem isso comigo; nem posso, nem devo, eu estou em um fogo cruzado e um desafio de lógica. Se ela tinha o que eu queria e eu possuo o que ela quem devíamos continuar até um enjoar do outro e a outra dar o bote. E se ele não enjoasse dela? E se Cainan não enjoar de mim? Sinceramente?

Cainan acha Éponine abusada, atirada, fácil, metida e muito dependente, sem sal, gosta de ser notada, faz de tudo para chama atenção, é fofoqueira, não é muito bom de ser confiar nela, qualquer coisa desmorona na frente de meio mundo, o que resulta em “SEM QUÍMICA”, Eu sou tranquila, me controlo ás vezes, sou meio termo não precisam lutar muito para terem minha confiança, sou impaciente, todo mundo fala que eu sou cativante, forte, mal tenho amigos para fofocar algo, sou meio independente, eu sou meio tímida e pode rolar química ou não. Mas, eu não sei, pode parecer fácil, mai quero chegar ao Victor tranquila e sem pressa, mais com receio; o aceitamento é difícil. Voltei o olhar para Cainan que estava esperando uma resposta de algo.

—O que? – Perguntei desconectada do mundo dele. – Que foi?

—Se sente melhor? – Acenei positivamente. – Quer jantar? Pelo que vi você não tomou café, almoçou ou tomou o lanche, como está de pé? – Rimos quando ele viu que na verdade eu estava deitada e não de pé. – Desculpe; aliás, posso trazer a janta aqui, senhorita.

—Eu posso andar, acho; mas obrigada. Eu realmente comer algo. Estou tonta, mas o soro me segurou, eu estou bem.

Havia uma roupa nos pés da cama que eu tenho certeza que foi Déia que me trouxe. Blusa, casaco, calça; e Cainan me a ajudou á por tudo, aos poucos, devagar, com uma paciência fora do que estou acostumada á ver então devo passar mal mais vezes. Quando estava vestida me coloquei de pé e senti ele me agarrar pela cintura.

—Você se segura em mim para se equilibrar. – Ele tocou meus lábios com delicadeza. – Está roxa; o que estava pensando quando foi para lá? Mikaele é o inverno da Europa, o mais frio de todos os tempos. Que loucura você pensou?Eu morreria se algo mais grave tivesse acontecido contigo. Mas, você estava tão assustada, me desculpe ter feito ou falado algo que a apavorou.  – Ah Cainan; você está doido que eu vou te contar o que eu estava pensando.

—No que eu estava pensando? Eu quis fugir. – Verdade. – Sumir, desaparecer. – Dupla verdade. – Não queria ver aquilo de novo. – Ah, uma verdade sobre uma mentira.

— Eu prometo, não faço mais isso. Nunca mais.

Éponine beijou o garoto que eu estava gostando, o garoto que de algum jeito mexeu comigo, como se conhecêssemos á anos. E isso me fez desequilibrar um pouco, eu acho que amor á primeira vista é enganação á primeira vista, sabe o que significa? Eu vou ter que esquecer o novato.
Mais se não foi existe amor á primeira vista; o que é isso que eu sinto pelo novato? Por aquele calouro? Cainan me agarrou tão forte para eu não cair que meu estômago debruou.

—Calma. Eu to bem; dá para se acalmar?

—Mesmo se desse para me acalmar, te ver caindo seria trágico. – Seria nada.

Me ver caindo para Cainan seria; um motivo para murmurar e dizer "eu tenho razão." E eu não poderia cair. 


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Notas finais do capítulo

Eu espero que tenha gostado desse capítulo que tenham entendido mais um pouco, qualquer dúvida podem perguntar; eu não ignoro nem sou nervosa ou agressiva. Sou domável e amo o comentário de cada amora e amore ♥

Até o próximo capítulo .
~♥~Beijos da Autora.~♥~



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