Oração de neve escrita por FranMary


Capítulo 1
Céu colorido




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— Lucy! - gritou Natsu, tentando alcança-la.

Tentava pegar, desesperadamente, sua mão. Lucy também tentara, mais nada adiantou. Caiu céu abaixo no profundo oceano que jazia abaixo de onde estavam. Estava chovendo muito. Uma explosão acontecera no exato local aonde estava o Natsu, mas este conseguiu escapar.

— Natsu... Lucy... - disse Happy, choramingando.

Erza chegara usando sua armadura mais poderosa e atacara o mestre da guida Nigthwish, derrotando-o por completo. Tudo acabara. Todos estavam cansados e ofegantes. Muitos riram alto sem saber que um companheiro estava desaparecido.

— Natsu, cadê a Lucy? - perguntou Wendy, ao veê-lo irritado com lágrimas saindo de seus olhos.

— Lucy, caiu... Eu... Eu... tentei salvá-la, mas estava sem forças - disse Natsu, em lágrimas.

Sentira uma dor no peito por não ter conseguido ajudar sua amiga. Wendy mostrou-se sem reação, neste momento entendera o porque do Happy e dele ficarem desse jeito depois de enfrentar o inimigo. Erza e os outros ouviram a conversa e ficaram sérios.

— Preparem as buscas! - disse Erza, com seu jeito autoritário de sempre. — Avisem ao mestre que Lucy está desaparecida!

Todos se mexeram, mesmo machucados. A ilha flutuante ao qual estavam, parou de se mover e eles começaram a lançar cordas e os barcos que foram feitas com a magia da Laki. Juvia estava sob o comando, pois sua magia era necessária neste momento. Eles procuram dentro do mar e nas ilhas próximas dali, sem sucesso algum.

As buscas continuaram até por um mês. Quando estavam por desistir, viram algo brilhando lá no fundo do oceano. Estava em cima de uma pedra.

— Aquilo é...? - pensou Erza, com sua armadura própria para à água.

Ela fora até a pedra e pegou o objeto dando sinal para que os outros subissem, antes de subir ela percebeu que havia uma fissura perto dela que levava para uma fossa. "Não pode ser..." pensou Erza, tentando não acreditar no que pensara. Ao voltar para a superficie todos se reuniram ao redor dela.

— Erza o que você achou? - perguntou Makarov, fumando seu cachimbo.

Erza hesitou, fechara seus olhos. Ao abrir, vira nos olhos de seus companheiros uma grande firmeza. Ela pegou o objeto que guardara dentro de um pano. Abrindo-o, todos ficaram perplexos e ao mesmo tempo, a esperança que ainda restavam estava pouco a pouco se esvaindo. Suas expressões ficaram tristes e outros não aguentaram e choraram como o Natsu, Levy, Wendy e Happy.

Nesse dia, uma aurora coloriu o céu em cores verde celestial e roxo. Todos desistiram das buscas. Mesmo assim, muitos ainda acreditavam que Lucy havia sobrevivido e que estava em algum lugar sozinha, enquando olhavam para aquele deslumbrante céu colorido.

#

Em uma noite em que uma aurora pintava os céus mergulhados na escuridão, uma mulher de cabelos longos e loiro usando um vestido simples olhava para a mesma aurora com um olhar suave. Fechara seus olhos, posicionara seu cetro em sua frente. Levemente, levantara seu rosto para o céu. Uma fraca e espontanea aura de luz amarela levantava seus cabelos como se fossem pequenas almas agarrando-se a ela. Seu cetro brilhara intensamente. Do céu escuro e enevoado caíra flocos de neve.

— Não faça nevar tão cedo, Clair - disse uma jovem menina, com um vestido de freira.

— Ela só queria conhecer este mundo - disse Clair, de forma suave de costas para a jovem.

— Então peça para que ela conheça quando a sua hora chegar - disse a jovem, segurando a saia de seu vestido.

— Ela não gostou de suas palavras - disse Clair, olhando para a jovem desesperada tentando não mostrar sua pernas. — Ela disse que se você pedir perdão...

— Desculpe-me, por favor! - gritou a jovem, desesperada.

O vento diminiu. A jovem caiu no chão úmido, aliviada. Clair fora até ela e deu sua mão para ajudá-la a se levantar. A jovem aceitou com um sorriso.

— Vamos, Astarte - disse Clair, com um sorriso no rosto. — Não podemos chegar atrasadas, não é mesmo?

— Sim!

#

A cidade de Magnólia estava alegre como sempre, como se toda a destruição e mortes de alguns de seus moradores nunca tiveram existido. O lugar mais alegre ainda era a maior guilda de Fiore: Fairy Tail. Estavam barulhentos como sempre.

— Chegou uma missão importante? - perguntou Erza, após ver a cara assustada de Makarov.

— Depende do que você achará - disse Makarov, ainda impressionado com o que dizia a carta que recebera.

Enquanto isso, na guilda estavam tendo um grande alvoroço. Natsu brigava com o Gray, Gajeel se levantou da mesa e usou seu punho de ferro nos dois barulhentos. Levy escrevia uns manuscritos e Droy e Jet ficavam no seu encalce em caso que ela precisa-se de ajuda. Wendy e Lisanna estavam a pintar suas unhas e tentavam fazer desenhos fofos neles.

— Isso... - comentou Makarov, tenso. — Recebemos um pedido estranho do conselho para ir a uma cidade de outro continente.

— Como assim? - perguntou Mirajane, enquanto segurava uma bandeja com o copo de cerveja da Cana. — Onde fica esta cidade?

— Isso me cheira muito mal - comentou o Natsu, caído no chão com o gray em cima dele.

— Gray-sama! O que você está fazendo em cima do Natsu? - perguntou Juvia, toda ciumenta.

— Idiota - resmungou Gray, irritado, em relação ao Natsu saindo em cima dele.

— Devemos fazer o que esta sendo mandado aqui - terminou Makarov.

— Qual será o real motivo para nós irmos até esta cidade? - perguntou Wendy, pensativa.

— Estranho - disse Levy, séria.

#

~ Duas semanas depois ~

— Já chegamos? - perguntou a jovem de capa e gorro negro com uns enfeites brancos.

— Sim, Astarte - disse Clair, enquanto olhava para a cidade de coberta de neve de forma suave.

Ao chegarem lá, Um homem viu as duas viajantes e saiu correndo disparado em direção oposta. Clair e Astarte ficaram olhando-o, estranhando sua reação. Perceberam que estavam anoitecendo e resolveram procurar um lugar para descansar e então sairam perguntando para as pessoas da cidade Frozen.

Mesmo sendo bem cansativo, as duas chegaram sã e salvas a uma hospedaria, sendo bem recebidas.

Já estavam no quarto descansando suas bagagens no chão, quando Astarte resolveu fazer turismo pela cidade. Por outro lado, Clair decidiu ficar no quarto descansando para o dia de amanhã.

Astarte saiu bem alegre do quarto portando suas roupas usuais na catedral que reside. Ela usava uma túnica com um cinto na cintura e para cobrir seu seus cabelos, ela utilizava-se do seu capuz e do hábito de coro, em suas costas estava seu báculo.

Ela saíra andando e cantarolando pelas ruas alegres de Frozen, dando uma olhada ao seu redor com seus olhos cheio de brilho.

#

Já estava de noite, quando um pequeno grupo da Fairy Tail havia avistado um pedaço de terra em sua frente mesmo ainda estando distantes. O clima estava frio. Eles estavam velejando pelo oceano.

— Estamos chegando? - perguntou Erza ao capitão do navio.

— Chegaremos em breve - disse o capitão, olhando por um binoculo.

Natsu estava muito enjoado enquanto isso Wendy tentavam curá-lo sem esforços. Happy sentia calafrios por toda sua pelagem do clima de intenso frio pelo local.

— Esta cidade fica em uma área bem fria, não é mesmo? - perguntou Charles, se tremendo de frio.

— Sim, creio que o povo de sua terra nativa não comentaram sobre este lugar não é mesmo? - respondeu o capitão, sorrindo enquanto sua grande barba começava a congelar pouco a pouco. — Pela suas caras de desentendidos dá para perceber isso.

— Nos conte sobre esta cidade e este reino? - perguntou Gray, sem camisa não se importando com o frio.

— Já vejo. Bem este reino é conhecido como paralelo e...

— Reino Paralelo? - perguntou Erza, interrompendo o capitão, intrigada.

— Sim. Há muito tempo atrás uma criança nasceu e se tornou forte, e se tornou uma guerreira santa guiada pelas estrelas do céu. Uma grande guerra aconteceu nesta terra de ninguém e para selar o mandante das trevas ela se sacrificou e, foi e continua sendo venerada como a deusa que desceu aos céus para salvar esta terra amaldiçoada da escuridão eterna.

— Isto é uma lenda deste continente? - perguntou Charles, não acreditando nas palavras do velho.

— Não, aconteceu há vários anos antes mesmo de vocês nascerem.

— E como continua a história? - perguntou Wendy, interessada no assunto.

— Bem... Antes da guerreira se sacrificar, ela espalhou pelo mundo suas cinzas e antes de subir aos céus seus filhos nasceram para livrar este mundo de sofrimento. E continuam nascendo.

— Interessante - comentou Erza, pensativa.

— Já... Estamos chegando - murmurou Natsu, enjoado.

— Vou ver aqui - disse o capitão com seu binóculo. — Isto é...

— O que é? - perguntou Erza, séria.

#

Clair já havia acordado, pois sentiu uma aura negra sobre a cidade. Se levantou e vestiu, rapidamente, sua túnica de cor preta e detalhes brancos. Era uma veste tradicional na catedral e bastante usada por ser simbólica a capital. Era um tipo de capa que cobria suas verdadeiras roupas dependendo da situação em que estavam ou iriam enfrentar.

Clair saiu da hospedaria e foi à procura da Astarte. As pessoas estavam calmas e pareciam que nada havia acontecido.

Astarte já havia percebido o clima pesado e saiu correndo até a capela da pequena cidade de Frozen. Chegando lá, encontrou Clair olhando para o céu.

— Clair! - gritou Astarte, um pouco distante da capela.

Clair estava olhando uma aurora que se formara no céu e brilhava tanto. A deusa estava chamando-a. Ao ouvir a voz de Astarte, ela direcionou seu olhar para sua companheira. Lágrimas saiam de seus olhos. Astarte fora até ela.

— Porque está chorando? - perguntou Astarte, olhando para as lágrimas que percorriam a face de Clair até caírem no chão e se transformarem em gotas de gelo.

— A deusa está chorando - disse Clair, enxugando suas lágrimas. — Devo fazer algo para que ela pare de chorar nesta terra.

— O que você fará? - perguntou Astarte, sem entender nada. — O que você poderá fazer?!

— Demônios estão vindo para cá, humanos de outra cidade estão chegando e nós duas somos as únicas capazes de destruir a escuridão e salvar as luz - disse Clair, com muita convicção.

— Esta foi uma de suas visões, Clair? - perguntou Astarte, logo entendendo a razão da aura negra.

— Não temos muito tempo - disse Clair, olhando para as pessoas da cidade que passeavam pela cidade sem saber de nada.

— Então, o que faremos?

— Traga as pessoas para dentro desta capela e avise-nas sobre o perigo que estão correndo. Eu irei subir a montanha e conjurarei um feitiço.

— Porque eu tenho que ficar? - perguntou Astarte, irritada.

— Porque você é a melhor para este trabalho - disse Clair, saindo de perto dela. — Não, você é única que pode fazer isso. Porque você é a santa da proteção.

Astarte sentiu um grande aperto no coração e seu apreço por Clair cresceu.

As duas agiram segundo o plano. Astarte fora até o centro e conversou com a população e Clair fora em direção a montanha.

Os demônios estavam correndo com bastante velocidade até a cidade coberta por neve.

O céu estava bonito. Estava colorido. O pequeno grupo da Fairy tail olhava-no sentindo-se calmos como se nada fosse acontecer.

Algum tempo, os demônios chegaram na cidade. Estava deserta. Saíram em busca de carne fresca, até que encontraram um aroma doce e foram atrás. Astarte estava parada em frente a porta da capela segurando seu báculo.

Quando o navio com os magos estavam próximo da costa, eles viram uma explosão vindo da direção onde ficaria a suposta cidade.

— O que é isso? - perguntou Wendy, assustada.

— Parece que está acontecendo uma batalha naquelas bandas - disse Erza, séria.

— Isto... Naquela direção é onde fica a cidade de Frozen - comentou o capitão, perplexos. — Apressem-se, seus incompetentes! Use nossa carta trunfo!

Clair chegara no topo da montanha coberta por neve. O céu estava tão bonito. Realmente, seria uma pena manchá-lo por uma guerra. Em sua frente, várias dunas de neve preenchiam o redor daquela pacata cidade e mais na frente um oceano infinito brilhava.

Os demônios tentavam atacar a capela com toda aquela carne fresca localizada em um só lugar, mais Astarte conjurara um feitiço de proteção tão forte quanto um escudo feita do melhor material.

— Apresse-se Clair, não poderei segurá-los por muito tempo - pensou Astarte, suando frio.

Auras que reluziam ouro se aproximavam da onde estava Clair. Ela levantou seu cetro para o céu e conjurou umas palavras em um idioma antigo do paralelo.

"Pelas Lágrimas que caíram nesta terra,

Pelas estrelas que foram esquecidas,

Pelas batalhas em nome da graça de vossa mãe.

Ecoe para os céus,

Para o paraíso onde repousam as almas dos antigos guerreiros

Para o além de nossas almas

Para um sonho infinito

Ouça minha oração!

Julgamento dos anjos!"

Auras em forma de linhas de ouro flutuava ao seu redor, seus cabelos loiros voavam com a força dos ventos uivantes. Seu cetro começara a brilhar. Palavras ditas, se transformavam em runas que percorriam o corpo da sacerdotisa. Transformaram-se em anéis de poder. Uma enorme e forte luz subiu aos céus cortando as nuvens.

Do navio onde estavam o grupo de magos da Fairy Tail puderam ver claramente essa luz de cor de ouro subindo aos céus e logo se esvaindo em uma explosão. Algo saíra de dentro das nuvens.

Astarte olhou para o céu em cor de ouro e ao mesmo tempo celestial com a graça divina dada a Clair. Os demônios olharam para o céu.

O sino começou a tocar. Não somente a da capela como os das cincos catedrais espalhadas pelo continente. Os demônios sentiram dor ao ouvir ao canto do sino soar pelo continente inteiro. O grupo de magos ouviram o som ainda no navio, impressionados.

Anjos saíram de dentro das nuvens alguns portando arco-flechas e outros espadas. Os demônios tentaram escapar mais os ataques vindo do céu, vindo das armas dos anjos perfuraram os demônios e purificaram suas almas. Eles desintegraram-se a medida que foram perfurados pela luz divina.

Um par de asas foram dadas a Clair que a fez subir ao céus até o centro aonde estavam acoplados os anjos. Todos da capela oravam por uma salvação. Estas orações foram ouvidas pela sacerdotisa e esta conjurou um novo feitiço que perdurou até os céus em canções.

Algo explodiu. Neve de luz brilhante caiu do céu. Era quente como um fogo mais também era relaxante. As pessoas da capela saíram de um por um e viram um milagre acontecer. Estava amanhecendo, o sol apareceu pela primeira vez para aqueles olhos incrédulos. Lágrimas caíram de seus olhos.

Os anjos desapareceram e Clair posou no centro da cidade enquanto suas asas desintegravam. Astarte fora até ela, abraçando-a forte. Clair aceitou seu abraço e as duas choraram também.

#

O grupo de magos chegaram correndo às pressas em uma carruagem do porto na cidade e encontraram os moradores chorando e sorrindo alegremente como se tudo nunca tivesse acontecido. O ancião da cidade fora dar as boas vindas aos magos após avistá-los.

— Sejam bem vindos a cidade de Frozen, amigos de Makarov - disse o ancião, já sabendo que eles eram magos da Fairy tail.

— Como você conhece o mestre? - perguntou Natsu, estranhando.

— Bem, isto é uma velha história - disse o ancião, dando uma gargalhada.

— Fomos mandados aqui por nosso mestre.

— Agora entendi tudo - comentou o ancião, pensativo.

— O quê? - perguntou Charles, não gostando da atitude do velho.

— Aquelas santas aparecerem aqui, os demônios atacarem esta pequena cidade e vocês, nativos, de outra terra se juntarem aqui. Algo muito sério deve ter acontecido - disse o ancião, saindo de perto dos magos.

— Aonde o senhor vai? - perguntou Gray, tentando alcançá-lo.

Na multidão, as duas jovens estavam se abraçando. O ancião avistou-as e as advertiu que os outros nativos chegaram. As duas foram até o grupo. Natsu, Erza, Wendy, Charles, Gray e Happy ficaram perplexos com tamanha semelhança dessas jovens à sua frente tinha com a Lucy.

Clair tomou a iniciativa, se aproximou um pouco e fez uma reverência demorada esperando a Astarte também fazer a mesma coisa. Astarte fizera a reverência depois de hesitar muito.

— Bem vindos a esta terra, moradores além do mar - disse Clair, suavemente.

— Não entendi bem, Clair - dissse Astarte, saindo da posição de reverência primeiro.

— Você... Lucy....

— Lucy... Não conheço nenhuma Lucy - disse a sacerdotisa, saindo de sua reverência. — Meu nome é Clair, sou uma sacerdotisa da catedral da água que fica no sul daqui.

— Sou Astarte, santa da proteção. Pertenço a catedral do ar que fica ao leste daqui.

— Sacerdotisa e santa... vocês...

— Somos guerreiras santas, filhas da deusa Alma - disse Clair, com bastante convicção do que dissera.

— Entendo, desculpe-me pelo nosso equivoco - disse Erza, pedindo perdão.

— Não precisam se desculpar - disse Astarte, sem formalidades.

— Nossa missão é destruir as trevas e trazer a luz - disse Clair, séria sobre a missão a qual estavam.

— Não entendemos muito bem, mas é um bom desejo - declarou Wendy.

— Visitantes sejam bem vindos nesta terra de gelo - disse o ancião, aos seus novos amigos.

— Sim, agradeço - disse Astarte, reverenciando o ancião.


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