La Usurpadora - A história nunca contada escrita por SmileForSpanic


Capítulo 14
Imagina se descobrisse que elas são irmãs?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, meu pc estava com problemas! Mas ta aí!!



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Paola e Paulina se divertiam com as outras crianças que sequer notaram a igualdade entre as duas. Os adultos estavam do outro lado da casa no Bar da festa, e foram chamados pra hora do parabéns. Paola saiu da piscina alegre e correu pro centro da mesa onde tinha um lindo bolo. Roberto a colocou sentada nos ombros pra cantar e no meio dos mais de 100 convidados Paola só procurava Paulina. Ao avistar do alto dos ombros de Roberto, Eleonor levava Paulina até o portão e entregava as lembrancinhas pra ela. Paola se sentiu triste, e pediu pra descer do ombro e saiu correndo até o portão.

—PAULINA! –Gritou Paola fazendo todos da festa olharem pro portão.

Eleonor congelou e vagarosamente olhava pra trás com medo, todos da festa se puseram a olhar para Paulina, e logo para Paola que corria atrás dela. Roberto correu e puxou Paola, enquanto Eleonor corria com ela pra fora da casa. Os convidados sem entender continuaram olhando e Roberto inventou uma desculpa.

—As duas são muito amigas, mas ocorreu algo inesperado na casa de Paulina e sua mãe lhe chamou as pressas, por isso Eleonor a levou correndo. –Dizia ele suando frio.

—Mas porque elas são tão parecidas?! –Perguntou um dos convidados.

—Porque...porque.. –Tentava dizer algo.- Ironia do destino, eu não as acho tão parecidas , deve ser impressão de vocês! –Dizia Roberto nervoso.

Todos voltaram a atenção para a mesa do bolo e esqueceram do assunto, embora alguns ainda continuassem desconfiados.

De noite Paola estava em seu quarto abrindo as centenas de presentes que havia ganhado.

—Veja só Paola! A tia Magda te deu a boneca que fala e anda! –Dizia Eleonor tentando animá-la.

—É.. –Dizia Paola desanimada.

—Olha! Você ganhou um tocador de músicas! Não era o que você queria? –Perguntava Eleonor.

—É...-Respondeu Paola começando a chorar.

—O que foi meu amor? –Perguntou Eleonor a abraçando.

—Eu... eu.. –Tentava dizer Paola soluçando. –Eu quero a Paulina! –Dizia ela chorando muito.

—Meu amor.. –Disse Eleonor abraçando ela mais forte.

Eleonor sentiu o peso na consciência, Paola realmente sentia falta da “amiga” que mal sabia que era sua irmã. Eleonor pensou e a única saída foi criar uma barreira entre as duas para que Paola a esquecesse e não sofresse tanto.

—Paola, eu sei que você gostou muito da Paulina. Mas ela não é boa o bastante para sr sua amiga! Você é uma menina linda, rica e inteligente. E o que ela é? –Dizia Eleonor com peso na consciência de dizer isso.

—Não sei mãe, ela é pobre? –Perguntou Paola mais calma.

—Sim Paola, muito pobre! Imagina só, ela vem aqui e quebra todo o seu quarto? Essas pessoas não tem cuidado com nada! –Dizia Eleonor com o nariz em pé.

—Ah não mãe! Eu amo minhas coisas! –Dizia Paola limpando as lágrimas. – Mas a Paulina era tão legal... pena que...

—Pena que o que? –Perguntou Eleonor.

—Se você disse que ela é pobre, então que pena. Porque eu não posso ter ela como amiga, certo? –Perguntava Paola limpando as lágrimas.

—Isso mesmo meu amor. –Dizia Eleonor com aperto no coração.

—Então eu dou um jeito de esquecê-la! –Disse Paola saindo do colo de Eleonor e abrindo mais presentes.

—Olha aí, você ganhou sua 59° Barbie! –Disse Eleonor. – Agora só faltam 41 para você completar as 100! –Vibrava Eleonor.

—Obaaa! –Vibrava Paola colocando a Barbie sentada na prateleira.

—Meu amor, amanhã depois da escola você termina de abrir! Já é muito tarde e você tem aula amanhã! Seu primeiro dia, se esqueceu? –Perguntou Eleonor.

—É mesmo! Amanhã eu vou a escola! –Disse Paola jogando os papéis no chão e se deitando.

—Boa noite meu anjo,dorme bem! –Disse Eleonor dando um beijo na testa dela.

—Boa noite mãe! –Disse Paola fechando os olhos.

—No dia seguinte-

Eram 6h e Paola estava acordando ansiosa para a escola. Susana havia separado sua roupa que estava pendurada de frente pro espelho.

Paola a gritou:

—SUSANA! VEM ME VESTIR!

Susana correu do andar debaixo, assustada.

—Não grite assim! Quase me mata do coração! –Dizia ela com a mão no peito.

—Eu grito o quanto eu quiser! Eu posso gritar e você tem que ouvir e obedecer! –Disse Paola.

Susana ignorou e a vestiu com sua roupinha vermelha. Paola pegou sua mochila novinha, esfregando os olhos foi até o quarto de Eleonor e Roberto onde tentava escutar algo.

—Não podemos deixa-las se verem assim roberto! –Dizia Eleonor alterada.

—Eu sei Eleonor, mas Paulina apareceu aqui junto com Paula! Eu não tive coragem de expulsá-las! –Dizia Roberto.

—Se Paola a amou como amiga, imagina se descobrisse que elas são... –Dizia Eleonor se engasgando. –Irmãs?


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