Depois do cair das cortinas escrita por Wicked Girl


Capítulo 3
O segredo do Persa


Notas iniciais do capítulo

Hello gente, gostaria de agradecer pelo tanto de gente que tem olhado a fanfic, é bom saber que a minha história tem sido, esse capítulo está focado novamente na história, mas o outro promete muito mais ação. Boa leitura!



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Tudo era minimamente organizado, Mazenderã havia se preocupado em ensinar tudo que havia aprendido, para outras mulheres, como numa escola, lá elas aprendiam as línguas mais usadas, (Inglês, francês) outras matérias importantes e artes da sedução. A sultana havia se tornado poderosíssima, se casara com um homem muito rico e conquistado territórios, Christine havia visto uma pintura dela e se surpreendera: Era uma mulher de beleza cativante, pele cor de caramelo, olhos azuis enormes, cabelos negros sedosos, lábios carnudos e vermelhos, cintura fina, curvas marcantes, a soprano se sentiu tão insignificante e magra perto daquela mulher, parecia uma deusa, além de bonita, inteligente. Christine olhou para o Persa, Raoul acabara de sair para a expedição, ela havia sido instruída no básico do persa, uma língua bastante complicada, ela estava pronta para ir, agarrou as malas, e bateu suavemente no ombro do homem, era noite e eles saiam escondidos para não levantar olhares de vizinhos. Entraram numa carruagem pequena foram para o porto, o mesmo onde o marido da soprano trabalhava, para entrar em um navio para a Pérsia, a moça tinha documentos falsos, agora era Anisah Burnier, filha de uma mulher persa e um homem francês, levando nome persa e sobrenome francês, assim ela poderia falar na maior parte do tempo em francês sem levantar suspeitas, era prima do persa e estava naquela “escola” pois estava prometida a um homem persa. Era uma história grande e detalhada, muito elaborada pelo imaginativo Persa. Eles entraram no navio, para um quarto pequeno, com duas camas e uma pequena cômoda, onde a moça dividiu o espaço com o misterioso homem, que tinha poucas roupas, todas de cores escuras, ele tinha uma pequena bolsa da qual não se separava, e na hora de dormir virou as costas, encolhido e quieto. No outro dia, quando ele entrou no banheiro, ela reparou num volume debaixo dos lençóis, quando viu era uma pintura pequena de uma garota, de traços delicados, as mãos entrelaçadas, Christine se surpreendeu e deixou escapar um pequeno “oh”, como se sentindo, o Persa abriu a porta, ainda molhado, a toalha enrolada ao redor da cintura, apesar de parecer magro, tinha alguns músculos, e arregalou os olhos quando viu a moça com a pintura, agarrando o objeto como se fosse sua vida, e dizendo:

– Maldita seja sua curiosidade, Christine, não basta tirar a máscara de Erik também quer tirar a que pensa que tenho.

– Me desculpe, apenas segui meus instintos ao ver aquele relevo sob os lençóis, nunca pensei em ferir sua privacidade.

Ele olhou para si e enrubesceu, suavemente, ao ver que estava discutindo com apenas uma toalha ao redor da cintura, a moça não pode deixar de reparar que o Persa tinha alguns músculos, mesmo que não muito definidos. Ele entrou no banheiro e saiu de lá vestido, com calça e camisa de tecido leve, ele se sentou na cama e apoiou a cabeça nas mãos, e então suspirou:

– O nome dela era Darya.

– O quê?

– O nome da minha esposa era Darya, antes de ela ser morta.

A soprano arregalou os olhos:

– E quem a matou?

– Bem acontece que a minha família e a dela, eram muito amigas, então estávamos prometidos desde a infância, mas um cara rico ofereceu dinheiro para que Darya se casasse com ele, o pai dela não aceitou e em troca esse homem matou Darya, no começo eu não sabia que era ele, então ingressei na polícia para descobrir, mas outro daroga descobriu, então decidi me dedicar para resolver outro caso, ajudar pessoas, eis que me chega o assassinato do homem no bar, então eu entrevisto pessoas, que me dizem que o assassino era um homem alto, nessa hora eu lembro dos homens mais altos, que ingressavam na guarda particular do sultão, investigo dentro do castelo, e procurando por um acho o outro, vejo Erik de relance e só consigo pensar que ele devia ter feito algo errado para se esconder daquele jeito, Mazenderã me expulsa do castelo, mas como ela sabia só resta para ela tentar me subornar, pagando o tratamento de minha mãe e me deixando de mãos atadas, eu tinha de terminar o caso, mas não podia prendê-lo, então mandei que a sultana mandasse este para a França e eu o seguiria, mas infelizmente, minha missão passou de tentar fazer com que nosso Fantasma parasse de matar, para ajuda-lo, já que ele definitivamente tinha distúrbios mentais, não conseguindo ter alto controle, eu tentei aconselhá-lo, até tracei seu perfil psicológico, e espero que meus estudos baseados no psicológico possam ajudar a polícia persa, vou entrega-los, então trarei Erik de novo para a França, então minha missão estará completa.

A soprano olhou para ele e falou:

– Nunca pensei nisso, me desculpa se desconfiei de você.

– Tudo bem, apenas vamos continuar com essa missão louca. Eu sei que você quer voltar para casa, me desculpa se fiz você vir até aqui por interesses próprios.

Christine sorriu, como era humilde, ela o abraçou e falou:

– Você é muito humilde, Deus, quem me dera se todo mundo você igual a você.

Ele riu, porém, ouve gritos, e alguém falou bem alto:

– PIRATAS!


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Notas finais do capítulo

Deus, o que acontecerá? MUAHAHAHAHAHA, vocês só vão saber semana que vem, mas vou ver se consigo postar antes, se chegou até aqui, por favor, comente, recomende e favorite. Beijos e muito obrigada.



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