Depois do cair das cortinas escrita por Wicked Girl


Capítulo 10
O fogo da alma


Notas iniciais do capítulo

Não quero dizer muita coisa aqui, apenas que temos uma cena um pouco picante mais pra baixo. Vamos a história!



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Os pés de Christine deslizaram e ela foi amparada por Erik, que a segurou, as pessoas exclamaram e se aproximaram, mas o homem disse:

– Acalmem-se, ela deve estar com falta de ar ou comida, levarei ela para a enfermaria. – O homem pegou a soprano no colo e a levou, mas Roya de repente se levantou:

– Espere, deixe que algum criado a leve, por favor!

– Não, eu tenho formação como médico e devo acompanha-la!

A menina já não estava mais desmaiada, sentia suas forças voltarem e as mãos do homem envolve-la, porém não demonstrou, queria saber onde aquilo iria chegar, de repente ele para em frente a enfermaria e fala para a enfermeira:

– Se alguém perguntar, diga que ela está aqui se recuperando e eu estou junto. – Entregou algumas moedas. – Faça o contrário e irá se ver com a própria Mazenderã!

Ele continuou a subir, quando chegaram ao terceiro andar, ele entrou no próprio quarto e depositou Christine na cama, e em seguida falou:

– Não finja, eu sei que você já acordou. – A soprano abriu os olhos. – Ah, Christine Daaé, você é mais tola do que eu pensava, achou que eu ia cair, a primeira vez que ouvi sua voz já soube, eu passei muito tempo te escutando, ouvi cada nota ruim e boa, só precisei de uma breve olhada em seus olhos azuis, e Deus... Por que está aqui? Está com o Persa, não é?

– Erik, você precisa me escutar, vamos voltar para a França, o Persa quer o seu bem, e eu também, aqui você corre perigo!

– EU CORRO PERIGO? Ah, agora que eu estou com a minha única amiga genuína nesse mundo, tenho uma noiva linda e que me ama, pessoas que me respeitam, vocês querem que eu volte a usar ISTO? – Ele jogou a máscara, a menina acolheu o objeto com as mãos.

– Claro que não, mas em outro país você estaria seguro, aqui existem pessoas que desejam seu mal.

– Claro, eu posso voltar, que tal eu ser babá dos seus filhos com Raoul? Seria magnifico, só teríamos o problema de caso um certo visconde aparecesse com uma corda em volta do pescoço, não é?

– Você está sendo fatalista, só... – De repente a soprano percebeu que ele estava de costas e... Chorando! A cabeça virada para o chão, a menina se aproximou do Fantasma, o envolvendo com os braços.

– Calma Erik, eu estou aqui, eu realmente gosto de você, eu sei o tanto que sofreu.

– Você não sabe metade da história. – Ele se virou e de repente eles estavam se encarando, os olhos dele fixos nos dela, os dela fixos nos dele, e então, o homem deu um beijo na menina, que foi pega de surpresa, mas retribuiu aos poucos, entrelaçando os braços no pescoço dele, então o Fantasma parou com o beijo e encarou a menina, que apenas o beijou de novo, e de repente eles estavam se movendo, para a cama, onde a garota sentou, enquanto o homem tirava a parte de cima do vestido dela, com as mãos apressadas mas nem por isso menos habilidosas, quando ele terminou, foi a vez dela de desabotoar a camisa do homem, e jogar esta no chão, ela tirou a calça dele e ele tirou a parte de baixo do vestido dela, Erik desamarrou o cabelo dela e subiu na cama também, passando as mãos pelas pernas da soprano, quando finalmente ele entrou em Christine, esta arquejou um pouco, mas depois não houve mais nada, apenas o movimento deles embaixo dos lençóis, quando ele chegou ao ápice, eles se deitaram e dormiram, entrelaçados um no outro, num sonho tranquilo e profundo.

Finalmente o dia chegou e a soprano acordou com a luz batendo em seus olhos, e se levantou, preguiçosamente, quando sentiu braços envolve-la:

– Bom dia Christine. – A menina se afastou dos braços e se levantou, um pouco assustada:

– Erik, calma.

– O que houve? Parece assustada.

– Eu sei o que aconteceu noite passada, mas, isso é loucura.

– Por que seria?

– Pois eu sou casada com Raoul, isso que aconteceu foi o calor do momento, não estava totalmente consciente.

– Vai...

– O que?

– Vai embora.

– Calma, mas eu ainda tenho que...

– VAI EMBORA! – Ele atirou as roupas a Christine, que se vestiu rapidamente, com várias alças caindo, e se alguém a visse? Seria tomada por uma prostituta, que vai para a cama de quem oferece dinheiro, Deus, já devia estar perto da hora de acordar, como explicar para as companheiras de quarto? Foi então que ela sentiu mãos a envolveram, pensou em Erik, mas eram quatro, duas a seguravam pela cintura, outra envolvia suas pernas e outra tapava sua boca, ela tentou se libertar, mas não conseguiu, quem a segurava se dirigiu a parede, tocou esta suavemente e um buraco se abriu, jogaram a garota lá dentro, que para sua surpresa, deu de cara com Mazenderã, que estava com um vestido longo e uma espada na mão:

– Ah, eu tive esperanças em você, como fui tola, achei que você viria aqui e ficaria com ele, ele é tão doce, você sabe, minha prima arranjaria outro homem, eu faria isto de bom grado, mas você é uma vadia. – A menina se assustou como a sultana falou e depois cuspiu na cara dela.

– Eu deveria cortar a sua cabeça e pendurar no pátio, para provar o que acontece com quem desafia Mazenderã, mas, Christine Daaé, meu amigo ficaria magoado, e diferente de você eu não desejo o mal para ele. – A mulher passou a espada no pescoço da menina, e abriu um fino fio de sangue.

– Como sabe do que aconteceu?

– Eu sei tudo que acontece aqui. Sem perguntas, já arrumei suas malas, vista uma roupa de mulher decente, para pelo menos fingir que é uma, e vá embora, tem uma hora, ou eu vou considerar sua cabeça no meu pátio. – Um guarda jogou a mala para Christine, que foi para os banheiros de baixo e se trocou, um dos mensageiros do palácio foi encarregado de buscar o Persa, que surgiu uns vinte minutos mais tarde, Mazenderã chutou a menina para a fora, que deu de cara com o homem:

– O que houve, Christine? – A menina não respondeu, apenas abraçou o homem e chorou.


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Notas finais do capítulo

É, parece que a Christine se ferrou, e Mazenderã realmente não perdoou, o que ela vai fazer? Bem, só no próximo capítulo, beijos e até lá!



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