Magic escrita por Paul


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Talvez, nem toda a felicidade esteja escondida em um sorriso.
Ele pode trazer a morte.



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21 de Outubro

Você percebe que as coisas estão terrivelmente erradas, quando você se vê obrigado a virar e correr na direção oposta de tudo. Sei lá, por muito tempo, eu vivi com medo. Ta na hora de enfrentar meus medos.

...
Ismael não sabia como havia ido parar naquela situação, tudo aconteceu rápido demais. Em uma hora, ele estava ajudando Andrew a pendurar pingentes de proteção, em seu quarto. Então eles se olharam, e quando ele se deu por si, seus lábios estavam se tocando, em um beijo quente.
Andrew pegou Ismael no colo, e o prendeu contra a parede, as pernas do garoto, em sua cintura, as mãos em torno do seu pescoço. Andrew não tinha presa. Uma de suas mãos estava sobre uma das pernas de Ismael, a outra deslizava lentamente pelo peito do garoto.
O sol começava a se por, a pouca luz, entrava por entre os galhos da árvore, na varanda. Os galhos balançavam com a leve brisa do vento.
Ismael abriu os olhos e encarou os de Andrew. Eles ficaram assim por um tempo. O mundo parecia girar lentamente.
– Isso foi bom. - sussurrou Andrew corando.
– Muito bom. - Ismael abriu um pequeno sorriso. - Mas eu, eu pensei que você gostava de garotas.
– Nós lobos, não nos importamos com isso de gênero, quando amamos, não nos importa se é menino ou menina, nós os amamos até os últimos dias de nossas vidas, e fazemos de tudo para protege-los.
– Espera, como assim, quando amamos? Ismael franziu a testa.
– Sei lá, a alguns dias, eu comecei a perceber que você era diferente, era especial. Eu me apaixonei lentamente, como deve ser...
Ismael se inclinou pra frente e beijou Andrew novamente.
...
Eu não sei, oque eu tava fazendo na escola, em pleno o sábado a noite.
Sério, muito. Oi? Como assim Paul. Você saiu pra caminhar, e foi pra escola? Qual o seu problema?
Enfim, a escola estava vazia e silenciosa. Talvez tenha sido, uma boa eu ter vindo pra cá. Passar um tempo sozinho, pra ajudar a pensar.
Caminhei lentamente pelos corredores. Meus passos ecoando.
Sabe, é algo meio assustador. Sério, isso parece aquelas cenas, dos filmes de terror, daqui a pouco, algo passa atrás de mim.
Estava, chegando no meu armário, quando uma risada soou. Sério velho, meus pelos começaram a se arrepiar. Tipo, não era uma risada normal. Era, psicótica, como de alguém louco.
Virei lentamente, na direção de onde a risada, tinha vindo.
– Droga! Quem ta ai,velho? Você sabe que não pode ta aqui a essa hora. - gritei. - Nem eu devia ta aqui, a essa hora. - sussurrei para mim mesmo.
A risada ecoou pelo corredor novamente. E então, começou os passos. Tap...tap tap...tap. todos seguindo esse padrão. Meu coração começou a acelerar, a coisa parecia mais perta.
– Você não devia estar aqui também. Não a essa hora. - Gritei irritado.
Os passos começaram a ficar mais pertos. Até que algo ganhou a forma de um corpo, na outra extremidade do corredor. A risada ecoou de novo. Ela parecia de alguém louco, insano.
Fiquei parado, encarando, seja lá quem fosse, do outro lado.
– Paul, Paul, Paul. - ele ficou repetindo meu nome. - Eu, eu, eu. Vou, usar o seu sangue, para fazer, todas as minhas crianças...- Ele caminhou um pouco, daquele jeito estranho. Seu corpo sumiu em meio a uma sombra. Ficando pairando, apenas dois pontinhos de luz, como se fossem os olhos da coisa.
Senti meus corpo ficando rígido. Meu cérebro gritava para eu me virar e sair correndo. Mas como eu sou trouxa, eu fiquei parado.
– SORRIREM. - Ele apareceu na minha frente, os olhos esbugalhados, parecia de alguém louco, o enorme sorriso no rosto, que mostrava todos os dentes. Algumas partes, estavam faltando pedaços de pele.
Sabe aqueles reflexos, de quem leva um susto, e revida com um soco? Então, eu tive um desses, e soquei o cara no meio do nariz.
Ele cambaleou pra trás, enquanto sangue escorria do nariz deformado.l
– Você...me...paga - ele tirou algo, do paletó vermelho. Era algo brilhante e parecia afiado.
Ele investiu. O braço passando a poucos centímetros do meu rosto.
Recuei rapidamente, na verdade, só dei um passo para trás mesmo.
O sorriso lunático, não se desfazia do rosto do cara. Seus olhos pareciam brilhar de ódio.
Ele investiu novamente, o objeto que ele segurava, raspou em meu braço. A dor surgiu. Era como se minha carne estivesse queimando.
– Mas que merda é essa? Olhei para onde o objeto havia atingido. Não havia nada ali, só o arranhão, mas era como, bem, como se meu braço estivesse sobre uma fogueira.
– Eu vou cortar todo o seu corpo, e depois, todos serão como eu. - Ele levantou o rosto e encarou o teto. - Todos serão como eu. Todos serão como... - ele baixou a cabeça e me encarou. - Eu!
Fui recuando, até estar a uma distância favorável. Meu coração batia forte, meu braço queimava. Respirei fundo e comecei a me transformar.
– Lobinho, lobinho, eu irei te fazer em pedacinhos.
Soltei um uivo alto, enquanto corria para cima do " Sorrisinho". Saltei no ar, pronto pra acertar ele com as patas da frente. Mas quando meu corpo tocou o chão, ele não estava mais lá.
Sua risada ecoou pelo corredor. Meus pelos se arrepiaram.
– Você errou.
Tentei ver de onde a voz vinha, mas era como se ela estivesse vindo de todos os lados.
~ Merda~
Algo saltou sobre mim, ficando por cima.
– Hora de matar. - sussurou ele, perto do meu ouvido.
Disparei pelo corredor, me chocando contra a parede, algumas vezes, pra tentar tirar ele de cima de mim.
– Paul! O grito de Beatrice ecoou na minha mente. - Eu te ouvi. To aqui. - Eu sabia que ela estava perto.
– Rápido, esse carinha é louco.
Beatrice surgiu no fim do corredor, ela parecia maior, em meio as sombras.
– Lobinhos. - gritou o Risonho.
Beatrice correu em minha direção. Ela saltou no ar, seu corpo voltando a ser uma garota. Ela girou, com os braços esticados, suas mãos encontraram o paletó do cara. Ela o atirou pra longe. E caiu como uma loba.
– Isso não foi legal. Você não quer sorrir?
Olhei pra Beatrice, e soltamos um ronasdo.
– Eu vou pela direita e você pela esquerda? Perguntei.
– Como quiser, chefia.
Eu gostava do jeito em que eu havia me aproximado de Andrew, Beatrice e Finch. Junto com meus amigos, eramos uma matilha perfeita.
Corremos juntos. Saltamos no ar, mudando de lado, eu indo pra direita e ela pra esquerda.
Agarrei o braço direito, do Risonho, enquanto Beatrice agarrava o esquerdo. Joguei a cabeça pro lado, o arrancando do corpo do cara. Este soltou um grito violento, enquanto se debatia no chão.
– Crianças malditas. Eu vou matar todas as crianças. - gritou ele. Seus olhos brilhavam. - Matar, eu preciso matar. - sua voz se transformou em um pequeno sussurro.
– O que era essa coisa? Perguntou Beatrice.
– Eu não sei. Parece, sei lá, um cara daquelas Creepypasta. Parece, que já vi esse cara em algum lugar.
– Vamos sair daqui, vai que tem mais cono esse.
– Ta com medinho?
– Não fui eu que uivei pedindo ajuda.
– Isso não conta, eu não tinha como me mover.
– Vamos sair logo daqui. Obrigado. - Beatrice se virou e disparou em direção a saída. Corri logo atrás.
Estava nevando, de novo. O céu estava de um cinza deprimente. A neve já devia ta com uns dez centímetros de profundidade.
– Se prepare. O Vini vai te matar. - disse Beatrice, com tom de brincadeira.
– Ele até pode tentar, mas acho que será difícil.
– Ah, o Marck também. Porra Paul, você não pode ficar sumindo assim. Nem sempre estaremos aqui pra ajudar.
– Eu sei me cuidar sozinho, sabia?
– Não foi isso que eu vi.
– Ele tava em cima de mim, eu não tinha como tirar ele.
– Eu não to falando só disso. Você sabe Paul, apesar de todo o treinamento, você acha mesmo que ta pronto pra enfrentar Daungher?
– Eu não sei, eu vou tentar. Eu ainda tenho dez dias. Eu vou melhorar, vocês vão ver. - olhei pra frente, e corri mais rápido.

...
Ismael tremeu, ao sentir as mãos quentes e grandes de Andrew, deslizando por seu corpo. Ele soltou um longo suspiro, enquanto os lábios de Andrew encontravam o seu pescoço. Ele deslizou as mãos pelas costas de Andrew, até encontrar seus cabelos, ao quais ele massageou com força.
Andrew caminhou até a cama e deitou Ismael, seus corpos ficaram colados, enquanto um olhava dentro dos olhos do outro.
– Somos loucos. - sussurrou Mael, com um pequeno sorriso nos lábios.
– O mundo é doa loucos. - Andrew se inclinou para frente e seus lábios encontraram os do outro.
Ele ficaram assim por algum tempo.
– Temos certeza disso? Perguntou Ismael.
– Eu tenho absoluta, e você?
Ismael enfiou a mão por debaixo da camiseta de Andrew e o ajudou a tirar.
– Acho que isso responde. - ele puxou Andrew e girou na cama, ficando por cima.
Seus lábios começaram a beijar o corpo do garoto. Ele passou pelo mamilo e foi descendo, chegando aos gominhos na barriga trincada, de Andrew, e foi descendo, até chegar no volume, por dentro da calça jeans. Ismael abriu o botão e puxou a calça um pouco para baixo, revelando a cueca boxe branca e apertada de Andrew. Ele mordeu o membro, por cima. Oque fez Andrew soltar leves gemidos. Ismael puxou a cueca para baixo e ajudou Andrew a tirar a calça e a cueca. O corpo completamente nu do outro, era lindo de se ver. O membro pulsava, em meio a mão de Ismael, aquilo devia ter uns 22cm.
Ismael mordeu os lábios e começou a chupar Andrew.
...

Marck estava sentado no sofá, Stelar deitada com a cabeça em seu ombro. Vinicius sentado do outro sofá, com a cabeça tombada pra trás. Os olhos fechados.
– Eu vou matar seu irmão. - murmurrou ele.
– Eu te ajudo. - disse Marck sem tirar os olhos da tv.
– Ele deve ta bem, calma. - sussurrou Stelar.
Uma pancada foi ouvida no andar de cima, seguida de longos gemidos.
Marck e Vinicius trocaram um breve olhar.
– Não quebrem a minha casa. - gritou Marck rindo.
A porta se abriu, e um vento frio varreu a casa.


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Notas finais do capítulo

Oi oi amores que eu amo.
Enfim, desculpa a demora, eu tava pesquisando sobre o Smiling Man, pra poder usar ele aqui.
Quero pedir a ajuda de vcs, e só posto o próximo cap, se vcs deixarem os review aqui.
Quais criaturas sobrenaturais, de Creppypasta ou lenda urbana, vcs gostariam de ver aqui, na 2 temporada?
Por favor, nada de Vampiros, por enquanto não.
Amodoro vcs

Soundtrack - Shawn Mendes Bring it back.
Cena, Mael e Andrew.



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