Internato Clarice Lispector escrita por Garota Bagunceira


Capítulo 1
Pequena apresentação!


Notas iniciais do capítulo

Ler notas da fic, espero que gostem e comentem o que acharem, isso é só uma pequena apresentação dos personagens, os próximos capítulos serão grandes e com conteúdo. Essa é minha primeira fic de Cúmplices de um Resgate.
Espero que gostem!



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O colégio ficava a poucas horas da casa de Manuela e Isabela, que moravam na grande cidade, porém para as duas gêmeas pareciam dias, talvez anos... Elas entrariam em uma das escolas mais renomadas do estado... Colégio Clarice Lispector.

- Já chegamos Marina? – Perguntou Manuela eufórica.

- Manuela, tá vendo algum colégio aqui, por acaso? – Respondeu Isabela grosseiramente.

- Não, mas... – Manu tentou responder, entretanto Marina e Damião a cortaram.

- Não quero brigas meninas, se não eu vou contar para a mãe de vocês, e Dona Rebeca não irá gostar nada disso! – Avisou Marina.

- Marina você não vai contar nada e nem o medroso do Damião, não é? – Perguntou Isabela autoritária.

- Bela você não pode se esquecer de que não manda mais nos empregados... – Disse Manu deixando sua gêmea idêntica, mais irritada do que já estava.

- Agora eu que quero que esse Colégio apareça logo, não aguento mais ouvir vocês três falarem besteira. – Continuou Bela.

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Dóris e Mateus haviam chegado á algumas horas, já que moravam perto do Colégio Lispector. Os irmãos se dividiram e cada qual entrou no dormitório correto.

Dóris

- Hum... Dormitório B9, mais alguns corredores e chego lá. Ahá! – Gritou Dóris, que adentrou em seu quarto como um furacão.

- Oi. – Falou uma menina deitada em sua cama, lendo uma revista ao mesmo tempo em que conversava com um peixe de estimação.

- Que susto menina! Quase me matou. – Assustou-se Dóris.

- Desculpe-me, não quis te assustar. – Pediu a garota doce.

- Ok. – Aceitou Dóris – Ah, qual é o seu nome? – Completou Dóris, que ia se esquecendo de perguntar.

- Lola, e você, como se chama? – Respondeu Lola alegremente.

- Dóris, é um apelido, mas não gosto de meu nome verdadeiro. – Continuou Dóris também animada.

- Hum, por quê? – Perguntou Lola, que logo percebeu que a garota ficou incomodada. – Desculpe-me novamente, não fiz por querer.

- Tudo bem, você não tinha como saber. – Disse Dóris.

- Você tem algum irmão ou parente aqui na escola? – Perguntou Lola curiosa.

- Tenho, ele chama Mateus, mas é quatro anos mais velho do que a gente. E você? – Respondeu Dóris.

- Que legal, também tenho um irmão, ele tem a idade do seu irmão, só que se chama André. – Dóris deu continuidade à conversa que não pararia tão cedo.

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- E ai Téo? – Cumprimentou Mateus, chegando de surpresa. – Vamos lá para o jardim natural?

- E ai Mateus. – Respondeu Téo, pegando sua bengala. – Só um minutinho e já vamos. – Completou Téo, procurando algo em seus bolsos. – Vamos.

Com isso Mateus pegou a mão do melhor amigo e ajudou-o a andar pelo Colégio.

- Que carrão, que tá chegando ai hein. – Falou Mateus admirado. Téo apenas riu do tom divertido do amigo.

Manuela e Isabela desceram do carro (Isabela saiu tão rápido que caiu de cara no chão, empurrando Téo e Mateus).

- Ai menina! – Gritou Mateus irritado.

- Você que fica ai na frente seu idiota. – Respondeu Isabela em seu tom nervoso.

- Garota, você deve ter machucado o Téo! – Desesperou-se Mateus.

- E dai? Ele não é cego, viu o chão. – Disse Bela; que ao notar que o garoto parecia desnorteado, e sem enxergar nada, ficou envergonhada e triste. – Desculpe-me Téo, não queria te xingar.

- Tudo bem. – Falou Téo.

- Vocês estão bem? – Perguntou Manuela chegando ajudando a todos.

- Sim, tudo. – Respondeu Isabela, cortando o assunto.

- Aff, Bela você tem que ser mais amiga. – Disse Manu dando lição de moral.

- Cala a boca Manuela e vê se não enche! – Gritou Isabela, que logo após saiu correndo para dentro do colégio com suas malas.

- Como sua irmã é sem educação, como podem ser irmãs gêmeas... – Comentou Mateus.

- Você não o que ela passou... – Disse Manu dando ênfase à palavra ELA.

- O que ela passou? – Perguntou Téo, lembrando-se da voz da menina.

- Nada, nada... Vocês podem me ajudar a encontrar o meu dormitório? – Pediu Manuela.

- Claro. – Responderam os dois em uníssono.

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Três crianças corriam apressadas até o Colégio Lispector. E uma delas atacava dois sanduíches de uma vez... Era ninguém mais ninguém menos do que os Irmãos Vaz.

E Priscila os acompanhava.

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem o que acharam, se gostara ou se não. Até o próximo capítulo!