Meu doce Rogers escrita por Aquarius


Capítulo 51
Nos braços do Oceano (Parte 1)




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—Steve. Sussurro o seu nome assim que tenho minha consciência de volta.

Estou deitada e posso ouvir o som de água e gaivotas ao longe, abro meus olhos e me deparo com um céu extremamente azul e sem nuvens. Me levanto e vejo que estou em alguma praia...deserta.

Logo as últimas lembranças voltam e inundam a minha cabeça. Relembro o medo, a ansiedade, esperança e todo o turbilhão de emoções que senti quando Maya entrou furiosa no quarto e disse que os vingadores estavam atacando o lugar, e que eu não deveria ficar feliz porque se ela caísse eu iria junto. O tempo parecia que tinha parado depois daquilo, não sei se passaram segundos, minutos ou horas até Steve e Natasha entrarem no quarto e ficarem parados na minha frente como se tivessem visto um fantasma.  O plano de Maya realmente havia dado certo.

Depois disso, tudo aconteceu tão rápido que só consigo lembrar de uma dor imensa que começou a tomar conta do meu corpo quando Maya em seu desespero aplicou alguma coisa em meu pescoço. Eu pensei que iria morrer naquela hora, e não poderia partir sem que Steve soubesse a verdade, que ele era meu único amor e que aquele beijo que John roubou de mim não era nada.

—Isso é impossível. Sussurro ainda sem entender o que estava acontecendo, como eu poderia estar naquele lugar, e ainda sozinha?  

—Nada é impossível para nossas mentes Helena. Escuto uma voz feminina ao meu lado e ao girar meu corpo vejo Luna sorrindo.

Ela é um tipo de “consciência” gravada no DNA de cada mulher da minha família, passada geração a geração de mãe para filha, uma grande líder das bruxas até o dia em todas se dispersaram para escapar do caçada promovida pela igreja.   

—Luna? O que faz aqui? Como você chegou até aqui? Onde é aqui? Onde estão os outros? Meu bebê está bem? Sarah está bem? E Steve?

—Calma Helena. Você ainda não percebeu?

—Não. Falo balançando levemente a cabeça.

—Este lugar, minha querida Helena, nada mais é que uma criação da sua mente para te proteger do trauma que passou e está passando neste exato momento.

—O que quer disser com “está passando neste exato momento”?

—Quero disser que...Você...Seu corpo na verdade, está em hospital agora, lutando contra esta coisa que injetaram em você.

—Eu vou morrer? Não é? Falo com uma ponta de tristeza. Meu bebê pelo menos vai ter alguma chance?

—Sinceramente eu não sei. Seu corpo está resistindo muito bem até agora, mas quanto ao seu bebê...

—Está muito frágil ainda. Digo a completando.

—Não exatamente frágil, mas... é complicado explicar isso. Você deveria falar com ela, fazer com que mude de ideia... Luna tenta me confortar.

—Ela?

Luna aponta com a cabeça para algum ponto na nossa frente.

Vejo um pequeno montinho, uma criança de longos, ondulados e loiros cabelos agachada na areia úmida pelas ondas.

—Vou dar privacidade a vocês. Tente convencê-la Helena.

—Convencê-la do que? Ótimo, ajudou bastante em Luna. Comento sarcasticamente quando fico sozinha naquele lugar com a criança.

Respiro fundo e volto a encarar aquela menininha. Ando lentamente e quando estou próxima, vejo que ela está escolhendo conchinhas.

Toco delicadamente em seu ombro e quando ela se vira, meu coração quase para. Ela era perfeita. Uma mistura na medida certa de mim e de Steve. O queixo e cabelos loiros dele, meu nariz e minhas bochechas. Estava tudo fielmente ali. Afago os seus cabelos e ela sorri em resposta e eu sem perceber sorrio também.

Ela se levanta e me abraça. Tenho uma melhor percepção dela e acredito que seja mais velha que Sarah, com 8 ou 9 anos talvez. Emocionada, esqueço que tudo e até mesmo ela é apenas um fruto da minha mente.

—Mamãe, olha o só que achei. Ela me chama com uma voz doce e ergue seu bracinho, mostrando uma conchinha rosa.

—Sim, minha querida, é linda. Você está separando elas para sua irmãzinha?

— Na verdade não. Sarah não deve... Ela começa tímida e para de falar.

—Não tenha receio querida...Me fala o que você está pensando. Digo afagando suas costas.  

A pequena me encara por alguns segundos e suspira vencida. -A senhora acha que a Sarah vai me aceitar? Acho que ela não vai gostar de mim.

—E por que não aceitaria? Falo amorosa.

—Eu não sou totalmente a irmã dela.

—Isso não tem importância, minha querida. Isso nunca irá passar pela cabeça dela. Você verá como não fará diferença alguma. Sua irmã vai ficar tão próxima de você que vai chegar um momento que você irá querer alguma distância dela.

—Mesmo?

—Claro. Se sei bem como é a sua irmã, ela deve estar louca para te conhecer. Ela é cheia de energia, e não há uma pessoa com que Sarah não queira se relacionar. E além disse, ela considera Steve como um pai também.

—Hum. E o Steve, o meu pai. Como ele é?

—Bem, o homem mais gentil, cuidadoso e amável que conheci. Steve Rogers pode ser um herói para Terra, o capitão América, mas para mim ele é.... um dos motivos que me fazem acordar sorrindo todos os dias. Steve não entendi muito de tecnologia e o tempo em que estamos, mas ele será seu pai, seu melhor amigo e tudo que precisar ser para ver você, eu e sua irmã bem, ele não vai medir esforços para isso.

—Eles parecem boas pessoas.

—E são. Não tem como não ama-los, minha querida. Não tem como. Não só eles, mas também todo o nosso círculo de amigos. Peter e Alice, Clint e sua família, Pepper Potts e Tony Stark, Thor e Jane, Bruce e Natasha, Sharon e Sam Wilson, seu avô.

—Nossa. São muitas pessoas mamãe. E em relação ao mundo lá fora? Como é lá?

—Bem...é um lugar de beleza e escuridão. Não posso mentir para você minha linda. Pode ser sujo e repleto de dor, mas que ao mesmo tempo é belo e feliz. Às vezes você desanima, mas mesmo assim sempre continua lutando e seguindo em frente.

—Não sei se quero ir para lá, mamãe. Eu ainda não nasci e as já fizeram uma maldade comigo e com a senhora.

A ficha cai e eu compreendo o que Luna queria disser com “convença ela”.

—Eu sei. Isso foi bem ruim. Mas eu, seu pai e sua irmã e todos os nossos amigos estaremos sempre lá para te amar e proteger.

—Mesmo?

—Sim minha pequena. Foi lamentável o que aconteceu conosco, mas não podemos nos deixar vencer.

—Mas ainda haverá pessoas ruins lá. Eu tenho...medo.  

—Filha. As pessoas podem guardar o que há de ruim no mundo, mas nem todos são pura maldade, há sempre aqueles que também guardam o que há de melhor.

—E o que seria?

— Fé, coragem, amor e esperança. Toco na pontinha de seu nariz quando digo a última palavra e ela sorri. –E sabe de uma?

—Não. Ela se anima um pouco.

—Você e sua irmã são o melhor de mim. E tenho fé que com coragem e amor vocês poderão tornar o mundo um lugar melhor, pois uma nova vida representa o que pode haver de melhor na humanidade, minha menina, a esperança.

—Mas ainda serei alguém mamãe, posso ser qualquer coisa.

—Justamente por isso. Você pode ser uma luz, pode ser aquilo que justamente o mundo precisa. 

—Sério? Ela fala sorridente.

—Sim. Me abaixo um pouco e dou um beijo no topo da sua testa.

—Eu sinto muito pelo que aconteceu conosco. Não quero fazer uma falsa promessa e te falar que as coisas estarão sempre boas. Coisas ruins podem acontecer sim, mas isso não significa que tudo estará perdido, o segredo é persistir e lutar até o fim minha querida. Enquanto houver vida todos nós estaremos dando o nosso melhor possível para que a luta continue. Eu não sou uma heroína com seu pai e os Vingadores, mas sempre que posso tento tornar o mundo um lugar melhor.

—Eu sei que faz mamãe. Você nunca tolerou injustiças, e eu te admiro muito pela força que teve para suportar a sua dor quando este mesmo mundo que defende te deu as costas. Sei bem o que sofreu quando John não só te abandou, mas também espalhou boatos maldosos sobre você e mesmo com tudo isso, você ainda deu uma chance para ele reparar seu próprio erro e ser um pai para minha irmã.

Fico abalada pelas palavras dela, a pego no colo e a abraço entre lágrimas.

—Não chora mamãe. Eu te amo tanto.

—Eu também amo você querida. Como eu gostaria que ficasse comigo. Seria tão bom que você fizesse parte da minha família.  

Ela fica pensativa e desvia o olhar. –Você merece toda a felicidade do mundo.

—Você também merece minha pequena. Falo a colocando no chão.

—E é por isso...que ficarei aqui. Porque isso te faz feliz.

—Obrigada, minha querida. Você é muito gentil.

—Não há o que agradecer mamãe. Ela me abraça. –Este lugar é lindo e eu queria ficar para sempre aqui com você, mas agora tenho que partir. Você precisa acordar.

—Ir para onde? Você é...

—Eu não sou exatamente uma criação da sua mente, mamãe.

—O que?

—Eu sou real. E assim como você e Sarah terei poderes, além do soro do supersoldado e a Extremis. É complicado, mas um dia você entenderá como o nosso encontro foi possível. Até logo, mamãe.

—Espere. Como posso chama-la? Já tem um nome?

—A senhora já sabe o meu nome. “uma nova vida representa o que pode haver de melhor na humanidade, minha menina, a esperança”.

—Hope...Sussurro e ela sorri.

—Obrigada por tudo mamãe. Te vejo no mundo lá fora.

—HOPE! Grito inutilmente.

A praia é inundada por uma luz intensa. No segundo seguinte estou deitada em algum lugar e ergo o meu corpo de uma vez, ficando sentada, respirando rapidamente, como se estivesse tomando fôlego. Fico desorientada nos primeiros segundos, mas assim que minha visão ganha foco, vejo Steve parado bem na minha frente com os olhos úmidos penso em ir até ele, mas sou impedida pela dor que sinto em todo o meu corpo e fico no mesmo lugar.

Steve anda rapidamente e para ao lado da cama em que estou. Ele me abraça com o maior cuidado possível e me beija rapidamente em meus lábios.

—Helena. Ele fala meu nome com emoção. –Eu sinto tanto...

—Já passou Steve. Vai ficar tudo bem agora. Eu tento conforta-lo com uma voz quase sonolenta.

—Não, Helena, por minha culpa...

—Shhh. Steve eu também errei. Todos nós agimos pela emoção, todos cometemos erros. A única pessoa culpada aqui é a Maya e Aldrich que financiou essa merda.

Ele se afasta de mim e eu posso ver o seu sofrimento, as noites que ele passou em claro, o cansaço extremo, é como se ele tivesse envelhecido anos desde a última vez que o vi.

—Mas se eu não tivesse ido embora daquele jeito, você não iria...

—Steve. Coloco com certa dificuldade minhas mãos em seu rosto. –Se não fosse naquele dia seria em outro. Maya só estava esperando uma oportunidade.

—Mas...

Eu o beijo com calor antes que ele comece a se culpar novamente. Steve logo retribui o beijo e envolve suas mãos em minha cintura, me puxando delicadamente para perto de si. Nos separamos e quando eu olho novamente para seu rosto, é como se um peso enorme tivesse sido tirado de suas costas, pois sua expressão está mais suave agora.

—Está tudo bem. Falo amavelmente. –Agora tudo vai ficar bem, meu amor. Faço um pequeno carinho em seus cabelos.

Steve me abraça mais uma vez e ficamos ali aproveitando o nosso momento em silêncio.

Me separo dele ao recordar da menininha que tinha visto, e quando toco levemente minha barriga sinto um extremo alívio ao sentir um volume ali. Steve coloca sua mão encima da minha e logo entende a mensagem.

—Acho que essa seria uma boa hora para chamar o Bruce. Ele esteve te acompanhando durante todo esse tempo, vai saber informar o seu novo estado e o do bebê.

Ele aperta algum tipo de aparelho com sua mão livre e puxa uma cadeira, se sentando ao lado da cama em seguida.

Pov Nick Fury

—Helena é uma civil comum. Não é nenhuma ameaça. É bem provável que ela esteja em perigo do que ela ser o próprio perigo. Maria Hill tocava naquele assunto novamente.

—Hill, uma coisa você tem que concordar comigo. Nós não sabemos absolutamente nada sobre este novo vírus que Maya Hansen injetou em Helena.

—Não. Mas pelo que lemos nos relatórios de Maya, as pessoas que recebiam esta variação morriam em questão de minutos. Nunca houve sobreviventes e Helena já está persistindo a quase duas semanas. Não tenho muito conhecimento nesta área, mas com todo respeito senhor, acredito que ela será capaz de controlar o vírus.

—Se sobreviver. Tenho que dar crédito por ela ter ido tão longe, mas ela está grávida também. Não tenho certeza se ela conseguir completar os nove meses, mesmo em coma, não irá morrer durante o parto, este é momento que muitas complicações imprevisíveis podem acontecer. Temos que ser realistas Hill.

—Somos sempre realistas, Fury. Mas desta vez prefiro não seguir por este caminho. Não quero nem imaginar o estado que Steve Rogers ficaria se algo assim acontecesse.

—Ele é um soldado, vai superar.

—Ele é o companheiro dela e o pai daquele bebê que ainda nem nasceu. Steve Rogers passou a pouco tempo pelo choque de acordar em um mundo do qual ele não faz parte, onde praticamente todas as pessoas que ele conhecia já morreram. Me desculpe senhor, mas neste ponto tenho que discordar. Isso não é uma situação que simples se supera. 

Escuto meu telefone de mesa tocando e aperto um botão para atender no viva voz.

—Fury na escuta.

—Senhor, Helena Ocean acabou de sair do coma. Ainda não temos muitas informações do estado dela, mas o doutor Bruce Banner já está a examinando. 

—Obrigado. Volte a me informar assim que tiver qualquer novidade.

Desligo o telefone.-Bem, pelo que vejo os seus temores não irão se concretizar ainda, agente Hill.

—Espero que nunca se concretizem.

Pov Steve Rogers.

Apesar de Helena está ali consciente, eu ainda temia por ela e por nosso filho. Bruce está quieto, em silêncio, e não se manifestara desde o momento em que ele começou a fazer exames nela. 

—Seus batimentos cardíacos e a sua frequência respiratória estão quase voltando ao normal. Ainda não posso falar com toda certeza, mas acho que você irá conseguir se recuperar sem grandes sequelas Helena.

Eu fico mais aliviado ao ouvir aquela notícia. –É um milagre. Como isso pode ter sido possível?

—Pelas células tronco. Eu tinha uma ideia que isso poderia acontecer, mas não queria te dar uma falsa esperança Steve.

—Células tronco? Não lembro do dia que fez algum tratamento com células tronco em Helena.

—É porque eu não fiz nenhum tratamento. Desculpe eu não falei tudo. Existem alguns casos em que mulheres grávidas ou que estavam grávidas conseguiram se recuperar de enfermidades por causa de células tronco passadas do feto para elas. Pelo que estava lendo foi uma médica, a Diana Bianchi que descobriu isso. –E agora com todo respeito vamos ver como está esse bebezinho que vem ajudando tanto a Helena. Bruce fala ao levantar cuidadosamente a blusa dela até a região do seu estômago e passa em seguida, algum tipo de gel em sua barriga. -Isso pode ser um pouco desconfortável Helena, se você estiver sentido muita dor, é só avisar. Ele pega o aparelho de ultrassom e liga o monitor que tem ao lado da cama.

Eu já conhecia aquele procedimento. Bruce sempre fazia aquele tipo de exame após alguma crise de Helena para verificar se o bebê estava bem.

Ele desliza o aparelho suavemente pela barriga dela e logo podemos ver uma imagem no monitor. Seguro a mão de Helena e ela aperta a minha. Lágrimas silenciosas começam a rolar pelo rosto dela. Eu sabia exatamente o que ela estava sentindo, foi o mesmo que eu senti quando vi meu filho pela primeira vez, amor à primeira vista.

Ficamos vidrados em cada pequeno movimento que o bebê dava. Abrindo e fechando suas mãozinhas, um sorriso rápido, balançando suas perninhas ou até mesmo um pequeno soluço que sempre nos fazia rir.

—Acho que Tony Star vai ter que pagar uma boa grana para Clint, ele perdeu a aposta. Bruce fala em um tom descontraído. –Parabéns, Helena e Steve, vocês vão ter uma menina cheia de saúde pelo que estou vendo.

Eu beijo Helena ao ouvir a notícia. Estava feliz, mesmo não ligando para o sexo do bebê. O importante para mim é que ela fosse forte e saudável.

—Nossa menininha vai ficar bem Steve. Helena sorri.

—Acho que mais alguém ficará bem feliz com essa notícia. Bruce você acha que Helena tem condições de receber uma visitinha especial ainda hoje?

—Claro que tem. Mas não deve fazer nenhum esforço. Ela pode ter despertado do coma, mas ainda está bastante frágil por causa do vírus.

—Tudo bem. Eu mesmo irei garantir que ela não faça nenhum esforço.

Pego meu celular e digito uma mensagem discretamente para não chamar a atenção de Helena. Mesmo com todas aquelas notícias boas eu ainda queria fazer algo a mais por ela, pela minha amada.

“Alice. Arrume a Sarah, Helena saiu do coma :D”.


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Notas finais do capítulo

Bom dia , boa tarde ou boa noite.
Não sei em qual horário você leu este capítulo.
Me desculpem mesmo pela demora para atualizar, como já venho falando a algum tempo nas notas da fic e até falei com alguns leitores, tem ficado bem complicado escrever a fic. Não por causa de desânimo, pq se tem algo que amo fazer é tirar um tempo e mergulhar neste universo daqui.
Não gosto quando atraso a atualização e desta vez acabou demorando além do meu esperado que é que no máximo em duas ou três semanas.
Eu não tenho ideia de como irá ficar meu tempo até o final do ano e nem quero fazer uma promessa que não posso cumprir, mas independente da demora nas postas irei levar a fic até o fim.
Qualquer coisa é só mandar mensagem no bate pago.
Fiquem com Deus e tenham um ótima semana. :D



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