–Vem, vamos para casa. –Coloquei minha mão em seu ombro e o levei para casa.

–Aconteceu alguma coisa mamãe? –Ele falou quando paramos na porta de casa.

–Não, está tudo muito bem. – sorri – Que tal você passar do nível 16 no vídeo game enquanto eu vou na casa da sua avó?

–Acho bom –Ele sorriu entrando em casa.

Minha mãe estava cuidando das flores que haviam do lado de casa quando me viu sorriu.

–Emma, onde está Henry? –Ela se aproximou.

–Em casa, precisava falar com você mãe.

–O que houve? –Ela se sentou em uma cadeira no jardim e me mostrou a outra, fazendo um gesto para que eu sentasse.

–Henry, ele quer saber sobre Killian.

–Outra vez!? Emma, eu te falei que você deveria ter se casado com August quando Henry ainda era um bebê. Não teríamos esse problema hoje.

–Também não teríamos esse problema se vocês não tivessem me afastado do pai do meu filho. –Ela levanta uma sobrancelha.

–É incrível Emma, você não consegue esquecer aquele cafajeste, ele era um filhinho de papai, não tinha dinheiro algum, um projeto de pirata! Iria arruinar tua vida, minha filha! –Ela levanta irritada.

–Isso é o que você acha.

–Esqueça-o de uma vez por todas, case-se com August de uma vez! Ele pode ser o pai de Henry, ele é um advogado de prestígio na capital, Emma, ele te dará um futuro que o pirata nunca poderia ter te dado.

–Mãe, entenda que o August é só meu amigo, tá que já namoramos, sim, 3 anos mas não dá certo. Não dá! –Ela revira os olhos.

–Você está jogando um homem de ouro pela janela. Bem, de qualquer forma acho difícil você conseguir dispensar August agora que finalmente resolveu dar uma chance ao coitado. –Ela riu.

–E se Killian voltar? –Seus olhos dispararam em minha direção e seu sorriso se desfez.

–Se isso acontecer, ele ficará longe de você e do meu neto, por bem ou por mal.

–Eu não sou mais a adolescente que você e papai dominavam, mãe.

–26 anos com cabeça de 17, filha...pense bem.

Reviro os olhos e saio deixando ela resmungar sozinha, eu a amava, claro, mas ela as vezes passava do limite se metendo em minha vida, e eu odiava isso, por essa e por outras preferi morar sozinha com Henry à morar com ela e meu pai.

Como sempre andei até minha casa, cumprimentando os conhecidos que cruzaram comigo na rua.

–Bom dia Srta. Swan. –Whale diz sorrindo.

–Bom dia Dr. Whale.

Estava tudo absolutamente como sempre foi, mas algo me chamou atenção. Um carro, que provavelmente teria sido os olhos da cara do dono, estava estacionado em frente ao Granny’s.

–Tia! –Roland vinha correndo.

–Sim? –Me abaixo ficando na mesma altura do menino.

–Henry, onde está?

–Está em casa, pequeno. – ele sorri – Se quiser ir brincar com ele, estou indo pra casa, vamos comigo.

O garoto concorda e grita avisando Regina, sua mãe, que acena em resposta.

–Você viu quem era o dono daquele carrão que estava no Granny’s? –Pergunto e o menino olha para mim, enquanto eu pego sua mão para atravessar a rua.

–Aquele do homem que tava te procurando tia? –Eu paro de andar.

–O que?

–Tinha um homem te procurando.

–Você tem certeza?

–Aham. –Ele balança a cabeça afirmativamente.

–Bom, se está me procurando, hoje a noite veremos quem é.