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—Você está bem? 

Senti como se cada fragmento de energia em minha mente e em meu corpo tivesse sido sugada. Não conseguia me mover. Não conseguia pensar.

—Não -respondi 

E então apaguei.

Pov Klaus

Estava na boate de sempre, mas uma garota em especial chamou a minha tenção. Seus cabelos longos e ruivos, sua pele tão branca quanto a neve e esses olhos que deixava qualquer homem hipnotizado, não era só a beleza que chamava a atenção, tinha algo naquele olhar, que fez com eu a observasse de longe.

Assim que se despediu de um rapaz que a acompanhava, me lançou um ultimo olhar misterioso, junto com um sorriso de canto, não pensei duas vezes e logo a segui.

—Você tem idéia da bagunça que fez no parque? -disse Rebekah entrando na minha frente -Sorte sua eu ter me livrado dos corpos antes que alguém ou até mesmo Elijah descobrisse.

—Estou sem tempo para seus ataques de histeria maninha...mas por curiosidade, que bagunça?

—Não foi você que matou aquelas pessoas?

—Não, por que não pergunta ao seu namorado?

—Marcel não está em Nova Orleans

—Ótimo. Parece que você tem que ir e descobrir quem fez aquelas pessoas de café da tarde.

Passei por ela a deixando intrigada, mas logo a mesma ficou frente a mim.

—Klaus Mikaelson não esta preocupado com sua preciosa cidade? Quem te mordeu? Aquela lobinha vadia? Heyley?

—Melhor ficar quieta se não quiser dormir por mais uma década.

A música cessou , as luzes se apagaram e suspiros frustados foi escutado.

Escutei barulhos estranhos vindo do lado de fora da boate, pela porta dos fundos, por onde aquela tal menina misteriosa havia passado. Apressei-me e naquele beco sujo encontrei pedaços de corpos espalhados e a mulher misteriosa com um olhar assustado, tremula e suando frio, ela caiu de joelhos no chão e eu me aproximei rapidamente.

—Você está bem? -perguntei

—Não - respondeu fraca e por fim, apagou em meus braços.

Não sabia bem o que estava fazendo mas me parecia familiar. Seu cabelo, olhos, cor da pele, parecia a conhecer de algum lugar. As luzes voltaram junto com o som entredente da boate.

—Klaus - escutei Rebekah me chamar atras de mim -Mas o que...?

—Limpe isso antes que alguém veja ou mande alguém limpar 

Levantei-me com a mulher misteriosa em meus braços. Sai daquele beco deixando Rebekah confusa.

Pov Luna

Sentia meu corpo pesado, junto com uma forte dor dor de cabeça. Abri os olhos lentamente e encarei o teto branco, imediatamente a claridade me incomodou, pisquei varias vezes ate me acostumar com o ambiente.

—Finalmente, a bela adormecida acordou

Escutei uma voz masculina dizer, virei-me rapidamente e encarei belos par de olhos castanhos. O cara da boate.

—Você?

—Eu.

Olhei para meu corpo e estava com uma camisa branca acima da minha coxa e uma lingerie preta, sendo noite passada estava com um vestido.

—Você não fez o que estou pensando

—Depende do que você esta pensando

—Argh! Como você é irritante

—Todas as mulheres que já me chamaram de irritante deitaram comigo no dia seguinte - disse convencido

—Não sou uma de sua coleção

—Não disse que você era

Revirei os olhos me levantando e observando o quarto onde estava.

—Você esta na minha casa -explicou

—Mais um motivo para mim ir embora

—O que? Nenhum obrigado por ter salvado sua vida?

—Você me salvou? Não estou lembrada disso

—Se eu pudesse voltar no tempo mostrava como eu fui heroico 

—Como posso confiar em você?

—Não traria uma qualquer para minha casa

—Traria sim - disse um homem parado na porta. Ele estava de terno e seu semblante era sério, me olhou de canto e sorriu.

—Elijah maninho, essa é....? -e me olhou

—Luna Miller -revirei os olhos

—Não sabe nem o nome da garota que leva pra cama? -perguntou Elijah

—Eu estou aqui garotos... e ele só me ajudou, não aconteceu nada demais, eu acho - completei

—Você estava desacordada não faria nada contigo, mas se estivesse lucida, seria outra história.

—Estamos com problemas - disse Elijah sério -Caçadores e bruxas na cidade.

—Falando de negócios na frente de uma bela donzela? Que coisa feia maninho

—Me poupe das suas piadinhas Klaus

—Ok, hmm, onde esta minha roupa?

—Fim do corredor, vire a direta, terceira porta.

Bufei e passei pelos meninos. Senti olhares sobre mim enquanto andava. Assim dito pelo Klaus entrei no corredor a direita. Escutei algo sendo quebrado juntos com batidas na parede. Alguém deve estar brigando, talvez precisa de ajuda. Entrei ao quarto ao lado e para a minha surpresa não era a lavanderia, tinha roupas jogadas, mas definitivamente não era a lavanderia. Uma loira agarrada, literalmente a um moreno alto. Puta que pariu, lugar errado. Dei passos para trás e esbarrei, algo que parecia um muro, estava prestes a cair mas não cheguei ao chão pois fortes braços me abraçaram como correntes.

—Parece que eu te salvei de novo, e dessa vez você irá se lembrar. -disse Klaus

—A gente precisa parar de se encontrar assim.

[...]