Porque alguém poderia aparecer por lá naqueles dias? Era uma época calma, as ruas estavam calmas e chegavam poucos "clientes" para o grisalho. Este acabava seu trabalho arrumando os corpos e os deixava de lado. Era quase meia noite quando seu trabalho estava quase acabado que reparou no ultimo caixão em um dos cantos. Andou até lá e abriu-o, deu um passo para traz quando viu que seu cliente era um velho conhecido, William, mostrava várias feridas pelo corpo como se tivesse acabado de sair de uma briga feia contra alguém incrivelmente mais forte. Entendeu o que acontecera.
—não vou dar o mesmo tratamento a você.- disse o grisalho levando o shinigami para o andar de cima.
Deitou-o da melhor forma que pode para que ficasse confortável ate que se acordasse. Durante o tempo todo ficou por perto, ficou sentado na beira da cama passando os dedos pelo rosto do outro. Acordou algumas horas depois naquela mesma noite.
—achei que não acordaria mais.-riu o grisalho.
—não tem graça nenhuma, ouviu? Undertaker?
Este o ignorou e continuou sua tarefa a qual no momento dava mais importância do que para o Moreno, seu Castelo de cartas já tinha quase um metro de altura.
—está prestando atenção em mim?- perguntou o Moreno will.
—estou.- agora já estava pressisando ficar na ponta dos pés para poder finalizar sua torre com quase dois metros.- agora sim.
Will se levantou visivelmente zangado com as atitudes do mais velho.-estava me ignorando. Não é, Adrian Cervam?
—eu não uso mais esse nome há mais de 100 anos e não gosto que me chamem assim.
—e eu não gosto de ser ignorado.
—parece mesmo. Com sua humilhação hoje mais cedo ninguém deixará de reparar em você. Isso é uma certeza.
—você sabe?
—Assim como todos se não começar a falar direito comigo.
Foi a gota d'água para o Moreno que foi na direção do mais velho dando a impressão que bateria neste mas apenas desfez a torre de cartas com um tapa raivoso.
—ah. Deu trabalho para montar isso.- o grisalho deu um passo fazendo o Moreno recuar- espero que não se importe se fizer o mesmo com você- fez o Moreno recuar mais deixando-o quase colado na parede.- mas já está acostumado com isso. Quero te perguntar, com seu ruivinho de estimação, na cama, quem ara o uke?
—eu nunca fiz isso com ele.- falou depressa mas soando calmo e com a frieza habitual.
O grisalho deu um último passo e segurando o pescoço do outro apertando sua garganta com o objetivo de fazê-lo falar sem outras preocupações afinal shinigamis nao podem morrer uma segunda vez.- acho que ja sei como era.
Desceu as mãos pelos ombros do shinigami tirando o casaco e segurando as mãos deste para trás o impedindo de se mecher, passou a língua pela extensão do pescosso deste arrancando um gemido fraco.
—acho que você é assim para não mostrar que no fundo gosta das loucuras dele.
—e eu acho que você é psicopata.
—sou mesmo. Quer que lhe msofre?
O Moreno fechou os olhos com força. Sentiu quando foi jogado na cama com força e também quando o grisalho montou neste tirando suas calças deixando-o apenas com a camisa. Desceu ate sua cintura passando as unhas pela virilha tentando descobrir algum ponto fraco neste, se por acaso acabou encontrando algum o Moreno não demonstrou reação quando este a apalpava. O Moreno era de uma calma invejável. Estava imóvel mesmo na situação em que se envontrava. Não demorou para o grisalho se cansar de procurar algum ponto fraco enquanto tirava o casaco longo e a camisa ficando apenas com as calças justas e as botas. Abocanhou o moreno fazendo com que este suspirasse forte.
—o-o que acha que está fazendo?
O grisalho não deu atenção e continuou com a atenção nas "partes interessantes" do outro.
—queria atenção agora não reclame.-começou a passar os dentes fazendo com que o moreno levasse um susto e soltou outro gemido, um pouco mais forte que o anterior mas não o suficiente para o de cabelo Branco.
—para- o moreno segurou os cabelos platinados Fazendo com que o mais velho desse uma pausa no que fazia.-se quiser fazer algo. PELO MENOS FAÇA DIREITO. Depois diz que o uke sou eu, é brimcadeira.
—então me mostra como se brinca.- o mais velho tirou as botas e a calça permitindo a visão completa de seu corpo. Passava os dedos por uma das cicatrizes do corpo como se cossasse ou como se queria que o moreno a notasse.
O outro se sentou no colchão e o encarou ate que achou uma brecha e numa investida rápida jogou o grisalho no chão e conseguiu enfiar seu membro no grisalho deixando-o com um sorriso psicopata de prazer ainda que demonstrasse dor em sua expressão.
—sabia que isso é grande?!- ganiu o grisalho.
—sabia que você é bem apertado?
O moreno deixou-se afundar mais no outro sentindo até um prazer em ver a expressão no rosto do grisalho, no fim das contas talvez fosse psicopata também. Não se dando por satisfeito se retirou de dentro do grisalho e logo depois o estocando novamente com violência a ponto de sentir algo quente, saiu e ficou o encarnado enquanto via este cegar. Sem dar tempo para se recompor inseriu os dedos até onde foi possível na intimidade do grisalho logo depois os removendo e vendo o sangue que os cobria.
—parece que não tem muita resistência. Foi a primeira vez que alguém entrou em você.- perguntou o moreno.
—vai se fuder.- guspiu o grisalho.- não conseguiu me dar prazer nenhum.
—está bem, como desejar.
O moreno resolveu assumir a mesma tática do grisalho e abocanhou seu membro o chupando e mordiscando como se fosse um doce. O grisalho entrou na jogada e se afundou mais na garganta de seu parceiro. Em pouco tempo os dois conseguiram cincronizar os movimentos quase alucinantes de vai e vem.
—nada mau.- o grisalho conseguiu dizer.- é minha vez. O grisalho tirou seu membro da boca do outro que lhe deu as costas.
—se a brincadeira acabou não tem mais porque ficar aqui.
Antes de apanhar suas roupas do chão sentiu que sua boca foi tapada pelos dedos gelados do shinigami aposentado e que este estava levando a mão a sua intimidade, tomando cuidado com as unhas o mais velho entrou no moreno tapando sua boca e abafando o grito. As unhas realmente faziam um belo estrago, no fim de segundos, os quais pareciam uma eternidade para o moreno, o grisalho alcançou o ponto sensível do outro fazendo com que o moreno arqueasce a coluna, foi o momento que o grisalho encontrou a oportunidade de penetra-lo com violência. O moreno gritou.
—que grito mais estridente, aquele ruivo não te ensinou nada melhor?
—eu nunca fui "a puta" de ninguém e não pressiso disso para me sentir bem.
O grisalho conseguiu de forma rápida sair do moreno vira-lo precionando-o contra a parede depois o estocando diversas vezes.
—sempre tem uma primeira vez para tudo.- o grisalho confessava a se cansar. O jogou no chão com força o suficiente para quebrar os ossos de qualquer humano. Se lançou sobre ele mordendo o pescoço e o ombro esquerdo e decendo gradualmente. Virou-O deixando seu rosto contra o chão, por fim o colocou de quatro lambendo sua coxa direita, subiu fazendo um caminho de saliva até sua nadega dando um beijo e seguiu no fim entrava no moreno com a língua, este respirava forte.
—nada mais?- perguntou.
O grisalho sorriu ficando novamente com a coluna ereta. Puxou-o tapando os olhos deste e entrando nele mais uma vez. Deixou os corpos suados colados um no outro.
—sabe? Eu sei de algo um pouco mais interessante.- o grisalho sussurrou.
—tipo o que?
O mais velho o levou para a cama.
—espere só um minuto.- foi até o armário o voltou com um lenço de seda negra.
—por que...
—não quero que veja.- atou o tecido nos olhos do moreno.-fique de costas para mim.
O moreno obedeceu. Sentiu suas mãos serem levadas até a armação metálica da cama aonde foram algemadas.
—eu não tenho esse fetiche.
—mas eu tenho.
O grisalho ainda procurava por algo no armário, encontrou o que procurava. Um chicote de couro Grosso.
—só me diga se doer.
—o que?- mau terminou de dizer isso e o grisalho desferiu o primeiro dos golpes com o chicote. O moreno apoiou a cabeça na armação da cama. O grisalho não o poupou por muito mais tempo, desferiu uma sequência interminável de golpes, cada um mais fundo arrancando gemidos do moreno. A cada golpe a pele cedia e o sangue escorria.
—chega- gritou o moreno William. - para mim seus jogos doentes acabaram.- ele se livrou das algemas e da venda.
Se levantou e encarou o grisalho que segurava o chicote ensanguentado, o jogou fora no chão.
— so queria q soubesse.- andou até que ele ficasse na parede.
—soubesse o que?
—eu gosto de você.- de forma discreta tirou um estilete das cobertas- queria q soubesse que eu te amo, te amo até a morte...