A Lenda de Gaia escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 2
O menino, O Dragão e A Árvore da Vida.


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos com o primeiro capitulo propriamente dito! Espero que gostem do inicio, pois me senti dentro dela enquanto escrevia, qualquer duvidas e sugestões aceitarei. Sem mais delongas vamos ao capitulo de hoje!!!



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O céu... Infinito e belo, a noite estrelada fazia sua couraça reluzir.

Sempre teve orgulho dela, era rubro como um rubi, mas resistente do que o diamante.

Suas grandes quatro asas davam-lhe toda a liberdade e destreza que poucos de sua raça podiam ter.

Sua cabeça era ornamentada com dois grandes chifres cor de marfim, seus dentes eram afiados e podiam destroçar tudo que entrasse em contato com eles. Sua língua era longa e áspera, fruto das incontáveis chamas que disparava de sua enorme mandíbula.

Era orgulhoso como qualquer um de sua espécie, mas hoje ele não tinha tempo para aproveitar a noite os as belas estrelas... Tinha um dever a cumprir e nada nem ninguém poderia atrapalha-lo.

Foi então que voando sobre as nuvens carregadas prontas para descarregar sua força sobre a terra ele o viu...

Era grande como ele, sua sombra foi se aproximando até que saiu das nuvens com toda a brutalidade e força que eram sua característica.

Diferente dele, sua couraça era negra como os cristais do mundo dos mortos, possuía duas asas que tinham ganchos em suas pontas, um grande e único chifre brotava de cima de seu focinho, seu dorso era todo cravejado de espinhos que iam ate sua cauda, seus dentes eram enormes afiadíssimos.

O bater de suas asas pareciam trovões que anunciavam a chegada de uma tormenta, voou por baixo da fera rubra parando a sua frente e berrou.

FORBRANIR!!!!

A besta rubra parou sua jornada, batendo suas quatro asas com imponência, encarou a outra besta a sua frente com seus olhos cor de âmbar e diz:

DRAKINIR!!! O que faz nesses céus que não te pertencem?! Deixe me passar nesse instante eu ordeno!!!

A besta negra penas riu:

Ordena? Quem é você para mandar em min... Drakinir senhor da noite, você é que esta no meu território Rei do Sol. Parta antes que você tenha uma morte horrível por minhas garras!

A besta rubra bufou saindo duas grandes colunas de fumaça de suas narinas.

Escute aqui, estou fazendo algo de extrema importância, não tenho tempo para brincar com você agora? Mas...

Uma grande aura amarela como as chamas do Sol irradia do seu corpo rubro.

– ­Se não sair da minha frente serei obrigado a mandá-lo para Draconia mais cedo, do que você pensa!!! Esta disposto a isso?!

A resposta da besta negra foi essa:

– Ora, ora! Parece que irritei o grande soberano? Pois bem... – Seu corpo negro começa a emanar uma aura de cor roxa que se expande fazendo as nuvens abaixo deles ficarem mais escuras, trovões ecoaram por um raio de dez quilômetros dando o incido a luta das grandes bestas que arrancaram uma contra a outra, e se chocaram.

Um grande clarão ilumina o céu da noite, as besta voavam em alta velocidade com suas auras envolvendo seus corpos, até que ambos se colidem, a besta negra tenta perfura o pescoço do rubro com seu afiado chifre, mas em respostas recebe uma violeta chicotada na face, desferido pela cauda da besta rubra que o faz cambalear, sem vacilar abre sua boca e dela um imenso jorro de chamas amareladas irrompe acertando a criatura negra que se encolhe, mostrando seu dorso que recebe as chamas em cheio.

A força das chamas foi tanta que empurrou a besta negra para trás que rodopiou no céu, a fera rubra olhou seu feito, mas pode notar algo anormal, geralmente quando atinge seu alvo ele se desintegra por completo, mas Drakinir não. Estava rodopiando até abri suas asas e planar no ar, pode ver seus afiados dentes esboçando um sorriso.

Surpresa!!! – Riu a besta negra arrancado uma bufada do rubro.

Ora essa, vejo que evoluiu nesses séculos.

A besta negra voou para mais perto, mas sem baixar a guarda.

Obvio!!! Você achou que fiquei parado neste tempo? NÃO!!! Treinei exaustivamente cada dia, mês, anos e século! Para que um dia eu pudesse lutar com você ou qualquer um de nossa espécie, em pé de igualdade!!! E agora eu posso!!! Veja Forbranir!!! A força que levei dois séculos para adquirir!!!

Então as costa repletas de espinhos da besta começaram a brilhar, porém não era roxa e sim dourada!

Mas o que?

Sinta seu próprio poder velhote!!! – Abres sua boca e dela irrompe uma torrente de fogo dourada que deixa a fera rubra sem ação.

UAAARRRRGGGG!!!!

A fera rubra é acertada em cheio pelas chamas do besta negra que causa uma grande explosão, fazendo as nuvens se dissipar. Ferimentos de queimaduras e sangue surgiram por toda a sua couraça, sentiu sua vista turva e quando se deu conta viu seu inimigo investir contra ele o prendendo com suas poderosas garras, abrir sua mandíbula e mordeu seu pescoço.

Um grande urro de dor ecoou por milhas de distancia, seu sangue real deixava seu corpo, quando a besta negra o soltou sentiu suas forças descaírem, seu corpo a perder o equilíbrio e suas asas pararem de bater.

UAHAHAHAHAHA!!! EU VENCI!!! VENCI FORBRANIR!!!! AGORA EU SOU O REI!!! UAHAHAHAHAHAHA.

A besta rubra começava a cair, quando sua mente ouviu sua voz, seu choro e sua promessa. Seus olhos se abriram, serrou suas garras e usando toda sua força bateu suas quatro asas e acendeu novamente aos céus pegando de supressa a besta negra que parou de rir encarando seu suposto derrotado adversário.

Mas o que?

A besta rubra arfava, o ferimento em seu pescoço era grave, se recuasse agora poderia se salvar, mas...

Saia da minha frente...

– Hum?!

– Já disse... Não tenho tempo a perder com você. Tenho uma missão a cumprir, uma promessa que fiz a alguém muito querida para min e você... – Sua aura voltou a crescer. ­– Seu protótipo de Dragão que se acha só porque me feriu?! VOCÊ TEM MUITO SECULOS PELA FRENTE AINDA PIRRALHO!!! – Berrou a fera rubra ficando ereta, suas garras dianteiras estavam fechadas, como os humanos faziam quando iam lutar, suas patas traseiras se separaram e assumiu uma posição que deixou a besta negra sem reação.

O que é isso?!

Vou te mostrar como se luta pirralho! – Em um piscar de olhos estava a sua frente acertando seu estomago com sua garra direita fechada porem pegando fogo!

GGGUUAAAHHH!!! – A besta negra sentiu como se seu estomago tivesse sido esmagado recuando. – Mas que o diabos é isso?! – Grita a besta.

– Você apenas evoluiu seu lado selvagem. – Responde o rubro. – ­Já eu evolui no lado humano. – E se posiciona colocando suas garras como se fosse dois punhos que acendiam como dois braseiros e arranca contra a besta negra que fica sem ação.

MALDITO!!!

Foi o que ele conseguiu gritar ao ser acertado por diversos socos da fera rubra, cada golpe aprecia atravessar sua couraça, acertando-lhe internamente, quando viu que os golpes cessaram, olhou com ódio seu oponente, junta as energias que roubou do rubro e a sua para desferir uma chama gigantesca contra seu oponente.

SEGURA ESSA SEU AMANTE DE HUMANOS!!! – E lançou um mar de chamas amareladas e roxas que vieram em sua direção. A grande fera rubra juntou suas patas frente ao seu corpo, fechou seus olhos, as chamas deferidas pela besta negra o engoliram por completo, causando uma explosão ainda maior do que a outra, desfazendo assim as nuvens de chuva que vaporizaram na hora.

A besta negra arfou, havia usado todo o poder que roubou de seu adversário e sua própria, foi sua ultima cartada, porém não viu o corpo do seu oponente cair do céu, apenas uma grande nuvem negra que pairava no ar a sua frente. Foi então que engoliu um seco, suas escamas arrepiaram e pode ver o vento levando as nuvens negras de poeira em bora e lá estava ele, parado em pleno ar, duas de suas asas haviam sido destruídas, vários ferimentos cobriam toda sua couraça, sua feição era de serenidade coisa que a besta negra não entendia, foi então que seus olhos se abriram, não estavam mais cor de âmbar e sim brancos.

O que... É isso?

Uma aura branca e pura emanou de seu corpo rubro, deixando seu adversário sem ação, aquilo nunca tinha sido visto ou ouvido pelos outros de sua espécie, o que Forbranir havia conseguido superava as expectativas de qualquer um.

O grande Dragão Vermelho Abriu suas garras e suas duas asas restantes se iluminaram e ele viu Drakinir tremer.

Veja criança... Isto é o que acontece quando treinamos nosso, corpo, mente e espirito em um só, a benção de Rem nosso pai nos preenche e nos torna um com ele... – Assume novamente uma posição desconhecida de luta e murmura. – Agora durma e quando acordar... Veja que o mundo não é apenas uma mera distração e os humanos meros brinquedos e sim... – Fecha seus olhos. – Importantes!

– HUM?! – Exclama o dragão negro antes de sentir Forbranir a sua frente e dizer:

Miracle Arts!!!

– O quê...

Um grande clarão branco cobriu os céus, o corpo de uma enorme besta de cor negra cai no vasto oceano e lá do alto a fera rubra comtempla sua queda, com seus olhos tristes, então bate suas asas restantes continuando sua peregrinação, que estava perto do fim.

Rumou pelos céus sentindo suas feridas arderem, estava ficando cansado, mas sua força de vontade lhe fazia prosseguir, até que avistou uma ilha e sentiu uma aura ressonar com a sua.

É ali!!!

Esta ilha ao qual a fera rubra viu tinha um nome, que era Berk, uma ilha afastada situada numa encosta repleta de montanhas e vegetação nativa, parecia uma ilha comum, mas só “parecia”.

A ilha tinha um pequeno problema... Era frequentemente ataca da por... Dragões!!!

Esses seres alados atacavam diariamente o vilarejo, roubando os mantimentos do povo e incendiando suas casas e naquele momento ela estava sendo vitima de outro ataque.

Berk era habitada por vikings, um povo guerreiro que lutava com unhas e dentes seu território, todos corriam tentando abater os dragões que roubavam seu gado e plantações.

– Não deixem eles levarem o gado, acertem as asas ou a cabeça, qualquer parte do corpo desses repteis alados que os impeça de voarem!!! – Berra um grande homem robusto de ombros largos, braços do tamanho de torras, barriga enorme, barba rubra que lhe cobria toda sua face e usava um elmo com chifres enormes em sua cabeça, em sua mão direita brandia um imponente machado de prata ao qual acertava as feras que se aproximavam do chão e não só ele, outros vikings que tinha sorte conseguiam abater um ou dos dragões, enquanto outros eram mortos pelas chamas das bestas.

Aquela cena fez o coração do grande rei arder em ódio... Não só por sua raça e pelos humanos, mas ambos! Sabia que os dragões estavam atacando seguindo as ordens de um dragão mais velho que com certeza era preguiçoso e rude e usava seu poder e sua força para oprimir os dragões menores os forçando a submissão, tal comportamento era uma desonrar para sua espécie, se tivesse tempo ele mesmo iria até sua caverna e mataria o dragão... Mas seu tempo estava acabando.

Como vou concluir minha missão? Aqui todos odeiam dragões, como poderei deixa-lo aqui? – Voava bem alto, assim miguem poderia velo apenas um borrão vermelho e como todos estavam concentrados na luta, podia voar com tranquilidade. Foi quando ele viu um dragão cair no chão sendo acertado por uma rede, viu um viking vindo com um machado para corta sua cabeça quando...

– PARE!!! – Uma mulher de longos cabelos castanhos apareceu do nada e impediu o homem de matar o dragão.

– O que pensa que esta fazendo mulher? – Berrou o homem.

– Impedindo de você piorar as coisas!!! – Respondeu com imponência.

Enquanto ambos discutiam o dragão conseguiu se soltar e fugiu o viking olhou enfurecido para ela.

– Sorte sua você ser a mulher do chefe porque senão fosse!

Antes dele terminar sua frase recebeu um cruzado de direita da mulher fazendo ir ao chão, quando ia se levantar sentiu pé da mulher sobre sua garganta a esmagando.

– Não preciso do meu marido para me defender! – Disse com imponência. – Sugiro você ir ajudar apagar o fogo, antes que eu acidentalmente esmague sua garganta... Fui clara?!

O viking meneou a cabeça em afirmação.

– Ótimo. – Tirou seu pé de cima da garganta do homem, que se virou tossido, se levantou cambaleando, pegou seu machado e correu para longe daquela mulher.

Lá do alto o rei viu toda a ação daquela mulher e teve que concordar, foi incrível!

Ela parece ter a visão melhor do que o povo dela? Bom... Será ela então!

Então olhou para a mulher e direcionou sua aura na direção dela que na mesma hora sentiu sua mente ser invadida.

– AHHHHH!!! – Gritou cobrindo sua cabeça com as mãos.

Você pode me ouvir?

O que, o que é isso?!

Acalmasse não lhe farei mal, preciso de sua ajuda.

A mulher se tremia, não sabia de onde vinha aquela voz que falava com ela, mas poder sentir sua presença, como uma grande fogueira que emanava uma chama que podia queimar tudo.

– Quem é você?!

Olhe para cima.

Obedecendo ela olha para o céu e seus olhos azuis se arregalam ao ver uma grande fera vermelha se aproximando.

– Pelos deuses!!!

A criatura planou perto dela, era maior do que qualquer dragão que ela ou alguém de Berk já tinha visto. Sentiu medo de imediato, mas não sabia o que fazer, afinal estava sozinha, não havia ninguém por perto. A fera não pousou, ficou planado no ar há alguns metros da ilha e disse na mente da mulher.

Preciso de sua ajuda, não tenho muito tempo.

M-Minha ajuda?!

Sim, por favor, só tenho você, ninguém aqui seria capaz de carregar meu legado, mas você talvez possa.

A voz do dragão parecia cansado e fraco, a mulher pode ver melhor que o corpo da fera estava repleto de ferimentos e imaginou o que poderia ter causado tais danos a uma criatura como ele.

Você ira me ajudar? Se o fizer prometo que terá minha eterna gratidão e também lhe darei um dom, que será herdada de sua geração em diante, como forma de agradecimento.

A mulher ficou muda, não podia estar crendo no que via e na mesma hora colocou sua mão sobre o ventre, estava esperando seu primeiro filho e perguntou:

– Seria algo que nos ajudaria a acabar com essa guerra, entre nossas raças?

O grande dragão respondeu.

Sim... Será um dom que fara com que você e sua cria, possam ver muito mais do que apenas bestas a sua frente, mas também seres com inteligência e alma, eu lhe peço minha cara, me ajude!

Ouvindo a suplica do dragão a moça olha para ele e responde com firmeza.

– Sim, lhe ajudarei!

Obrigado! Encontre-me na floresta ao leste, lá eu lhe darei algo muito precioso. – E voou em seguida a mulher correu na direção da floresta seguindo o dragão.

Correu por dez minutos, até chegar numa grande clareira, havia uma arvore de cor esverdeada sem folhas e de aparência morta, ao lado dela estava à fera.

Agradeço por ter vindo. ­– Diz o dragão só que dessa vez sem telepatia, falava e sua voz era forte como um trovão, mas também carregada de sabedoria.

A mulher se aproximou do dragão que se agachou se aninhando.

– O que precisa de min? – Perguntou.

O dragão a olhou no fundo dos olhos e disse.

Sinto que carrega uma vida dentro de você, isso é bom, não há dom melhor do que o de gerar uma vida.

Na mesma hora ela acaricia seu ventre.

Minha cara diga-me seu nome?

Valka. – Ela responde.

Valka... Belo nome, aqui...

Levanta parte de seu corpo e ela pode ver seu peito, um brilho dourado começou a brotar dele, sua couraça começa a se abrir e Valka não acredita no que via.

Dentro do peito do dragão jazia um bebê, havia uma cúpula vermelha que o envolvia, seu pequeno corpo estava envolto por um pano branco, seu pouco cabelo era azulado, devia ter menos do que um mês. A jovem mulher cobre parte de seu rosto e lagrimas escorrem por seus olhos verdes emocionada.

Sei que posso estar sendo rude, mas quero pedi-lhe, poderia cuidar desta criança, como se fosse seu filho, eu mesmo queria fazer isso, mas... ­– A mulher pode ver que o dragão chorava e sentiu pena dele. – Eu já não posso mais... Estou aqui no fim de minhas forças cumprindo uma promessa para alguém muito, muito especial, por isso... Valka. – Estende sua pata em frente à moça, tocando sua testa e seu coração transmitindo assim sua aura e sua mente e coração se encheram de sabedoria e força. Ao terminar de dar o dom à moça o dragão diz:

Está feito! Passei-lhe minha sabedoria e peço que você e seu filho possam ajudar esta criança, seja uma mãe e seu filho seja um irmão para ele, aceite meu bem mais preciso. – A barreira vermelha se desfaz como água e Valka pode se aproximar e com cuidado pegou o bebe que dormia tranquilamente.

Que criança linda!

Sim, ele é.

­ Valka abraça a criança com carinho, depois olha para o grande dragão, ergue sua mão e lhe faz um afago e seu focinho, lagrimas de alegria irromperam de seus olhos.

– Eu sabia... Que vocês não eram criaturas sem inteligência, ou emoção... Vocês são iguais a nós... Não! São até maiores!

O dragão sorriu com as palavras da mulher, fez a escolha certa e erguendo sua pata uma pequena chama surge para logo depois se apagar, ali estava um pequeno amuleto de cor vermelha e dourada que estendeu para a mulher.

De isso a ele e não diga a ninguém que eu lhe entreguei a criança, ainda é cedo para ele ou qualquer pessoa dessa ilha saber da verdade, quero que cresças forte e sadio, mas acima de tudo em paz. – Se aproximou do bebê e roçou seu focinho em sua bochecha, sentiu a pequena criança sorrir, arrancando um suspiro da fera.

O sol estava nascendo, o dragão ao sentir seus raios ergue seu rosto e diz:

Minha hora chegou...

Levanta-se e olha para o céu, seu corpo começa a brilhar, pequenos fragmentos de cristais brotam de seu corpo e acendem ao céu.

Que Rem, Ting e Many lhe protejam e o guardem.

Seu corpo começa a ficar translucido e aos poucos vai sumindo, não antes de olhar para a árvore morta e dizer.

Deixo o resto com você... Meta... ­– E seu corpo desaparece seus restos se vão com a brisa. O Lendário Rei Dragão Forbranir voltou para Draconia.

Valka que observava tudo vertia lagrimas, sentiu o pequeno ser se mexer em seus braços e olhou para o pingente que o dragão lhe entregou havia algo escrito que ao lê-lo sorriu olhou para a árvore se curvou e depois deixou a clareira com a criança.

Na vila os dragões já haviam partido desta vez causaram menos dado do que o normal.

– Estranho? Eles foram embora de súbito. – Comenta um viking de bigode longo e dourados, com uma perna de pau no lugar de sua perna direita e uma mão de gancho na esquerda.

– Sim... Isso foi estranho. – Respondeu o viking grande e de barba ruiva. – Se virou para os outros. – Recolham tudo e vejam se da pra salvar alguma coisa e cuidem dos feridos.

– Sim senhor!!! – Respondem os Vikings.

– Stoico!

O grande líder viking olha para trás e reconhece a voz de sua esposa.

– Valka!!! – E corre até ela. – Pelos deuses mulher, o que esta fazendo aqui, podia ter sido acertada por... – Ele se calou ao ver um pequeno embrulho em seus braços. – Meu amor... O que é isso?

– Isso? – Remove parte do pano revelando o rostinho do bebe que carregava em seus braços.

Na mesma hora o chefe viking arregalou os olhos em surpresa, tentava achar palavras, mas elas não saião então sua esposa respondeu por ele:

– Encontrei esta pequena vida na floresta sozinha. Enchi-me de pena dela e a trouxe para cá... Você permitiria que nosso bebezinho, tenha um irmão mais velho? – Perguntou sorrindo e pode ver uma lagrima escorrer pelos olhos do marido, que ergue os braços pedindo a criança, Valka o entrega e Stoico a olha de perto. Passa seu grande dedo por sua face e riu quando a criança sorriu.

– Ele é lindo!

– Sim é. Podemos cuidar dele querido? – Não podia decidir sozinha, seu marido era o chefe, ele teria que autorizar e para sua alegria ele respondeu bem alto par que todos pudessem ouvir.

– TEMOS UM FILHO!!!

Todos se viram para ele até seu amigo com perna de pau.

– Minha esposa em sua bondade e coração sereno achou esta pequena vida na floresta, se ariscou e o salvou. Agora ele é um de nós, será meu filho e que todos saibam disso!!!

Todos gritaram em concordância, Valka cobriu o rosto em felicidade e viu seu marido se aproximar lhe entregando o bebê.

– Qual o nome dele amor?

Valka apenas sorriu e amostrou o colar.

– Isto estava com ele.

Stoico o pegou e leu a inscrição no seu verso.

– Ash...

– É um bom nome, não é?

– Com certeza!!! Bem vido a família Ash!!!

O bebê apenas bocejou arrancando suspiros dos dois, então o viking de perna de pau e mão de gancho olhou para o bebê e disse todo bobo.

– Isso que dizer que eu vou ser titio de novo? UEBAAA!!!

– BOCÃO!!!!

– O que foi?

– SHHHHHHIIIIII!!!! – Fazem o casal que sorri e se abraçam.

Assim começava a lenda...


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal assim chegamos ao final do primeiro capitulo, espero que tenham gostado.
Para a luta dos dragões escolhi esta musica do grupo Rhapsody of Fire que combina perfeitamente com a luta(na minha opinião pelo menos).
http://www.vagalume.com.br/rhapsody/emerald-sword.html

Desde já uma boa leitura para todos e uma boa semana!!!



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