My Odious Passion escrita por Melzinhapupupu


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi kit kats! :3
Amores eu queria avisar que só sairá capítulo novo no dia 31/10 pois já vou entrar em semana de provas.. :(
Mas dps desse período vou voltar a postar todas as segundas, quartas e sextas.
Bjs e boa leitura :)



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Capítulo 3

POV'S Freddie

Depois de tantas horas que pareciam anos, finalmente consegui ter um tempo a sós com a minha namorada. Eu achava que seria impossível ter paz em uma viagem com Samantha Puckett, e eu estava certo.

Estávamos QUASE nos beijando, meus lábios morrendo de saudades dos dela... Quando me aparece Samantha Puckett, como sempre, aprontando.

Ela é, sem sombra de dúvidas, um ímã de problemas, mas confesso que não sei se a minha vida seria tão divertida e conturbada sem a Sam. Apesar dos apelidos e zoações, meu dia a dia é bem melhor com ela. Queria poder dizer-lhe isso, mas provavelmente acabaria levando um chute em um lugar que não deve ser chutado.

Aliás, sua dureza e teimosia, são, duas das coisas que mais gosto nela, mesmo que me irrite muito ás vezes.

– Será que você já pode nos contar o que aconteceu? - Carly perguntou à Sam, e sua voz fez-me acordar dos meus pensamentos.

– Não. - Sam falou, curta e grossa, ao se sentar no chão do estacionamento e retirar um bolo gordo de sua mala.

Carly a olhou enraivada e depois me olhou, esperando que eu fizesse alguma coisa,

– Sam, conte-nos o que aconteceu, por favor... - Falei suavemente ao me aproximar dela e olhar em seus olhos. Eu entrei em estado de hipnose por alguns segundos, nunca tinha reparado em quão lindos eram seus olhos.

Ela me encarou duramente e soltou:

" - Você já sabe a resposta. "

Carly revirou os olhos e puxou sua mala para perto do seu corpo, percebi que ela havia desistido.

Continuei olhando para Sam, esperando que ela me desse uma resposta.

– Para com essa cara de idiota. - Sam resmungou ao jogar uma embalagem de bolo gordo na minha cara.

– Não posso, é a única que eu tenho. - Falei em um tom um calmo e irônico, tentando fazer o possível para que ela não perdesse a cabeça.

Ela me olhou feio e voltou sua atenção para a comida.

Olhei para Carly e ela estava desarrumando uma de suas bagagens. Levantei e saí de perto da Sam, visto que ela não iria me contar nada tão cedo.

– O que está fazendo amor? - Eu disse ao me sentar ao lado de Carly.

– Improvisando uma cama, não temos como andar mais hoje, e eu não vou dormir nesse asfalto sujo. - Ela falou espalhando um cobertor no chão.

– Você poderia ficar acordada comigo. - Eu propus.

– E amanhecer com as minhas olheiras ainda piores? Não, obrigada. - Carly falou enquanto se esforçava para tirar um travesseiro de dentro da mala.

Percebi que seu esforço não adiantaria de nada, então a afastei e puxei o travesseiro que estava espremido lá dentro para ela.

– Obrigada... Conseguiu falar com a Sam? - Ela perguntou.

– O que você acha? - Eu disse e peguei um travesseiro da minha mala.

Carly suspirou e se deitou na sua "cama".

Eu joguei o meu travesseiro do lado do seu e me deitei junto à ela.

Nós ficamos em silêncio por alguns segundos.

– Pelo menos as estrelas parecem felizes.. - Carly resmungou tristonha.

Eu dei um pequeno sorriso.

– Eu não sei... Acho que discordo. - Falei.

– Por quê? - Ela perguntou virando o seu rosto para mim.

Eu fiz o mesmo para encontrar sua expressão confusa e curiosa, depois, voltei a olhar para as estrelas.

– Porque elas ficam sempre ali, paradas, sem confusões, brigas, reconciliações. Sem nenhuma agitação, uma vida completamente monótona. Eu literalmente morreria de tédio. - Disse.

– Vendo por esse lado, até que você tem razão. - Ela sorriu voltando sua atenção para o céu.

– Mas... - Carly começou a falar.

– Um pouco de tranquilidade de vez em quando não seria ruim. - Ela sorriu.

– É.. - Eu confirmei sorrindo.

Ficamos em silêncio por mais alguns minutos até que senti sua mão se entrelaçar à minha. Eu olhei em seu rosto e ela parecia tranquila. Vi que ela iria se aproximar do meu rosto e levemente corei. Eu esperava algo mais intenso, porém, ela apenas beijou a minha bochecha.

Fiquei um tanto quanto decepcionado, mas não iria forçá-la a nada, preferi deixá-la dormir pois o dia havia sido longo e ela merecia descansar.

Dei um beijo no topo da sua cabeça e a abracei.

Eu a assisti dormir por alguns minutos, até que o sono começou a pesar, eu não queria dormir, não achava seguro, e se acontecesse algo com a Carly ou a Sam, eu nunca me perdoaria por isso. Ao tocar no nome da Sam, rapidamente me virei para trás para me assegurar de que ela estava lá.

E estava, sentada um pouco distante e acordada, com a cabeça completamente na lua.

Eu levantei do meu lugar e levei meu travesseiro e alguns cobertores para esquentá-la.

– Toma. - Falei jogando o travesseiro em seu colo.

– Eu não quero isso pateta! - Ela devolveu o travesseiro na minha cara.

Eu suspirei e hesitei em sair, mas uma parte de mim queria ficar ali.

Então abandonei minha sanidade e sentei do seu lado cobrindo-a com um dos cobertores. Dessa vez ela não fez, nem disse, absolutamente nada, mas não parecia ter gostado.

Nós ficamos em um silêncio constrangedor por vários minutos, e em todo esse tempo, seu olhar evitou a mim.

– ... Você está com sono? - Falei nervoso tentando quebrar aquele silêncio de meu Deus.

– É sério isso? - Ela disse entediada e me encarou com um olhar de "tô nem aí".

Eu já estava acostumado com o temperamento difícil da Sam, mas o fato de ela não me dar a oportunidade de conversar com ela, por algum motivo, estava me incomodando muito.

Nos colocamos em um silêncio ensurdecedor novamente, até que ouvi seu suspiro de rendição.

– Eu fui atrás de uma forma de pagar o táxi... - Sam começou a contar e se virou lentamente para mim.

Fiquei feliz por ela finalmente ter cedido e conversado comigo.

– Eu encontrei um senhor retirando a carteira do bolso... - Ela continuou falando em um tom suave.

Não pude deixar de olhar como um bobo para os seus olhos que estavam levemente cobertos por sua franja meio crescida, nem para o seu nariz perfeitamente proporcional ao seu rosto.

– E como eu não consegui pensar em nada, eu corri, peguei a carteira e fui pagar o moço... - Sam falou.

Eu a escutava mas não entendia muito bem, eu só queria poder admirá-la, não é sempre que posso, na verdade, eu nunca pude.

– Só que o cara da carteira chamou a polícia, o taxista descobriu tudo, e eu tive que fugir. - Ela terminou de contar e abaixou a cabeça, provavelmente esperando um sermão.

Eu a observei e arrumei uma mecha de cabelo sua atrás de sua orelha, ela pareceu surpresa com aquela ação e virou seu rosto para mim.

– Está tudo bem Sam, nós vamos dar um jeito nisso. - Eu falei e percebi que seus olhos claros e brilhantes sorriam.

E ainda naquela de admirá-la, não pude deixar de olhar para a sua boca. Sua pequena boca, levemente rosada e inocente. Sua boca era realmente muito linda, eu senti vontade de tocá-la... de beijá-la... de mordê-la...

Eu não entendia, eu só sabia que eu queria.

Alternei olhares desejosos entre sua boca e olhos, seus olhos pequenos e confusos.

– Benson? - Ela me chamou franzindo a testa fazendo-me despertar dos meus pensamentos e desejos.

Eu me afastei ao me tocar que estava relativamente perto de seu corpo.

– Você escutou o que eu disse bobão? - Ela sorriu.

– Hãm? O quê? O que você disse? - Eu perguntei totalmente perdido.

– Eu te pedi para não falar para a Carly. - Sam falou.

Eu engoli seco.

– F-f-falar p-pra C-Carly? Falar o quê p-pra C-Carly? - Eu perguntei nervoso ao me lembrar dos meus desejos anteriores.

– Haha, você tá voando mesmo. - Sam sorriu com a risada mais gostosa do mundo, fazendo-me sorrir nervoso.

– Não conte à Carly sobre o táxi. - Ela pediu.

– T-ta bom... - Gaguejei.

Sam deu um meio sorriso e passou a olhar para a lua.

Eu fiz o mesmo, tentando entender o que tinha acabado de acontecer comigo, eu não conseguia explicar. Eu tentava recuperar a calma e voltar ao normal, mas era praticamente impossível.

Continuei perdido nos meus pensamentos até que me assustei com cabelos loiros tocando meu braço.

Virei cuidadosamente e vi que Sam havia adormecido com a cabeça no meu ombro.

Eu arrumei o cobertor que a envolvia e me aproximei mais de seu corpo para que eu também pudesse me cobrir.

Envolvi seu pescoço com meu braço esquerdo e apoiei gentilmente minha cabeça na sua.

Procurei não dormir pois precisava cuidar da segurança delas. Apenas fiquei ali, naquela posição, durante toda a noite, e confesso, que eu não poderia ter tido uma noite melhor...


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Notas finais do capítulo

Capítulo curto, eu sei :(
Escrevi com mt pressa, achei q poderia ter ficado muito melhor, mas queria logo postar pq se eu n postasse hj, eu iria ficar devendo 2 caps p vcs, agr só devo 1 :)
Bjs