Realidade surreal parte 1, ou 2 escrita por Alexis Coffee


Capítulo 5
A casa da Loucura




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E se… não fossem sonhos?

Talvez fôssemos frutos da mente de alguém em coma

E essa pessoa estava acordando

 

Subitamente, tudo havia sido puxado por uma espécie de vazio sem fim, por sorte nossa, ou não, um  redemoinho havia surgido, todo nosso iceberg havia sido puxado

A noite havia virado

E vimos que todos estavam caindo junto conosco

Escuridão sem fim

Estávamos a horas simplesmente conversando, sem nos importar mais, estávamos fadados à existência perpétua em um mundo inexistente

Era aquilo que havia nos sido guardado? simplesmente existirmos duelando para sempre com nossas próprias consciências?

Não

Uma espécie de luz começava a surgir no fim do buraco negro, talvez a singularidade? não, não me sentia desintegrando por nenhuma espécie de gravidade mais alta

Pequenos pedaços de nada começava a aparecer, como se o mundo estivesse sendo reprogramado logo abaixo de nós

Algumas tábuas de matéria, com cores aleatórias, começava a aparecer

Não madeira, matéria, simplesmente matéria

Provavelmente meramente existiam, sem serem feitas de átomos ou nada do gênero, eram simples construções sólidas ocupando um local, imóveis, como se estivessem congeladas no tempo

Elas começavam a lentamente se encaixar, formando quadrados maiores, pedaços quebrados de paredes, alguns tinham imagens que se moviam, trechos de filmes antigos, ou coisas que simplesmente não faziam sentido, como meras bolhas disformes de pura cor

Um chão lentamente começava a se aproximar

Caímos para cima numa espécie de saguãocorredor de hotel, olhamos de volta para da onde viemos e lá havia uma clarabóia de vidro, mostrando um aparente céu azul comum diurno

Havia um tapete redondo, como as paredes da sala, as quais possuíam varias portas, que seguiam para lugar nenhum além de corredores infinitos

Parecia uma espécie de sala de espera, havia um bebedouro de onde saía uma bebida parecida com café, que saía da torneira para baixo, logo após subia e caía novamente, fazendo uma linha cheia de curvas conforme se projetava para frente

Sentamos numa espécie de sofá que ficava na parede, estranhamente a gravidade fluía exatamente a mesma vinda de todas as direções, alguns estavam andando pelo tetochão

—onde ou o que é aqui?- pergunto para mim mesmo

—quisera eu saber também- dizem effleck e cardon ao mesmo tempo, quando o vidro da claraboia estoura e  todos somos puxados pelo vácuo

Subitamente nos vemos em uma espécie de exterior, era uma frente de escola ou algo do tipo? um campojardim, ou alguma coisa indefinida do gênero, semelhante a um quintal, numa ilha flutuante dentro de um túnel vertical de códigos binários caindo infinitamente

Um vulto com manto encapuzado surge acima de nós

—olá meus queridos hóspedes, eu me chamo Brix gingerwood, e serei sua anfitriã hoje-


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