New Secret Avengers escrita por Daredevilosa
Notas iniciais do capítulo
Duas semanas sem postar NSA. De propósito, porque tá doendo ter que escrever os últimos capítulos e tô enrolando mesmo para não acabar =[
Um mês depois…
Thor: Torunn.
T: Sim?
Thor: Eu preciso resolver um assunto urgente e ficarei ausente por alguns dias.
T: Ok.
Thor: Torunn, preciso que seja madura e tome conta da sua madrasta.
Torunn franziu a testa.
T: Nós temos um exército de criados que podem tomar conta dela.
Thor: Não é tão simples, Torunn. São servos, não são família. Minha mãe precisa resolver os assuntos de Asgard no meu lugar.
T: Peça ao tio Loki. Okay, não é uma boa ideia.
Thor: Só cheque de vez em quando se ela está bem. Pode ao menos fazer isso?
Torunn suspirou e fez positivo com a cabeça. Sif entrou no quarto e sorriu para Torunn brevemente e tornou a ficar séria. Ela olhou para Thor.
Sif: Precisamos ir.
Thor beijou a testa de Torunn e se retirou. Sif colocou as duas mãos no rosto de Torunn, que abraçou a cintura da mãe com força.
Sif: Comporte-se, Torunn.
Sif se juntou à Thor na missão.
Leziel olhou para Torunn.
Lezi: Vamos?
T: Onde?
Lezi: Ver a Jane.
T: Eu não.
L: Torunn...
T: Se tiver uma emergência, eu não sou médica. Não há nada que eu possa fazer!
Torunn ignorou Jane por dias, enquanto os pais estavam em missão. Até que 2 guardas apareceram no quarto dela, avisando que Jane estava muito mal e questionando se deveriam chamar Thor.
T: Claro, fale com Heimdall imediatamente.
Os guardas se retiraram e Torunn imaginou o esporro que tomaria se o pai descobrisse que ela não visitou Jane em nenhum dia. Loki estava no corredor e Torunn saiu do quarto, dando de cara com o tio.
Loki: Aonde vai, garotinha?
T: Jane está passando mal, por que não está com ela?
Loki: Ela não é minha esposa.
T: E daí! É a mulher do seu irmão!
Loki: Bem, garotinha... Você é a enteada dela e também não está com ela... Então estamos quites?
Torunn franziu a testa e queria bater em Loki, ele sempre irrita ela com isso de chama-la de garotinha.
Loki: Você parece tanto comigo.
T: Não sou nada como você.
Loki: Não?
Torunn olhou para Loki e sentiu medo de ser verdade o que Loki disse. Ela não é uma pessoa boa pra todo mundo, apesar de querer ajudar. Ela é fria a ponto de não se importar com Jane e o irmão dela. Torunn correu até a cozinha, onde a mãe de Leziel trabalha, sabia que encontraria Leziel lá também.
T: Lezi!
Lezi: Torunn, você não deve estar aqui.
T: Jane está mal, preciso visita-la. Vem comigo?
— Ela está de folga hoje, Torunn.
A mãe de Leziel se aproximou e Torunn se sentiu mal por esquecer que Leziel trabalha pra ela.
T: Sinto muito, me esqueci.
Lezi: Tudo bem, eu vou com você.
T: Não, tudo bem.
— Ela vai porque ela é sua amiga e gosta muito de você, Torunn.
T: Eu também gosto muito dela, senhora.
A mãe de Leziel permitiu que ela acompanhasse Torunn. Quando Torunn chegou no corredor do quarto de Jane, havia muitas pessoas entrando e saindo com lençóis brancos, encharcados de sangue. Torunn se tremeu completamente e paralisou.
Lezi: Torunn, acho melhor você não entrar.
T: Eu prometi ao meu pai. Fique aqui, se precisar, te chamo.
Torunn respirou fundo e entrou no quarto. Haviam muitas enfermeiras e um médico checando entre as pernas de Jane. Torunn olhou para Jane que estava extremamente pálida, quase roxa na cama e suava muito, parecia morta. Torunn nunca sentiu tanto medo na vida, ela sabe que se Jane morresse, o pai dela nunca mais seria o mesmo.
Torunn se aproximou da cama e Jane a olhou. Torunn sentou ao lado de Jane e Jane fez uma força para estender a mão na direção de Torunn. Torunn ficou olhando para a mão de Jane por alguns segundos, mas segurou finalmente. Jane apenas sorriu e antes de desmaiar pronunciou o nome que escolheu para o filho.
Jane: Luke.
T: Luke? É menino? Jane? Jane??? JANE!
A enfermeira se aproximou e movimentou o corpo de Jane para tentar acorda-la.
T: O que está acontecendo? O que houve? Salvem ela.
— Preciso que se retire.
T: Não! Faça alguma coisa.
— Torunn, faremos de tudo para mantê-la a salvo. Eu prometo.
Frigga entrou no quarto e segurou nos ombros de Torunn.
Frigga: Venha, Torunn.
T: Vó, o bebê.
Frigga: Aqui dentro só atrapalhamos. Deixa os médicos fazerem o trabalho deles. Venha.
Frigga convenceu Torunn a sair do quarto. Frigga fechou a porta e abraçou Torunn.
Frigga: Vai ficar tudo bem, prometo.
T: É minha culpa.
Frigga: Claro que não é.
T: O meu pai me pediu para vir e eu ignorei.
Frigga: Você está aqui agora, não está?
Torunn fez positivo com a cabeça.
Frigga: Então, meu anjo... Vamos esperar e rezar pelo melhor.
Frigga, Torunn e Leziel se ajoelharam no corredor, em frente ao quarto de Jane, deram as mãos e oraram para os ancestrais ajudarem Jane nesse momento difícil.
Frigga ficou com as meninas por um tempo, depois vieram chamar ela para resolver assuntos do palácio.
T: Por que estão demorando?
Lezi: É assim mesmo, Torunn. Fique calma.
T: Está muito silencios...
Torunn não concluiu a frase porque ouviu um choro de bebê. Ela se levantou num pulo, assim como Leziel.
T: Mas...
Leziel: Ainda faltam dois meses para o parto.
A enfermeira abriu a porta e Torunn correu pra porta.
— É um menino.
Torunn estava boquiaberta. Ela olhou dentro do quarto e Jane estava desmaiada na cama, toda jogada e ainda com sangue em volta do corpo. Torunn achou que ela estava morta.
— O bebê é saudável, forte como Odin.
T: A Jane está...
— Ela está bem. Dei um anestésico nela por causa da dor.
Torunn finalmente respirou aliviada. A enfermeira estava terminando de limpar o bebê e o enrolou numa manta. O médico pegou o bebê no colo e caminhou até Torunn. Torunn fez negativo com a cabeça.
T: Eu não posso.
Lezi: Pode sim, é seu irmão.
T: Eu nem sei...
— Ele precisa de calor “humano”.
O médico colocou o bebê no colo de Torunn com cuidado, ela o segurou e olhou para o rostinho dele se contorcendo de chorar.
T: Eu não sei como fazer ele parar.
A enfermeira se aproximou com uma mamadeira e entregou para Torunn que ficou em choque.
T: Vocês que tem que fazer isso.
— É a primeira refeição dele, a mãe está anestesiada, é bom que seja alguém da família, é um laço muito importante.
T: E por que vocês estão saindo?
— Já fizemos o que podíamos, está tudo bem.
T: Mas...
O médico se retirou com as enfermeiras.
Lezi: Melhor você se sentar na cadeira de balanço, Torunn. Talvez acalme ele.
Torunn olhou para Leziel assustada e concordou com a cabeça. Torunn se sentou com o irmão nos braços e encostou a mamadeira na boquinha dele, ele começou a sugar o leite e parou de chorar, enquanto Torunn balançava lentamente a cadeira. Torunn sorriu ao olhar o irmão.
Lezi: Ele é tão pequenininho.
T: Parece de brinquedo.
Lezi: Você parece estar gostando dele.
T: Droga, eu acho que gosto.
...
Sara: PARA!
J: Gorda, gorda, gordinha.
Sara: Para!!!!
J: Gorda, gorda.
Repetia James para Sara, enquanto cutucava a barriga rechonchuda de Sara.
Sara: PAAAAAAAAIII!
Steve estava no andar de cima, ele foi até a escada.
S: O que foi, Sara?
Sara: O James tá me chamando de gorda.
S: James!
J: Mas ela é.
S: Para de perturbar sua irmã. Quer ficar sem ver a Lina?
J: Tá, vou parar.
Sara correu para o quintal, mas antes James cutucou de novo a barriga dela, que dessa vez começou a chorar.
S: Okay, James. De castigo.
J: O que? Mas eu nem fiz nada.
Sara: Fez sim, me machucou.
J: Machuquei nada.
Steve suspirou e desceu alguns degraus, ele olhou pra James.
S: Bateu nela??
J: Não! Ela que é dramática.
Sara: Bateu sim e puxou o meu cabelo.
M: Mentira. É mentira, Steve.
Sara olhou para Maggie furiosa.
Sara: Não sou mais sua amiga.
Maggie deu de ombros.
Sara: Corta aqui.
Sara juntos as pontas dos indicadores e estendeu no ar. Maggie passou o indicador entre eles. Sara começou a chorar de novo porque Maggie cortou.
S: Ai Sara, não chora, vai acordar sua mãe. Por que vocês não brincam direitinho?
Sara: Pai, vamos brincar.
S: Agora não.
Sara: Por causa do bebê?
S: Ele ainda tá na barriga.
Sara: E por que você tem que ficar com ele?
S: Eu passo um momento com você, com a Maggie, com o James todos os dias. O bebê também precisa.
Sara: Mas...
S: Sara!
Sara pegou a almofada do sofá e ameaçou tacar longe como protesto. Steve a olhou sério.
S: Joga. Joga que você fica de castigo.
Sara franziu a testa e abaixou a almofada. Steve subiu as escadas e Sara arremessou a almofada, achando que Steve não ia ver.
S: Pode subindo pro seu quarto.
James começou a rir e Sara a chorar, subindo as escadas batendo o pé. Ela entrou no quarto e bateu a porta.
Steve voltou pro quarto e Natasha estava na cama o olhando.
N: Se ficar grávida significa que você vai lidar com todas as crises deles, então eu posso pensar em ter mais filhos... Só que não.
Steve sorriu e se deitou ao lado de Natasha. Ele levantou a blusa dela e fez carinho na barriga.
S: Podemos começar a tentar agora.
N: Oh não. Como você pode pensar nisso, eu estou enorme.
S: Você está linda.
N: Você diz isso pra me animar.
S: Você sabe que sou péssimo mentiroso, então sabe que o que digo é verdade.
N: Mas... Sério? Com essa barriga?
Steve ergueu os ombros.
S: Eu estou pronto. Se você permitir...
Steve encostou o rosto no pescoço de Natasha e depositou um beijo nele. Natasha afastou o rosto.
N: Argh, não. Não, não, não.
Natasha sorriu em seguida e passou as mãos pelo cabelo de Steve. Ela aproximou o rosto do dele e deu um selinho.
N: Eu estou maior que em todas as minhas gravidez. Mal consigo andar.
S: É verdade.
N: Que eu tô gorda?
S: N-não que sua barriga tá maior, você mesma disse.
N: Hum...
Steve beijou a barriga de Natasha e encostou o ouvido sobre ela. Ela sacudiu a barriga de Natasha.
S: Fala com o papai, John.
N: John?
S: Tenho certeza que é menino.
N: Mas John?
S: Sim.
N: Eu não disse que podia escolher o nome.
S: Você não quis escolher do James e da Sara.
N: Ué, mas desse eu quero. A barriga é minha, o filho é meu.
S: O espermatozoide veio de mim, então mais meu do que seu.
N: Se você deixar eu colocar uma bola de futebol na sua bunda e depois retirar, você pode escolher o nome.
S: Cruzes, Natasha.
Natasha ergueu a sobrancelha, fitando Steve.
S: Só estava brincando. Achei que também estava.
N: Todos os meus filhos são meus.
S: Quando fazem besteira, você diz que são meus.
N: Pois é. Para isso que serve o pai.
Natasha sorriu e Steve ficou chateado, por alguns segundos, depois já estava dando selinhos em Natasha.
...
Um mês e meio depois, Hill telefonou para Natasha.
N: Novidades? Adotaram um bebê?
H: Hum não, decidimos que vamos esperar mais um pouco pra ter certeza.
N: Aqui em casa tem três crianças, em breve quatro, quer uma?
Hill riu no telefone.
N: Ainda acho que deviam adotar.
H: Pois é, mas nenhum dos dois está disposto a abrir mão da carreira e nossas vidas são muito atribuladas. Não sei como consegui cuidar da Torunn.
N: Cuidar entre aspas, a menina é um horror.
Natasha riu.
H: Não exagera, ela é uma boa menina. Só não sabe lidar com as próprias emoções.
N: Eu sei, só estou implicando com você.
H: Sinto muita falta dela.
N: Eu sei. Eu também. Ai!
H: O que?
N: Ham... Senti uma pontada na barriga.
H: Steve está aí?
N: Sim. Ai...
H: Natasha?
N: Ai céus, está doendo. Preciso desligar.
H: Okay, vá ao médico.
Natasha levantou da cama e foi no corredor e a barriga dela estava bem mais baixa e pesada que dos outros dias.
N: Steve!
James estava na sala e ao ouvir Natasha chamar Steve, deu um salto pra trás do sofá e foi para as escadas.
J: Mãe?
James viu Natasha segurando a barriga e se gelou todo.
J: PAAAAII!
N: Cadê ele?
J: Lá atrás na garagem.
N: Vai chamar ele agora.
J: Mas... James subia e descia as escadas, não sabendo se amparava Natasha ou chamava Steve.
N: James! Vai chamar seu pai!
James correu até a porta de casa, abriu a porta e gritou.
J: Paaai, a mãe!
James voltou correndo até Natasha, Steve veio que nem um raio.
S: O que?
Maggie e Sara vieram logo depois.
M: Olha, xixi.
N: O que?
S: É a bolsa. Vamos pro hospital. Err... James pega a bolsa.
J: Ok.
S: E toalhas.
J: Tá.
James correu pro quarto, pegou a bolsa e três toalhas no armário, quando ele chegou na sala, Steve já estava colocando Natasha no carro. Natasha começou a sentir contração e gritou de dor, o que deixou Sara e Maggie assustadas.
M: Ela está morrendo?
Sara: Mamãe não morre.
S: Não, gente, calma. James entra no carro, anda.
Steve correu pro banco do motorista e James entrou no do passageiro, Natasha foi atrás com as meninas.
M: Ela parece estar morrendo.
J: Ela não está morrendo.
Sara: Papai, faz alguma coisa!
S: Fiquem quietos, pelo amor de Deus.
Natasha não conseguia falar, apenas fazer respiração cachorrinho e gritar quando a dor voltava. E quando Natasha gritava, Sara e Maggie gritavam junto por puro desespero alheio.
Eles chegaram no hospital e uma equipe de enfermeiros colocou Natasha na maca, Natasha agarrou na mão de Steve.
N: Não me deixa sozinha.
S: Eu jamais deixaria você.
Os enfermeiros correram com a maca de Natasha para dentro do centro cirúrgico, Steve a acompanhou e pediu James para ficar com as meninas.
O médico de Natasha chegou na sala e ela já estava na mesa de parto, ainda gritando de dor.
N: Cesárea, por favor.
— Natasha, você consegue. Estou vendo aqui a cabeça do bebê, você está pronta. É agora. Empurra!
S: Empurra, amor.
Natasha estava quase quebrando a mão de Steve segurando na mão dele, ela empurrou com a força que tinha.
S: Empurra mais.
N: Cala a boca, você acha que estou fazendo o que?
— Natasha, mais um empurrão, ele está vindo.
N: Eu não posso.
Natasha transpirava muito e chorava ao mesmo tempo. Ela fez negativo com a cabeça olhando para Steve. Steve encostou a testa na dela e a olhou de pertinho.
S: Eu sinto muito que esteja passando por isso. Eu trocaria de lugar com você se pudesse.
Natasha deixou uma lágrima escorrer e puxou o ar com força, ela deu mais um empurrão e finalmente todos puderam ouvir o choro forte e estridente do bebê. Agora Steve estava chorando, olhando para o filho. Natasha deitou a cabeça na maca, se sentindo fraca.
O médico nem limpou o bebê, ele o aproximou de Steve e Natasha. Natasha beijou a testa dele, mesmo cheia de placenta. Steve sorria e chorava feito uma criança.
— Um lindo menino. Tem um nome?
S: Ainda não.
O médico entregou o bebê para a enfermeira e ela o levou para tomar banho e fazer os primeiros procedimentos.
— Você foi muito bem, Romanoff.
Natasha suspirou e tentou sentar, mas no momento que se curvou, sentiu uma forte pontada na barriga.
— Calma, fique deitada assim mesmo. Não se esforce.
N: Está doendo muito.
O médico franziu a testa.
— Calma, você deve estar machucada, eu vou dar uns pontos em você e te dar um analgésico.
Natasha fez positivo com a cabeça e deu um grito de dor, que chamou a atenção do médico e da equipe toda. Natasha ergueu a cabeça e deitou de novo. Steve ficou nervoso, porque viu que o médico estava surpreso. Algo está errado.
O médico foi para a frente da maca de Natasha, para checar se a passagem do bebê a deixou muito ferida. O médico ergueu o lençol e a cara que de espanto que ele fez, desesperou Steve.
S: O que houve?
O médico gesticulou para a equipe de enfermeiros se aproximar. Ele colocou as luvas novamente.
— Okay, Natasha. Empurra.
N: Empurrar?
Natasha ainda estava ofegante e gritou de novo de dor.
N: O que está acontecendo.
— Tem outro bebê vindo, Natasha.
N: O que?
S: O que?
— Você precisa empurrar agora. Anda.
Natasha estava completamente exausta e desnorteada, já não sabia se era realidade ou delírio, ela olhou brevemente para Steve que estava muito assustado.
— EMPURRA, NATASHA!
O médico gritava, mas Natasha estava num estado de letargia. Ela só saiu desse transe, quando Steve sacudiu os ombros dela e balançou o rosto dela em seguida. Ela voltou a si e olhou Steve.
S: Empurra, Natasha.
Natasha reuniu as forças que restaram para empurrar o bebê, que demorou muito mais que o outro para sair. Natasha só conseguiu ouvir o choro do segundo bebê e desmaiou.
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Então... SURPRESA!