Musica Tema

Margarida : Mãe !_disse um pouco alto com raiva.

Normani : Que foi Margarida ?

Margarida : Que foi ? Que foi pergunto eu ! O que você tem cabeça ?

Normani : Abaixa o tom !_demonstrou autoridade.

Margarida : Aumenta o tom !_ignorou._Que ideia maluca foi essa de trazer aquela baranga para cá, sem ao menos me consultar ?

Normani : Quer a verdade ?

Margarida : Seria maravilhoso !_ironizou, e jogou-se no sofá.

Normani : Ela não foi encontrada no orfanato, não busquei por ela, eu encontrei ela em um beco, da praça de Silvellend...

Margarida : O que fazia em Silvellend ?

Normani : Sou advogada...

Margarida : Não, você é veterinária, e está tentando se formar em advocacia.

Normani : Eu consegui.

Margarida : Eu até te parabenizaria, mas estou com muita raiva por ter uma nova irmãzinha, que eu nem pedi, mãe entenda por favor, que isso não é como uma meia ou como um celular, para você dar de presente, é um ser humano, e vamos combinar muito desnecessário...

Spencer : Por que estão brigando ?_disse dos pés da escada.

Normani : Por nada filha, suba !

Margarida : Filha ? Que filha ? Ela não é sua filha !_gesticulou indignada.

Spencer : Eu não sabia que você iria se sentir tão mal Marga, me desculpe._expressou cara de choro e Margarida revirou os olhos.

Normani : Ela não tem que escolher Spencer, eu adotei, por que eu quis, você não apontou uma arma na minha cabeça me obrigando, além do mais, as responsabilidades são minhas e a Margarida gostando ou não, vai aceitar !

Margarida : Serio que tá defendendo ela ? Ela vivia a vida na rua, ok ! Isso é horrível e deprimente, mas talvez, se ela não tivesse chegado na escola beijando o ex namorado da minha melhor amiga, eu poderia gostar dela. O que ?_encarou sua mãe, que parecia indignada._Olha me desculpa, mas eu não tenho uma irmã ! Eu...Eu vou dormir na sala !_bufou e subiu as escadas.

...

Musica Tema 

Maria Joaquina estava chegando em casa, mas antes mesmo de entrar, visualizou cacos pelo chão.

Maria : MÃE ? AI MEU... MÃE !_correu aos prantos para dentro de casa, deixando sua mochila jogada no meio do jardim da casa.

Sandra estava de joelhos no chão desesperada, com sua maquiagem borrada, chorando, como nunca havia chorado antes.

Maria : O que foi mamãe, cadê o papai ?_dizia enquanto levantava a mãe, com cuidado.

Sandra : NUNCA MAIS QUERO VER AQUELE DESGRAÇADO, NA MINHA FRENTE !_jogou um vaso na parede e Maria Joaquina se assustou.

Maria : O que ele fez ? Onde ele está ?_observou o estado de ruína de sua sala de estar.

Sandra : Eu o expulsei, e espero não revê-lo nunca mais !_disse em tom grosseiro.

Maria : O que ele lhe fez ?_perguntou com medo da resposta.

Sandra : O que ele me fez ? A mãe do Jaime deve saber melhor do que eu, com toda a certeza !_engoliu o choro, com amargura na voz.

Maria : Como descobriu ?_segurou as lágrimas, já tremendo.

Sandra encarou Maria Joaquina, com uma expressão um tanto nervosa, com o maxilar trancado, e um olhar decepcionado, não esperava isso dela, não de sua própria filha.

Sandra apenas virou sua cabeça para o lado esquerdo, e semicerrou os olhos.

Sandra : Você sabia disso ?

Maria Joaquina deu alguns passos desastrosos para trás, ao ver que o estado de sua mãe era tenso, e com medo de sua reação, subiu correndo e se trancou no quarto, pondo-se a chorar.

06/10/2015 Quinta Feira.

Daniel : Pai por favor, não é nada demais, não brigue com ela, não faça tempestade em copo d'água.

Pablo : Tenho uma reputação a zelar, e isso não faz parte de meus planos, sua irmã sumiu e acabou de reaparecer, não mandei ela desaparecer, como uma menina rebelde e mimada, ela ainda não sabe_arqueou a sobrancelha esquerda, demonstrando que queria segredo, e logo voltou a protestar._mas eu a levarei para dar depoimento da noite em que...

Daniel : Você pirou ? O que ela menos quer agora, é dar um depoimento...

Pablo : Não se trata do que ela quer Daniel, vê se cresce, e entenda, que as coisas não funcionam desse jeito !

Daniel : Ah não ? Então explique ._pediu impaciente. 

Pablo : A Valéria e a sua amiguinha M.J, foram as únicas a presenciar a morte do seu colega de classe Rivera, e o único que sabem sobre isso, é a versão mal contada que a Valéria contou para a professora Helena, então o Adriano morre, e a Valéria some dias depois de repente, e para completar, vai parar em um hospício, o que você acha em ? Que está tudo bem ?

Daniel : O que isso tem haver ? O Brad está preso, por que foi ele quem matou o Adriano, certo ?

Pablo : Errado ! A Policia existe por um simples motivo, que é para investigar, o Brad sem sombras de dúvidas é o primeiro suspeito da lista deles, mas não chegou o dia do julgamento ainda, e se por algum acaso e desvio, o advogado dele conseguir o tornar inocente aos olhos do juiz, as cabeças da sua irmãzinha irresponsável e da sua amiguinha querida, sãos as que vão rodar.

Valéria : Como é que é ?_Pablo e Daniel viraram-se surpresos e Valéria estava nos pés da escada, com uma expressão de medo.

Pablo encarou a garota furioso, por estar escutando o mesmo, e sem ao menos dizer nada, pegou sua carteira em cima da mesa de centro, e saiu porta a fora.

Musica Tema

Daniel : Onde vai ?_perguntou ao ver Valéria saindo também.

Valéria : Fazer o que eu deveria ter feito a muito tempo._diz com raiva na voz.

Daniel : Não vai fazer besteira né ?

Valéria : Nem se eu quisesse.

Valéria saiu de casa, batendo a porta atrás de sí com força, atravessou a rua com toda a coragem que tinha juntado, parou em frente a casa dos Guerras, olhou por cima de seus ombros, e respirou fundo.

Valéria escancarou a porta com tudo, e paralisou ao perceber, que Jaime, Melissa, Evellyn e Spencer também estavam lá.

Valéria rolou seus olhos, até encontrar os olhos de Paulo, e assim que os encontrou, perdeu os sentidos, suas pernas ficaram bambas, como se fosse a primeira vez.

Ela apenas se esqueceu de quem era, empurrou Spencer e Evellyn, para chegar até Paulo, e sem ter o que dizer, o puxou para um beijo ardente, a garota depositou uma de suas mãos no pescoço do mesmo, enquanto fazia carinho em sua nuca e com a outra mão, passava por debaixo de sua blusa, e deixava alguns arranhões em suas costas, deixando-o excitado. Ao perceber que já estava arrepiado e envolvido ao estremo, Paulo apenas desistiu de lutar, entrelaçou suas mãos na cintura de Valéria, e foi descendo a cada vez mais, até chegar em suas cochas, e a pegar em seu colo, sem cessar de beija-la.

Com falta de ar, os dois pararam com o beijo, porém sem ao menos perceber que já estavam sozinhos na sala, Paulo começa a beijar o pescoço de Valéria, e a mesma cai no sofá, por baixo de seu amado.

Valéria tira a blusa do mesmo, devagar, enquanto se derretia, pelas mordidas que Paulo arrancava de seus lábios, deixando seu peitoral perfeito, totalmente livre, para senti-lo, e Paulo por sua vez, acariciou a cintura de Valéria, e começou a subir sua blusa, a tirando por completo, sem vontade de parar, mais um beijo quente começou e foi se aprofundando a cada vez mais.