MÚSICA TEMA 

Maria Joaquina deitada na cama atordoada mexia-se, enquanto dormia acordada, suas lágrimas rolavam, enquanto pequenos pedaços de flash backs montavam um filme em sua cabeça, tornando-se seus sonhos, cheios de realidades e desejos internos.

Sonhos On .

Part 1 /Real/

Cirilo : Você quer fazer isso ?_sorriu malicioso e com prazer nos olhos, encarando a garota jorrar lágrimas desesperadas e soluçando alto, dentro do banheiro.

Maria : Cirilo eu te suplico, por favor, me deixe em paz.

Cirilo : Nãaao, na na ni na não ! Você é tão maravilhosa !_se aproximou, lhe acariciou o rosto, encharcado de lágrimas._sabe que suas lágrimas me deixa ainda mais excitado né ?_alisou o pescoço da garota, que o afastou.

E isso fez com que a fúria de Cirilo ficasse ainda mais evidente, ele lhe deu um tapa na cara, tão forte a ponto de fazer-lhe sangrar a boca.

Maria : Des-desculpa._sua voz saiu falha, a garota estava exausta, já se sentia morta por dentro, sua alma pedia socorro, mas o único que a podia socorrer a estava matando.

A garota deslizou até o chão, encostada na parede, fraca, quase a desmaiar.

E então Cirilo a agarrou, com seus fortes braços, a levando para seu quarto, jogando-a brutalmente em cima de sua cama.

A mesma estava a prantos chorando, não conseguia cessar-se.

Cirilo começou a tirar o casaco jeans da garota que o suplicava, por piedade, enquanto o mesmo apenas alisava seus braços, que aos poucos ficavam nus.

Maria Joaquina estava indefesa, ela já não podia se defender, nunca houve alguém capaz de a defender, e ela já não podia suportar .

Cirilo : Apenas se deixe levar pelo desejo.

Maria : Eu tenho nojo de você !_cuspiu as palavras, que para ela poderiam ser as ultimas.

Cirilo : Como é que é ?_disse e de pronto afundou seu cotovelo na barriga da mesma, e imprensando contra a cama, a fazendo lastimar de dor.

Maria : Para, para por favor.

Cirilo : Deveria preservar a sua vida e calar a boca, se não ela não durará.

Maria : O que mais quero agora é a morte._sussurrou ao perceber que já não havia voz para gritar.

Cirilo : Calma meu amor, eu estou aqui.

Maria Joaquina encontrou os olhos de Cirilo, a mesma havia se hipnotizado pelos mesmo, ela ficou pasma com o ódio que emitia pelo mesmo, o garoto a permitiu encarar, com prazer nos olhos, Maria Joaquina com lágrimas e lágrimas nos olhos, cheias de dores e lastimas, procurava abrigo nos olhos de Cirilo, tentava pedir socorro para o velho garoto inocente, mas de resposta, havia apenas seu olhar de desprezo, e o sorriso prazeroso do garoto, que logo se fechou.

Maria : Acaba logo com isso por favor._fechou os olhos, enquanto pedia mentalmente por sua morte.

Cirilo sorriu vitorioso, e logo abaixou a alça da blusa da garota, deslizando seus dedos por seus braços.

Logo após que tirou uma alça da blusa, apenas a rasgou brutalmente, fazendo com que Maria Joaquina gritasse em forma de chora, em voz alta por piedade.

Cirilo : Quietinha, quietinha, eu prometo que vai doer, você vai gostar, por que era o que eu queria, é o que eu quero, e eu te terei, não se importe, você já não é virgem, isso não será sacrifício !

Maria : Você não pode fazer isso, por favor Cirilo eu te imploro._a mesma mexeu os lábios, mas sua voz se recusou a sair.

Cirilo : Que ? Quer mais ?_perguntou desabotoando a saia jeans da garota, revelando os hematomas, que Cirilo havia deixado antes._ que ótimo !

Maria Joaquina naquele momento ficou paralisada, não conseguia se mover, estava prestes a ver seu fim.

Cirilo joga a saia da garota longe, e então sai de perto da mesma, apenas para admirar seu corpo de longe, e então o mesmo volta, e senta em cima da garota, que agora só trajava suas roupas íntimas.

Cirilo beijou-lhe o pescoço, e foi subindo, até seu canto da boca.

Sandra : Filha cheguei !

Maria : Mamãe ! _sussurrou saindo do transe, encontrando esperança.

Cirilo : Acabou a hora da brincadeira ? Que peninha, mas só para não ficar com saudade ....

O garoto com suas pernas, em volta da garota, que estava deitada, tentando sair apenas puxou-lhe para mais um beijo, a garota que estava exausta, apenas lhe chuta em um lugar proibido, foi quando o garoto parecia indefeso, a mesma apenas com suas roupas íntimas correu escada a baixo, encontrando sua mãe.

Que se espantou com a filha, e logo após encarou Daniel constrangida.

Maria Joaquina estava com seus trajes íntimos, mas fora isso, estava com seus hematomas a mostra, juntamente de sua maquiagem borrada pelo excesso de lágrimas jorradas em vão.

Maria : Desculpa mãe._pediu ao se lembrar da cena, que a mesma havia passado, enquanto as lágrimas que a mesma ainda guardava inundavam seu rosto, sem sua permissão.

Sandra : Filha tudo bem ?

Daniel prestava atenção na garota, sem reação, ele não fazia ideia do que estava acontecendo, mas o único que sabia era que seu coração gritava, para abraça-la, conforta-la, mas o mesmo esta imóvel encarando a situação a sua frente.

Maria : Mãe eu quero morrer._tampou o rosto, com suas mãos, e então sua mãe largou as compras do mercado no chão e lhe abraçou forte, cheias de lágrimas nos olhos, como se uma parte de sí, estivesse pedindo permissão para se desfazer.

Sandra : Eu vou cuidar de você, eu prometo !_acariciou o rosto da filha, e subiu rapidamente para seu quarto, fazendo com que Maria Joaquina voltasse a se sentir insegura pelo fato de não confiar em Daniel, a mesma sabia que Cirilo era corajoso o bastante para aparecer ali, e mata-la novamente, por que para sí ela já havia morrido várias vezes, e todas as vezes que via Cirilo era como se ficasse entre ela ou ele.

Daniel : Maria Joaquina, você está bem ?_se aproximou um pouco da garota.

Maria : Eu, eu, eu._seus olhos aos poucos foram se fechando, e a mesma caiu no chão, desmaiada.

Daniel : Maria Joaquina !_correu para ajuda-la, colocando sua cabeça em seu colo.

Part 2 /imaginação/

Tema Música

Valéria : Maria, agora não ok ? O Cirilo realmente tem algo para me falar sobre -A e eu não posso continuar parada.

Maria : Tá, vá !_sorriu falsa para a amiga, que devolveu o sorriso compreensivo, que achou ter visto em seus lábios.

Valéria caminhou até o celeiro, e Maria Joaquina sorriu abrindo sua mala, onde continha uma arma, a garota a apanhou e logo seguiu Valéria.

Cirilo : Maria Joaquina ?

Maria : Oi Cirilo !_disse pausadamente.

Valéria : Maria Joaquina, o que é isso ?

Maria : Isso ? È para compensar as minhas mortes._sorriu vingativa, apontando para o coração de Cirilo, a mesma preparou a bala, para atirar.

Valéria : NÃO !_entrou na frente.

Maria : Sai da frente, AGORA !_se desesperou.

Valéria : Ele precisa me dizer quem é -A Maria Joaquina, não faça algo do qual vai se arrepender !

Maria : Eu não vou !_a menina aponto para o coração do garoto, que estava paralisado e amedrontado.

Maria Joaquina sorriu, com prazer nos olhos, dessa vez, ela havia encontrado nos olhos do Cirilo, medo, o garotinho ingênuo de antigamente, parecia ter voltado, mas por outro lado, a verdadeira Maria Joaquina, o novo Cirilo havia feito questão de matar.

Valéria : Pense bem no que você vai fazer !_após dizer isso, se pode escutar o barulho do primeiro tiro.

Cirilo segurava sua perna, para tentar permanecer em pé, mas o tiro, havia atingindo o lugar proibido do garoto.

Maria : Não vou te matar assim, claro que não !_riu amargurada._eu vou acabar com você devagar, quero ver seu sofrimento, sua dor, o seu rancor florescer, a sua raiva de mim. Quero que cuspa na minha cara, e diga o quanto me odeia, apenas para que eu olhe nos seus olhos, e te mostre que agora EU estou no controle, e que você não pode fazer nada, a não ser desejar a sua maldita morte.

Cirilo : Você vai me pagar !_disse pausadamente, pela dor que sentia.

Maria : CALE A BOCA !_atirou em seu braço.

Cirilo se calou e logo caiu no chão, enquanto Valéria chorava com medo de sua melhor amiga.

Maria : Agora... Diga que me ama Cirilo, diga o quanto você me quer !_sorriu irônica.

Cirilo : Cadela ! 

Maria : Quase me ofendi._colocou suas mãos na boca, demonstrando indiferença.

Cirilo : O que é isso ?_disse ao perceber a garota, com um limão na mão.

Maria : Para te curar mais rápido !_a mesma espremeu o limão com toda sua força em cima das feridas de Cirilo, fazendo com que o garoto gritasse de agoniar e dor._isso ! Esse é o som que eu fazia quando você tentava me estrupar ? Quando você me agredia ? Acho que não em... Tá fraaaco_disse sem se importar fingindo encarar a paisagem.

Cirilo : Faça o que quer logo !

Maria : Quer saber o que eu quero ?_disse dando um tapa na cara do garoto 4 vezes seguidas.

Cirilo : Realmente eu quero saber._cuspiu sangue.

Maria : Eu não quero te ver sofrer, eu só não quero lhe ver !

Cirilo : E como você faria isso ?_Maria Joaquina se aproximou, pisou em cima da barriga do garoto, fazendo-o deitar .

Maria : Qual seria seu ultimo pedido ? Quer pedir perdão a alguém ? Já sei ! Dá um tchauzinho para a mamãe.

Valéria : Maria Joaquina, não faça isso !

Maria : Bye, bye !_sorriu contente e prazerosa, atirou em seu coração, fazendo o mesmo chegar a sua morte profunda.

Sonhos Off.

Maria Joaquina, acordou desesperada e com sua respiração acelerada.

E quando a mesma olhou para sua janela, jurava ter visto Cirilo, ainda sob efeito de drogas, a garota sai de casa.

No Dia seguinte.

07:30

Valéria : Maria Joaquina ! Acorda !

Margarida : Ai caramba, por que ela tá aqui ?

Valéria : Ela tá drogada !_disse ao se lembrar de sua conversa.

Flash Back On

Maria : Concordo, até por que todas as vezes em que eu fiquei dopada, eu não me lembrava de nada que poderia ter acontecido, só sei que eu sempre acordava no mesmo lugar, no cemitério !

Flash Back off

Margarida : Ai sua estúpida, por que você fica se drogando em !_disse com raiva socando a amiga, que acordou.

Maria : Hey, hey, hey PARAAAAA !_gritou irritada se levantando.

Valéria : Serio que você veio parar nesse cemitério ?

Maria : Sim, eu estou sempre aqui, e ... Gente, que pá é aquela ?_apontou para a pá, e um buraco grande a  ponto de não conseguirem ver o que estava dentro, pela distância._acho que aquela pá é de lá de casa.

Margarida : Não ! Ok ? Nenhuma de nós iremos lá ver o que é, tá ok ? A curiosidade hoje em dia não mata só o gato. 

Maria : Mas e se tiver sido eu ?

Valéria : Então, acho que teremos que esquecer.

Maria : Par mim é fácil, por que eu realmente não me lembro de nada !_disse cansada se levantando.

Valéria : Trouxe o carro do papai, vamos ?

Maria : Ficar aqui que eu não vou.

Valéria : Vamos lá para casa, entramos na escola, no terceiro tempo !

Maria : Pode ser.

Casa dos Ferreira.

Margarida : Hey, liga no noticiário ai !

Maria : Serio ?_disse bebendo um gole de seu achocolatado.

Margarida : È, meu pai faz a previsão do tempo, e ele me obriga a assistir para obter mais audiência ! 

Margarida arranca risos das meninas, enquanto Maria Joaquina, com um tédio enorme liga o noticiário.

 Musica Tema

Estamos de volta com o "Hoje em Pearchortle"

E estamos ao vivo, com a Juliene . Olá Juliene .

Juliene : Olá Brendon.

Brendon : Então o que nos trás agora ?

Juliene : Um corpo é encontrado, dentro de um buraco no cemitério Dentrux aqui mesmo em Pearchortle , e identificaram o garoto como Adriano Rocha Brontesmon .

As garotas arregalaram os olhos, e Maria Joaquina cuspiu todo o achocolatado que continha em sua boca, como podia ser possível ? Seu amigo de classe estava naquele cemitério enfiado naquele buraco, logo no dia em que a mesma havia ido parar lá ?

Juliene : Do lado de seu corpo, encontraram uma pá, que parece um pouco amaçada, os policias já fizeram uma análise e compararam o amaçado da pá, com o da cabeça do garoto, e é compatível.

Maria : Não é possível !_colocou a mão na boca.

Valéria : Entendemos se não quiser ir a aula hoje, mas Mari, você não tem culpa, ok ? Você não é a culpada por isso !

Maria : Não, jura ? Como você sabe ? Nem eu mesma sei.

Valéria : Sou sua amiga e te conheço talvez melhor do que você !

Margarida : Você vai a aula ?

Maria : Me recuso a ficar aqui parada !

...

Davi : Mãe, eu não vou ir para a escola com você, eu já estou bem atrasado, e não quero que dê um vexame  seja lá o que descobriu, esqueça !

Lisandra : Cale a boca, não pense que se safará dessa !

Davi : Dessa o que mãe ? Pelo menos me explique o motivo.

Lisandra : Com você eu converso quando chegarmos em casa !_disse abrindo a porta, para que o mesmo saísse enquanto o encarava reprovando sua atitude.

Davi passou pela porta, e em alguns minutos já estava no colégio.

...

Lisandra : Licença diretora, posso entrar ?

Diretora : Claro..

Lisandra : Ontem ouvi meu filho conversando com um amiguinho de colégio, sobre uma morte do tal Cirilo Riveira, e soube que isso aconteceu durante aquele passeio, que você nos certificou de que era seguro, e mesmo assim, ninguém avisou nada aos pais, e escutei meu próprio filho no telefone, dizendo que vocês os proibiram de contar, e eu lhe darei 1 semana para fechar essa escola, antes que eu abra um processo, e você vá presa ! E fique alerta, por que amanhã mesmo, todos os pais que os filhos foram na viagem, irão ficar cientes desse acontecimento !

Diretora : Mas, senhorita Lisandra...

Lisandra : Senhora !_a corrigiu_ e mais nada, ou essa escola fecha, ou eu me encarregarei de lhe ver atrás das grades !