Vesti a camisa que Armin havia me dado, ela era muito cavada e muito longa o que ele tem na mente? Deite-me na cama e ouvi batidas na porta.

– Entra. – Nem sei quem é mais tá.

– Queria ver como você tinha ficado. – Armin deu uma risada e eu cobri a minha cabeça. – Ah para! – Ouço os passos de Armin vindo em minha direção, gelei. – Tira isso vai. – Armin pega no lençol e tenta puxa-lo, uso toda minha força. – Você é chata. – Não ouvi nenhum barulho, acho que ele foi embora ou desistiu. Tiro o lençol devagar e dou de cara com um rosto sorridente.

– Vai tomar n- - Armin coloca o dedo no meio dos meus lábios e se aproxima. Sinto corar e fico paralisada.

– Eu tô brincando. Porque você nunca entra na zoeira? – PORQUE EU GOSTO DE VOCÊ IDIOTA, NÃO DA PRA ENTRAR NA ZOEIRA COM VOCÊ!

– Pode sair? – Pedi, Armin estava muito perto, meu coração não aguenta isso tudo.

– Nossa, ficou bravinha porque não te beijei? – Armin dá um sorriso malicioso e coro, obrigado por estar escuro Deus.

– Você não veio aqui pra ficar de gracinha né? – Pergunto logo de vez.

– Ah, não. Eu vim aqui porque a gente vai passear. – Armin fala e... Pera não entendi.

– Amigo, vai dormir. Aquieta. – Peço e viro de lado na cama, ficando de costas pra Armin.

– Eu quero sair, vamos. – Sinto um peso do outro lado da cama. EU SOU CARDIACA GENTE, SOCORRO.

– P-pra que? – Pergunto e começo a me xingar na mente por ter gaguejado.

– Você disse que queria ir pro parque, aquele de jogos do shopping serve? – Armin se deita de vez e passa a mão pelo meu corpo, me abraçando. Eu estou morta. Não falo nada porque estou em choque. – Você vai né? Vamos, vamos. – Armin se levanta e vai para o outros lado do quarto, o qual estava na minha visão. Puxa meus braços e eu levanto com tudo. Ah força miserável. - Eu sabia que ia ficar grande, é fofo. – Fiquei vermelha, mas manti a postura e novamente agradeci a Deus pelo fato de estar difícil de ver meu rosto. – O mais legal mesmo... – Armin chegou perto do meu ouvido e já gelei. – É que você não esta usando nada embaixo além da cueca.

– Eita! – Voei pra cama e me enrolei, aquele choque na verdade me tirou do transe.

– Você é hilária. – Armin estava dando muita risada. – Eu vou pegar uma calça pra você, é da minha prima, ela deixou umas coisas no quarto da minha mãe. Você vai comigo hoje.