O Segredo de Sanji escrita por Tira os oios
Notas iniciais do capítulo
Olá fujoshis!
Caso não tenha ficado claro, esta fic é yaoi (de relação entre meninos), então se não curte, é melhor não ler.
E se tiver alguma fic Zosan, deixe aí o link nos comentário para eu dar uma olhada por favor!
Boa leitura!!
— Devo ser muito bonzinho para me dispor a vir chamar aquele espadachim idiota para jantar!— resmungava Sanji mordendo a ponta do cigarro, se dirigindo para o fundo do navio— Se ele estiver dormindo vou chutar o rosto dele!
Se deparou com o indivíduo de costas, sem camisa e enxugando o cabelo molhado e depois pendurando a toalha na nuca. O loiro esboçava surpresa, pois não era esta cena que esperava, além disso, secretamente sempre teve uma admiração pelo corpo escultural do nakama, aperfeiçoado todos os dias.
Zoro virou-se, se assustando com a presença de Sanji e mais ainda com aquele olhar.
— O que quer, ero-cook?
O loiro teve de engolir a seco e desviar os pensamentos imediatamente para não ter sua platônica paixão descoberta.
— Quem está chamando de Ero-cook, Marimo idiota?
— Quer brigar?
—Cai dentro!
E entraram nas suas falsas, mas típicas, lutas, em que embora um queira dar uma lição no outro, Zoro sempre usava a parte sem corte das espadar e Sanji pegava mais leve nos chutes. Mas dessa vez, o cozinheiro sem querer se distraiu novamente passando o olhar pelo abdômen do moreno e aquela enorme e charmosa cicatriz, e caiu no chão antes do habitual.
— O que aconteceu com você, pervertido? — estranhou a queda precoce do nakama, e a sua atitude estranha.
Sanji, enquanto deitado, deixou seus cabelos cobrindo o rosto para tampar as bochechas coradas. Sempre teve bastante cautela para esconder seus sentimentos, pois se convenceu que jamais poderia ser correspondido e na pior das hipóteses seria zombado. No entanto, aquele dia seu disfarce fraquejou.
O espadachim ajoelhou ao seu lado e pôs mão em sua testa, descobrindo os olhos.
— Você está quente e muito vermelho. Vou chamar o Chopper...
—Não precisa... — disse o cozinheiro, se levantando.
— Como assim não precisa?
Sanji foi se dirigindo á porta, puxando o um cigarro passa disfarçar a falta de reposta, mas Zoro o puxou pelo braço antes que pudesse acendê-lo.
— Espera... Eu posso parecer lento para vocês, mas se não está doente, eu sei o que isso significa.
— Do que está falando, Marimo estúpido? — se fez de desentendido, mas por dentro torcia para aquilo não fosse verdade.
— Estou falando... — se aproximou de até faltar milímetros entres seus lábios — que você está corando de novo agora. — disse sussurrando.
Com o coração disparado, o cozinheiro o chutou para a extremidade do navio, por pouco o moreno não caiu na água.
— Não brinque comigo! — gritou irritado, deixando o local.
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Durante o jantar, todos riam com as palhaçadas do Luffy e das piadas com ossos do Brook, exceto Zoro, que encarava Sanji fixamente. Este por sua vez fazia o possível para ignorar, mas esteva realmente incomodado.
Ao final do jantar, todos os outros saíram da mesa, mas Zoro continuou sentado no mesmo lugar, encarando o nakama lavar a louça. Passaram alguns minutos e o cozinheiro já não suportava mais.
—Droga, o que você quer, Marimo? Não vai parar de me encarar?
Zoro se levantou virou para a porta.
—Nós não terminamos nossa conversa de mais cedo. Vou estar te esperando na cabine do mastro, apareça se quiser. — concluiu antes de sair.
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Todos já estavam dormindo quando Sanji decidiu aceitar o misterioso convite do companheiro. A cada degrau seu coração batia mais forte. Tomou fôlego e abriu a porta vagarosamente, e entrou olhando ao redor o procurando. A iluminação da sala era apenas o brilho do luar que entrava pela janela.
Ouviu a porta de fechar e trancar, e antes de pudesse se virar foi abraçado por trás. No momento em que ia se manifestar o espadachim tapou sua boca com uma mão e fez sinal de silêncio com a outra. Logo em seguida, o surpreendeu distribuindo beijos na nuca. Sanji estava surpreso, mas foi se acalmando com os toques. Os beijos iam se aproximando do ouvido e então Zoro sussurrou:
— Se não quiser, me chute novamente. Se não o fizer, vou concluir que está de acordo. — foi soltando vagarosamente a mão que tapava sua boca e desabotoando o paletó com a outra.
Embora aquilo fosse uma grande novidade, não poderia suspeitar de se tratar de uma piada a essa altura do campeonato. O loiro então se virou e roubou um selinho, apertando-lhe os lábios de baixo e ajudando a retirar o seu paletó.
Quando permitiram o encontro das línguas, o espadachim relaxou as sobrancelhas, climatizado por aquele calmo beijo. Sanji passou as mãos por dentro da camisa de Zoro, sentindo cada um dos gominhos à medida que as subia. Alcançando o pescoço, o beijo precisou se interrompido para que o moreno tirasse a camisa.
Assim que despiu o restante das roupas de Sanji, deixando-o apenas com a cueca cinza, o pegou pelas pernas e começou a beijar seu pescoço enquanto o levava para o sofá. Arrancou alguns gemidos do cozinheiro com isso, o que o agradou bastante.
Ao deitá-lo no sofá, admirou ver o corpo não tão definido quanto o seu (mas atraente) do nakama somado a aquela expressão de prazer e o rosto corado. O moreno ficou sedento por provoca-lo ainda mais.
E assim foi...
Acordando com a luz do sol, Sanji vagarosamente retomava a consciência do que havia ocorrido. Estava abraçado com seu amado, deitados nus no sofá. Percebeu que o companheiro ainda dormia, e com um sorriso maligno lambeu lhe a testa.
— Ei, o que está fazendo sobrancelhas? — disse limpando a testa com a mão.
—Eu te amo, Marimo estúpido.
— Eu também te amo, ero-cook.
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