Farol de Emoções escrita por Glenda Brum de Oliveira


Capítulo 12
Capítulo 11 - Fazendo compras


Notas iniciais do capítulo

Um dia inteiro na companhia de Greg deixou Luna muito feliz. Ele poderia ter ido cuidar do que tinha pra fazer, mas preferiu acompanhá-la. Para ele o dia foi perfeito ao lado dessa mulher tão extraordinária, que ele aprendia a admirar cada vez mais.



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Greg não sabia exatamente por onde começaria a procurar, mas tinha que haver uma forma de achar a verdade sobre tudo o que acabara de ouvir. Perguntar era uma boa maneira de começar. Era um jornalista saberia sentir cheiro de mentira se visse.

– Senhor Francesco, que provas o senhor de tudo o que está nos falando? Como podemos acreditar no senhor?

– Pergunta justa, menino Greg. Que tal uma cópia de seus documentos verdadeiros. Os originais devem estar com suas avós. – O homem tirou da maleta de executivo que carregava dois folhas de papel e entregou uma para Luna e a outra para Greg. – Luna que estivera em pé andando de um lado para o outro, desabou na cadeira. Greg também perdera a voz com a cópia do documento que tinha em suas mãos.

Os dois corriam os olhos pelo papel que tinham nas mãos. Ali estava os nomes que ele mencionara. O primeiro nome dos pais era o mesmo, com os sobrenomes que o homem havia dito que cada um tinha. O local do nascimento era a ilha de San Martin. Enquanto eles olhavam para a folha em suas mãos, Francesco alcança algumas fotos para eles.

– Creio que vocês devem ter alguma foto dos seus pais e alguma de vocês pequenos. Essas são fotos dos seus pais na minha vila comigo e depois fotos nossas com vocês. Também tenho extratos das contas dos bancos que lhes falei. Vocês podem conferir. E aqui está uma cópia dos meus documentos e o endereço da minha vila na Itália, que também pode ser verificado. Você é um jornalista renomado. Sabe como levantar as informações e dados que quiser conferir. Eu preciso ir.

– O senhor sabia que nós estávamos aqui? Como sabia? – Diante de tudo o que ouvira, Greg não prestara atenção aos detalhes antes. Pelo que parecia o homem não os encontrou por acaso. Ele estava procurando por eles.

– Eu estava indo para a ilha. Parei aqui para descansar antes de pegar o barco hoje de manhã. Vi vocês quando me levantei da mesa e me dirigia para a porta.

– Como sabia que éramos nós?

– Disse a vocês quando nos encontramos. Vocês são muito semelhantes a seus pais. Olhem as fotografias. Verão que a semelhança é real. precisam de tempo para pensarem e analisarem tudo que lhes contei.

– Onde o encontramos?

– Aqui mesmo. Estou no quarto 312.

– Obrigado por enquanto senhor.

– Não me agradeça ainda. Agradeça quando estiver pronto para acreditar. – Estendeu a mão e cumprimentou Greg e depois se voltou para Luna e estendeu a mão para ela também.

Luna o acompanhou até a porta. Voltou e sentou sem ação olhando para a cópia da certidão e as fotografias que ainda segurava nas mãos. Depois olhou para Greg. Ele também olhava para o que tinha nas mãos. Depois ele pegou o telefone e ligou para alguém e pediu para alguém pesquisar sobre Francesco e a vila dele. Pediu urgência. Depois ele veio sentar-se ao seu lado.

– Não sei o que pensar, Greg.

– Vamos esperar por notícias. Vamos fazer o que viemos para fazer. Até terminarmos já deveremos saber algumas coisas.

– Certo. Vou pegar minhas listas.

– Vou fazer mais algumas ligações.

Ligou para outra pessoa e pediu que verificasse duas contas num determinado banco. Depois entrou em contato com alguém que pareceu ser um advogado e pediu informações de como conferir dois registros de nascimento e se eles são legais ou não. E como descobrir os verdadeiros ou anteriores. Anotou várias coisas em uma caderneta. E só então olhou para Luna. Seu coração ficou apertado. O rosto dela estava abatido. Não havia nem sombra do sorriso quase constante em seu rosto. Sorriu para ela, levantou-se e guardou as fotos e a certidão na sua mochila. Depois se dirigiu para a porta e estendeu a mão num convite mudo para ela.

Luna deu a mão para ele e saíram. Na rua pegaram um táxi e se dirigiram primeiro ao atacado onde haviam sido feitas as encomendas para a pousada e verificaram da possibilidade de adiantarem a data da entrega das encomendas já realizadas. Conseguiram adiantar apenas duas semanas, mas com isso já era possível economizar bastante. Depois seguiram para outro atacado de pronta entrega com artigos de cama, mesa e banho. Adquiriram os itens que seriam necessários para os primeiros hóspedes a chegarem na semana seguinte. Já passava do meio-dia e resolveram comer num restaurantezinho em que Luna em geral comia quando vinha fazer compras. A comida era simples, mas saborosa. Depois do almoço seguiram para o atacado das comidas: enlatados, embutidos e tudo o mais que era necessário para abastecer a despensa da pousada.

Greg se admirou da disposição de Luna. Já estava exausto e ainda não era quatro da tarde. Ela pechinchava, negociava e sempre fazia um bom negócio.

– Você nasceu para comandar e fazer negócios. Tive pena desse último vendedor. – Ela abriu um sorriso amplo.

– Ele era muito inexperiente. Foi fácil.

– Acabei de receber uma mensagem. As informações sobre o Francesco batem com o que ele contou. Parece que tem uma pequena fortuna formada a partir da navegação e alguns hotéis.

– Interessante. É tão difícil crer em tudo o que ele nos contou. A história é muito fantasiosa.

– Fantasia ou não, vamos descobrir a verdade. Se o que ele falou for confirmado, então isso explicaria o fato de minha vó nunca falar no passado.

– A minha fala o mínimo possível. Chega a ser enervante.

– Vamos descansar?

– Vamos. Estou exausta.

Voltaram para o hotel e depois do banho deitaram para descansar. Luna pegou no sono, enquanto isso Greg resolveu preparar uma surpresa. Combinou um jantar especial e pediu uma sala reservada. Depois acertou com as camareiras como ele desejava que elas arrumassem o quarto enquanto estivessem comendo no restaurante. Recebeu uma mensagem no celular de que as informações sobre as contas só seriam possíveis com os números exatos e os nomes exatos. Greg passou os dados pedidos e que haviam sido dados por Francesco. Depois esticou-se e ficou olhando Luna adormecida. Ela era linda.

Ela acordou e sorriu para ele.

– Dorminhoca. Vamos descer e comer alguma coisa aqui mesmo no hotel? Não estou com disposição para sair.

– Concordo. Apesar do cochilo, ainda me sinto cansada. Troco de roupa num instante.

Greg aproveitou que ela foi se arrumar no banheiro e trocou rápido de roupa. Vestiu uma camisa azul-marinho e uma calça cinza. Os cabelos ainda estavam úmidos.

Quando ela saiu do banheiro ele ficou extasiado com ela. Era impossível não admirá-la e encantar-se. Tudo nela era maravilhoso. Vestia um vestido verde-mostarda mais justo em cima e abrindo numa saia ampla até a altura dos joelhos. Exalava um perfume suave levemente amadeirado. Parecia uma mistura de sândalo e um toque de canela.

Desceram. A surpresa que ela encontrou na sala separada para eles jantarem foi de puro encantamento. Ela pode perceber o carinho e a preocupação dele com ela. Os pratos escolhidos eram suave e saborosos. Ele escolhera um suco de frutas para saborearem enquanto os serviam. E depois água saborizada com limão. Ele lembrara de que ela não bebia.

Greg queria que a noite fosse perfeita. Esperava que seus planos se realizassem dentro do que desejava. E ele desejava fazer amor com ela naquela noite.


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Notas finais do capítulo

Greg conseguirá o que deseja em relação aos planos feitos para aquela noite? Conseguirão informações que tragam mais clareza às suas histórias? Muito amor e fortes emoções no próximo capítulo.