Ao chegar ao quarto do hotel, eu o deixei no quarto e fui ao banheiro. Tranquei a porta e mirei-me no espelho por algum tempo. As duas palmas de minha mão apoiavam-se no mármore em que estava a pia, suspirei.

Sentei-me no vaso que estava com a tampa baixa e tirei-me as botas. Meus pés já estavam doídos com aquele salto. Tirei-me o short preto semi-social, seguido da meia calça. Depois tirei-me a blusa, e restava então apenas de lingerie.

Nunca havia pensado em uma Sara sexy, não tanto quanto agora. Aquela lingerie vermelha havia passado anos em meu guarda-roupa sem ser nem se quer experimentada, e me caia como uma luva. Suas rendas em lugares estratégicos faziam da peça sexy.

Quando voltei ao quarto, Gil estava me esperando apenas vestido com sua cueca box preta.

Fitou-me de baixo para cima, lentamente aproveitando de cada curva de meu corpo. Deixou-me um pouco envergonhada confesso, mas me deu um grande ar de poder, seus olhos mostravam como ele me desejava.

– Vo...Você está.. Tã... Tão... Linda. – Gil começou a gaguejar como uma criança que recém aprendera a falar. Depois laçou-me a cintura com seu braço e me roubou um beijo carinhoso.

– Não tanto quanto você. – Não pude deixar de fitar Gil por inteiro antes do abraço, me deixava quente apenas de vê-lo.

– Não sou linda, sou lindo. – Disse ele brincalhão.

– Mas você é um bobo mesmo. – Afastei-me dele. – Consegue acabar com um momento romântico em um piscar de olhos. – Fiquei de costas para ele, fazendo birra, segurando o riso.

– Então não me quer mais? – Ele disse com um tom provocador, sentia-se que ele se aproximava de mim.

– Não! – Disse no tom mais sério que consegui, mal podia conter meu sorriso.

Foi quando ele encostou seu corpo em minhas costas nuas, abraçou-me novamente pela cintura me puxando mais a seu corpo. Afastou com a outra mão meus cabelos me dando um beijo na nuca e depois aproximou-se a sua boca de meu ouvido.

– Tem certeza?

Pude sentir o volume dentro da cueca de Gil roçar em meu corpo. Ele já estava pronto para mim. Isto sempre me parecia um convite.

– Já está bem animado pelo visto. – Falei maliciosamente ao sentir seu volume.

Ainda com sua boca próxima a meu ouvido, ele puxou de modo leve o lóbulo da minha orelha com os dentes.

– Fico excitado apenas de sentir seu calor... – Disse ele ao soltar meu lóbulo, ainda surrando cerca de meu ouvido. – E você irradia calor.