Seu sorriso se vangloriava pelo jeito que havia me deixado apenas com seu toque. Ele continuou a mover seus dedos, os colocou tão fundo e começou a mexê-los em sentidos diferentes. Achei que engoliria um pedaço do sofá de Catherine, pois o mordi com tanta força que senti uma costura soltar-se. Neste mesmo momento, apertei o membro de Gil com força, sem machuca-lo, foi apenas um reflexo. Ele soltou um suspiro baixo, neste momento também teve de se conter.

De repente Gil parou tudo, tirou seus dedos e me senti vazia. Ele se levantou em silêncio e saiu quieto indo em direção ao banheiro. Em seguida me chamou com o dedo pela fresta da porta.

Comecei a pensar. Pensamento que voavam. Não deveria ir, não era certo, ele não merecia, não iria. É claro que iria, não só iria como levantei-me a passos de felinos, e com cautela foi até Gil.

Entrei no banheiro e trancamos a porta.

– O que você quer ein? – Disse com voz grossa, mas no fundo sabia o que ele queria, eu queria exatamente o mesmo.

– Adoro você assim, marrenta! – Ele sorriu, suas palavras me soaram irônicas, tanto quanto eram. Mas não pude deixar de reparar no sorriso dele, sempre lindo. Como me cativava.

“Eu o seduzi tão fácil assim? Ou ainda sentia algo por mim?” – Foi o que pensei. Será que ainda havia amor por mim? Iria jogar seu jogo.

– Gosta de mim marrenta então? – Fitei-o nos olhos.

– Adoro! – Disse com convicção.

Sem dizer mais nada, levei minhas mãos até seus ombros e o empurrei-o contra a parede. Tirei-lhe a camisa com voracidade, minha vontade era rasga-la para que saísse mais rápido. Cravei-lhe minha boca em seu pescoço, com uma mordida sexy seguido de leves beijos. Nossos corpos estavam colados. Ele com certeza sentiria meu calor mesmo através do tecido do meu pijama.

Ele me agarrou com seus dois braços pela cintura, fazendo-me aproximar ainda mais, colando meu corpo no dele. Estava realmente quente. Desejava-o. Queria-o. E ele, nos seus olhos verdes também me desejava.

– Está gostando? – Sussurrei bem perto de seu ouvido.

– Muito. – Ele disse com muito esforço, mal conseguia falar.

– Hm. – Disse pensando um pouco. – Vamos melhorar isto.

Afastei-me um pouco dele. E baixei suas calças.

– Você é tão... Tão... – Grissom não conseguia falar.

– Tão? – Sorri maliciosamente.

– Minha! – Finalmente conseguiu completar a frase. Ele sabia, tinha certeza, e era verdade. Eu era completamente dele.

Meu objetivo estava sendo pouco a pouco alcançado. E este era fazê-lo cair aos meus pés. Um dia ouvi uma frase que era mais ou menos assim: “Quem se envolver menos tem mais poder, porém quem se envolve mais tem muito mais felicidade”. Estava absolutamente cansada e enfadada desta falta felicidade. Buscava agora o poder.

Após certificar-me novamente de que a porta do banheiro estava trancada. Ajoelhei-me entre as pernas de Gil, que baixou a cabeça esperando pelo que eu ia fazer. Encarei seu membro frente a frente.