Potter Sister escrita por CanYouBeMine


Capítulo 5
Capitulo 4 - Mission Starts Now




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/652529/chapter/5

M I S S I O N S T A R T S N O W

Harry suava; soltava todo o nervosismo em líquido pela testa. Dolores não falava nada, apenas bebia chá. Milhares de gatos olhavam e miavam para Harry, gatos efeitiçados, presos em quadros que se estremeciam a cada arranhada dos gatinhos emoldurados. Tensão. Harry tremia os punhos fechados que suavam e estavam vermelhos.

— Potter. — Dolores cortou o silêncio, como uma navalha, uma navalha com uma voz assustadoramente amistosa. — Quero que saiba que eu me senti ofendida com a tremenda mentira que contou hoje na sala. Sobre o Jovem falecido Cedrico.

— Mentira?— Harry contestou.

— Mentira sim, não discuta, querido. — Dolores continuou, se levantando de sua cadeira e andando pela sala, apoiando a mão na carteira em que Harry estava sentado.

Sorriu. E continuou falando;

— Quero que escreva nesse pergaminho... — Entregou-lhe um papel amarelado, velho e surrado. Acompanhado de uma pena, também amarelada. —, "Eu não devo contar mentiras!"

Contestante internamente mas rendido externamente, Harry tomou a pena das mãos da professora e posicionou em cima do pergaminho mas antes de escrever lembrou-se da falta de um potinho de tinta.

— Você não me deu tinta. — Alertou à professora que já se sentava em sua cadeira atrás da escrivaninha.

Um sorriso saiu dos lábios da professora. Um sorriso assustador.

— Não vai precisar de tinta. — Sorriu novamente.

Conformado. Começou a escrver a frase, segundo a professora "quantas vezes fosse preciso para fixar a mensagem" Harry começou a escrever e em poucos segundos sentiu um desconforto na mão. Um leve mal estar consumia o corpo de Harry, se atreveu a olhar sua mão e a mesma já sangrava em um corte com sua caligrafia com a frase que ele escrevia no papel. Harry agora tinha calafrios e não apresentava um estado muito agradável, e Dolores percebendo isso pediu que parasse de escrever e então se retirasse da sala. Ele obedeceu e foi atrás de um pouco de água para passar o mal estar.

[...]

Os sapatos de Mary batiam apressadamente contra o chão do corredor que a levaria ao jardim. Hermione era puxada para fazer compania à Mary. A pequena margarida que Mary carregava já havia sido descartada no meio do caminho. A cada passo o coração de Mary palpitava em saber que estava cada vez mais perto de descobrir quem trocara bilhetes com ela hoje mais cedo. Mais perto do arco que servia como "porta" para o jardim Mary e Hermione conseguiram ouvir um burburinho alto, com vozes conhecidas. Correram até o Jardim, Draco já estava atormentando Harry com o assunto Cedrico.

— ...VOCÊ NÃO É DIGNO DE FALAR DO CEDRICO! — Harry esbravejou, sacando a varinha e lançando um experliarmux que foi em vão, já que Draco conjurara o protego, o que fez Harry voltar com tudo caindo com força na grama.

— Harry! — Hermione e Mary gritaram em únissono correndo até o garoto que aparentava estar desmaiado. Enquanto Hemrione tentava acordar Harry, Mary engatinhou até onde a varinha de Harry parara, pouco atrás de Draco.

— Se afaste, Hipster! — Pansy mencionou chutar o rosto de Mary, mas recebeu um olhar de reprovação de Draco. Recuperada a varinha do irmão, Mary e Pansy já se preparavam para trocar palavras o que já estava ficando agressivo. Agora Rony se juntava a Hermione na tentativa de estancar o sangue do machucada que Harry obteve, ao cair na grama. Mary virou-se para xingar Draco, que irritado com o "Estúpido Comensal da Morte" segurou o braço de Mary com força, chegando a machucar.

— Solta ela! — Mayback (que chegara de repente) rosnou, puxava o braço de Mary, a deixando livre do aperto.

— Qual é a sua, cachorrinho? — Draco xingou e Mayback se afastou, ajudando Rony a por Harry nos braços à caminho. — Isso não tem nada a ver com você, ou você!

Disse se referindo à Mayback e Mary, mas a garota não se calara, continuou discutindo com Draco - aliás, ele acertara seu irmão com o feitiço que o fizera desmaiar. O jardim estáva tumultuado e barulhento e antes que mais alguém se machucasse com algum outro feitiço, Snape chegou irritado; correndo para onde Harry estava desmaiado.

— O que aconteceu aqui?! — Gritou, apontava para Harry, Mary e Draco. — Não precisam responder, para a sala do diretor. Agora!

[...]

—... não vejo um motivo válido para suspender alguém, Srta Granger. — O Diretor respondeu calmamente, alisando a barba comprida.

Hermione, Mary e Draco estavam sentados à escravaninha do professor. Mary olhava inconformada, sobrancelhas cerradas sob os olhos verdes.

— Se o alguém for o Draco eu tenho o motivo perfeito! — Colocou o corpo para frente, encostando a mão na mesa do diretor.

— Acaso se refira ao feitiço, teria que suspender tanto o Sr. Malfoy quanto o Sr. Potter, justiça, entende? — O diretor falou com um leve sorriso. Mary jogou o corpo para trás, batendo na cadeira

— Então porque ainda estamos aqui? — Draco falou irritado, revirando os olhos e ainda bufando.

O diretor sorriu, levantou-se. Andando pela sala sem rumo, observando suas decorações de parede, ele adorava astrologia.

— Meus jovens, vocês estão aqui apenas porque esperam que eu resolva a situação. — O idoso disse calmo, fazendo os três adolescentes se olharem. — Mas está é uma situação em que nem eu posso fazer absolutamente nada, apenas uma pessoa aqui pode resolver tudo.

Draco gargalhou, debochado, ficando de pé e andando em direção a porta.

— Com todo o respeito professor, mas eu não irei fazer nada do que está pensando. Pedir desculpas? Ao Potter? Por ter tentado me certar com um feitiço? Não, obrigado! Com licença. — A porta foi fechada com força, fazendo um barulho estrondoso; Mary e Hermione se viraram novamente para o diretor.

— Eu garanto senhoritas, o Sr. Malfoy Não vai ser a maior preocupação aqui. Se reúnam em algum lugar, estudem a magia. Aproveitem que têm alguém como Harry Potter no grupo de vocês, e não percam um ano com estudos teóricos. — Dumbledore falou calmamente, dando algumas instruções para as meninas.

— Diretor? — Hermione falou um pouco contestante.

— Ótima ideia, diretor. Estamos indo agora recrutar toda a grifinória para uma reunião, vamos criar nossa própria Ordem da Fênix. — Mary falou animada, levantando-se e puxando Hermione pelo braço.

Uma das coisas que mais admirava no mundo bruxo era a Ordem da Fênix, ora pois, um grupo de bruxos determinados a destruir Voldmort, era encantador; e saber que seus pais faziam parte dessa organização era mais encantador ainda. Mary estava determinada a seguir as instruções do professor.

Do lado de fora da sala; Rony e Mayback esperavam ansiosos pelas meninas e quando as duas saíram, os garotos praticamente pularam.

— E aí? — Rony perguntou em relação à ida a sala do diretor

—E aí? — Mary perguntou em relação à Harry, sobre o feitiço que o antigiu.

Mayback estava confuso, ninguém respondeu nada à respeito de nada. Hermione apenas chamou os amigos para segui-la, em direção à enfermaria. Durante o caminho Mary e Hermione soltavam piadinhas do tipo “Vocês não vão acreditar” e et cetera. Avistando a porta da enfermaria; Mary correu, abriu as portas num estrondo e a Sr. Pomfrey até se espantou com o sorriso estampado no rosto de Mary. A garota corria pelo salão com as macas vazias, apenas a última estava ocupada por Harry.

— Boa tarde senhora Pomfrey! — Hermione falou enquanto seguia Mary. Rony e Mayback vinham atrás.

A sala tinha um cheiro horrível – porém Mary, Hermione e Rony já estavam acostumados, assim como Harry – de xarope feito com alguns ingredientes tirados de um buraco de minhocas selvagens da Nigéria e uma abóbora velha e já lotada de fungos.

Harry estava sentado na cama, lendo um livro qualquer quando a irmã chegou animada e o abraçou. Logo depois Hermione chegava e fazia a mesma coisa.

— Tudo bem, eu só bati a cabeça. Eu estou bem! — Harry disse tentando afastar as meninas do abraço, com sucesso.

Mary tinha um sorriso assustador em seu rosto, o qual Harry teve de perguntar o motivo.

— Bom, meninos... — Mary começou mas Hermione a cortou, falando na frente.

— O diretor...

[...]

— Atrasados! — Snape falou em tom sério, quando Mary, Harry e Rony entraram na sala. Hermione e Mayback conseguiram chegar mais cedo. Todos os outros alunos da classe de poções olharam para o trio. Não demoraram nem mais um segundo e acharam suas carteiras; Mary sentou com Rony e Harry foi para a carteira vazia ao lado de Luna. –Por sorte a aula era com a corvinal, e como eles haviam decidido, iriam começar a recrutar os amigos agora mesmo! –

A aula começou, Snape falava sobre poções feitas com o visgo-do-diabo, mesmo tendo estudado sobre essa planta no primeiro ano e em Herbologia, o professor quis reforçar e ensinar receitas para capturar um inimigo. Hermione anotou tudo em seu caderno, não apenas para aprender sobre a planta, mas também para estudarem defesas contra ela na nova ordem da fênix (Que seria batizada em breve, sim!). Mary não contente com a troca de bilhetes de hoje mais cedo começou a escrever novamente em um pergaminho surrado e amarelo.

“Neville, o Diretor Dumbleodor nos instruiu para fazer uma nova ordem da fênix, nos encontraremos na caça dos gritos hoje às 19:00. Vamos treinar a real defesa contra as artes das trevas. Estamos em sigilo, passe a mensagem adiante mas apenas para quem é confiável.

Mary L. Potter”

Mary esperou o professor se virar para buscar um livro em sua estante, para então atirar a mensagem amassada em Neville. A bolinha de papel atingiu o rosto do garoto.

— Eu vi isso, Potter! — Snape falou, sem ao menos se virar. Pegou o livro e então caminhou até onde Neville estava. — Por favor. — Referiu-se ao bilhete trocado e Neville entregou sem nem contestar. A feição de Mary estava assustada e ela pode quase sentir uma faca em seu peito quando o professor abriu a boca para ler.

— “Pode me resumir tudo que ele está falando e me disser onde posso achar um visgo-do-diabo?” — O professor leu, sem animação alguma, como toda palavra que saia de seus lábios finos. — Se a Srta. estivesse prestando atenção na aula saberia o quão seria complicado conseguir apenas um centímetro dessa planta, no entanto...

Mary olhou para Neville, juntou as duas mãos e fez uma reverência à uma divindade maior, e mexeu os lábios como se dissesse um “obrigado”. Neville sorriu e mexeu a cabeça levemente em “afirmação”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Potter Sister" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.