Love Me Again escrita por Aura Salvatore


Capítulo 23
Já não sou a mulher que conhecias


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como estão?



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●Caroline●

Quando as pessoas não te querem obedecer, tens que as fazer ver quem manda. E foi exatamente isso que eu fiz! A Katherine e o Damon pensavam que me conseguiam impedir de ter aquilo que quero, mas eles esquecem-se que eu estou sempre um passo à frente de tudo e todos. Sempre! – Sorri presunçosa, recebendo um olhar reprovador de Klaus

Tinhas mesmo que matar o Aaron? Ele nem sequer sabia que tu existias – Disse suspirando

Claro que o tinha que matar! A Katherine e o Damon pensavam que me podiam parar, e eu apenas lhes abri os olhos – Beberiquei a minha bebida e o Klaus fez uma careta – O que foi agora? – Perguntei já sem paciência

Tu estás a ir longe demais, Care! – Revirei os olhos – O Damon não te ama, ele te odeia, ele nem te pode ver à frente. Aceita isso de uma vez por todas! – Senti o meu sangue ferver, bati na secretária com as mãos fechadas em punho e o olhei

Ele apenas não sabe o que sente, Nic. Ele vai ser meu, nem que eu tenha que matar toda a gente, até os seus preciosos filhos – Revirei os olhos, recebendo um olhar reprovador de Klaus – Meu amor, não é nada pessoal não… - Torci o lábio – Okay, é pessoal, mas eu amo o Damon e quer tu queiras ou não, isso não vai mudar, muito menos me impedir de ter o que eu quero – Fiz carinho na sua cara que desviou automaticamente

Caroline, tu ainda tens tempo para sair destes teus esquemas, de teres o perdão do Damon. Tu tens uma agente da polícia torturada, lá em baixo! Acaba com isto, redime-te e volta a ser a Caroline que eu me apaixonei, por favor! – Suplicou, me forçando a olha-lo nos olhos. O seu olhar era tão profundo que ele parecia que conseguia ver a minha alma. Tenho a certeza que não gostava daquilo que via, uma vez que os seus olhos transmitiam mágoa e saudade – Se tu não parares agora, não vais ter caminho de volta. Por favor pára. – Sussurrou ainda com o olhar preso no meu. Tinha que me distrair, não consigo pensar direito, o que ele está a fazer comigo? Ele pensa que me consegue impedir só me olhando nos olhos? A minha cabeça estava um turbilhão. Esfreguei os olhos na tentativa de afastar tudo e afastei-o.

Pára com isso! – Gritei o afastando de mim – Não sou eu que estou mal! São todos vocês! Vocês não suportam me ver deste jeito, mas foram vocês que me puseram deste jeito! – Senti uma lágrima grossa escorregar pela minha bochecha e a limpei rapidamente – O que estás a fazer comigo? Pára imediatamente! Eu já não sou a doce e extrovertida Caroline que tu te apaixonaste, eu sou a loira psicopata que vocês criaram! – Apontei tocando no seu peito com força – Mas tu já sabias isso, há 13 anos exatamente quando foste tu que me deste a ideia de matar os padrinhos da Elena e mais ainda, foste tu que com os teus ciúmes, quiseste envolver o Damon nisto! Então a culpa é tua sim, porque ele me odeia, porque eu não me consegui explicar a tempo, não o consegui preparar a tempo de ele conhecer a Elena! – Senti a minha voz cheia de ódio e rancor. Eles havia quebrado a Caroline Forbes, e a que agora conhecem é só a mulher que quer por tudo de volta, como estava, como quando o Damon não conhecia a Elena e não se preocupava minimamente com ela e sim comigo…

●●●

Vejam só, se não é a minha Gilbert preferida – Disse assim que abri a porta que dava para a sala onde estava a Katherine Pierce Gilbert, amarrada pelas mãos à parede – Tiveste saudades minhas? – Perguntei desviando o seu cabelo da cara, mostrando a sua cara de cansaço e com olheiras profundas e um olhar cheio de ódio – Tu não me assustas, Kitkat! – Sorri debochada

Deixa-me ir! – Rosnou com raiva, mesmo que a sua voz estivesse bem fraca

Oh não, querida! Não posso fazer isso, como eu completaria o meu plano depois? – Perguntei parecendo a pessoa mais inocente do mundo

Vieste me matar? – Perguntou com raiva

Oh não, meu amor! Nunca faria isso contigo! – Disse com a mão no peito – Eu preciso de ti, por acaso – Torci o nariz

Eu não vou dizer nada! – Disse com um rindo, mas não havia piada ai

Também não preciso que digas – Sorri – Só preciso que oiças – Sorri e pela cara que fez, tenho a certeza que era um sorriso assustador. Puxei uma cadeira e sentei-me à sua frente, cruzando as pernas – Sabes gostei bastante do teu telemóvel, Kitkat – Falei tirando o telemóvel do bolso das calças – É giro, tem bons jogos e melhor – Sorri sarcástica – Tem fotos, muitas fotos – Sorri abertamente

O que te interessam as minhas fotos? Pensava que sabias quem era quem – Sorriu desafiadora e fuzilei-a

Eu sei quem é quem! Apenas agora sei quem são as adoráveis crianças – Encolhi os ombros e vi a morena à minha frente fraquejar – Enfim, chega desta conversa que não nos vai levar a lado nenhum e falar de outra coisa que vai – Sorri convencida – Este telemóvel é bastante irritante, vou explicar-te porquê – Estalei a língua no céu da boca – Ele para de tocar, estou a falar asério – Suspirei – A tua prima irritante, não pára de te ligar – Revirei os olhos

E porque será isso, Caroline? – Perguntou revirando os olhos

Não terminei ainda – Sorri forçado – Como sou eu que estou com o teu telemóvel não posso fazer muito, a não ser… – Sorri – A não ser, ouvir as mensagens de voz que ela deixa e sabes até hoje, nenhuma delas me ajudou muito – Fiz uma careta – Mas acabei por me divertir bastante ao ouvi-las – Gargalhei e ela me olhou incrédula – Até hoje porquê, perguntas tu!

Eu não perguntei nada. – Disse arqueando a sobrancelha e bufei impaciente

Tu não podes simplesmente alinhar comigo uma vez? – Perguntei – Que raio de amiga fui arranjar? – Revirei os olhos

Eu não sou tua amiga – Falou incrédula – Eu estou a ser tua refém! – Disse como se fossa a pior coisa do mundo

Dizes isso como se fosse a pior coisa do mundo – Cruzei os braços à frente do peito

Tu tens-me torturado à um ano! – Esbravejou incrédula

Não foi o ano inteiro, olha agora, estamos a conversar, como amigas que somos – Sorri

NÓS. NÃO. SOMOS. AMIGAS! – Gritou pausadamente e acabei por revirar os olhos

Esta conversa afastou-me do assunto – Ela suspirou incentivando-me a continuar e sorri – Até hoje porquê, perguntaste tu! – Vi-a revirar os olhos, mas continuei – Bom, porque hoje a tua querida prima, deixou-te uma mensagem muito boa – Sorri perversa – Ouve só! – Desbloqueei o telemóvel, dei play na mensagem de voz e pus em alta-voz

Kitkat? Sou eu, pela milésima quarta vez – Ouviu-se um suspiro – Eu tenho uma coisa para te contar, porque por mais longe que tu estejas e por muito que não queiras falar com ninguém e que tenhas apagado o rasto, eu preciso da minha prima e preciso de te contar isto que por dias me assustou bastante…”— Dei pausa na chamada

Ouve, agora vem a melhor parte – Falei entusiasmada e voltei a dar play

“Eu… Eu estou grávida, outra vez – Falou pausadamente – Eu sei! Eu sei, eu sei… Mas eu juro que não fiz de propósito, sabes bem que eu não fiz de propósito! Bom, até amanhã, volta logo!” – Comecei a rir.

Tu estás a rir? Pensei que odiasse a Elena, e que odiarias que ela e o Damon tivessem mais um filho e que estivessem felizes – Sorriu presunçosa. Aquilo foi uma provocação? Ela acabou de me provocar? Oh, ela não quer ir por aí!

Kitkat, Kitkat, Kitkat – Suspirei – Confesso que no inicio fiquei bastante chateada, mas então percebi que este bebé veio mesmo a calhar, pois me deu umas ideias excelentes para melhorar o meu plano – Sorri presunçosa

O que tu vais fazer? – Perguntou a medo

Vou fazer uma visita ora! – Encolhi os ombros enquanto me levantava

Caroline! – Chamou irritada – O que é que tu vais fazer? – Perguntou com a respiração falha. Sorri e virei-me para ela

Vou apenas conhecer o bebé ou talvez fazer com que ninguém o conheça – Sorri suspirando dando meia volta enquanto abria a porta

Caroline! Não faças isso! Caroline! – Chamou enquanto saía da sala – CAROLINE VOLTA AQUI! NÃO VOU DEIXAR QUE FAÇAS ISSO, CAROLINE! – Gritou desesperada e tudo o que eu conseguia fazer era rir e pensar que o meu plano não poderia estar a correr melhor! – CAROLINE! – Foi a última coisa que ouvi antes das portas do elevador fecharem


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Notas finais do capítulo

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