Love Me Again escrita por Aura Salvatore


Capítulo 14
Páscoa


Notas iniciais do capítulo

Oh aqui eu de novo!!
Agora sim tem continuação da narração da Elena ahaha
Muito obrigada à Gigi Caramellgo pelos seus comentários ♥
Boa leitura ♥



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•Elena•

Passaram-se exatamente três dias desde que eu e o Damon quase nos envolvemos, sim, quase…

Eu sei, eu sou idiota, bastante burra, mas eu não pude continuar com aquilo, sim, eu amo-o, demais até, mas não me sinto pronta, ele foi-se embora, quem me diz que ele não vai de novo? Tudo bem, ele diz, e isso deveria ser o suficiente, mas eu tenho medo, e eu não tenho culpa de ter medo, e se tudo se repetir de novo? Eram essas perguntas que me assombravam durante o suposto momento quente. Ridículo, eu sei.

Bom, mas muita coisa aconteceu neste três dias, não, eu o Damon, não fizemos sexo, amor, truca-truca, o que quiserem chamar, não. Mas o Duarte e a Beatriz já sabem que o Damon é o pai deles, foi um momento bem engraçado e embaraçador e carinhoso também.

••• Flashback On •••

Damon, não me podes beijar de novo… - Disse tentando manter os meus batimentos cardíacos regulares, assim como a minha respiração, provocado pela aproximação

Posso sim! Até ao momento és solteira, e eu sei que ainda sentes algo forte por mim, assim como sinto por ti – Sorriu de lado piscando o olho. Ele estava a divertir-se com a minha situação?

N-Não, não podemos! – Tento me afastar, mas no momento em que tento me afastar, ele coloca as suas mãos no meu quadril, me fazendo arrepiar.

Do que tens medo, Lena? – Continuou com aquele sorriso idiota – Tens medo de não conseguires parar? Tens medo que o nosso beijo te traga lembranças? Tens medo que a saudade seja tanta que acabemos naquela cama? – É, ele estava a divertir-se com a minha situação.

Eu não… - Mordi o lábio e ele nos aproximou ainda mais – Nossa, tu matas-te! – Disse e o beijei, um beijo cheio de sentimento e luxuria também. Sim, eu tinha medo que se o beijasse não conseguisse parar e se tornasse em algo mais, mas eu não consigo resistir ao homem que está à minha frente, que neste momento me beija e partilha do mesmo sentimento que eu…

Mamã? O que estão a fazer? – A Bea perguntou inocente no fazendo parar e afastar um pouco rapidamente, ainda tentando acalmar as nossas respirações

Não se vê logo, Bea? Eles estavam a dar um beijinho! – Disse tampando os olhos, com as bochechas levemente coradas

Mas porquê? – Perguntou a Bea confusa – Tu nem és namorado da mamã! – É, essa é a minha filha, sem vergonha na cara. Olhei para o Damon que olhou para mim, que tinha a cara de safado dos filhos

Sabem, é uma história muito engraçada! – Disse, e pedi com a mão para eles se sentarem na cama e quando o fizeram, eu e o Damon ajoelhámo-nos no chão. Suspirei fundo algumas vezes antes de começar – Sabem aquela história que vos conto sempre? – Eles assentiram – Bom, essa história é verdadeira. Essa é a história de como a mãe e o pai se conheceram. – Respirei fundo

Mas, nessa história o pai está connosco, ele volta antes de nascermos… - A Bea disse meio triste e acariciei a sua cara

Mas, o vosso pai também está convosco na vida real. Ele só demorou mais tempo a voltar. – Sorri carinhosa para eles que me olharam com esperança – Quatro anos para ser mais exata – Olhei para o Damon séria – Bom, o que a mãe quer dizer com isto é… - Respirei fundo olhando para eles – O Damon é o vosso pai, ursinhos! – Disse sorrindo, sentindo um peso sair de cima de mim. Pensei que eles iriam ficar confusos ou tristes por o Damon ter ido embora, mas eles apenas pularam no colo dele

Tu és mesmo o nosso papá? – A Bea perguntou com os olhinhos cheios de lágrimas e o Damon assentiu sorrindo e começou a chorar assim que ela o abraçou

Desculpa por te chamar tio – O Duarte disse nos fazendo rir no meio das lágrimas – Eu sabia que eras o meu papá! – Ele o abraçou junto com a irmã. O Damon olhou para mim, como se me agradecesse e assenti limpando algumas lágrimas – Porque demoraste tanto tempo a voltar, papá? Assustaste-nos – O Duarte tinha lágrimas nos seus olhos também

Oh meu amor, eu prometo que nunca mais vos deixo! O pai promete! – Ele os abraçou forte

Nunca mais nos deixes papá, nós precisamos de ti! – A Bea disse no meio do abraço me fazendo chorar

O NOSSO PAPÁ VOLTOU! – Eles afastaram-se do Damon começando a correr pelos quartos mais que felizes e a gritar que o pai havia voltado, fazendo-nos rir


••• Flashback Off •••

 

Escusado será dizer, que eles avisaram toda a gente que aparecia à frente deles, e mesmo que as pessoas não percebessem, por conta da língua ser diferente, as pessoas sorriam do entusiasmo das crianças.

Bom, desde então, eu não sei o que eles andam a planear, mas sei que planeiam algo, pois, aqueles três andam com muitos segredinhos ultimamente. Hoje quando acordei, estava um bilhete do Damon, a dizer que tinha ido com as crianças para o salão de jogos, para depois me encontrar com eles no restaurante do hotel. E bom, aqui estou eu, a despachar-me para ir ter com a minha família ao restaurante do hotel para almoçar. Peguei na minha mala, tirei o telemóvel e mandei uma mensagem para o Damon a avisar que estava a descer já e guardei o telemóvel na mala, tirei o cartão da caixinha, fazendo todas as luzes apagar, guardei-o na mala também e fechei a porta do quarto, caminhando até o elevador, onde não demorou muito a abrir. Entrei carregando no botão 0 e esperei olhando-me no espelho, ajeitando o meu cabelo e a saia do vestido. Comecei a ver a minha pele a ficar um pouco pálida demais e a minha respiração começou a falhar, me senti zonza demais, comecei a ver tudo desfocado e a ouvir sons de máquinas e vozes

Carreguem em 200 – Alguém ordenou – Afastem-se! – E senti um choque me fazendo arfar. O que estava acontecer comigo? A porta do elevador abriu e uma enorme quantidade de luz invadiu os meus olhos, fechei os olhos e quando os voltei abrir, a minha respiração estava normal, já não estava zonza e já nada estava desfocado. Sai do elevador, caminhei pela receção até à porta que dava para o amplo restaurante com vista para a torre Eiffel, passando por um espelho, parei para observar o meu reflexo e estava normal de novo, continuei a andar e assim que passei pela porta, os meus ursinhos saltaram no meu colo me fazendo sorrir.

Estava a ver que nunca mais chegavas, mamã! – A Bea queixou-se assim que a coloquei no chão e beijei a sua cabeça sorrindo, ainda estava um pouco confusa com o que tinha acontecido no elevador. Caminhei até à mesa onde estava tudo preparado para mim. Sorri carinhosa ao observar tudo aquilo.

Mas, eu não faço anos! – Disse sorrindo e eles negaram

Não, mas hoje é Páscoa! – Sorriram animados

Oh meu Deus! Hoje é Páscoa! – Assustei-me pegando no telemóvel, os fazendo olhar para mim, confusos. Vi nos apontamentos a que horas era a atividade que eu e o Damon havíamos programado para eles e suspirei de alívio ao ver que era só às três e que ainda era meio-dia. Olhei para o Damon que me olhou cúmplice e piscou o olho me acalmando.

Almoçamos calmamente e no meio de muitos risos provocados pelo Duarte e pela Beatriz. Assim que acabamos de almoçar, seguimos logo para a DisneyLand, que assim que viram a enorme entrada, ficaram entusiasmados demais. Assim que estacionamos, entramos e fomos em direção ao sítio que estava marcado para a atividade da Páscoa.

Estavam lá todas as princesas e príncipes, estava o Mickey e todos os seus amigos e montes de famílias já. A atividade era a seguinte, cada família teria um percurso e cada percurso passava por todos os castelos e em cada castelo teríamos que fazer uma atividade em conjunto para recebermos pontos.

Quando nos entregaram a lista de tarefas, deram-nos ordem para começarmos a procurar, começamos pelo castelo da Jasmine e do Aladin, onde tivemos que nos vestir conforme as personagens e interpretar algo do filme, no fim tiramos uma foto juntos com os príncipes representantes do cenário e continuamos para o segundo castelo, onde tivemos que ajudar o príncipe a salvar a Rapunzel, e por aí em diante, quando chegamos ao último castelo, o sol estava quase a pôr-se, foi o castelo da Cinderela, onde tivemos que dançar a valsa ao mesmo tempo que o príncipe e princesa dançavam. Quando saímos do castelo da Cinderela encontramos o Mickey e a Minnie que nos deram a nossa pontuação, assim como um código para se quiséssemos levantar as fotos que nos haviam tirado e também a gravação e eu nem sequer sabia que nos estavam a gravar.

Quando foram anunciar os resultados, saímos todos vencedores e todas as famílias receberam uma cesta cheia de chocolates, o que fez com que os meus ursinhos saltassem de alegria. Quando estávamos para vir embora, trouxemos todas as fotos e a gravação, eu queria guardar comigo. Fomos jantar ao restaurante da Torre Eiffel, demoramos um pouco a chegar ao topo, pois estava um pouco de fila, mas como o Damon já tinha marcado, conseguimos nos despachar rápido.

Isto é lindo aqui! – Disse, contemplando a paisagem, já tínhamos jantando e agora estávamos na espécie de varanda.

Olha mamã, parecem formiguinhas! – Disse o Duarte rindo fazendo-nos rir – Corram, corram formiguinhas, quem manda agora sou eu, o Super Invencível! – Fez um riso maléfico fazendo-nos rir

Não! A Super Princesa não irá permitir que te apoderes da cidade, seu malvado! – A Bea saltou do meu colo

Nunca me apanharás, Super Princesa! Eu sou invencível! – Riu maleficamente e começou a correr. Damon olhou para mim sorrindo, assim como eu, e começou a correr atrás deles

Ah! Apanhei-te, Super Invencível! – O Damon pegou nele ao colo, fazendo-lhe cócegas, fazendo o Duarte desmanchar-se a rir

Muito obrigada, Senhor, ele é rápido demais! – A Bea fingiu estar cansada, quando na verdade eles só deram uns cinco passos.

Não tem de quê, Super Princesa! – O Damon sentou o Duarte no chão

Papá, ela não pode ganhar! – O Duarte queixou-se – Mamã, ajuda o teu filhinho lindo! – Chamou, fazendo olhinhos, sorri com aquilo e fui até ele. Peguei nele e o coloquei nos meus ombros

A Super Mãe chegou! Vamos, Super Invencível, vamos-lhes mostrar quem manda! – Sorri de lado e o Duarte voltou a rir maleficamente

Papá, me ajuda! – A Bea pediu e o Damon colocou-a nos seus ombros – Vamos apanhá-los! – E começamos os quatro a correr, até que o Damon me agarrou pela cintura me fazendo parar

Apanhei-te! – Disse no meu ouvido, o que provocou um enorme arrepio, que fez os meus pelos eriçarem

Ganhámos! – A Bea festejou, já no chão

Mamã, tens que correr mais rápido! – O Duarte disse me olhando com carinho – Da próxima, nós ganhamos, Super Princesa e Super Papá, vocês verão! – Disse rindo

O caminho para o hotel foi silencioso, pois, com toda a animação do dia, eles acabaram por adormecer, uma vez mais no carro. Subimos com eles no colo e o Damon ainda levou a cesta com as coisas todas. Vesti-lhes os pijamas, enquanto o Damon arrumava as coisas e voltei para o meu quarto, vestindo o meu pijama.

Sabes? Hoje aconteceu algo muito estranho… - Disse quando já estávamos deitados. Ele que estava deitado para o teto, virou-se para mim, para ficarmos frente a frente – Quando estava no elevador para ir ter convosco, olhei-me no espelho, como sempre faço para me ajeitar e reparei que a minha pele ficou pálida demais, os meus lábios roxos e no entanto eu estava com um batom vermelho, comecei a ver tudo desfocado e fiquei bastante zonza e não estava a conseguir respirar direito e aí eu ouvi algumas vozes bem lá no fundo e um gritou “Carreguem em 200!”, e depois ainda “Afastem-se”, e eu senti uma descarga no meu corpo e aí a porta do elevador abriu e fui obrigada a fechar os olhos por conta da luz e quando os voltei abrir estava tudo normal, e quando estava a caminhar para o restaurante, parei no espelho para ver se estava bem e estava normal, a minha pele estava normal, os meus lábios vermelhos, a minha respiração e a minha visão estavam normais e eu estava bem – Ele me ouvia atentamente – Eu não sei o que aconteceu, mas assustou-me, pois parecia que estavam a chamar o meu nome e eu não consigo pensar que possa acontecer algo de mau connosco! – Disse aflita e ele pousou a sua mão na minha bochecha, a acariciando

Calma, deve ter sido só, uma espécie de sono acordado. Nada de mal vai acontecer! Sim? – Assenti – Tenta dormir, está bom? – Acariciou a minha bochecha carinhosamente e sorriu. Inclinei-me e selei os nossos lábios num demorado beijo

Obrigada! Boa noite, D. – Aconcheguei-me no seu peito e adormeci rapidamente.

 


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Notas finais do capítulo

Own eles estão voltando!
E eles já sabem que o Damon é pai deles, de uma forma bem embaraçada ahaha
O que estão achando até aqui?
Comentar não mata kkk
Bom, até o próximo capítulo meus amores ♥



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