Scarlet Roses escrita por inphires


Capítulo 4
Hot


Notas iniciais do capítulo

Oi gente
Saiu capítulo novo muito rápido, MEU DEUS
FOI O MEU RECORDE, EU LEVEI MENOS DE DUAS HORAS
Espero que gostem hihihi



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Syndra respirou fundo e continuou a caminhar, ouvindo os passos de Zed atrás de si. Ela realmente esperava que ele não estivesse muito perto.

Não, ela não esperava que ele se aproximasse, a puxasse pela cintura, a colocasse contra a parede e começasse a beijá-la. Não, ela não queria loucamente tocar aquele tanquinho e não, ela não queria que, ao invés de tirar sua roupa com os olhos, ele realmente a tirasse. Não. Ela só queria lidar mentalmente com o seguinte fato: estava sentindo um tesão inexplicável por aquele cara que nem conhecia.

Mas, claro, a culpa era dele. A culpa era toda dele. Ele que era ridiculamente bonito, gostoso e sexy. Ele que estava sem camisa, ele que tinha aqueles olhos escarlates e aqueles cabelos brancos e aquele jeito durão e...

Syndra fechou as mãos em punho e continuou a caminhar pelo corredor, tentando parar de pensar um pouco. Talvez assim ela conseguisse parar de imaginar qualquer coisa que envolvesse eles dois, nudez e beijos.

Respirou fundo e sorriu quando chegou ao salão principal, notando Ahri apoiada na parede com um enorme livro nos braços. Ela fez uma careta e Syndra correu até ela, observando-a abrir o livro numa página específica.

– Você achou mesmo? – Perguntou. Ahri assentiu e passeou os olhos amarelos pelas folhas envelhecidas.

– Aqui tem um negócio que cura feridas bem rápido... – Ela murmurou – Ah, achei. É uma pomada, um creme, algo assim.

– Tem alguma coisa complicada que a gente precise ir buscar? – Syndra perguntou, notando a expressão “ai-que-saco” que Ahri mostrou em seguida.

– Tem. Mas eu consigo achar essa raiz aqui na floresta de Ionia.

Syndra rangeu os dentes e respirou fundo, tentando parar de lembrar todo o terror que a palavra “Ionia” a transmitia.

– Você vai demorar quando tempo para ir lá e voltar?

– Três dias. – Ahri respondeu, erguendo o olhar ao da amiga – Você vai ficar três dias com ele!

Syndra corou com o sorriso malicioso que ela mostrou e colocou as mãos sobre o próprio rosto, soltando um grunhido desconfortável.

– E agora? – Murmurou, observando a amiga soltar uma risadinha – Três dias?

Ela assentiu e desviou o olhar para o centro do salão, lançando rapidamente um olhar nervoso para a feiticeira. Ela soube quem tinha chegado.

Syndra deu as costas para Ahri foi surpreendida por Zed, em pé, a poucos metros das duas e as lançando um olhar desconfiado.

O silêncio permaneceu por alguns segundos, até Syndra pigarrear e se dirigir a ele.

– Você... Quer comer algo? – Perguntou, tentando não deixar a expressão muito nervosa e tentando não desviar os olhos para outro lugar fora o rosto de Zed. Ele sorriu maliciosamente.

Oh, droga, ele sorriu maliciosamente.

Syndra não quis perguntar o que ele realmente gostaria de comer, porque sabia exatamente qual seria a resposta.

Virou-se para Ahri, mostrando-a seu rosto envergonhado, e ela assentiu rapidamente como se também tivesse entendido o que Zed havia dito.

Quando Syndra olhou de novo para a frente, ouviu a risadinha maliciosa de Ahri atrás de si. E então sua amiga a entregou o enorme livro e caminhou até a saída do templo, acenando antes de correr pelo jardim e se jogar da ilha flutuante.

– Pra onde ela foi? – Zed perguntou. Sua voz chacoalhou Syndra por dentro e a acordou dos próprios pensamentos.

– Floresta de Ionia. – Murmurou, pronunciando aquele nome a contragosto. Syndra desviou o olhar para Zed e a expressão dele pareceu endurecer mais um pouco. Ela pensou por alguns segundos, antes de tirar uma conclusão e murmurar da forma mais amistosa possível:

– Você também era de Ionia.

Zed a encarou. Na verdade, ele pareceu ler todos os seus pensamentos somente olhando em seus olhos, e Syndra podia jurar que não conseguia desviar o olhar daquelas malditas orbes escarlates. Ele inclinou o rosto suavemente para o lado, estreitando os olhos, e murmurou de um jeito tão ameaçador que um arrepio frio subiu pela espinha de Syndra:

– Por que você acha isso?

– Quem é você? – Ela perguntou, pressionando os lábios e tentando não ceder ao olhar dele.

– Por que você quer saber?

Outro arrepio subiu pela espinha de Syndra, e ela ficou definitivamente irritada.

– Porque eu vou ajudar você. – Grunhiu, cruzando os braços – E eu gostaria de saber quem é você. Detalhadamente.

Zed sorriu de canto, o que fez Syndra sentir a tensão entre eles suavizar um pouco, mas, de qualquer forma, não parando a sensação de que algo a perfurava por dentro e a sensação de que qualquer passo em falso a levaria à morte.

Não confiava nele. Sim, queria se pegar loucamente com ele, mas não confiava nele.

– Você já ouviu falar no Clã das Sombras? – Ele perguntou. Syndra assentiu, estreitando os olhos. Zed sorriu de canto.

– Você... É do Clã das Sombras? – Ela perguntou. O sorriso de Zed curvou-se de forma irônica e Syndra piscou algumas vezes ao perceber que ele tinha sumido completamente.

– Na verdade, eu sou o Mestre. – A voz dele, agora vindo de trás de Syndra e rente a sua orelha a arrepiou por completo. Ela sentiu as mãos de Zed envolverem sua cintura e prendeu a respiração, fechando os olhos com força quando ele continuou a falar – Então, eu gostaria que você saísse da minha frente e me deixasse ir embora. Eu apreciaria muito.

– Não. – Sussurrou, virando-se para ele.

Estavam próximos, muito próximos. Syndra lutou contra a vontade de corar e deixar a vergonha tomar conta de si, e graças aos deuses ela era muito boa em controlar as próprias emoções. Ignorou as mãos quentes que envolviam sua cintura com força e o sorriso irônico nos lábios dele (incríveis lábios, por sinal) e fez surgir três esferas atrás de si, colocando-as para flutuar acima da sua cabeça e em direção a Zed.

Ele soltou uma risada maliciosa. Syndra sentiu o coração bater mais rápido, mas não deixou as emoções desestabilizarem as esferas. Depois de alguns segundos de observação, percebeu como os cabelos brancos de Zed combinavam com seus olhos e com sua pele clara, e como ela achava e sempre achou cabelos brancos – não grisalhos – muito sexys. Nunca descobriu por quê.

– Três dias. – Murmurou – Fique por três dias.

– E por que eu deveria? – Zed perguntou, puxando-a para perto do seu corpo. Syndra sentiu vontade de grunhir, mas não se rendeu à sensação da respiração dele chocando-se contra seu rosto. O livro que Syndra segurava verticalmente era a única coisa que não deixava seus corpos se encostarem.

– Ahri voltará em três dias. Ela trará o necessário para eu terminar de te curar, e então, só depois disso você poderá partir.

– Por quê? – Zed perguntou novamente, aproximando seus rostos e deixando seus lábios a poucos centímetros de distância. Syndra rangeu os dentes e perdeu-se brevemente em seu olhar antes de recompor a expressão dura e, bem baixo, sussurrar:

Porque eu quero.

Deu as costas, sentindo o coração bater rapidamente, e respirou fundo ao começar a andar e sentir as mãos de Zed deslizarem suavemente por sua pele, até eles – finalmente – se distanciarem. Syndra caminhou até o corredor, indo em direção ao quarto.

Ao virar à esquerda e ter completa certeza de que ele não podia vê-la, deixou o rosto corar livremente e pôde ouvir a risada de Zed – ainda no salão –, que a derreteu completamente por dentro.

Caminhou até o quarto, pressionando o livro contra seus seios, mas duvidava que aquele calor fosse passar tão rápido assim. Syndra mordeu o lábio inferior e encostou as costas na parede, respirando fundo.

Não tinha a mínima ideia de como ele havia conseguido deixá-la excitada em tão pouco tempo.

Muito excitada.


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Notas finais do capítulo

PEGA FOGO CABARÉ
COMENTA AÍ GENTEEEE



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