Capítulo 4- Fogo, seu novo aliado

O sol ainda não havia nascido, e como o combinado todos já estavam prontos para partir, Aerus aparentava estar esperando há muito tempo, e logo partiram.

Diana observava Aerus todo o tempo, pois o achava atraente, os dois andavam mais afastados  do cavaleiro, porque não havia confiança entre eles, e então, por um momento Eleinor quebra o silêncio e pergunta:

— Quem o feriu no olho direito, tirando-o a visão?

— Antigas batalhas... Passado... — respondeu Aerus, falando como se tentasse esquecer de algo .   

Após uma  longa caminhada, o grupo começou a se aproximar do pântano. Era uma manhã fria, o vento leste soprava através das folhagens das árvores, agitando os poucos  e escuros ramos dos pinheiros sobre as montanhas.

— Tenho que encontrar um velho amigo meu — disse Eleinor. — Se encontrarem uma chama ofuscante me alerte!

O pântano cobria uma grande porção do sul de Century, possuía grandes pedras pontudas e poças com um cheiro desagradável.

Já entardecia quando Aerus, com um de seus olhos avista uma pequena chama, um velho homem de cabelos brancos e longos, iguais a sua barba, e uma triste feição em seu rosto, surgem entre as folhagens secas do pântano; Diana com seu poder ilumina o caminho até chegar  perto de uma grande árvore aonde ele se recostava, o velho, ao perceber a chegada deles, e fala:

— A sombra se levanta pelo reino, e Eleinor, o grande; vem pedir meus conselhos, esta é a causa de sua visita não é meu caro?

— Bergonie Vix — citou o mercenário, com um ato de reverência.

Já havia se passado várias horas, e anoitecia, estrelas começavam a se acender no céu.